Pensei que Fosse Verdade

Pensei que Fosse Verdade Huntley Fitzpatrick




Resenhas - Pensei que Fosse Verdade


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Janaína Martins 12/09/2016

PENSEI QUE FOSSE VERDADE
"Os primeiros mapas feitos foram do céu"

Um passado a ser esquecido
Um presente nada promissor
Um futuro a ser conquistado

Espera aí! Eu sei o que você tá pensando "Ai, essa coisa de passado de novo?"

Muita calma, que a história não se trata apenas disso.

É a nossa queridinha Gwen Castle quem vai contar a história, que, por conta dos personagens, não se compara a nenhum outro romance

A questão é a seguinte: nesse livro a protagonista não é uma garota ingênua, indefesa e ela não faz nenhum escândalo quando se fala em sexo

O nosso par romântico, Cass, também não vai ser o típico adolescente orgulhoso, rebeldes, machista e o "pegador," por quem a protagonista se apaixona

(Logo) Parece que o jogo virou, não é mesmo?

A grande confusão da nossa Gwen é que ela mora em uma ilha que só é frequentada durante o verão, e o nosso Cass é um desses que não mora na ilha

E como qualquer pessoa, a Gwen tem medo de ser só mais uma cesta de piquenique que ninguém mais quer saber de usar depois do verão.

E uma pergunta que não quer calar: o que o Cass fez que magoou tanto a Gwen?

Eu amei esse personagens! Todo esse conflito, eles vivem um romance tão bem construído que eu nem sei explicar!

Porém, eu tive dois certos problemas com a história:

1- O livro levou bem umas 150 páginas para me prender
2- Apesar de termos os papéis do protagonistas invertidos, o enredo não tem nada muito surpreendente.

Mas eu devo dizer que ele tem uma qualidade que compensa esses problemas: Não há nenhum tipo de instalove nesse livro!

É um romance problemático, cheio de inseguranças e defeitos.

É uma história muito real, com personagens reais e soluções reais

Eu adoreeei essa leitura!

Ela só podia ter tido um pouco mais de tempero, né?

Nota: 3,0/5,0
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Vicky_v 14/09/2016

Huntley Fitzpatrick nos traz uma história cheia de nuances interessantes -- todas elas muito promissoras para se abordar em uma resenha, mas como tudo na vida, precisei fazer uma escolha quanto ao que escrever aqui hoje. Por isso, eu vou comentar de forma mais focada um aspecto que me chamou muita atenção na primeira metade do romance: o relacionamento entre mãe-pai-filha, que [querendo ou não] acaba por protagonizar cenas muito interessantes. Mas vamos com calma.

A personagem central de Pensei que Fosse Verdade e também a responsável pelo ponto de vista que acompanhamos, Guinevere Castle, é uma garota formidável -- com 17 anos, ela é esforçada, com os pés no chão e com aquela necessidade de se provar que todo adolescente tem. Por morar no lado menos fovorecido de uma ilha cheia de casas de veraneio de famílias ricas, Gwen sabe que a vida não é fácil -- sua mãe é faxineira e não tem descanso, seu pai dá o sangue para manter uma lanchonete, seu irmão mais novo demanda muitos cuidados -- e tenta fazer sua parte para ajudar nas contas da família com seus trabalhos de verão. Fiquei muito aliviada em saber, desde o ínicio, que ela tem em seu primo-quase-irmão Nico e em seu avô português uma espécia de porto seguro (apesar de suas peculiaridades, cada um é muito importante ali). Ela tem uma "tensão rolando" com Cassidy Sommers, um garoto rico que pegou o emprego de faz tudo na ilha nesse verão como forma de castigo -- e é claro que os dois têm um passado ali (afinal, eles se conhecem desde crianças), deixando as coisas desconfortáveis.

Já que mencionei Sommers... Vamos lá, vou fazer alguns comentários sobre os outros personagens. Cass é um bom garoto -- em linhas gerais, ele é o genro que muita mãe deseja --, mas até mesmo os garotos bons possuem problemas. Ele é muito prestativo e, como qualquer outro garoto, está testando as águas -- e é claro, é lindo. Cass e Nic estão na equipe de natação da escola junto com outros garotos que aparecem na trama e enquanto Cass precisa de aulas de literatura com Gewn para recuperar as notas do último semestre e ensina Emory, o irmão dela, a nadar, Nic tem seus próprios problemas [como seu desejo/esforço para conseguir ser capitão do time e os planos para entrar na Guarda Costeira] para lidar junto com seu próprio trabalho de verão. E é claro, também há Vivien, melhor amiga de Gwen e namorada de Nic, que possui e traz seus próprios problemas.

Como não quero escrever nenhum spoiler, vou te contar que, em linhas gerais, nossos adolescentes aqui querem saber quem eles serão assim que a escola acabar. A herdeira de um buffet? Um membro da Guarda Costeira? Um reflexo de seus pais? Depois de um momento específico, Gwen precisa repensar tudo o que considerava uma verdade batida em pedra -- sobre si mesma, sobre Cass, seus amigos e seus pais. E aqui chegamos ao que eu gostaria de comentar com você.

Muitas cenas e aspectos nesse livro são, a meu ver, muito importantes. A presença de Emory, por exemplo, é de uma sensibilidade marcante -- a autora soube usar a figura da criança para deixar a história ao mesmo tempo mais suave e mais importante, porque os cuidados que uma criança (ainda mais na condição do gaorotinho) demanda são grandes. Algumas dessas cenas importantes são protagonizadas por Luce e Mike, os pais de Gwen.

Uma das cenas que me marcou bastante, logo no começo (e não é spoiler), tem Mike falando para Gwen aproveitar as oportunidades que o emprego na casa de uma mulher rica oferece e ficar de olhos abertos. Essa cena ficou comigo durante toda a leitura -- fiquei incomodada com o que o pai dela aconselhou implicava na vida de Gwen e passei todo o livro desgotanto um pouco mais dele. Veja, Mike não é um personagem plano, por isso possui todas as nuances que fazem o leitor ficar entre entender e não gostar. Ele quer o melhor para a filha -- quer que ela vá embora da ilha e seja mais --, mas não sabe realmente como dizer isso de uma forma que uma adolescente não entenda errado (isso na maior parte da trama).

Eu poderia escrever um parágrafo imenso sobre como mães como Luce dão o sangue [e mais um pouco] para colocar comida na mesa de seus filhos, mas escolhi falar do amor que ela tem por romances de banca baratos. "Por Deus, minha feiticeira, estou quase a por-te no colo.", é uma frase que Gwen lê de relance enquanto cobre a mãe que estava dormindo depois de um longo dia. Para uma mulher que não tem tempo para nada mais do que trabalhar e cuidar do que precisa ser cuidado, ler romances é um dos poucos prazeres permitidos. Aqueceu meu coração o quão bravamente Luce manteve a chama dos sonhos e esperanças acesa.

Outra personagem que merece ser citada é a Sra. Ellington. Mais do que a senhora de idade que deve ser acompanhada durante as tarde, a senhora E. faz com que Gwen repense seu corpo -- e seu conforto na própria pele. Ela é uma personagem preciosa, que ganha espaço mais do que merecido na trama e conquista o leitor com sua maneira de preparar o chá.

É claro que existem muitos outros pontos a serem abordados, todos os seus personagens têm uma justificativa para estarem ali e um papel a cumprir e ganahr a narrativa, mas minha resenha está ficando muito grande -- e se eu pudesse... ah se eu pudesse... colocaria um milhão de quotes por aqui. Mas antes de me despedir por hoje, quero falar mais uma ou outra coisa.

Pensei que Fosse Verdade lida com o "quem eu devo ser?" que todos nós tivemos no final da adolescência (e que muitos ainda se perguntam diariamente) e com amor, arrependimentos, sonhos e tantas outras perguntas que deve ser feitas. Ler sua história é como ver que as cartas estão na mesa e nem tudo o que sempre esteve ali é o que realmente queremos e o que realmente teremos para sempre. Huntley possui uma escrita sensível e fascinante de uma forma que raramente encontramos em livros para adolescentes possui uma força surpreendente. Ela lida muito bem com os segredos que seus personagens guardam e nos envolve com o romantismo e beleza de suas palavras.

Fiquei encantada e reflexiva em mais partes do que estou acostumada. Mas não se engane, essa é sim uma leitura densa e demanda tempo, precisa ser aproveitada como um dia ensolarado de verão. Sem pressa, no tempo que for preciso -- com os pensamentos e anseios que aparecem no meio do caminho.

Ah! Como sempre, a Valentina nos presenteou com uma diagramação impecável e rica em detalhes, seja nos corações nos topos das páginas ou nas letras diferentes e bonitinhas nos começos dos capítulos. Tudo muito bem redodinho com a atmosfera da trama. ❤

"(...) todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes."
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BookTherapy 16/09/2016

A vida é mais do que aquilo que você tem medo.
Gwen é uma garota de 17 anos de idade, que vive em uma ilha cercada por casas de veraneio e famílias de classe alta. Mas sua realidade é bem diferente desta…

Filha de um comerciante e uma faxineira, neta de um pescador português, a garota vive em uma casa muito simples, de poucos cômodos, junto com sua mãe, avô, um primo que é como irmão e um irmão que requer muitos cuidados.

Trabalhando como acompanhante de uma senhora de idade bastante rica e fazendo “bicos” em um Buffet, ela leva uma vida bem simples e sonha em um dia sair da ilha, para viver uma vida bem diferente da que a mãe leva. Na verdade, seu maior medo é ter um destino parecido, sendo obrigada a permanecer na ilha, mesmo a contragosto, por causa de seu irmão, que necessita de cuidados diariamente.

" Eu amo meu irmão mais do que as palavras podem expressar. Mas, como meu primo, quero ir embora da ilha. Pelo menos por um tempo. Se, por algum motivo eu acabar ficando… quero se seja por minha livre e espontânea vontade. "

Emory tem apenas 8 anos e vive em um “mundinho particular”. Ele não é considerado autista, mas faz tratamentos e inspira certos cuidados. Gwen, que é muito apegada ao irmão, se vê presa, na obrigação de permanecer sempre ao seu lado, tomando para si todas as responsabilidades. E é quando o garotinho dá um susto em todos, quase se afogando, que ela se vê numa situação na qual vivia fugindo: ter que passar um tempo com seu “maior erro”.

Cassidy, o faz tudo da ilha, rico, bem nascido, que por um mal comportamento é obrigado pelo pai a trabalhar, é um ótimo nadador e se oferece para dar aulas de natação para Em, em troca de algumas aulas de literatura.

Os dois se conhecem desde a infância e, mesmo a menina sendo apaixonada por ele, luta para esconder esse amor e um passado não muito distante, do qual depende sua reputação.

" A gente não pode enfrentar a verdade se ninguém contar. "

Quando essa história vem à tona, Gwen se vê obrigada a repensar em tudo o que pensou ser verdade, tanto sobre ela, quanto sobre Cass e até mesmo sobre sua família.

" …finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa… uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos… porque não sabemos o que buscar em seguida. "

Uma história delicada, sobre uma adolescente real, com problemas reais e sonhos a serem conquistados.

" A vida é mais do que aquilo que você tem medo. "

E antes de terminar, abro um parêntese aqui para algumas considerações e dizer o quanto Em é importante para a história. Sou apaixonada por livros que têm crianças, acho que traz uma leveza à história, dada a sua inocência, muitas vezes nos arrancando gargalhadas.

E com esse garotinho não foi diferente. Apesar de suas limitações, o menino ganhou seu devido espaço, se tornando tão especial e importante quando Gwen. No final do livro, eu estava quase querendo que ele existisse e eu pudesse dar um abraço bem apertado nele. Eu ri, me emocionei e vibrei com cada conquista dada… A autora está de parabéns por abordar um tema tão complexo.

Além disso, palmas para o desenvolvimento dos personagens secundários. Eles não estão ali só para que a história do casal flua. Eles são participativos e complementam o livro. Há situações em que eles são muito bem trabalhados a ponto de Cass e Gwen se tornarem meros coadjuvantes. E isso, na minha opinião, foi ótimo, pois assim não se tornou massante a história só baseada no casal.🙂

Outra coisa muito legal é que quem teve a oportunidade de ler o primeiro livro da autora, Minha vida mora ao lado (resenha em breve), notará que a história de passa na mesma cidade. E a autora foi muito detalhista, tomando cuidado com os lugares citados e até mesmo interagindo, de forma bem rápida, um personagem do primeiro livro com o segundo. Ah, não vou contar, você vai ter que ler… hihi

Só mais uma coisinha. Linda a capa e a diagramação feita pela Valentina.

site: https://booktherapy.com.br/2016/09/13/livroterapia-pensei-que-fosse-verdade-de-huntley-fitzpatrick-edvalentina/
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Jess 23/09/2016

"Um passado a ser esquecido. Um presente nada promissor. Um futuro a ser conquistado."

O livro é narrado por Gwen, uma adolescente que mora na ilha de Seashell mas não vê a hora de sair dali. Sua família não é rica e ela quer oportunidades.

Gwen não tem uma boa reputação; não que isso a incomode, ela fez o que quis, mas fica difícil ignorar quando Cass aparece na ilha. O garoto rico aceita o emprego de faz-tudo e eles não podem negar o passado.

Começa um verão onde Gwen tenta conciliar o que pensou que fosse verdade com o que de fato é.

A história em si não é das mais surpreendentes. Após alguns acontecimento já da pra imaginar o desenrolar de tudo mas não deixa de ser uma boa leitura.

A autora também escreveu "Minha vida mora ao lado", eu ainda não li mas só vejo elogios. Acho que quem morreu de amores pelo primeiro, pode decepcionar um pouco aqui por questão de expectativa.

Pensei que fosse verdade é um livro linear, com alguns dramas pra balancear a história e com final feliz. Não é um livro que vai te fazer suspirar (se bem que o Cass é uma graça) mas é uma história fluída e aconchegante.

site: www.instagram.com/saymybook
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Helen Dutra 12/10/2016

Um livro sobre escolhas, futuro, expectativas e questionamentos comuns da adolescência
A sinopse desse livro diz praticamente tudo o que você precisa saber sobre ele. Trata-se de um young adult narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, Gwen Castle, uma garota de família humilde e que vive na ilha de Seashell. Ela é filha de uma faxineira e do dono de uma lanchonete. Os pais são separados e ela mora com a mãe, uma apaixonada por romances de época, com o avô, que está constantemente preparando peixes, com o irmão Emory, uma criança com necessidades especiais, e o primo Nic, com quem divide tudo desde a infância. Viv é a melhor amiga de Gwen e vive um relacionamento perfeito Nic. Os três cresceram juntos, são confidentes e têm perspectivas diferentes sobre o futuro.

Gwen, como qualquer outra garota, fez escolhas erradas no passado, principalmente relacionadas a sua vida sexual. Devido à isso, ela não tem uma reputação muito boa. O fato é que entre os rapazes com quem ela se relacionou, está Cass Somers, o garoto rico/lindo/educado/fofo que é o novo faz-tudo da ilha. Até boa parte do livro, não sabemos o que aconteceu com eles anteriormente, apenas que ela tem muita mágoa, embora seja inegável a enorme atração que sente por ele. E vice-versa.

Para ajudar nas despesas de casa, Gwen arranja um trabalho durante o verão como acompanhante de uma senhora muito simpática. Parece perfeito! O trabalho não é pesado e ela ainda terá algumas horas livre pra curtir o verão, mas Gwen vai ter constantes encontros com Cass, que por ser expulso de uma escola, o pai tenta fazer com que ele valorize a vida que tem e o obriga a trabalhar na equipe de manutenção da ilha.

“Eu só queria ir embora daqui para algum lugar. Algum lugar totalmente diferente.”

A nossa protagonista lida com vários sentimentos e situações ao mesmo tempo e sua expectativa para o futuro está em sair da ilha, em busca de um futuro melhor. Seu maior medo, no entanto, é acabar como a mãe, fazendo faxinas para os donos das casas de veraneio.

Eu demorei mais do que imaginava pra ler esse livro. Pra mim, não funcionou como uma daquelas leituras que se faz em um dia, como muitos leitores conseguem realizar. Foi mais uma leitura semanal, sabe? E acho que isso se deve ao fato de que levei muito tempo pra me apegar aos personagens e me situar na história. Além dos protagonistas Gwen e Cass, o livro também tem muitos personagens secundários (até o sofá tem nome, o Mirto, sem falar no cachorro com nome de gente, o Fábio kkk). Mas quando eu percebi quem era quem na trama, a leitura fluiu mais rápida e fui mergulhando nas histórias complementares, que são muito bem desenvolvidas. Não fica apenas no casal protagonista, aos poucos vamos descobrindo segredos, conflitos e coisas que pensávamos que era verdade.

Eu gosto muito de estórias que envolvam dramas familiares e, apesar de essa ser uma narrativa bem leve, os conflitos que acontecem no seio da família são muito reais. Gwen é uma adolescente madura para idade dela. O fato de ter que trabalhar para ajudar nas despesas de casa, além de ser responsável por cuidar do irmão menor, contribuíram para esse amadurecimento. Cass também é um cara legal, que gosta muito de Gwen. Durante o verão em que ele trabalha como faz-tudo é que os dois realmente tem a oportunidade de mostrarem um ao outro quem verdadeiramente são. Ver o relacionamento deles dando certo na base da confiança e da sinceridade é muito lindo, mas isso só acontece quando os dois estão prontos para se perdoarem e esquecerem os erros do passado.

Veja a resenha completa em: https://goo.gl/MbxMEv

site: http://helendutra.com/resenha-pensei-que-fosse-verdade-huntley-fitzpatrick/
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Carol Santana 15/08/2016

Neste livro conhecemos a estória da vida de Gwen que é uma moça pobre que vive com uma mãe muito esforçada, um irmão autista, um primo que é como irmão, o avó idoso e o pai. A dinâmica familiar deles é muito bonita de ler porque eles são muito próximos, se ajudam muito e se amam demais, é realmente encantador.
Também gostei da Gwen ela é forte, tem preocupações bem pertinentes a vida dela não é daquelas mocinhas chatas cheia de frescura que irritam a gente, muito pelo contrario, ela é que é a desenrolada da estória, isso é bem legal.
O relacionamento dela com o mocinho Cass é fofo, muito bonitinho, bem pertinente a idade dos personagens, é um romance bonito e sem nenhuma palhaçada pra irritar a gente, só as maravilhas do primeiro amor
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/10/2016

Divertido, surpreendente e envolvente. Amei.
Com personagens reais, dramas e situações verossímeis, PENSEI QUE FOSSE VERDADE me conquistou pela simplicidade do enredo e narrativa envolvente.

Gwen é uma jovem de dezessete anos, filha de pais separados, que mora com a mãe, o irmãozinho autista, o avô e o seu primo Nick que é como se fosse um irmão. De origem humilde, moradora de uma pequena cidadezinha litorânea, é a típica adolescente cheia de conflitos, inseguranças e dúvidas, ao mesmo tempo em que se sente confiante, determinada e cheia de si. Assim como os demais jovens da ilha, precisa trabalhar no verão para ajudar financeiramente sua família. Porém, algo em seu passado a marcou, um erro que a constrange e irrita fazendo com que deseje ser capaz de ir embora da ilha a cada dia, mais e mais. Porém, tentar a vida longe de casa não é algo simples...

O que amei nessa personagem é que ela é gente como a gente, pobre, trabalhadora, que não fica de mimimi, se lamuriando ou sofrendo pelo que a vida é, muito pelo contrário, ela vai à luta. Gwen está naquela fase de se auto-descobrir, buscando encontrar seu caminho e em função disso vive em conflitos com si mesma. Ao mesmo tempo em que tudo parece estar bem, de repente já não está mais. São decisões erradas de seu passado, que agora voltaram a bater em sua porta atormentando o presente, questionamentos sobre seu futuro, família, amor e o medo de abrir seu coração e se machucar “outra vez”. Linda e impulsiva, Gwen é uma boa filha, uma irmã dedicada e uma amiga carinhosa, com dificuldades para confiar, dar segundas chances, o que é compreensível levando em consideração o que lhe aconteceu.

“A vida é mais do que aquilo de que você tem medo...”

Abordando relações familiares, amizade, perdão, recomeços e amor, PENSEI QUE FOSSE VERDADE te convida a conhecer a Gwen, suas confusões, inseguranças e conquistas. Uma jovem descobrindo sobre si mesma, o primeiro amor e como lidar com a decepção. Com um romance delicado, que em minha opinião ficou em segundo plano, apesar de ter sido bem explorado, foi doce, divertido, suave, leve, dois jovens descobrindo como lidarem com as diferenças, permitindo que as feridas se curem, que mágoas sejam esquecidas e juntos superando, amadurecendo e vivendo o amor em sua forma mais pura, aquele que nasce de uma bela amizade. O livro é um misto de emoções bem exploradas e temas que nos levam a refletir, como por exemplo o preconceito contra a mulher, o contraste das diferenças sociais, a importância dos verdadeiros amigos ao nosso lado e o papel fundamental que a família desempenha em nossas vidas.

“—Temos algum destino? — pergunto?— Aqui — diz Cass, como se não estivéssemos voando pela água, como se estivéssemos em um único ponto. — A menos que você prefira ir a algum outro lugar. Em alguma outra direção.”

Os personagens principais me conquistaram totalmente, amei Gwen, sua personalidade forte e a maneira como ela lida com todas as dificuldades, sua relação com a família, o modo como se apoiam, se aceitam e cuidam uns dos outros, é lindo. Seu irmãozinho roubou a cena em diversos momentos, é um menino especial e tão cheio de pureza e inocência que me manteve cativa e atenta a cada cena que ele apareceu. Assim como, amei o Nick, um jovem que sofreu perdas demais na sua vida, que busca incansavelmente seus sonhos e por uma infelicidade acaba se perdendo ao longo do caminho, porém é nesse momento também que ele descobre quem são os verdadeiros ao seu lado e o valor do amor fraternal. Já Cass, me conquistou por sua doçura, força de vontade e jeito de ser, um jovem tão lindo, que apesar de ter “tudo” na vida não faz questão de expor isso, ele sabe o que quer e de maneira tranquila aos pouquinhos ele vai atrás disso. Também fiquei encantada pelos personagens secundários e a maneira como interferem na trama e são responsáveis por algumas reviravoltas. Os temas abordados são totalmente pertinentes para o enredo, toda a trama em si foi muito bem construída e os cenários estão lindos e bem explorados. Apesar do livro em si não ter um drama tão intenso, e aquele BOOM extraordinário, foi uma leitura rápida, deliciosa e proveitosa.

“(...) de repente, quando você menos espera, está quase com vinte anos e BUM — agora, as suas escolhas importam. Não se trata mais de saber se você prefere chocolate ou baunilha, a ponte ou o píer, Sandy Claw ou Abenaki. É a sua vida inteira que está em jogo. De repente, você fica a um triz, como disse Nic, de dar o passo errado. Ou o passo certo. E agora, faz toda a diferença.”

Quando finalizei a leitura fiquei com aquele sentimento de saudade. Querendo que os capítulos continuassem e que pudesse acompanhar os próximos anos de suas vidas, para ter a certeza de que tudo acabou de maneira linda e plena. E é muito gostoso sentir isso. Trás a sensação de que a conexão com os personagens foi real e que infelizmente ainda não estava pronta para dizer adeus.

“Talvez eu tenha me calado porque não sei o que dizer. Ou talvez porque finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa, uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos... porque não sabemos o que buscar em seguida. Que o que fizemos antes é o que temos que fazer de novo. Que só há recomeços e segundas chances...”

Huntley Fitzpatrick possui uma narrativa suave, sábia, que trata de diversos assuntos com muita sutileza, trás muitas reviravoltas e questionamentos sem deixar que o texto fique cansativo ou chato. Ela consegue nos prender através dos pequenos segredos que se negam a ser revelados abruptamente tornando a leitura viciante. Apesar dos pequenos clichês do gênero, para mim a história funcionou perfeitamente bem e me surpreendeu em diversos momentos.

Amei a capa e a delicadeza da diagramação. Editora Valentina fez um excelente trabalho

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/08/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html#.WBSxlPkrLIU
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dayukie 02/11/2016

"Gwen é uma jovem de dezessete anos, filha de pais separados, que mora com a mãe, o irmão autista, o avô e o seu primo Nick que é como um irmão. De origem humilde, moradora de uma pequena cidadezinha litorânea, é a típica adolescente cheia de conflitos, inseguranças e dúvidas, ao mesmo tempo em que se sente confiante, determinada e cheia de si. Assim como os demais jovens da ilha, precisa trabalhar no verão para ajudar financeiramente sua família. Porém, algo em seu passado a marcou, um erro que a constrange e irrita fazendo com que anseie ser capaz de ir embora da ilha a cada dia, mais e mais. Porém sair da ilha e tentar a vida longe de casa não é algo simples..."

Confira a resenha completa no blog.

site: https://goo.gl/ruPh8m
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Lane @juntodoslivros 06/11/2016

Quando a verdade pode estar além do que você vê
Gwen Castle morou a vida toda na Ilha de Seashell, Connecticut, e tudo o que ela queria era sair de lá quando formasse, principalmente depois da primavera desastrosa que ela teve. Gwen passou a primavera sendo uma reclusa e finalmente quando chegaram as férias de verão, ela não ganhou uma trégua da vida.

Cassidy Somers mora em Stony Bay, cidade vizinha à ilha de Seashell. De família rica, Cass não precisa trabalhar, mas como castigo definido pelos pais por ter sido expulso da antiga escola por baderna, ele vai trabalhar na ilha como faz-tudo. Três meses aparando grama, arrancando erva daninha e tudo mais que fosse necessário na parte rica da ilha.
Gwen trabalhava com o pai em Stony Bay todos os verões, mas nesse verão ela resolveu trabalhar como cuidadora da senhora Ellington, uma moradora rica da ilha. Logo nesse verão, o cara com que ela se envolveu na primavera, vai trabalhar na ilha como faz-tudo. Já não bastasse tê-lo visto todos os dias na escola, agora ele vai invadir ainda mais o seu mundo. Gwen e Cass inevitavelmente se encontram muitas vezes e a cada encontro a tensão entre eles era muito palpável.

Esse casal parece ter sido feito um para o outro e só eles não viam isso! Até que possam sentar e conversar abertamente sobre a primavera passada, eles não vão conseguir ficar juntos.

Em meio ao drama de Gwen e Cass, temos outros personagens que ganham espaço, porém dois deles tiveram destaque para mim: Emory e senhora Ellington. Emory é o irmãozinho de Gwen. Ele tem uma doença que o impede de se desenvolver corretamente e não existe um diagnóstico da causa. A relação de Gwen com ele é algo lindo de se ver. Com apenas 17 anos, Gwen teve que amadurecer muito rápido para ajudar a família e a maneira como ela cuida de Emory é muito bonita. A senhora Ellington é adorável. Essa dá ótimos conselhos e ainda adora um romance erótico. Melhor pessoa!

"Sim, é extremamente difícil para duas pessoas serem francas uma com a outra. Sentimos medos, ficamos constrangidos... queremos que os outros tenham uma boa opinião sobre nós. Fui casada por cinco anos com o capitão antes de ele me confessar que nunca tinha comandado um navio. Que, na verdade, os navios o deixavam mareado. Eu achava que ele devia ter tido uma má experiência na guerra e que era por isso que não queria saber de passeios ou viagens marítimas. Mas ele nunca tinha estado na marinha... bem, estou digredindo.Talvez, querida Gwen, você pudesse, em vez de ver uma mentira como forma de traição, pensar no quanto é raro e maravilhoso quando dois seres humanos conseguem dizer a verdade um ao outro." Página 314

Gwen é nossa narradora e vai nos revelando pouco a pouco sobre suas lembranças da primavera passada e momentos de sua infância com os amigos. A edição da Editora Valentina está muito bonita. No início de cada capítulo a primeira palavra ganha um destaque e a cada canto de página temos um coração muito fofo. O que mais chamou a minha atenção foi a lombada colorida. O livro fica lindo na estante!

Tão bom quando você já começa a leitura de um livro se conectando com os personagens e seus dramas. Quanto mais eu avançava na leitura do livro mais curiosa ficava para saber sobre os acontecimentos que fizeram Gwen ficar reclusa. Vamos tendo noção de certas coisas, mas nada é esclarecido. Esse ar de mistério foi bem-vindo para mim durante a leitura. Mas o livro não é só o drama do passado de Gwen. Pensei Que Fosse Verdade é um livro cheio de emoção e amor familiar. No livro, a autora fala sobre a vida sexual dos adolescentes de maneira leve e direta. O fato de Gwen ser bem entendida sobre o assunto foi algo que me chamou atenção, mas de uma maneira positiva. Geralmente as mocinhas são puritanas e ter Gwen como uma protagonista mais experiente deixaram as coisas mais verossímeis.

O livro tem uma boa escrita. A leitura é leve, mas com reflexão. Adorei as frases de efeito! Os dramas adolescentes são bem construídos e abordados de maneira simples. Huntley Fitzpatrick trata de temas adolescentes sem pesar a mão ou forçar a barra. Sua protagonista apesar de cometer erros, não é cheia de frescura demais e não perde o fio da meada. Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e foi muito bom ter tido a chance de ler esse livro. E claro que quero ler mais livros dela.

Seu primeiro romance lançado Minha Vida Mora Ao Lado, já está minha lista de leitura e foi lançado também pela Editora Valentina. O livro ganhou o prêmio de Melhor Romance Juvenil pela YALSA e foi finalista do prêmio RITA. Minha curiosidade foi aguçada!

site: http://www.lagarota.com.br/2016/11/livro-pensei-que-fosse-verdade-huntley.html
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Débora 12/11/2016

"A vida é mais do que aquilo que você tem medo."
Gwen Castle vive num paraíso litorâneo que poderia facilmente ser o sonho de qualquer adolescente – ou melhor, de qualquer ser humano vivo na Terra. Os elementos principais do seu dia-a-dia incluem a brisa do mar, as conchas espalhadas pela areia indo de encontro aos seus pés ao caminhar e o som do oceano preenchendo sua audição. Apesar de acolhedora, a ilha de Seashell também se torna uma espécie de limitação entre o paraíso e o "mundo real" – e é exatamente para este mundo que o coração de Gwen anseia partir. Além dessa angústia, Gwen precisa conviver com a ideia de que um dos maiores erros de sua vida – Cassidy Somers – está trabalhando na ilha durante a temporada. Esta é a hora de Gwen deixar reputações antigas para trás, rever seus planos e finalmente fazer as pazes com seu passado.

Pensei que Fosse Verdade tem um toque suave que chega ao leitor como uma doce brisa de verão. Enquanto as páginas vão passando, o leitor quase consegue sentir o mormaço que envolve a ilha de Seashell e ainda se vê tomado por uma necessidade imensa de ver o mar e sentir areia nos pés; levando em consideração os aspectos sensoriais da obra, realmente temos aqui uma grande prova de que livros nos levam para qualquer lugar do mundo.
Esta é uma obra para quem está procurando algo simples para ler, sem a necessidade de quebrar a cabeça com questões misteriosas ou conflitos existenciais de qualquer espécie, uma vez que a narrativa é embalada basicamente pelo dia-a-dia dos moradores da ilha, seus relacionamentos com os veranistas, e claro, a vida de Gwen, seus amigos e seus affairs. Como qualquer adolescente, nossa protagonista está sempre ambientada em luaus ao entardecer ou baladinhas nas casas de amigos, de modo que o cenário da obra se centralize de fato na ilha. O foco do enredo se concentra na relação de Gwen com Cass, um garoto rico da cidade que já é velho conhecido de nossa personagem principal e retorna para sua vida de forma inesperada. Gwen se divide e não consegue ponderar entre os pensamentos de seu coração, que sempre foi apaixonado por Cass, e de sua razão, que lembra-se de tudo o que ambos já viveram – sendo essas recordações nem sempre tão boas. Se você gosta de histórias de amores mal-resolvidos e daquela expectativa de resolução, flertes e flashbacks, este é um livro que indico bastante. Também pode ser uma boa opção para aquelas pessoas que querem ler um romance sem tanta profundidade, apenas como distração ou pausa entre um livro e outro.
A obra trata ainda de assuntos considerados tabus pelos adolescentes, como sexo e fidelidade. Esta é uma iniciativa muito interessante da autora, uma vez que escritores de young adults são cada vez mais responsáveis por influenciar seus leitores.

(...)

Leia a resenha completa com fotos e opiniões no blog Amor Livrônico ^-^

site: http://amorlivronico.blogspot.com.br/2016/11/resenha-pensei-que-fosse-verdade-de.html
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Lina DC 15/11/2016

A trama é narrada em primeira pessoa pela protagonista Guinevere Castle, a Gwen, uma adolescente que vive na ilha de Seashell. Seashell é um local turístico, que nos demais meses do ano não tem quase movimento algum. O pai de Gwen é dono da sorveteria Castle's e a jovem trabalha lá como garçonete na alta temporada. Seus pais são separados e ela vive com a mãe, que realiza faxinas nas casas dos ricaços, com o avô Ben, com o primo de dezoito anos Nic e com o irmãozinho Emory.

"Meu irmão de oito anos não é autista. Ele não é nada que já tenham mapeado geneticamente. Ele é apenas Emory. Sem qualquer diagnóstico, gráfico ou mapa". (p. 16)

Gwen, como qualquer outra jovem, está naquela fase da vida do auto-descobrimento. Quem eu sou? O que eu quero ser? E também é o momento em que ela age por impulso e algumas de suas ações causam arrependimento. Como o que aconteceu em março...

Porém, agora não é o momento para Gwen ficar se remoendo sobre o que já aconteceu. Sua mãe encontra uma oportunidade da jovem ganhar uma grana extra que a ajude no futuro: ficar como acompanhante da Sra. Ellington no verão. A Sra. Ellington já tem uma certa idade e precisa de alguém ao seu lado o tempo todo, mas sua mente é ágil; uma mulher perspicaz que é capaz de dar a Gwen conselhos valiosos sobre a vida.

O período de calmaria termina quando Cassidy Jones é contratado como faz-tudo na ilha. Cass é um garoto rico que é castigado pelos pais sendo colocado para trabalhar e tem uma história com Gwen.

"Não dou uma palavra com Cass desde as festas que rolaram no começo do ano. Passava por ele na escola, sentava longe durante as aulas e reuniões de alunos e mestres, dava um gelo quando puxava conversa. É fácil quando a gente faz parte de um grupo - aquele grupo - avançando pelos corredores do Colégio Stone Bay como se fosse o dono do pedaço, ou como na Castle's ontem. Mas não é tão simples quando é só Cass". (p. 22)

Enquanto os dois são obrigados a coexistir na ilha, os dramas vão se desenrolando. Memórias do que aconteceu, situações envolvendo os amigos, como Viv, a melhor amiga de Gwen, que tem sonhos de uma vida mais simples; Nic, o jovem que perdeu muitas pessoas em tão pouco tempo e tem grandes ambições para o futuro e Spencer, o amigo de Cass que é visto como o descontraído, mas que tem seus próprios problemas para lidar.

A trama vai girando em torno desses personagens e apresentando ao leitor jovens que estão ávidos pelo futuro, mas com receio das incertezas e percalços. "Pensei que fosse verdade" é um livro que fala de encontros e desencontros, sobre sonhos e esperanças.

Gwen é uma jovem que consegue ser indecisa e destemida ao mesmo tempo. Cada situação que se desenvolve gera certa dúvida sobre qual caminho seguir, mas ao mesmo tempo, ela segue o que considera suas verdades, o que é certo e errado. Vemos uma protagonista vulnerável quanto aos assuntos do coração, feroz e amorosa com a família e protetora com a Sra. Ellington. Os momentos em que temos as cenas com Emory, vemos uma relação pura que é repleta de amor fraternal e com a Sra. Ellington observamos o início de uma amizade baseada na sabedoria da Sra. Ellington e na necessidade de entender o funcionamento do Universo por parte de Gwen.

Cass também é um jovem que se destaca. Apesar de toda a boa vida, suas inseguranças estão entrelaçadas aos seus sucessos e fracassos pessoais, o que ressalta a humildade do personagem. Cass, assim como Gwen, é imperfeito, mas está lutando para encontrar seu lugar no mundo, um lugar para chamar de seu. O livro tem romance, mas não é o foco principal do livro. A história desses jovens gira em torno do amadurecimento e na definição do caráter de cada um deles.

A escrita de Huntley Fitzpatrick é fluida e direta e o enredo é bem delineado e coeso. O texto cativa o leitor com sua simplicidade ao mesmo tempo em que descreve as belezas de Seashell através da perspectiva de Gwen.

Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um ótimo trabalho. Em cada página há um detalhe próximo a numeração e a revisão está impecável. A capa está colorida, leve e combina perfeitamente com o ar de verão do conteúdo.

"-Bom, nós, os nativos da ilha, somos os transitórios, e bota transitórios nisso. Principalmente quando somos mulheres. Nós somos vistas como acessórios de verão.
- O que isso quer dizer? - Cass se reclina sobre um cotovelo, sobrancelha baixa.
-Que nós somos como cestas de piquenique. Úteis, até boas de carregar quando faz calor e você está com fome. Mas quem quer fazer piquenique quando o verão acaba?" (p. 199)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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isabelanoivo 18/11/2016

Surpreendente.
EU AMOO ESSE LIVRO! No inicio eu confesso que não estava gostando,as coisa ainda eram muito confusas para mim, mas depois que você pega o ritmo e começa a entender melhor o passado e o presente, a historia fica boa demais, Cass e Gwen, possuem problemas, mas é muito legal ver eles crescendo organizando tudo em suas vidas, o crescimento pessoal é muito grande. Uma coisa que eu amei neste livro é o Cass, apesar de ser rico, conseguiu conviver muito bem com a sua nova vida e não deixou ninguém o atingir por ser o novo "Jose"
Amo demais os livros da Huntley e esse não ficou por baixo. 4,5 estrelas.
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Carla 07/12/2016

"Os primeiros mapas feitos foram do céu."

A história demorou séculos para me prender na leitura, para ser mais
exata, depois da página 200 por aí. Acredito que fui procurando uma coisa e encontrei
outra, talvez por isso demorei tanto para me apegar a história.

Então vamos lá, até a página 200 estava achando bem lento e até um pouco
chato os dilemas de Gwen e seus amigos. Vi uns adolescentes de quase 18 anos
fazendo escolhas bem imaturas e impensadas. Sendo muitas vezes machistas e preconceituosos.

"Será que todo mundo guarda segredos e mente o tempo todo?"

Mas sendo bem reflexiva a história fala exatamente sobre isso, sobre as
consequências de nossas escolhas enquanto somos jovens e o quanto elas afetam
nossa vida num geral, tanto imediato como a longo prazo. Como na juventude as vezes temos que tomar decisões que serão para a vida toda, que é o caso dos
personagens dessa história, não apenas da Gwen e do Cass, mas todo o elenco da
trama, inclusive dos mais velhos da ilha.

A história ensina sobre amadurecimento, perdão (ao próximo e a si
mesmo), escolhas, consequências das nossas escolhas.

Ainda assim, por demorar muito para acontecer para mim, achei a história
razoável.
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Paula Juliana 30/12/2016

Resenha: Pensei que Fosse Verdade - Huntley Fitzpatrick
Sonhos! Esperança de um futuro melhor!
Muita emoção, família, amor, amadurecimento!

Ainda fico surpresa que apesar de ler muito, há muitos anos, ainda consigo entrar em uma história profundamente e me emocionar, ser tocada de uma maneira permanente, uma maneira mágica que somente as palavras conseguem, esse encanto, esse feitiço aconteceu com a obra: Pensei que Fosse Verdade, lido com conjunto com muitos blogs parceiros da Editora Valentina.
Confesso que a história de Gwen essa menina jovem e confusa, forte, inconsequente e ao mesmo tempo madura demorou um pouco para me pegar, mas foi aos poucos e quando vi estava totalmente mergulhada, e melhor ainda é dizer completamente apaixonada com a fragilidade de seus personagens.

Esse livro fala sobre muitas coisas que me deixaram uma leitora muito reflexiva, uma história adolescente onde o foco não é o romance, é sim os atos, o amadurecimento dos seus personagens, as relações familiares, a consequência de atos, escolhas e atitudes!

No primeiro momento a obra conta a história de Gwen Castle, uma garota trabalhadora que precisa ajudar em casa, ajudar com a situação financeira da família. No começo da história tudo indica que Gwen fez besteira com os garotos da ilha. Se envolveu com o cara, ou os caras errados e está passando por forte repreensão por causa disso. Está bem na cara também que ela é caidinha por Cassidy Somers que aceita o emprego de faz-tudo na mesma região que mora uma senhora ao qual a mocinha vai fazer papel de acompanhante.

Tive um inicio confuso com a trama, não conseguia entender muita coisa, a história se abria um pouco, mas não entregava muito, até que se abriu totalmente, entre o passado e o presente, personagens vulneráveis, imperfeitos e normais encontrei uma obra sobre ações, amadurecimento, crescimento pessoal, dramas, memórias, situações que podem definir vidas, encontros e desencontros.

Pensei que Fosse Verdade me tocou profundamente. A autora tem uma forma muito sutil e sensível de escrever. De uma forma leve e até lenta, no bom sentido, vai apresentando seus personagens e fazendo-os íntimos do leitor. Me identifiquei com Gwen em várias das suas frustrações e fragilidades, me apaixonei pela Senhora Ellington e seus romances eróticos, me cativei com o amor entre a irmã e Emory. Pensei que Fosse Verdade é uma obra para ser admirada e apreciada! Uma ótima leitura! Recomendo!

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/2016/09/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
O livro se passa em uma cidade litorânea - Seashell Island - com um belo cenário, mas que apresenta uma separação social muito grande. Existem os ricos que vêm passar temporadas em suas casas em uma parte da cidade e os moradores de lá que ficam na outra parte dela. E são eles a mão de obra da cidade. E nesse contexto temos a primeira critica social do autora. Ao apontar o local como para quem é de fora é "O Paraíso à beira-mar." e para quem nasceu, eles só pensam em ir embora.

Essa é a história da Gwen, uma menina com uma família mais comum do que ela mesma imagina. Com os pais separados, ela vive com a mãe, avô, o irmão e um primo que foi criado como irmão. O pai vive em outra casa, mas está lá constantemente para lavar roupa. Além de que Gwen e o primo Nic trabalham na alta temporada para o pai - que tem uma lanchonete/restaurante.

Desde o começo da historia, há um segredo, algo que aconteceu no passado da Gwen e que a incomoda, e isso tem a ver com o Cass, mas não é explicado de primeiro momento. O que é nítido é a fama da Gwen com garotos, que nem é uma fama tão absurda assim. Ela apenas ficou com meninos da mesma equipe de natação, rotulando-a como 'mascote' da equipe. Tudo que Gwen quer é esquecer isso, se formar e cair fora da ilha. Claro que isso é complicado, quando Cass começa a trabalhar como o faz tudo na ilha e parece estar em todos os lugares que ela está.

A partir desse ponto, Gwen volta a se aproximar de Cass, e temos o começo da história dos dois, além da solução dos mal-intendidos do passado entre eles.



"(...) e pela primeira vez me dou conta de que nenhum de nós está vendo a mesma coisa. Que todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes."
Eu li o outro livro da autora lançado pela editora Valentina, e não entendia como todo mundo amava o livro e eu achava ok. Mas depois dessa leitura, eu consegui me encontrar com a escrita da Huntley, e agora tudo faz sentido, e posso apreciar a riqueza de mensagens deixado em cada livro escrito por ela.

Assim como o outro livro, acho que um padrão na escrita da autora, ela apresenta questões sociais, de caráter, também sobre o significado da amizade, da família. Questões levantadas e abordadas para o público alvo do livro, o que torna a escrita condizente.

O que eu mais aprendi a gostar nos livros da Huntley é essa critica social que sempre é abordado pelos olhos de um adolescente. Como eles pensam, como a sociedade pode reprimi-los e mudar o rumo da vida das pessoas. Mas a abordagem é de uma forma tão limpa, clara, que é impossível não amar o livro e seus personagens.

A estrela faltando na classificação (para o livro ser 5) é pelo começo do livro, que demorou para me pegar. A escrita estava meio confusa para mim, o que tornou a leitura arrastada, e tive que fazer algumas pausas antes de realmente mergulhar no livro. A história começa com um acontecimento, que muitas vezes é comentado, mas não revelado, além de que os personagens já se conhecem, o que parece que te deixa um pouco perdido, como se você fosse jogado no meio da vida da Gwen e pego o bonde andando.

Os personagens secundários têm uma grande participação aqui, é como se não apenas a história da Gwen e do Cass fosse contada, mas várias historias em paralelo também. E cada uma delas é tão real, e tão bem apresentada, que você para e pensa, depois analisa e entende que muitas pessoas passam por isso, e que resulta é uma mudança na forma como você vê as pessoas.

Preciso ressaltar a Gwen, uma mocinha forte, decidida, trabalhadora, boa filha e irmã. Uma menina com um caráter incrível e com um senso de moralidade que dá inveja aqualquer um. Mesmo pressionada pelo pai, ou mesmo pelo patrão, ela sempre escolhe fazer a coisa certa, sempre tem consciência das consequências de seus atos.

Tem muito mais coisa para se falar, muitos personagens para serem abordados, mas não tem como fazer isso aqui, senão ficaria gigantesco. Mas posso adiantar, que toda vez que você pegar um livro da Huntley tenha em mente que será apresentado para você, muitos personagens, e todos possuem seus próprios dilemas. Não existe personagem a toa nas historias, se está presente é para dizer algo.

Esse livro é muito mais do que um romance, é sobre moralidade, arrependimentos, possibilidades. É sobre famílias, amigos, e simplesmente ser o que você é, não ligar para os rótulos que podem aparecer no seu caminho.

" …finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa… uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos… porque não sabemos o que buscar em seguida. "

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/10/resenhaspensei-que-fosse-verdade.html
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