Pensei que Fosse Verdade

Pensei que Fosse Verdade Huntley Fitzpatrick




Resenhas - Pensei que Fosse Verdade


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Bianca Viegas 05/08/2017

Resenha: Pensei que Fosse Verdade
Pensei que Fosse Verdade traz a história de Guinevere Castle, mais conhecida como Gwen, uma adolescente de família simples que vive na Ilha de Seashell, um paraíso para a maioria das pessoas, menos para a menina que não vê a hora de ir para a faculdade e deixar o lugar. Gwen imaginava que o verão que antecederia seu último ano do ensino médio seria como qualquer outro, ela trabalharia na parte do dia e à noite estaria com os amigos nas praias. Mas as coisas não aconteceram como ela pensava.

O verão de tranquilidade e diversão começa mudar quando os problemas financeiros da família parecem estar piores. Dúvidas acerca do futuro aparecem cada vez mais. A amizade com Vivien sempre tão sólida parece estar abalada por segredos de ambos os lados. Seu primo, Nico, também anda estranho. E tudo ainda fica pior, quando Cassidy Sommers se torna o faz tudo da Ilha. Mágoas, fofocas e falta de confiança abalaram um relacionamento que tinha tudo para dar certo. Em Pensei que Fosse Verdade, acompanhamos Gwen conhecendo a si mesma, descobrindo que é preciso ter coragem para enfrentar a vida e suas consequências.

Esse livro se tornou uma grata surpresa! Não tinha muitas expectativas, já que a primeira obra que li da Huntley Fiztpatrick, Minha Vida Mora ao Lado, me decepcionou. Contudo, resolvi dar mais uma chance para a autora e ainda bem, porque eu amei Pensei que Fosse Verdade! A história trata de amadurecimento, amizade, amor, futuro e relações familiares. Todos esses assuntos tiveram espaço e foram bem desenvolvidos. A Guinevere é uma excelente protagonista, foi fácil gostar dela e entender seus dilemas, que eram verdadeiros e reais.

Outro ponto positivo são os personagens bem construídos, tanto que é difícil escolher apenas um como favorito. Já em relação ao romance, tudo aconteceu no tempo certo. Os sentimentos já estavam ali, mas foi preciso esclarecer alguns fatos e restabelecer a confiança para que enfim Gwen e Cass ficassem juntos. Não encontrei nenhum ponto negativo na história. Essa capa é linda, representa muito bem a história que se passa no verão. A edição está simples e bonita.

site: https://www.instagram.com/estantevioleta
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Annie - @queriaseralice 20/06/2017

É estranho como você pode ser boa numa coisa que não significa absolutamente nada para você.”⠀

Gwen Castle é uma jovem que, como muitas outras, comete deslizes, erra, age por impulso e sem pensar nas consequências.

Cass Somers é um de seus maiores erros. Tendo se envolvido com ele de uma maneira um tanto confusa e turbulenta, o evita sempre que pode. Porém, com a chegada do verão, a rotina de ambos acaba coincidindo.⠀

Graças a isso, Gwen acaba se reaproximando de Cass e passando a, assim, esclarecer o que existiu - ou existe - entre os dois.⠀

Alguns aspectos da narrativa feita pela personagem principal ganham destaque, entre eles a responsabilidade que Gwen tem com seu irmão Emory, um garotinho de 8 anos que é especial e tem diversas limitações e o relacionamento de Nic e Vivien - primo e melhor amiga de Gwen, respectivamente.⠀

Achei um tanto clichê até certo ponto, mas a escrita da Huntley é muito gostosa e quando você começa um livro dela é praticamente impossível parar. ⠀

É meio óbvio que o final é aquela chuva de corações palpitantes, né não? Mesmo não tendo o costume de ler livros desse gênero, eu leria mais livros dessa autora. Meu preferido continua sendo Minha vida mora ao lado, mas, recomendo a leitura de Pensei que fosse verdade também! 💕

site: https://www.instagram.com/p/BNNicXRBMt8/
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Polly 21/02/2017

Belo!
"Deixe que as histórias dos outros sejam contadas por eles mesmos."
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Gwen é uma típica adolescente que cresceu na ilha de Seashell e sabe driblar os desafios de morar em um lugar onde todos sabem da vida de todos, porém o que ela não sabe driblar são alguns erros que cometeu no passado, principalmente um que atende pelo nome de Cass e que aceitou o trabalho de faz-tudo, logo na sua ilha, onde supostamente estaria segura dos assombros do passado.
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Com uma família atípica, o livro narrado por Gwen, trás alguns conflitos familiares, o principal deles e o que acrescenta muito na história é Emory, seu irmão mais novo e especial, ele tem algumas limitações e precisa de cuidados, toda problemática em torno do futuro dele e como isso irá refletir em toda família e principalmente em Gwen gera algumas discussões e reflexões ao longo da leitura.
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Fora esse quadro familiar, temos uma Gwen sendo obrigada a aceitar a presença de Cass e assim enfrentar magoas e dúvidas do passado, e nós leitores vamos descobrindo junto com a personagem segredos, mentiras e verdades a respeito da sua própria vida.
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Esse é um livro construído em camadas e muito bem desenvolvido.
É um típico contemporâneo, onde a vida e o dia a dia dos personagens é contada de forma simples e linear e apesar de não ter muitas reviravoltas nem coisas surpreendentes acontecendo, te prende, ele tem aquela narrativa gostosa e fluida e o clima de praia e verão trouxe muita leveza a trama.
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Gostei muito, ele me lembrou Sarah Dessen e me deu nostalgia (tem muito tempo que não leio nada dela) o que só fez aumentar minha vontade de ler Minha Vida Mora ao Lado, outro romance da autora já publicado por aqui.
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"A vida é mais do que aquilo de que você tem medo."
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Nota: 4/5 ⭐️

site: https://www.instagram.com/estantedapolly/?hl=pt-br
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
O livro se passa em uma cidade litorânea - Seashell Island - com um belo cenário, mas que apresenta uma separação social muito grande. Existem os ricos que vêm passar temporadas em suas casas em uma parte da cidade e os moradores de lá que ficam na outra parte dela. E são eles a mão de obra da cidade. E nesse contexto temos a primeira critica social do autora. Ao apontar o local como para quem é de fora é "O Paraíso à beira-mar." e para quem nasceu, eles só pensam em ir embora.

Essa é a história da Gwen, uma menina com uma família mais comum do que ela mesma imagina. Com os pais separados, ela vive com a mãe, avô, o irmão e um primo que foi criado como irmão. O pai vive em outra casa, mas está lá constantemente para lavar roupa. Além de que Gwen e o primo Nic trabalham na alta temporada para o pai - que tem uma lanchonete/restaurante.

Desde o começo da historia, há um segredo, algo que aconteceu no passado da Gwen e que a incomoda, e isso tem a ver com o Cass, mas não é explicado de primeiro momento. O que é nítido é a fama da Gwen com garotos, que nem é uma fama tão absurda assim. Ela apenas ficou com meninos da mesma equipe de natação, rotulando-a como 'mascote' da equipe. Tudo que Gwen quer é esquecer isso, se formar e cair fora da ilha. Claro que isso é complicado, quando Cass começa a trabalhar como o faz tudo na ilha e parece estar em todos os lugares que ela está.

A partir desse ponto, Gwen volta a se aproximar de Cass, e temos o começo da história dos dois, além da solução dos mal-intendidos do passado entre eles.



"(...) e pela primeira vez me dou conta de que nenhum de nós está vendo a mesma coisa. Que todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes."
Eu li o outro livro da autora lançado pela editora Valentina, e não entendia como todo mundo amava o livro e eu achava ok. Mas depois dessa leitura, eu consegui me encontrar com a escrita da Huntley, e agora tudo faz sentido, e posso apreciar a riqueza de mensagens deixado em cada livro escrito por ela.

Assim como o outro livro, acho que um padrão na escrita da autora, ela apresenta questões sociais, de caráter, também sobre o significado da amizade, da família. Questões levantadas e abordadas para o público alvo do livro, o que torna a escrita condizente.

O que eu mais aprendi a gostar nos livros da Huntley é essa critica social que sempre é abordado pelos olhos de um adolescente. Como eles pensam, como a sociedade pode reprimi-los e mudar o rumo da vida das pessoas. Mas a abordagem é de uma forma tão limpa, clara, que é impossível não amar o livro e seus personagens.

A estrela faltando na classificação (para o livro ser 5) é pelo começo do livro, que demorou para me pegar. A escrita estava meio confusa para mim, o que tornou a leitura arrastada, e tive que fazer algumas pausas antes de realmente mergulhar no livro. A história começa com um acontecimento, que muitas vezes é comentado, mas não revelado, além de que os personagens já se conhecem, o que parece que te deixa um pouco perdido, como se você fosse jogado no meio da vida da Gwen e pego o bonde andando.

Os personagens secundários têm uma grande participação aqui, é como se não apenas a história da Gwen e do Cass fosse contada, mas várias historias em paralelo também. E cada uma delas é tão real, e tão bem apresentada, que você para e pensa, depois analisa e entende que muitas pessoas passam por isso, e que resulta é uma mudança na forma como você vê as pessoas.

Preciso ressaltar a Gwen, uma mocinha forte, decidida, trabalhadora, boa filha e irmã. Uma menina com um caráter incrível e com um senso de moralidade que dá inveja aqualquer um. Mesmo pressionada pelo pai, ou mesmo pelo patrão, ela sempre escolhe fazer a coisa certa, sempre tem consciência das consequências de seus atos.

Tem muito mais coisa para se falar, muitos personagens para serem abordados, mas não tem como fazer isso aqui, senão ficaria gigantesco. Mas posso adiantar, que toda vez que você pegar um livro da Huntley tenha em mente que será apresentado para você, muitos personagens, e todos possuem seus próprios dilemas. Não existe personagem a toa nas historias, se está presente é para dizer algo.

Esse livro é muito mais do que um romance, é sobre moralidade, arrependimentos, possibilidades. É sobre famílias, amigos, e simplesmente ser o que você é, não ligar para os rótulos que podem aparecer no seu caminho.

" …finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa… uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos… porque não sabemos o que buscar em seguida. "

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/10/resenhaspensei-que-fosse-verdade.html
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Paula Juliana 30/12/2016

Resenha: Pensei que Fosse Verdade - Huntley Fitzpatrick
Sonhos! Esperança de um futuro melhor!
Muita emoção, família, amor, amadurecimento!

Ainda fico surpresa que apesar de ler muito, há muitos anos, ainda consigo entrar em uma história profundamente e me emocionar, ser tocada de uma maneira permanente, uma maneira mágica que somente as palavras conseguem, esse encanto, esse feitiço aconteceu com a obra: Pensei que Fosse Verdade, lido com conjunto com muitos blogs parceiros da Editora Valentina.
Confesso que a história de Gwen essa menina jovem e confusa, forte, inconsequente e ao mesmo tempo madura demorou um pouco para me pegar, mas foi aos poucos e quando vi estava totalmente mergulhada, e melhor ainda é dizer completamente apaixonada com a fragilidade de seus personagens.

Esse livro fala sobre muitas coisas que me deixaram uma leitora muito reflexiva, uma história adolescente onde o foco não é o romance, é sim os atos, o amadurecimento dos seus personagens, as relações familiares, a consequência de atos, escolhas e atitudes!

No primeiro momento a obra conta a história de Gwen Castle, uma garota trabalhadora que precisa ajudar em casa, ajudar com a situação financeira da família. No começo da história tudo indica que Gwen fez besteira com os garotos da ilha. Se envolveu com o cara, ou os caras errados e está passando por forte repreensão por causa disso. Está bem na cara também que ela é caidinha por Cassidy Somers que aceita o emprego de faz-tudo na mesma região que mora uma senhora ao qual a mocinha vai fazer papel de acompanhante.

Tive um inicio confuso com a trama, não conseguia entender muita coisa, a história se abria um pouco, mas não entregava muito, até que se abriu totalmente, entre o passado e o presente, personagens vulneráveis, imperfeitos e normais encontrei uma obra sobre ações, amadurecimento, crescimento pessoal, dramas, memórias, situações que podem definir vidas, encontros e desencontros.

Pensei que Fosse Verdade me tocou profundamente. A autora tem uma forma muito sutil e sensível de escrever. De uma forma leve e até lenta, no bom sentido, vai apresentando seus personagens e fazendo-os íntimos do leitor. Me identifiquei com Gwen em várias das suas frustrações e fragilidades, me apaixonei pela Senhora Ellington e seus romances eróticos, me cativei com o amor entre a irmã e Emory. Pensei que Fosse Verdade é uma obra para ser admirada e apreciada! Uma ótima leitura! Recomendo!

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/2016/09/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html
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Carla 07/12/2016

"Os primeiros mapas feitos foram do céu."

A história demorou séculos para me prender na leitura, para ser mais
exata, depois da página 200 por aí. Acredito que fui procurando uma coisa e encontrei
outra, talvez por isso demorei tanto para me apegar a história.

Então vamos lá, até a página 200 estava achando bem lento e até um pouco
chato os dilemas de Gwen e seus amigos. Vi uns adolescentes de quase 18 anos
fazendo escolhas bem imaturas e impensadas. Sendo muitas vezes machistas e preconceituosos.

"Será que todo mundo guarda segredos e mente o tempo todo?"

Mas sendo bem reflexiva a história fala exatamente sobre isso, sobre as
consequências de nossas escolhas enquanto somos jovens e o quanto elas afetam
nossa vida num geral, tanto imediato como a longo prazo. Como na juventude as vezes temos que tomar decisões que serão para a vida toda, que é o caso dos
personagens dessa história, não apenas da Gwen e do Cass, mas todo o elenco da
trama, inclusive dos mais velhos da ilha.

A história ensina sobre amadurecimento, perdão (ao próximo e a si
mesmo), escolhas, consequências das nossas escolhas.

Ainda assim, por demorar muito para acontecer para mim, achei a história
razoável.
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isabelanoivo 18/11/2016

Surpreendente.
EU AMOO ESSE LIVRO! No inicio eu confesso que não estava gostando,as coisa ainda eram muito confusas para mim, mas depois que você pega o ritmo e começa a entender melhor o passado e o presente, a historia fica boa demais, Cass e Gwen, possuem problemas, mas é muito legal ver eles crescendo organizando tudo em suas vidas, o crescimento pessoal é muito grande. Uma coisa que eu amei neste livro é o Cass, apesar de ser rico, conseguiu conviver muito bem com a sua nova vida e não deixou ninguém o atingir por ser o novo "Jose"
Amo demais os livros da Huntley e esse não ficou por baixo. 4,5 estrelas.
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Lina DC 15/11/2016

A trama é narrada em primeira pessoa pela protagonista Guinevere Castle, a Gwen, uma adolescente que vive na ilha de Seashell. Seashell é um local turístico, que nos demais meses do ano não tem quase movimento algum. O pai de Gwen é dono da sorveteria Castle's e a jovem trabalha lá como garçonete na alta temporada. Seus pais são separados e ela vive com a mãe, que realiza faxinas nas casas dos ricaços, com o avô Ben, com o primo de dezoito anos Nic e com o irmãozinho Emory.

"Meu irmão de oito anos não é autista. Ele não é nada que já tenham mapeado geneticamente. Ele é apenas Emory. Sem qualquer diagnóstico, gráfico ou mapa". (p. 16)

Gwen, como qualquer outra jovem, está naquela fase da vida do auto-descobrimento. Quem eu sou? O que eu quero ser? E também é o momento em que ela age por impulso e algumas de suas ações causam arrependimento. Como o que aconteceu em março...

Porém, agora não é o momento para Gwen ficar se remoendo sobre o que já aconteceu. Sua mãe encontra uma oportunidade da jovem ganhar uma grana extra que a ajude no futuro: ficar como acompanhante da Sra. Ellington no verão. A Sra. Ellington já tem uma certa idade e precisa de alguém ao seu lado o tempo todo, mas sua mente é ágil; uma mulher perspicaz que é capaz de dar a Gwen conselhos valiosos sobre a vida.

O período de calmaria termina quando Cassidy Jones é contratado como faz-tudo na ilha. Cass é um garoto rico que é castigado pelos pais sendo colocado para trabalhar e tem uma história com Gwen.

"Não dou uma palavra com Cass desde as festas que rolaram no começo do ano. Passava por ele na escola, sentava longe durante as aulas e reuniões de alunos e mestres, dava um gelo quando puxava conversa. É fácil quando a gente faz parte de um grupo - aquele grupo - avançando pelos corredores do Colégio Stone Bay como se fosse o dono do pedaço, ou como na Castle's ontem. Mas não é tão simples quando é só Cass". (p. 22)

Enquanto os dois são obrigados a coexistir na ilha, os dramas vão se desenrolando. Memórias do que aconteceu, situações envolvendo os amigos, como Viv, a melhor amiga de Gwen, que tem sonhos de uma vida mais simples; Nic, o jovem que perdeu muitas pessoas em tão pouco tempo e tem grandes ambições para o futuro e Spencer, o amigo de Cass que é visto como o descontraído, mas que tem seus próprios problemas para lidar.

A trama vai girando em torno desses personagens e apresentando ao leitor jovens que estão ávidos pelo futuro, mas com receio das incertezas e percalços. "Pensei que fosse verdade" é um livro que fala de encontros e desencontros, sobre sonhos e esperanças.

Gwen é uma jovem que consegue ser indecisa e destemida ao mesmo tempo. Cada situação que se desenvolve gera certa dúvida sobre qual caminho seguir, mas ao mesmo tempo, ela segue o que considera suas verdades, o que é certo e errado. Vemos uma protagonista vulnerável quanto aos assuntos do coração, feroz e amorosa com a família e protetora com a Sra. Ellington. Os momentos em que temos as cenas com Emory, vemos uma relação pura que é repleta de amor fraternal e com a Sra. Ellington observamos o início de uma amizade baseada na sabedoria da Sra. Ellington e na necessidade de entender o funcionamento do Universo por parte de Gwen.

Cass também é um jovem que se destaca. Apesar de toda a boa vida, suas inseguranças estão entrelaçadas aos seus sucessos e fracassos pessoais, o que ressalta a humildade do personagem. Cass, assim como Gwen, é imperfeito, mas está lutando para encontrar seu lugar no mundo, um lugar para chamar de seu. O livro tem romance, mas não é o foco principal do livro. A história desses jovens gira em torno do amadurecimento e na definição do caráter de cada um deles.

A escrita de Huntley Fitzpatrick é fluida e direta e o enredo é bem delineado e coeso. O texto cativa o leitor com sua simplicidade ao mesmo tempo em que descreve as belezas de Seashell através da perspectiva de Gwen.

Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um ótimo trabalho. Em cada página há um detalhe próximo a numeração e a revisão está impecável. A capa está colorida, leve e combina perfeitamente com o ar de verão do conteúdo.

"-Bom, nós, os nativos da ilha, somos os transitórios, e bota transitórios nisso. Principalmente quando somos mulheres. Nós somos vistas como acessórios de verão.
- O que isso quer dizer? - Cass se reclina sobre um cotovelo, sobrancelha baixa.
-Que nós somos como cestas de piquenique. Úteis, até boas de carregar quando faz calor e você está com fome. Mas quem quer fazer piquenique quando o verão acaba?" (p. 199)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Débora 12/11/2016

"A vida é mais do que aquilo que você tem medo."
Gwen Castle vive num paraíso litorâneo que poderia facilmente ser o sonho de qualquer adolescente – ou melhor, de qualquer ser humano vivo na Terra. Os elementos principais do seu dia-a-dia incluem a brisa do mar, as conchas espalhadas pela areia indo de encontro aos seus pés ao caminhar e o som do oceano preenchendo sua audição. Apesar de acolhedora, a ilha de Seashell também se torna uma espécie de limitação entre o paraíso e o "mundo real" – e é exatamente para este mundo que o coração de Gwen anseia partir. Além dessa angústia, Gwen precisa conviver com a ideia de que um dos maiores erros de sua vida – Cassidy Somers – está trabalhando na ilha durante a temporada. Esta é a hora de Gwen deixar reputações antigas para trás, rever seus planos e finalmente fazer as pazes com seu passado.

Pensei que Fosse Verdade tem um toque suave que chega ao leitor como uma doce brisa de verão. Enquanto as páginas vão passando, o leitor quase consegue sentir o mormaço que envolve a ilha de Seashell e ainda se vê tomado por uma necessidade imensa de ver o mar e sentir areia nos pés; levando em consideração os aspectos sensoriais da obra, realmente temos aqui uma grande prova de que livros nos levam para qualquer lugar do mundo.
Esta é uma obra para quem está procurando algo simples para ler, sem a necessidade de quebrar a cabeça com questões misteriosas ou conflitos existenciais de qualquer espécie, uma vez que a narrativa é embalada basicamente pelo dia-a-dia dos moradores da ilha, seus relacionamentos com os veranistas, e claro, a vida de Gwen, seus amigos e seus affairs. Como qualquer adolescente, nossa protagonista está sempre ambientada em luaus ao entardecer ou baladinhas nas casas de amigos, de modo que o cenário da obra se centralize de fato na ilha. O foco do enredo se concentra na relação de Gwen com Cass, um garoto rico da cidade que já é velho conhecido de nossa personagem principal e retorna para sua vida de forma inesperada. Gwen se divide e não consegue ponderar entre os pensamentos de seu coração, que sempre foi apaixonado por Cass, e de sua razão, que lembra-se de tudo o que ambos já viveram – sendo essas recordações nem sempre tão boas. Se você gosta de histórias de amores mal-resolvidos e daquela expectativa de resolução, flertes e flashbacks, este é um livro que indico bastante. Também pode ser uma boa opção para aquelas pessoas que querem ler um romance sem tanta profundidade, apenas como distração ou pausa entre um livro e outro.
A obra trata ainda de assuntos considerados tabus pelos adolescentes, como sexo e fidelidade. Esta é uma iniciativa muito interessante da autora, uma vez que escritores de young adults são cada vez mais responsáveis por influenciar seus leitores.

(...)

Leia a resenha completa com fotos e opiniões no blog Amor Livrônico ^-^

site: http://amorlivronico.blogspot.com.br/2016/11/resenha-pensei-que-fosse-verdade-de.html
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Lane @juntodoslivros 06/11/2016

Quando a verdade pode estar além do que você vê
Gwen Castle morou a vida toda na Ilha de Seashell, Connecticut, e tudo o que ela queria era sair de lá quando formasse, principalmente depois da primavera desastrosa que ela teve. Gwen passou a primavera sendo uma reclusa e finalmente quando chegaram as férias de verão, ela não ganhou uma trégua da vida.

Cassidy Somers mora em Stony Bay, cidade vizinha à ilha de Seashell. De família rica, Cass não precisa trabalhar, mas como castigo definido pelos pais por ter sido expulso da antiga escola por baderna, ele vai trabalhar na ilha como faz-tudo. Três meses aparando grama, arrancando erva daninha e tudo mais que fosse necessário na parte rica da ilha.
Gwen trabalhava com o pai em Stony Bay todos os verões, mas nesse verão ela resolveu trabalhar como cuidadora da senhora Ellington, uma moradora rica da ilha. Logo nesse verão, o cara com que ela se envolveu na primavera, vai trabalhar na ilha como faz-tudo. Já não bastasse tê-lo visto todos os dias na escola, agora ele vai invadir ainda mais o seu mundo. Gwen e Cass inevitavelmente se encontram muitas vezes e a cada encontro a tensão entre eles era muito palpável.

Esse casal parece ter sido feito um para o outro e só eles não viam isso! Até que possam sentar e conversar abertamente sobre a primavera passada, eles não vão conseguir ficar juntos.

Em meio ao drama de Gwen e Cass, temos outros personagens que ganham espaço, porém dois deles tiveram destaque para mim: Emory e senhora Ellington. Emory é o irmãozinho de Gwen. Ele tem uma doença que o impede de se desenvolver corretamente e não existe um diagnóstico da causa. A relação de Gwen com ele é algo lindo de se ver. Com apenas 17 anos, Gwen teve que amadurecer muito rápido para ajudar a família e a maneira como ela cuida de Emory é muito bonita. A senhora Ellington é adorável. Essa dá ótimos conselhos e ainda adora um romance erótico. Melhor pessoa!

"Sim, é extremamente difícil para duas pessoas serem francas uma com a outra. Sentimos medos, ficamos constrangidos... queremos que os outros tenham uma boa opinião sobre nós. Fui casada por cinco anos com o capitão antes de ele me confessar que nunca tinha comandado um navio. Que, na verdade, os navios o deixavam mareado. Eu achava que ele devia ter tido uma má experiência na guerra e que era por isso que não queria saber de passeios ou viagens marítimas. Mas ele nunca tinha estado na marinha... bem, estou digredindo.Talvez, querida Gwen, você pudesse, em vez de ver uma mentira como forma de traição, pensar no quanto é raro e maravilhoso quando dois seres humanos conseguem dizer a verdade um ao outro." Página 314

Gwen é nossa narradora e vai nos revelando pouco a pouco sobre suas lembranças da primavera passada e momentos de sua infância com os amigos. A edição da Editora Valentina está muito bonita. No início de cada capítulo a primeira palavra ganha um destaque e a cada canto de página temos um coração muito fofo. O que mais chamou a minha atenção foi a lombada colorida. O livro fica lindo na estante!

Tão bom quando você já começa a leitura de um livro se conectando com os personagens e seus dramas. Quanto mais eu avançava na leitura do livro mais curiosa ficava para saber sobre os acontecimentos que fizeram Gwen ficar reclusa. Vamos tendo noção de certas coisas, mas nada é esclarecido. Esse ar de mistério foi bem-vindo para mim durante a leitura. Mas o livro não é só o drama do passado de Gwen. Pensei Que Fosse Verdade é um livro cheio de emoção e amor familiar. No livro, a autora fala sobre a vida sexual dos adolescentes de maneira leve e direta. O fato de Gwen ser bem entendida sobre o assunto foi algo que me chamou atenção, mas de uma maneira positiva. Geralmente as mocinhas são puritanas e ter Gwen como uma protagonista mais experiente deixaram as coisas mais verossímeis.

O livro tem uma boa escrita. A leitura é leve, mas com reflexão. Adorei as frases de efeito! Os dramas adolescentes são bem construídos e abordados de maneira simples. Huntley Fitzpatrick trata de temas adolescentes sem pesar a mão ou forçar a barra. Sua protagonista apesar de cometer erros, não é cheia de frescura demais e não perde o fio da meada. Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e foi muito bom ter tido a chance de ler esse livro. E claro que quero ler mais livros dela.

Seu primeiro romance lançado Minha Vida Mora Ao Lado, já está minha lista de leitura e foi lançado também pela Editora Valentina. O livro ganhou o prêmio de Melhor Romance Juvenil pela YALSA e foi finalista do prêmio RITA. Minha curiosidade foi aguçada!

site: http://www.lagarota.com.br/2016/11/livro-pensei-que-fosse-verdade-huntley.html
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dayukie 02/11/2016

"Gwen é uma jovem de dezessete anos, filha de pais separados, que mora com a mãe, o irmão autista, o avô e o seu primo Nick que é como um irmão. De origem humilde, moradora de uma pequena cidadezinha litorânea, é a típica adolescente cheia de conflitos, inseguranças e dúvidas, ao mesmo tempo em que se sente confiante, determinada e cheia de si. Assim como os demais jovens da ilha, precisa trabalhar no verão para ajudar financeiramente sua família. Porém, algo em seu passado a marcou, um erro que a constrange e irrita fazendo com que anseie ser capaz de ir embora da ilha a cada dia, mais e mais. Porém sair da ilha e tentar a vida longe de casa não é algo simples..."

Confira a resenha completa no blog.

site: https://goo.gl/ruPh8m
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/10/2016

Divertido, surpreendente e envolvente. Amei.
Com personagens reais, dramas e situações verossímeis, PENSEI QUE FOSSE VERDADE me conquistou pela simplicidade do enredo e narrativa envolvente.

Gwen é uma jovem de dezessete anos, filha de pais separados, que mora com a mãe, o irmãozinho autista, o avô e o seu primo Nick que é como se fosse um irmão. De origem humilde, moradora de uma pequena cidadezinha litorânea, é a típica adolescente cheia de conflitos, inseguranças e dúvidas, ao mesmo tempo em que se sente confiante, determinada e cheia de si. Assim como os demais jovens da ilha, precisa trabalhar no verão para ajudar financeiramente sua família. Porém, algo em seu passado a marcou, um erro que a constrange e irrita fazendo com que deseje ser capaz de ir embora da ilha a cada dia, mais e mais. Porém, tentar a vida longe de casa não é algo simples...

O que amei nessa personagem é que ela é gente como a gente, pobre, trabalhadora, que não fica de mimimi, se lamuriando ou sofrendo pelo que a vida é, muito pelo contrário, ela vai à luta. Gwen está naquela fase de se auto-descobrir, buscando encontrar seu caminho e em função disso vive em conflitos com si mesma. Ao mesmo tempo em que tudo parece estar bem, de repente já não está mais. São decisões erradas de seu passado, que agora voltaram a bater em sua porta atormentando o presente, questionamentos sobre seu futuro, família, amor e o medo de abrir seu coração e se machucar “outra vez”. Linda e impulsiva, Gwen é uma boa filha, uma irmã dedicada e uma amiga carinhosa, com dificuldades para confiar, dar segundas chances, o que é compreensível levando em consideração o que lhe aconteceu.

“A vida é mais do que aquilo de que você tem medo...”

Abordando relações familiares, amizade, perdão, recomeços e amor, PENSEI QUE FOSSE VERDADE te convida a conhecer a Gwen, suas confusões, inseguranças e conquistas. Uma jovem descobrindo sobre si mesma, o primeiro amor e como lidar com a decepção. Com um romance delicado, que em minha opinião ficou em segundo plano, apesar de ter sido bem explorado, foi doce, divertido, suave, leve, dois jovens descobrindo como lidarem com as diferenças, permitindo que as feridas se curem, que mágoas sejam esquecidas e juntos superando, amadurecendo e vivendo o amor em sua forma mais pura, aquele que nasce de uma bela amizade. O livro é um misto de emoções bem exploradas e temas que nos levam a refletir, como por exemplo o preconceito contra a mulher, o contraste das diferenças sociais, a importância dos verdadeiros amigos ao nosso lado e o papel fundamental que a família desempenha em nossas vidas.

“—Temos algum destino? — pergunto?— Aqui — diz Cass, como se não estivéssemos voando pela água, como se estivéssemos em um único ponto. — A menos que você prefira ir a algum outro lugar. Em alguma outra direção.”

Os personagens principais me conquistaram totalmente, amei Gwen, sua personalidade forte e a maneira como ela lida com todas as dificuldades, sua relação com a família, o modo como se apoiam, se aceitam e cuidam uns dos outros, é lindo. Seu irmãozinho roubou a cena em diversos momentos, é um menino especial e tão cheio de pureza e inocência que me manteve cativa e atenta a cada cena que ele apareceu. Assim como, amei o Nick, um jovem que sofreu perdas demais na sua vida, que busca incansavelmente seus sonhos e por uma infelicidade acaba se perdendo ao longo do caminho, porém é nesse momento também que ele descobre quem são os verdadeiros ao seu lado e o valor do amor fraternal. Já Cass, me conquistou por sua doçura, força de vontade e jeito de ser, um jovem tão lindo, que apesar de ter “tudo” na vida não faz questão de expor isso, ele sabe o que quer e de maneira tranquila aos pouquinhos ele vai atrás disso. Também fiquei encantada pelos personagens secundários e a maneira como interferem na trama e são responsáveis por algumas reviravoltas. Os temas abordados são totalmente pertinentes para o enredo, toda a trama em si foi muito bem construída e os cenários estão lindos e bem explorados. Apesar do livro em si não ter um drama tão intenso, e aquele BOOM extraordinário, foi uma leitura rápida, deliciosa e proveitosa.

“(...) de repente, quando você menos espera, está quase com vinte anos e BUM — agora, as suas escolhas importam. Não se trata mais de saber se você prefere chocolate ou baunilha, a ponte ou o píer, Sandy Claw ou Abenaki. É a sua vida inteira que está em jogo. De repente, você fica a um triz, como disse Nic, de dar o passo errado. Ou o passo certo. E agora, faz toda a diferença.”

Quando finalizei a leitura fiquei com aquele sentimento de saudade. Querendo que os capítulos continuassem e que pudesse acompanhar os próximos anos de suas vidas, para ter a certeza de que tudo acabou de maneira linda e plena. E é muito gostoso sentir isso. Trás a sensação de que a conexão com os personagens foi real e que infelizmente ainda não estava pronta para dizer adeus.

“Talvez eu tenha me calado porque não sei o que dizer. Ou talvez porque finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa, uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos... porque não sabemos o que buscar em seguida. Que o que fizemos antes é o que temos que fazer de novo. Que só há recomeços e segundas chances...”

Huntley Fitzpatrick possui uma narrativa suave, sábia, que trata de diversos assuntos com muita sutileza, trás muitas reviravoltas e questionamentos sem deixar que o texto fique cansativo ou chato. Ela consegue nos prender através dos pequenos segredos que se negam a ser revelados abruptamente tornando a leitura viciante. Apesar dos pequenos clichês do gênero, para mim a história funcionou perfeitamente bem e me surpreendeu em diversos momentos.

Amei a capa e a delicadeza da diagramação. Editora Valentina fez um excelente trabalho

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/08/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html#.WBSxlPkrLIU
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Nicoly Mafra 17/10/2016

Resenha - Pensei que Fosse Verdade
Gwen é uma garota de 17 anos que vive na ilha de Seashell, um lugar paradisíaco que durante o verão é habitado por famílias de classe alta que escolheram a ilha para construir suas casas de veraneio. A realidade de Gwen difere muito da realidade destas pessoas, sua família vive em uma casa bem simples, aonde ela tem que dividir o quarto com sua mãe, e seu avô tem que dividir o quarto com o irmão menor de Gwen, Emory, que precisa de cuidados especiais, e seu primo, Nic.

Criada em uma família onde todos são batalhadores, seu pai é dono de uma lanchonete, sua mãe é faxineira e seu avô é pescador, Gwen aprendeu desde cedo a trabalhar e batalhar pelo seu dinheiro para ajudar nos gastos de casa e assim garantir um futuro melhor.

Gwen também guarda algumas lembranças amargas, suas escolhas com garotos não foram as melhores, e ela possui uma fama com os garotos de sua escola. Essas são lembranças que ela gosta de manter bem afastadas de sua mente.

Durante o verão em que a história é contada, Gwen está trabalhando como cuidadora de uma senhora bem idosa e ao mesmo tempo tentando fugir da pessoa que foi uma das maiores causadoras dessas lembranças amargas.

Cassidy Sommers é um garoto rico que por ordem de seu pai é obrigado a trabalhar como o ?faz-tudo da ilha? durante o verão; ele também é um excelente nadador, mas acabou tirando algumas notas baixas em literatura e pede para que Gwen o ajude a estudar.

Essa aproximação de Gwen e Cassidy irá transformar o verão dos dois e trará a Gwen explicações e resoluções que ela queria há muito tempo.

A leitura de Pensei que Fosse Verdade é um pouco mais difícil e demorada do que a leitura do primeiro livro da autora, mas ainda assim pude aproveitar a leitura.

Pensei que Fosse Verdade é um livro muito delicado, que nos apresenta personagens reais e problemas que muitos de nós enfrentamos. Adorei os personagens, principais e secundários, e adorei a atenção que a Huntley Fitzpatrick deu para o desenvolvimento de cada um.

Adorei este livro e mais uma vez Editora Valentina fez excelente trabalho na diagramação deste livro, ficou lindo demais!
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Helen Dutra 12/10/2016

Um livro sobre escolhas, futuro, expectativas e questionamentos comuns da adolescência
A sinopse desse livro diz praticamente tudo o que você precisa saber sobre ele. Trata-se de um young adult narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, Gwen Castle, uma garota de família humilde e que vive na ilha de Seashell. Ela é filha de uma faxineira e do dono de uma lanchonete. Os pais são separados e ela mora com a mãe, uma apaixonada por romances de época, com o avô, que está constantemente preparando peixes, com o irmão Emory, uma criança com necessidades especiais, e o primo Nic, com quem divide tudo desde a infância. Viv é a melhor amiga de Gwen e vive um relacionamento perfeito Nic. Os três cresceram juntos, são confidentes e têm perspectivas diferentes sobre o futuro.

Gwen, como qualquer outra garota, fez escolhas erradas no passado, principalmente relacionadas a sua vida sexual. Devido à isso, ela não tem uma reputação muito boa. O fato é que entre os rapazes com quem ela se relacionou, está Cass Somers, o garoto rico/lindo/educado/fofo que é o novo faz-tudo da ilha. Até boa parte do livro, não sabemos o que aconteceu com eles anteriormente, apenas que ela tem muita mágoa, embora seja inegável a enorme atração que sente por ele. E vice-versa.

Para ajudar nas despesas de casa, Gwen arranja um trabalho durante o verão como acompanhante de uma senhora muito simpática. Parece perfeito! O trabalho não é pesado e ela ainda terá algumas horas livre pra curtir o verão, mas Gwen vai ter constantes encontros com Cass, que por ser expulso de uma escola, o pai tenta fazer com que ele valorize a vida que tem e o obriga a trabalhar na equipe de manutenção da ilha.

“Eu só queria ir embora daqui para algum lugar. Algum lugar totalmente diferente.”

A nossa protagonista lida com vários sentimentos e situações ao mesmo tempo e sua expectativa para o futuro está em sair da ilha, em busca de um futuro melhor. Seu maior medo, no entanto, é acabar como a mãe, fazendo faxinas para os donos das casas de veraneio.

Eu demorei mais do que imaginava pra ler esse livro. Pra mim, não funcionou como uma daquelas leituras que se faz em um dia, como muitos leitores conseguem realizar. Foi mais uma leitura semanal, sabe? E acho que isso se deve ao fato de que levei muito tempo pra me apegar aos personagens e me situar na história. Além dos protagonistas Gwen e Cass, o livro também tem muitos personagens secundários (até o sofá tem nome, o Mirto, sem falar no cachorro com nome de gente, o Fábio kkk). Mas quando eu percebi quem era quem na trama, a leitura fluiu mais rápida e fui mergulhando nas histórias complementares, que são muito bem desenvolvidas. Não fica apenas no casal protagonista, aos poucos vamos descobrindo segredos, conflitos e coisas que pensávamos que era verdade.

Eu gosto muito de estórias que envolvam dramas familiares e, apesar de essa ser uma narrativa bem leve, os conflitos que acontecem no seio da família são muito reais. Gwen é uma adolescente madura para idade dela. O fato de ter que trabalhar para ajudar nas despesas de casa, além de ser responsável por cuidar do irmão menor, contribuíram para esse amadurecimento. Cass também é um cara legal, que gosta muito de Gwen. Durante o verão em que ele trabalha como faz-tudo é que os dois realmente tem a oportunidade de mostrarem um ao outro quem verdadeiramente são. Ver o relacionamento deles dando certo na base da confiança e da sinceridade é muito lindo, mas isso só acontece quando os dois estão prontos para se perdoarem e esquecerem os erros do passado.

Veja a resenha completa em: https://goo.gl/MbxMEv

site: http://helendutra.com/resenha-pensei-que-fosse-verdade-huntley-fitzpatrick/
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Jess 23/09/2016

"Um passado a ser esquecido. Um presente nada promissor. Um futuro a ser conquistado."

O livro é narrado por Gwen, uma adolescente que mora na ilha de Seashell mas não vê a hora de sair dali. Sua família não é rica e ela quer oportunidades.

Gwen não tem uma boa reputação; não que isso a incomode, ela fez o que quis, mas fica difícil ignorar quando Cass aparece na ilha. O garoto rico aceita o emprego de faz-tudo e eles não podem negar o passado.

Começa um verão onde Gwen tenta conciliar o que pensou que fosse verdade com o que de fato é.

A história em si não é das mais surpreendentes. Após alguns acontecimento já da pra imaginar o desenrolar de tudo mas não deixa de ser uma boa leitura.

A autora também escreveu "Minha vida mora ao lado", eu ainda não li mas só vejo elogios. Acho que quem morreu de amores pelo primeiro, pode decepcionar um pouco aqui por questão de expectativa.

Pensei que fosse verdade é um livro linear, com alguns dramas pra balancear a história e com final feliz. Não é um livro que vai te fazer suspirar (se bem que o Cass é uma graça) mas é uma história fluída e aconchegante.

site: www.instagram.com/saymybook
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