A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Guilherme 02/08/2023

Bom
Esse é meu primeiro contato com H. G. Wells e confesso que gostei. Acho muito interessante a forma como os escritores que tiveram pouco ou quase nenhum contato com as tecnologias que temos hoje descrevem o futuro... Nesse caso um futuro muito, mas muito distante mesmo. E mais, acho que esse livro tem muito mais um quê de filosofia do que ficção científica. Vale a leitura.
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Andresa 05/04/2020

O que poderia ter ocorrido com a humanidade? E se a crueldade se tivesse transformado em uma paixão por todos adotada?
Trata-se de um livro escrito em 1985, considerado um dos primeiros livros de romance / ficção científica onde aparece o subgênero viagem no tempo, sendo essa a quarta dimensão. É o primeiro escrito do autor, cujo popularidade ficou tão em alta que o consagrou como pai da ficção científica.

A sinopse sucinta do livro já resume bem o que vamos encontrar ao longo da leitura. Nosso protagonista, o Viajante do Tempo, não possui nome e o conhecemos apenas por essa alcunha. Ele, que se reúne todas as quintas com seus amigos para o jantar, revela em um desses encontros que estava trabalhando em um máquina capaz de percorrer a quarta dimensão: o tempo!

Por julgarem tal fato impossível, os amigos do Viajante acabam achando que ele os está enganando. Assim como nosso personagem principal, muitos dos personagens também não tem seus nomes revelados, mas são designados por suas profissões. Um ou outro personagem é finalmente nomeado, mas nada que atrapalhe ou incomode durante a leitura.

Os primeiros capítulos, onde ocorre a explanação sobre a viagem no tempo e sua possibilidade, são bem mais densos que o restante do livro. Existe realmente uma explicação mais intensa envolvendo física e a análise das dimensões, se valendo de fato do gênero ficção científica, mas, para mim, essa parte complicada para por aí.

A seguir, em um próximo jantar, o Viajante revela detalhes de seu primeiro contato com o futuro, o qual o frustra por não corresponder às suas expectativas - e, de certa forma, às nossas também. Geralmente quando pensamos no futuro, temos aquela visão onde a tecnologia impera e o conhecimento sobre tudo é muito mais elevado. Porém, o autor trabalhou uma comunidade ontem quase todos as espécies que conhecemos entraram em extinção, restando apenas uma evolução dos humanos em dois tipos de criaturas: os Elóis e os Morlocks.

Essa divisão, no entanto, é demasiada simples, e não há muitos detalhes sobre como esse universo surgiu nem porque as coisas são como são. O Viajante traça suas teses sobre a estrutura do lugar, mas, a medida que convive com eles, vê que quase todas as suas percepções são equivocadas.

Começa, então, uma análise mais política, social e biológica do que científica desse mundo futurístico, sem qualquer aprofundamento baseado em ideias realísticas da ciência, como uma fantasia. Embora o livro tenha me prendido, não achei nada de verossímil. Soa bastante como um devaneio do personagem.

Há, ainda, um romance do Viajante com uma Elói que, confesso, achei deveras estranho, uma vez que se frisa bastante durante o livro que a aparência dessa espécie é como a de uma criança, tanto em suas características físicas quanto mentais, o que me pareceu levemente incestuoso, mas que acaba por trazer um elemento diferente à leitura.

Em suma, foi um livro que me agradou bastante, mesmo com os pontos levemente negativos apontados aqui. Por ser de fácil compreensão, sem uso de linguagem própria, recomendo bastante para quem não lê ficção científica e quer se aventurar pelo gênero! Além disso, é um livro curtinho e bem fluido, perfeito pra ser lido em um ou dois dias!

site: https://blogumdiamelivro.blogspot.com/2020/12/livro-maquina-do-tempo-de-h-g-wells.html
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Welber 01/05/2022

Confesso que esperava mais. Porém se levarmos em conta que foi escrito à muitos anos da pra termos uma noção de como as pessoas da época imaginavam o futuro.
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Camis 19/11/2023

A primeira máquina do tempo
Wells traz um conto com uma premissa simples e sem muitas reviravoltas como costumamos ver hoje em dia quando o assunto é viagem no tempo. Porém, como o pré texto fala, ele foi o precursor deste tipo de história.
Em A máquina do tempo temos um narrador que ouve o viajante do tempo contar sua história de sua ida ao futuro e o que ele encontra por lá. Sua teorias iniciais, sua exploração e sua vivência e como sua perspectiva vai mudando ao longo da história.
Em partes a história é rasa e não explora pontos que poderia explorar. A personagem feminina do futuro nada mais é que uma donzela indefesa e o personagem principal o grande aventureiro.
Sendo uma história o resultado de seu tempo. A Máquina do tempo não é de todo ruim, e possui criatividade ao imaginar o futuro longínquo e duas espécies derivadas do ser humano atual.
É uma história para inspirar novas histórias.
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Matheus656 16/09/2021

Um clássico fácil de ser lido.
Ao pegar esse livro, confesso ter imaginado uma coisa totalmente diferente, porém isso não foi ruim. A obra me surpreendeu. Aqui temos então um viajante do tempo contando suas aventuras de uma dessas viagens. Além dessas aventuras, também temos algumas críticas para com a humanidade.
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Marcos.Carvalho 21/04/2022

Bom livro!
Publicado em 1895, o livro "A máquina do tempo" de H. G. Wells, pode ser entendido como a expressão das expectativas e das angústias do homem moderno frente ao desenvolvimento científico no século XIX. De forma inteligente e articulada, Wells transportou para a ficção os dilemas de seu próprio tempo, problematizando o otimismo e a crença de que o progresso científico poderia ser algo capaz de solucionar as questões sociais e promover a evolução da humanidade. Dessa maneira, o relato do Viajante do Tempo sobre sua ida ao futuro, revela uma perspectiva diferente sobre tal progresso. E assim, desenvolve-se toda a narrativa. Leitura recomendada!
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Rub.88 21/01/2021

Os Elóis e os Morlocks
Imagine uma pista de corrida oval que tenha 100 quilômetros de extensão. Agora coloque na equação um veiculo que corra 100 quilômetros por hora. Quanto tempo ele levara para completar uma volta no circuito hipotético? Fácil. Uma hora. Agora se essa maquina correr a 200 quilômetros por hora fara o trajeto em 30 minutos. Logica elementar. E se aumentar para 400 quilômetros cortara o tempo da corrida pela metade. A 800 quilômetros horários chegara mais rápido ainda ao ponto de chegada que também é o ponto de partida. E sempre seguindo essa progressão geométrica; 1600, 3200, 6400, 128 mil quilômetros, e sempre dobrando a velocidade e diminuindo o tempo que vai levar para completar o percurso. Em algum momento, seguindo essa teoria, o nosso veiculo imaginário ultrapassara a linha de chegada antes de mesmo dar a largada. Mais maluco e confuso ainda seria ele bate-se em si mesmo provocando o temido paradoxo temporal, onde impediria a própria viagem do tempo antes mesmo que dela começar.... Entenderam?!
No livro A Maquina do Tempo de H. G. Wells a explicação para deslocação temporal da matéria e tão curta e duvidosa quanto a minha. O importante na estória escrita no longínquo ano de 1895 é imagem que o autor dá para evolução, ou seria mais adequado dizer decadência, da espécie humana.
Narrado em forma de testemunho dado ao um grupo de convidados para o jantar e devidamente anotado por um desses convivas, o viajante do tempo conta da sua invenção e da sua inicial e muito pouco planejada viagem através das eras. Num futuro tão distante que a data é um exagero de zeros, habitam dois tipo de criaturas; Os Elóis e os Morlocks.
E nesse ambiente com construções em ruinas e dias quentes, o conto de terror tem inicio como nas clássicas estórias que começam com um final de semana numa casa a beira do lago congelado ou de um acampamento numa floresta amaldiçoada. Pois para minha supressa o magro romance, que num prefacio dentro dessa edição escrita pelo autor, datada de 1931, lamentada da necessidade do lançamento rápido da obra por motivos financeiros, é de horror! Muita angustia, desespero e batalhas contra os perigos da noite estão nessas poucas paginas.
Incrível que a fascinação e o medo das pessoas do futuro não estão na metafísica maquina do tempo, mas no fogo. Uma simples caixa de fosforo é mais útil do que uma gerigonça que serve para ir do ontem para o amanha ou vice e versa.
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Carla Cohen 11/03/2021

Minha primeira ficção
Foi minha primeira leitura de ficção. Já posso afirmar que não é o meu gênero favorito, porém foi muito bem escrito. Cheio de pormenores, entretanto, o autor segura a atenção do leitor, que deseja cada vez mais, saber o desfecho. Um livro rápido e fluido, como deve ser. Mais do que isso, seria arrastado. Final apropriado. Valeu. Obs: havia esquecido de que Matéria Escura foi minha primeira ficção, de tão ruim que achei... Aff...
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Felpz 30/04/2021

O tempo existe?
Um dos melhores livros mesmo sendo tão pequeno. H. G. Wells narra de forma tão bem feita essa aventura vista pelos olhos de um viajante do tempo desconhecido. Fica claro como não estaríamos aptos mentalmente para essa ciência, a ignorância faz parte do homem moderno, o medo incluso nisso, imagine o que nos aconteceria se soubéssemos os segredos dos primeiros homens ou até mesmo a ciência do futuro no nosso cotidiano do início do século XXI? O autor consegue nos divertir com a sobrevivência do principal no ano de 802.000, chega a ser hilária sua criatividade para com essa data. Recomendo para qualquer pessoa e de qualquer faixa etária, irá te entreter enquanto faz questiona a existência humana no decorrer do tempo.

P.: Se é que ele existe.

"A natureza nunca apela à inteligência até que o hábito e o instinto sejam inúteis. Não há inteligência onde não há mudança e nem necessidade de mudança."
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Jorgel 26/02/2011

Clássico
Particularmente achei o começo a parte mais interessante do livro, ao tratar da teoria da viagem no tempo. Já a parte em que o narrador descreve sua viagem é bastante parada, praticamente sem clímax. Acho que Wells poderia ter abordado melhor os dois caminhos que a humanidade trilhou, mas como ele mesmo diz no prefácio, essa foi uma obra de sua juventude.
Apesar disso, Wells foi um dos pioneiros da ficção científica e praticamente o inventor da viagem no tempo, e por isso a Máquina do Tempo é leitura obrigatória para os amantes desse gênero.

Luiza David 04/10/2012minha estante
Acabei de ler e tive essa mesma impressão.
Além disso,aquela parte em que os morlocks devolvem a máquina pro viajante ficou muito corrida. Enfim, apesar dos deméritos da obra, realmente uma leitura obrigatória para os amantes do gênero.




Math 20/12/2011

A previsão faz sentido
Para que possamos entender melhor o livro, devemos compreender a situação do autor no momento da produção. Inglaterra 1895: finalzinho da Era Vitoriana, quando a Inglaterra estava no ápice da exploração, com o Imperialismo, mal que consome nossa sociedade até hoje. E por erudito que era nosso autor, ele nos transmite a sua ideia acerca de um futuro de forma bastante particular, recheado de crítica ao imperialismo; é visível ao longo do texto a bagagem historiográfica que o autor transcreve, que da um toque mágico na trama.

Da obra essa é a chave: É uma lei da natureza que negligenciamos: a versatilidade intelectual é uma compensação pela mudança, pelo perigo e pela preocupação. Um animal perfeitamente em harmonia com seu ambiente é um mecanismo perfeito. A natureza não apela à inteligência até que o hábito e os instintos se tornem inúteis. Não existe inteligência onde não existe mudança, nem necessidade de mudança. Só animais que possuem inteligência encontram uma enorme variedade de necessidades e perigos

O texto trás personagens bastantes influentes devido à suas profissões debatendo a questão do tempo, que nos intriga até hoje: "O que diabos é o tempo?"; "qual a essência do tempo?", "o que faz do tempo tempo?". Como dito, a profissão dos personagens é bastante importante, pois cada um opinará de forma bastante singular. Então, o Viajante do Tempo, personagem central da história narra seu deslocamento temporal, após uma viagem, para seus companheiros, contando com riqueza de detalhes a aventura, mostrando pra onde foi e o quê encontrou, também como ele se movimentou por lá. Todas essas descrições são bastante importantes para entender o enredo por completo, e principalmente entender a crítica feita à sociedade. É surpreendente o tipo de Terra que ele encontra na viagem! Coisas que não podemos julgar quanto à negativo ou positivo.

Por trás da história, devemos perceber que o narrador mostra o pensamento em diversas situações de um típico inglês da época e pra reforçar, uma citação: (...) sou muito ocidental para uma longa vigília. Poderia trabalhar num problema por muitos anos, mas esperar inativo durante 24 horas essa é outra questão. É possível notar sem problemas a questão da repressão apolínea (usando o termo de Nietzsche) do indivíduo europeu dessa época.

No entanto, se você procura saber sobre o próprio tempo, sobre uma possível funcionalidade da máquina do tempo, sinto muito em dizer-lhe, mas A Máquina do Tempo não atenderá suas expectativas, pois, no enredo ela é usada como um órganon para a aventura e críticas. Sobre a máquina em si quase nada é falado. Enfim, um texto rico em conteúdo e espírito.

http://quaseisto.blogspot.com/2011/12/resenha-maquina-do-tempo.html
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Eduardo.Arruda 06/09/2021

Clássico de HG Wells
A Máquina do Tempo foi o primeiro romance publicado por HG Wells, em 1895. Wells em seus livros "previu" o tempo como quarta dimensão, lasers como armas, a bomba atômica, o correio de voz etc. Bom livro, mas acho que irei gostar mais da Guerra dos Mundos.
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