George

George Alex Gino




Resenhas - George


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Driely Meira 11/09/2016

Lindo e sensível!
George tem dez anos de idade, e é uma menina. Sim, ela pode até ter nascido num corpo masculino, mas não se sente como tal. George gosta de vestidos, biquínis, saias e quer, mais do que tudo neste mundo, fazer o papel de Charlotte na peça de A menina e o porquinho que a escola está preparando. Mas não pode, porque possui um corpo de menino.

Mas ela não irá desistir tão fácil. Com a ajuda de Kelly, sua melhor amiga (e põe melhor amiga nisso), George bola um plano para ser Charlotte no dia da apresentação, fazendo, assim, com que sua mãe veja que, mesmo tendo um corpo masculino, ela é uma menina. George já pensara em falar com a mãe antes, mas simplesmente não tivera coragem de contar a verdade. Mas agora ela iria!

Eu ainda não havia lido nenhum livro que tivesse um personagem transgênero, mas posso dizer que Alex acertou em cheio. Que livro lindo! Que livro sensível! A inocência da George, ao mesmo tempo em que é madura o suficiente para saber quem é e como agir me impressionaram muito. Ela é uma personagem incrível, e, como adorava ser chamada de Melissa, seu nome “de menina”, vou acatar seus desejos e chama-la assim a partir de agora.

Melissa é uma personagem que vai continuar comigo por muito tempo, e eu não sei explicar bem por quê. Sabe aquele personagem que te encanta já na primeira página? Junte isso ao fato de Melissa ser uma criança que, com apenas dez anos de idade, já se sente pressionada a “agir e ser como deve”, sente-se diferente e não sabe bem o que fazer com isso. Como uma criança lida com o fato de ter nascido no corpo errado? Eu, sinceramente, não sei, mas acho que Melissa lidou com isso muito bem.

Ela sabia que mamãe só estava tentando ajudar. Mas George não tinha um problema normal. Não tinha medo de cobras. Não tinha tirado nota ruim em matemática. Ela era garota e ninguém sabia. – página 38

Outra personagem que merece destaque é Kelly. Assim como Melissa, ela mostrou ter uma maturidade que eu não imaginava que crianças de dez anos de idade poderiam ter. Ela aceitou a amiga do jeito que ela era, e ainda deu uma ajudinha, ficando feliz por ter uma melhor amiga mulher com quem pudesse trocar dicas de roupas e etc. É incrível como as crianças conseguem aceitar as diferenças sem julgar, diferente de muitos adultos. É uma pena que tal tolerância acabe em muitos casos.

Ela desejava ser outra pessoa – qualquer outra pessoa. – página 13

O único ponto negativo em relação a George, é o fato de ser um livro tão curtinho. Mas ele possui uma mensagem grandiosa, então poderia ter dez páginas e continuaria sendo o livro incrível que é. Sabe aquele livro que consegue te fazer refletir? Aquele cujos personagens foram tão bem desenvolvidos que você consegue sentir o que eles sentem, e sentir por eles? É impossível não sentir a angustia de Melissa, o medo, a confusão, a tensão nos momentos em que pensa em contar para alguém que é transgênero ,e a alegria plena durante os momentos bons. É uma personagem que fica conosco por apenas 140 páginas (ou menos), mas, ainda assim, nos encanta e nos marca de forma única.

Enfim, gostei MUITO do livro, mas queria que o desfecho tivesse sido estendido, pois fiquei curiosa para saber o que aconteceria depois. Mas, de qualquer forma, valeu a leitura, pois George é um livro que nos faz refletir muito, e querer abraçar tanto os personagens quanto o autor, além de agradecê-lo por criar uma história tão linda e sensível.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Maria1691 21/09/2016

George, de Alex Gino
Neste livro vamos conhecer George, uma garota de 10 anos que nasceu no corpo de um menino. Ela mora sozinha com a mãe e o irmão mais velho desde que seu pai foi embora com outra mulher; George também tem uma melhor amiga, Kelly, que está sempre ao seu lado.

E é sobre isso que esse livro vai tratar; sob o plano de fundo de uma peça teatral, A Menina e o Porquinho, que vai ser encenada pela sua turma do colégio, George vai começar a se questionar sobre como quer ser vista pelas pessoas a sua volta.

Tudo começa com seu desejo de interpretar Charlotte, a Aranha, que é seu personagem favorito na peça. Ela até ensaia as falas da personagem com sua amiga Kelly; mas quando chega o dia dos testes de elenco e George encena a aranha, sua professora acha aquilo um absurdo, e mesmo que ela tenha sido o melhor intérprete da personagem, o papel de Charlotte acaba indo para Kelly.

A partir dai, os dois, juntos, começam a bolar um plano para que George possa interpretar Charlotte, e mais que isso, para que, depois dessa peça, todos descubram quem ela realmente é.

Resenha Completa Em:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2016/09/george-de-alex-gino.html
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Moonlight Books 21/09/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net


Ingênuo, sincero e puro.

George é o primeiro livro que leio com um personagem transgênero.

Infelizmente certos assuntos ainda são tabus e, por mais incrível que pareça, é exatamente dentro de casa que causam mais polêmica e são incompreendidos.

Eu imaginei uma trama mais densa e séria, mas me surpreendi ao me deparar com algo tranquilo e sensível. Reparei então que o livro mesmo sendo da Galera Record, saiu pelo selo Galera Júnior, que sempre traz histórias leves, voltadas para um público mais jovem e por isso com uma abordagem bem delicada. No entanto, não subestime a grandeza do livro, pois é uma história linda e tocante que passa muito bem sua mensagem.

Para o jovem em formação é preciso ter a segurança e liberdade de ser honesto com os pais ou com quem quer que seja responsável por ele. O adulto de sua vida deve não apenas ser acessível, mas ajudar no processo de cimentar seus caminhos e dar segurança para seguir por eles. Uma criança bem orientada, amada e respeitada, com certeza, será um adulto mais seguro de si e bem resolvido, além de uma pessoa com uma vida muito mais feliz.

George é um livro com uma história realista e o tema proposto foi apresentado com muito tato e naturalidade. Nada aqui é conduzido com exagero e drama e ainda que você possa achar que o problema com a mãe nos leva para um desfecho triste, podem ter certeza que esta história é para ter um final de deixar o leitor sorrindo.

Indico George para crianças, adolescentes e adultos. Traz uma mensagem bonita sobre descoberta pessoal e aceitação. Uma dica não apenas para a família, mas para educadores e a sociedade num todo sobre como lidar com aqueles que se sentem diferentes da maioria. Lembrem que nem por isso são estranhos, apenas são eles mesmos.


site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/09/resenha-george.html
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Simeia Silva 26/09/2016

Fofura ao extremo...
RESENHA COMPLETA NO BLOG

Confesso que quando comecei a ler o livro, fiquei tentando entender o que de tão maravilhoso a galera que já leu encontrou nesse livro. Mas a medida que a história foi acontecendo, eu fui me encantando por George, me solidarizando com as suas dúvidas, com a sua dor, com a mágoa que ela sentiu com a reação da mãe, e aí eu entendi a opinião dos meus colegas literários. O irmão de George é uma lindeza a parte, juro que fiquei imaginando o personagem toda hora que ele era citado. A melhor amiga de George e a amizade das duas, foi tudo lindo, maravilhoso.

O autor conseguiu me pegar e me fazer continuar lendo e torcendo por George até o final, que aliás, foi uma gracinha. Apesar de que eu queria mais, para saber o que viria depois.

Confesso que esperava uma coisa mais densa quando solicitei o livro, mas como o livro foi publicado pelo selo Galera Junior e o público alvo seria os adolescentes, talvez até crianças mais novas, achei super válida a forma leve e suave com que o autor abordou o tema LGBT/Transexual.

Esse assunto até hoje, infelizmente, é um tabu em muitas casas pelo mundo afora, e cara, isso é muito triste. O colega de classe lhe chamando de esquisita. A professora olhando feio para George depois do teste, lhe julgando, lhe dizendo que o papel seria de uma menina e que um menino não poderia fazer o papel(como se um ator não pudesse fazer papel de mulher), doeu, e foi triste saber que tudo isso existe ainda na vida real. Mas que booom que existem pessoas como a diretora da escola que enxergou tudo e aceitou George como ela era, muito antes da própria mãe dela. Que ótimo que ainda temos familiares como o irmão mais velho dela, que a aceitou desde sempre como uma pessoa normal, porque sim, opção sexual não muda nada no que a pessoa é. E claro que eu não poderia esquecer da aceitação terna, meiga, fofa, da amiga de George, a Kelly.

Enfim, esse livro é muito fofo, leve, mas que nos passa uma carga pesada de sentimentos, e siiim, ele deveria estar na estante de muitas escolas e na mesa e na cara de muitos pais por aí. Ninguém precisa aceitar a opinião e nem a opção sexual do outro, mas respeitar a escolha e a vida do outro, é essencial para um mundo, um futuro melhor. E sinceramente, eu espero que o mundo que meus filhos irão viver, seja melhor do que esse que eu estou vivendo agora.

Quanto a diagramação, eu confesso que não curti muito a capa do livro, olhei para ela e procurei entender, comecei a pensar se por acaso o título parecido com o logo do Google, com a cabeça da George escondida ali, não tinha a ver com a descoberta interior de George, com a ideia dela ter se "pesquisado" e se mostrado sem medo de ser feliz. Sei lá, posso estar errada com esse pensamento, mas né, a gente é livre pra filosofar,hahaha. Quanto a parte de dentro, as folhas são amareladas e as letras tem um tamanho ótimo para leitura. Quanto a revisão, só achei um errinho.

Leiam e se encham de amor. E viva o amor e o respeito as escolhas do próximo. E pra você aí: SEJA QUEM VOCÊ É.
beijokas


site: http://www.sentaaileitor.com.br/2016/09/na-estante-george-alex-gino.html
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Jully @juliannevituri 30/09/2016

Delicado e encantador
George é um livro infantojuvenil LGBT sobre gênero e bullying.
Um livro pequenino que consegue nos encantar de um jeito profundo e intenso.
O primeiro livro que eu li que é infantojuvenil e aborda um tema tão sério e polêmico (principalmente por ser uma criança transexual), de forma tão encantadora, e com uma lição grandiosa.
Escrita leve, delicada e descontraída, com história realista, sem exageros e com um desfecho muito natural.
George tem 10 anos de idade, e na verdade é uma menina e obviamente prefere ser chamada como menina, de Melissa.
Melissa não se sente nada bem no seu corpo de menino, e enfrenta a família e as crianças da escola que a enxergam como um menino.
As crianças da escola sempre a incomodam por ser doce e sentimental, porque isso é "coisa de menina" e "George deve ser gay". Um preconceito e ignorância enormes. Até a professora a julga por ser "diferente". E como contar pra melhor amiga que ela é uma menina? Pior, como fazer a mãe entender que o menino que ela teve é uma menina?
Melissa enfrenta tudo isso ao longo do livro de uma forma tão delicada que até dá uma dorzinha no coração. Mas calma, não é um livro de todo triste e sim um livro com uma grande lição.
Melissa é uma personagem incrível, cativante, forte, amável e determinada e que com certeza vai te conquistar.

Quando terminei o livro, fui correndo conversar com dois amigos trans para me aprofundar um pouco mais no assunto e nos sentimentos da personagem.

E eu não só indico George, como acho que deveria ter esse livro em todas as escolas para quem sabe educar melhor crianças e jovens. Já que infelizmente ainda é um assunto que gera enorme preconceito em todas as idades e gêneros.

Para ver minhas fotos literárias e mais resenhas, me segue no Instagram: @juliannevituri

site: https://www.instagram.com/p/BK6-bIOBOJh/?taken-by=juliannevituri
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Marcos 14/10/2016

George é diferente de todos, embora ninguém consiga enxergar isso nela. Ela adora teatro, adora bonecas, maquiagem e tudo o que o seu universo feminino oferece. Ela sempre sonhou em interpretar a aranha Charlotte da peça A Menina e o Porquinho, que está para ser encenada no final desse semestre no seu colégio. Porém, algo poderá impedi-la de fazer o que tanto quer: George nasceu no corpo de um menino.

Este é um dos primeiros livros publicados no Brasil a abordarem a transexualidade para o público infantil. Sem dúvidas essa é uma temática muito necessária de ser discutida para com esse público e nesse aspecto o livro é muito útil.

Com linguagem acessível e ponto de vista da protagonista em todo o livro, George contará a história de sua protagonista, uma criança que descobrirá paulatinamente que nasceu no corpo de um sexo que não lhe representa. Ela contará com a ajuda de sua melhor amiga Kelly, que a ajudará nessa jornada.

O livro em si é excelente e aborda todos os plots que geralmente envolve @s transexuais: a vida na escola, cercada de bullying, a recepção da família, os conflitos internos da pessoa que passa por esse processo de amadurecimento, entre outros. Todos estão no livro, porém, a única coisa que me incomodou na leitura é a ausência de um pouco mais dr aprofundamento em alguns desses aspectos, sendo muitos deles passados de forma muito rápida.


No mais esse livro cumpre com um papel social enorme e tem um enorme potencial para ser utilizado em escolas como paradidáticos e leitura obrigatória de jovens e crianças. Recomendo a todos.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2016/09/resenha-george-de-alex-gino.html
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Carol 16/10/2016

Meu pai já dizia que preconceito é um conceito antecipado
É certo que se uma pessoa passa a vida escutando que ser diferente é errado, ainda que não pense igual, ela vai analisar com um certo estranhamento quando alguém diz que é diferente. Não tem jeito, as coisas são exatamente dessa forma! Claro que nada pode ser tão preto no branco, mas quando você cresce em um meio cultural, ele se agarra a você de maneira às vezes irreparável.

Quando eu terminei de ler George, pensei em uma série de crianças que também poderiam ler esse livro e que em algum momento no futuro vão lembrar dele e encarar com menos estranhamento ser diferente. Afinal, diferente e igual é apenas uma questão de ponto de vista.

Se você, como criança, ler livros desse tipo ainda na fase de formação de suas ideias, certamente que ESSA ideia vai permanecer em você e ajudá-lo a fazer com que seja uma adulto questionador e flexível. Eu leria - e lerei - esse livro para os meus filhos justamente porque quero que eles conheçam o mundo e tenham suas próprias ideias sobre o que é ser normal.

Ler George, para mim, foi muito mais do que ler uma história boba, porque no final das contas é uma história simples. Eu analisei como mãe, e o coloquei no patamar do início de uma nova era. Uma era de pessoas que veem o errado e o certo de maneira mais pura e limpa, e não movido ao que os adultos que o cercam pensam sobre as moralidades do mundo.

Matar e roubar para mim são coisas erradas. Ter uma opção sexual diferente, ou uma cor de pele diferente, não. E a forma como a autora abordou essa "diferença" do personagem na história é bonito justamente por ser simples. Uma menina que nasceu em um corpo de menino, e ponto. Não tem muita coisa dramática nisso, e é bom analisar essa estrutura de personagem com uma ótica simples.

A forma como o livro é conduzido é interessante. Desde o início os pronomes e artigos que se referem a George são femininos, mostrando que é exatamente dessa forma que o personagem se enxerga. E isso até para o leitor é reconfortante. Não há uma dúvida por parte dele/ela. Então não há porque existir uma dúvida por parte de quem está lendo.

Ainda que tenha pensando que alguns momentos foram meio forçados, acredito que eles foram necessários para o público ao qual George se destina. E só por levantar uma questão tão importante e latente na sociedade hoje em dia, e ocultada das crianças pelo "estranhamento" que ela gera nos adultos, eu acho que esse livro vale ouro.

Simples, singelo e de bom tom. Uma bela pedida para ser trabalhada nas escolas e com seus filhos em casa.

Por um mundo com mais livros como George e por mais crianças flexíveis e menos preconceituosas.

site: http://terradecarol.blogspot.com.br/2016/10/resenha-de-george-alex-gino.html
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Thamyres Andrade 19/01/2017

George se mostra encantadora
Tô tentando descobrir até agora como faz pra parar de sorrir depois de terminar esse livro. A junção de um tema tão emergente e tabu com uma escrita super leve, deram um toque todo especial à história.
George é um menino. Não, uma menina. Uma menina que se sente presa no corpo de menino. Isso. É uma criança trans.
Confuso? Que nada!
A forma como o autor conduz a narrativa, bota abaixo essa ideia de que pessoas transgêneros são como bichos de 7 cabeças.
Ele descreve com facilidade a rotina de um menino e, ao mesmo tempo, consegue mostrar com clareza a ótica infantil e como ele se sente em diversas situações. Não é difícil perceber que George é infeliz e vive aflita por ser tratada sempre no masculino, quando acha que o certo deveria ser o contrário. Ela quer que as pessoas entendam. Ela quer poder ser quem é por dentro. Quer interpretar Charlotte na peça da escola. Ser vista como uma menina.
Em alguns momentos, os pensamentos da personagem são tão reais e tangíveis que fui tomando certa afeição por ela. Em certo ponto, as páginas foram afinando e eu só desejava ler mais e mais.
No início confesso que demorei um pouco a me sentir confortável lendo "a George". Mas a cada capítulo eu levava uma bofetada maior que a outra e, finalmente, acostumei com o artigo feminino. É íncrível como às vezes a gente vai sendo desconstruído sem perceber, né? É só estar com a mente aberta o suficiente pra que isso aconteça.
Bom... Perto do fim, lágrimas brotaram nos meus olhos e eu comecei a enxergar meio embaçado. Foram lágrimas de revolta. De compreensão. Sim, eu compreendia e compreendo. Alguns trechos tiveram um significado pessoal pra mim. Passagens que doeram e exerceram poder de libertação, talvez.
É claro que, analisando minuciosamente, sempre há o que melhorar. Particularmente, eu acredito que inúmeras cenas poderiam ser trabalhadas mais a fundo, em vez de funcionar apenas como elos, duplicando ou até mesmo triplicando as 140 páginas da obra. Mais questões polêmicas do meio LGBT também poderiam ser abordadas. Mas entendi que o objetivo do autor foi dar o primeiro passo. E que passo! Tomara que trabalhos semelhantes possam surgir e que George encoraje outros escritores a darem vida a personagens que se sentem incompreendidos, tanto quanto eles existem na vida real. E que as pessoas se mostrem mais dispostas a acolhê-los, seja nos livros ou fora deles.
Por um mundo com menos Jeffs e mais Kellys.
A história não chega a dar margem pra uma continuação, mas eu ficaria muito feliz se houvesse um sucessor, mostrando mais do universo transgênero.
Alex Gino, vc sambou lindamente na cara da sociedade.
Definitivamente, comecei 2017 com o pé direito. Nota 5.
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millena77 01/05/2024

Melissa
Que livro necessário. achei mt fofo a relação dele com a Kelly, elas duas são mt divas
não é um livro profundo, que vai abordar do tema de forma cruel e triste, mas sim de uma forma bem mais leve. amei a leitura, vou sentir sdds da melissa e da kelly

30/abril/24
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day 16/12/2016

maravilhoso!!
Desde que vi esse livro,e sobre o que se tratava ,eu fiquei muito curiosa para ler.
George tem 10 anos e ele não se sente um menino...
Sim!! O livro fala de George um menino que desde que se entende de gente é uma menina!
Porém,como toda pessoa trans ,os conflitos da pequena George é são muito intensos.
Ele(A) ,mora com a mãe e o irmão,o pai mora em outra cidade,e é casado pela segunda vez com outra mulher.
George tem um relacionamento muito bom com a mãe e o irmão,o problema é que eles nem imaginam a condição de George como menina.
O conflito se torna mais forte na mente de George ,quando na escola ele quer interpretar no teatro ,um personagem feminino!!
Vocês irão se apaixonar pela melhor amiga de George a Kelly,uma menina que mora com o pai músico e estuda com George .Ela é a maior e melhor amiga dele!!
Gente,eu não gosto de contar muitos detalhes dos livros que leio,acho que já perceberam isso,acho que isso tira toda magia da descoberta do livro .
Só posso garantir que esse livro pequeno,me emocionou de forma maravilhosa!
Me fez enxergar fora da caixinha,e sentir um pouco o que uma pessoa trans sente.
Um livro que deveria ser lido por todos,pais,filhos etc...
Um livro que nos faz ver o mundo com menos maldade e julgamentos!!

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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Mateus295 18/12/2016

Leitura fácil de um assunto que precisa ser lido (e ser mais debatido)
“George” é o tipo de livro que já te pega pela sinopse. Tratar sobre transgeneridade é delicado, e ainda em um contexto infantil? É arriscado, mas é extremamente necessário perpassar que essa é realidade de muitas pessoas. Essas que precisam que as pessoas entendam que elas se sentem deslocadas nos corpos que estão, e o que buscam é pelo menos o apoio daqueles que se dizem próximos. Porque, infelizmente, a nossa sociedade já está muito enraizada em pré-conceitos arcaicos de gênero para conseguirem entender isso de primeira. O fato de “George” ser um livro infantil ainda traz algo super legal que é uma escrita fácil de compreender, sendo uma ótima dica para estimular novos leitores a não só lerem como a abrir um pouco a cabeça, caso seja necessário.

George é uma garota presa no corpo de um garotinho. Ela tem esse pensamento já há a algum tempo, mas esse nunca foi externalizado para ninguém. Mas, aparentemente, o desejo de contar isso para alguém está cada vez mais latente. E o estopim disso acontece quando as turmas da quarta série da escola têm que fazer uma peça para os demais alunos da escola e seus pais. E George quer muito interpretar a Charlotte, a aranha. Mas para isso irá enfrentar alguns empecilhos que não facilitará nada para ela. Mas não serão só esses empecilhos que vão atrasar um pouco a trajetória de George. Bullying na escola, problemas de identificação e a dificuldade em assumir o que sente para as pessoas mais próximas. Tudo isso será tratado no livro de forma bem sutil e de uma forma ingênua que só uma narradora criança poderia nos proporcionar.

Achei muito interessante que o autor colocou George para narrar sua história usando pronomes femininos. Porque é assim que ela se sente, então isso traz um impacto imediato para aqueles que estão lendo. Assim como traz uma confusão também, mas é como George se sente. Numa confusão em que vive em um corpo biologicamente masculino, mas que não se encaixa nele.

A escrita é bem simples, nada que te impeça de ler o livro inteiro em uma sentada. Até porque o livro não é grande. E isso também é outro ponto positivo sobre “George”, porque é o livro ideal para crianças ou pessoas que não estão acostumadas a lerem livros. Ambas vão gostar da escrita fácil e vão se chocar com a realidade vivida por uma criança tão jovem. E, espero, que seja uma leitura na qual o leitor absorva alguns ensinamentos e que, assim como eu, tenha o interesse de passar eles para frente.

Infelizmente é um livro que tem um enredo batido e previsível. O bullying é carimbo marcado em livros com a temática LGBT+, e aqui não foi diferente. Assim como a falta de aceitação por parte de algumas pessoas que a gente pensava que aceitaria facilmente, e a aceitação por parte de pessoas que a gente pensava que não seria tão fácil assim. E outra coisa que eu achei um pouco complicado é que o livro trata de uma busca em quebrar esses padrões de gênero, mas, às vezes, delimita o que é “de mulher” e o que é “de homem”. Difícil, né?

Antes de encerrar a resenha queria falar um pouco sobre a Kelly, melhor amiga de George. Que criança maravilhosa! Com um entusiasmo contagiante, um coração enorme e uma curiosidade saudável que em muitos momentos me fez rir. Agradeço muito o autor por ter criado a Kelly e ter feito ela ser a melhor amiga do George. Vejo claramente sendo amigas para a eternidade.

Enfim, “George” é um livro com uma premissa bem importante, de leitura fácil e com alguns pensamentos importantes para todas as pessoas. Portanto, se você não leu ainda, leia. Se você já leu, tenta emprestar para alguma pessoa ler. Se for uma criança, ainda melhor. Vamos tentar propagar para essas novas gerações que devemos aceitar todo mundo do jeitinho que ele é, para que eles se sintam confortáveis em se expressar como quiserem. Para que, em um futuro não tão distante, a nossa sociedade seja mais tolerante. E que o bullying em livros nesse estilo, não seja considerado algo “batido e previsível”.
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Rafael Andreotti 20/12/2016

George @ Operattack
George é uma menina da quarta série que lida diariamente com o fato de que o resto do mundo a enxerga como um garoto. Embora tenha nascido em um corpo masculino, George sempre teve convicção de que é, na verdade, uma menina. Ninguém sabe da sua verdadeira identidade de gênero – nem mesmo sua mãe, seu irmão mais velho ou sua melhor amiga da escola, Kelly. George sempre viveu escondida dentro de si, se permitindo agir livremente somente quando ninguém estivesse olhando. No entanto, o impulso de contar sua verdade para alguém tem sido cada vez maior e mais sufocante.

Leia o restante da resenha no link abaixo!

site: http://www.operattack.com.br/2016/12/george-de-alex-gino/
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Nati 26/12/2016

A incrível George!
George é uma menina especial. Ela está presa num corpo de garoto. O que todo mundo vê é um menino de 10 anos, mas ela sabe que é uma garota. Sem saber como lidar com esse sentimento, George é zombado pelos outros garotos da turma por ser diferente.
Todo ano, em sua escola, há uma semana onde os alunos fazem alguns trabalhos. Nesse ano, a série de George vai fazer um teatro sobre o livro "A Menina e o Porquinho" (ou "A Teia de Charlotte") e tudo o que George mais quer é ser Charlotte, a aranha. Mesmo sendo uma boa atriz por amor a personagem, a professora diz que o papel da aranha é para meninas e que ela não poderia fazer pois é um garoto. Quem acaba ficando com o papel da aranha é Kelly, sua melhor amiga. Juntas, elas bolam um plano para mostrar que George é a melhor Charlotte do mundo.

Publicado pelo selo da Galera Júnior, da Galera Record, esse livro é um amorzinho!!! Narrado em terceira pessoa, é super sensível e mostra a realidade de diversas crianças pelo mundo.
George é uma garota apesar de seu corpo ser de um menino. Quando as crianças, seu irmão, mãe e professoras a chamam de garoto/menino/rapaz, ela sente um aperto no peito porque não é o que ela é e ela não consegue contar como se sente para ninguém.
A primeira pessoa para quem ela conta é para Kelly, sua melhor amiga. Como algumas crianças, Kelly é pura e inocente e aceita sua amiga do jeito que ela é. Faz até pesquisas e incentiva George a ser ela mesma, apesar de todas as barreiras. Mostrando que é uma amiga fiel e que não vê problemas em George ser uma menina, ela apoia e faz de tudo para que sua amiga consiga ser a aranha na peça de teatro.

Para ver a resenha completa, acesse o blog!

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george.html
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Ingrid Micthell 09/01/2017

Resenhado por- Daniele Costa
Desde o começo George percebe-se como uma criança diferente das outras porque, no fundo, George é uma menina, só que ela não veio do jeito certo para ser uma menina, isto é, ela veio biologicamente com todos os acessórios de um menino e, infelizmente, como uma menina em um corpo de menino ela não pode ser quem realmente é. Porém, George vê sua chance de mostrar ao mundo sua verdadeira identidade em uma peça de teatro na escola na qual quer muito ser a corajosa e sábia Charlotte em quem se inspira.

George é um livro curtinho e dá para ler em uma ou duas horas, mas as reflexões com certeza vão perdurar por muito mais tempo, pois é com George que descobrimos o quanto é difícil ser diferente em um meio que já tem tudo categorizado com "normal" em rosa ou azul, torcer para Corinthias ou Flamengo, ser macho ou fêmea. Quando já crescemos achando que isso é o modo natural da vida, quando sabemos que desde o início dos tempos as coisas não acontecem de acordo com a mídia e a nossa cultura machista e intolerante acredita e tenta nos forçar a acreditar também.

Alex Gino tratou de toda a questão de George com bastante delicadeza, mostrando que não se trata de uma escolha e que vai muito além disso, fala do desconforto de George em se sentir como uma garota, mas se ver presa em um corpo alienígena e incapaz de poder mudar sua própria situação.

Amei a forma como a melhor amiga de George tratou toda a situação, mesmo havendo um estranhamento no começo, mas que apesar disso, conseguiu aceitar George em sua totalidade e conseguiu entender as necessidades da amiga antes mesmo dela, ouso dizer, e viu isso com a naturalidade de uma criança que ama a melhor amiga. Simplesmente lindo e me apaixonei pela Kelly por isso também.

Outro personagem que me cativou bastante foi a delicadeza do irmão de George, Scott, ao ser o primeiro a saber de toda a situação e entender sem julgar a revelação do irmão.

A mãe de George foi um caso a parte, mas consegui compreender seu lado também. As vezes é difícil para um dos progenitores se deparar com um caso, pois já conseguem imaginar por todas as dificuldades pelas quais os fillhos vão passar e sabe-se que a sociedade tende a rejeitar e marginalizar os diferentes, ou melhor, os que não seguem o padrão, então ao mesmo tempo que conseguimos sentir a dor de George pela rejeição da mãe, também podemos compreender os motivos pelo que tentou fazer isso.

George é uma leitura que deveria ser obrigatória, pela leveza da escrita e a seriedade do conteúdo. Só digo uma coisa: LEIAM! Não vai levar muito do seu tempo, mas a história de George vai aquecer seu coração.


site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george-alex-gin.html
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