A Guerra dos Mundos

A Guerra dos Mundos H. G. Wells




Resenhas - A Guerra dos Mundos


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Chacon 11/11/2022

Invasão marciana
Como muitos, lí esse exemplar depois de assistir a versão Hollywoodiana. Salvo algumas adaptações, no livro, a história se passa no início do século XX, onde a humanidade não tinha tantos recursos tecnológicos como a passada na versão de Spielberg para se combater uma invasão alienígena a Terra.
Em ambas as versões o ser humano se mostra incapaz de combater os invasores. O livro compara bastante o invasor com o próprio ser humano, que se comparado aos outros seres da Terra, são em geral, seres destrutivos.
Uma história não convencional, na qual não se descobre nem o nome do personagem principal. Na leitura, perde-se algumas vezes, geograficamente falando, uma vez que se é narrado a fuga pela perspectiva do narrador de cidade pra cidade do centro de Londres as cidades mais interioranas da Inglaterra.
Não gostei tanto de desenrolar da história, mas me agradou o final.
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GabiiV 07/11/2022

Meh
Livro descritivo com poucos diálogos, sendo mais sobre a situação e o pânico causado nas pessoas. Por descrever bastante os ambientes é uma leitura que dá sono, sendo ótima para dormir caso invasão extraterrestre não dê agonia ao leitor.
O livro foca apenas na invasão da Inglaterra, o que passa uma vibe eurocentrica, pois é uma nação muito exaltada como a melhor e mais evoluída do mundo. Além de que só se citam países do Hemisfério Norte, praticamente só da Europa.
Não é uma distopia como eu achava, achei que primeiro veria a invasão e depois o mundo dominado pelos marcianos e uma sociedade humana distópica tendo que lidar com aliens.
Gostei do final, mas achei o epílogo prepotente por parte do narrador.
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Filipi Andrade Rocha 05/11/2022

Amo esse estilo de livro, e amo coisas relacionadas aos ETs, gostei muito do livro, da história, muito legal mesmo
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Silas-sama 02/11/2022

Melhor que o filme
Sei que 0% de vocês meus amigos estão chocados com tal afirmação visto que quase nunca (10% generosos) uma obra cinematográfica supera a escrita, e com o Wells não foi diferente.

A narrativa em primeira pessoa do mc, até quando mudou de protagonista, visto que foi um livro escrito pelo mc, deu um toque especial, sem contar o desenrolar sombrio com muito suspense, porções generosas de desespero e insignificância. Frente a invasores simplesmente superiores que viam os humanos como insetos insignificantes, uau, nessa parte que a narrativa pegou de jeito, coisa que infelizmente, não existiu na obra com o Tom, se bem me lembro.

E é isso pessoal, a reviravolta nas últimas oq, 10 páginas? do livro, foi completamente inesperada pois além de esquecer do filme ksks, o desespero já tinha tomado conta de todos inclusive desse que vos fala. Foi adorável ver tudo ficar bem da maneira mais simplória e realista possível, um humor grosseiro, (quando vc lembra que a obra toda discorreu na ficção da vida marciana), quase um toque do divino.

Falando em extraterrestres e humor grosseiro, após esse peguei o grandioso Douglas Adams para ler KKK, supremo.
Jilpole 07/12/2022minha estante
Eu gostei sim do livro, porém achei o desfecho sem desenvolvimento, gostaria de ver a história mais aprofundada. Como você mesmo disse, é possível sentir o desespero e insignificância do ser humano, mas o final não teve a mesma emoção. Pelo menos essa é a minha opinião kkkkkkk


Silas-sama 04/01/2023minha estante
Entendi kkkk, sim, válida. Como vc gostaria de ver/(imaginou ser) um desenvolvimento aceitável?

Gostei do final kkk, achei o resultado brusco e talvez "sem emoção" um toque especial do Wells.


Jilpole 04/01/2023minha estante
Pode parecer meio estranho, mas a partir da metade do livro eu esperava um final dramaticamente triste! Explicando melhor, eu esperava que acontecesse aquela sociedade de que o artilheiro falava (se não me falha a memória, era ele que se referia a essa sociedade). Gostaria de ver a capacidade humana sendo colocada na posição dos animais que a anos escravisamos.
Sabe, como faz pouco que entrei neste universo da leitura, ainda não li um livro sem "final feliz". Apenas livros onde tudo dá certo no final, mas realmente me agradaria ver um final inusitado. O Ser Humano não está acostumado com a derrota, sempre esteve no poder. Na antiguidade, existiam os grandes poderes -como os reis e a realeza em geral- que dominavam o povo, e os ricos dominavam os pobres, e os pobres dominavam os animais. Até hoje é assim, e nós não conhecemos outra maneira. Por isso, eu gostaria muito de ver algo diferente, pois a narrativa diferenciada de Wells me surpreendeu de tal forma que me fez refletir sobre os atos da existência humana e me despertou a vontade de ver, por uma vez que seja, nós como humanidade sofrermos a consequência de nossos atos.
Mas, como disse anteriormente, gostei muito do livro, foi uma experiência e tanto para mim, uma iniciante nesse mundo kkkkkk me fez aumentar meu fascínio por ficção científica e alienígenas, e adorei a escrita, e quero ler outras obras do autor em um futuro próximo.


Silas-sama 05/01/2023minha estante
GENTE! Que comentário lindo! Bom saber que essa terra ganhou mais um, e com bom gosto ainda haha.

Gosto de ver livros com finais depressivos de vez em qnd kkk, 1 pra 15 talvez? Vou indicar-te uns depois, me lembra


Jilpole 06/01/2023minha estante
muito obrigada kkkkk é sempre bom poder compartilhar idéias




Joey Resende 17/10/2022

Bom entretenimento.
Primeiro contato que tenho da obra do autor e achei muito bom o texto. Um dos principais expoentes da ficção científica e também já clássico do gênero.
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anterique 12/10/2022

Queria ver mais
O livro é de fato revolucionário para a sua época e o autor o aborda muito bem em determinados momentos, mas chega a alguns capítulos que o leitor não consegue ter a mínima vontade de ler, pois se torna cansativo e com muito excesso de informações desnecessárias. Outras cenas são bem escritas e deixam a leitura melhor, queria ter visto mais coisas ou pontos que realmente fossem relevantes para a narrativa.
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Raul.Grenchi 04/10/2022

Revolucionário
A Guerra dos Mundos é um clássico da ficção científica, um dos precursores do gênero, a história de uma invasão alienígena inspirou inúmeras outras histórias em diversos campos do entretenimento. a obra foi muito revolucionária também nos apresentou os temas pós-apocalíptico e Survival.
O livro é bem escrito, já começa sem enrolação, H. G. Wells era muito criativo e talentoso. mas a obras tem seus problemas alguns momentos não te prende, possui excessos de descrições e nomes de lugares, os personagens são pouco aprofundados a ponto de nem possuírem nome.

Durante todo o livro os invasores não são descrito como vilões, são comparados basicamente ao ser humano e como ele trata os demais animais do planeta, essa provavelmente a reflexão mais abordada na obra, embora entre em temas como religião e a omissão de homens diante do que chama "vontade divina".
É um bom livro embora não seja o meu favorito do autor, dá para perceber toda sua importância e influência. Recomendo!
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Henrique 02/10/2022

Esperava em mais!
o livro só passou a ficar interessante a parti do segundo ato e em vários momentos o ator deixa a leitura poluída com nomes das vilas.
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hollowIl 01/10/2022

uma tara...
...pelas obras de HG Wells, esse em especial é fantástico, tanto que na segunda parte da Liga Extraordinaria de Alan Moore, temos os acontwcimentos de Londres Victorian atacada pelos marcianos, vide o quanto essa obra é significativa, se pah uns dos pioneiros a trazer um conto com um retrato de ufologia, irado demais
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Derik 28/09/2022

O livro é bom, mas esperava mais, muito por causa do filme, que me deixou hypado para ler esse livro.
No decorrer de toda história, o autor polui o livro com o nome de locais/lugares, e acaba por atrapalhar e confundir a leitura. Fora isso, é um bom livro
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Mands 27/09/2022

Impactante
É um livro curto, mas que surpreende pelo numero de fatos explorados durante o livro. A ideia de uma invasão alienígena no século XIX é muito interessante, tanto que ainda hoje esse livro é comentado. Eu amei a solução dada ao problema apresentado, bem simples e direta. Gostei demais, agora vou assistir ao filme mesmo sabendo que não é a mesma coisa
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Procyon 20/09/2022

A Guerra dos Mundos ? Resenha
?No entanto, através do abismo do espaço, mentes que em relação à nossa são como a nossa em relação às dos animais que perecem, intelectos vastos, frios e insensíveis, lançavam sobre este planeta olhares invejosos e, lenta e inexoravelmente, traçavam planos contra nós.? (p. 37)

É curioso que o melhor livro de H.G. Wells seja o mais ?espalhafatoso?, servindo como base para adaptações cinematográficas, alinhado, por tanto com o cinema blockbuster. Wells, contudo, é acima de tudo um autor que transborda criatividade artística, um criador de utopias e um crítico da modernidade. Se em ?A Máquina do Tempo? (1895) e ?O Homem Invisível? (1897) ele já conciliava um elemento fantástico com as questões sociais do século XX, o seu ?A Guerra dos Mundos? (1898) atinge o grau máximo de excelência na medida em que abarca uma noção cada vez mais de historicidade no tema, incorporando, diferente das narrativas supracitadas, um ?relato visual? dos eventos, apresentando um narrador ? em primeira pessoa ? diretamente relacionado com a ação da trama e que conta uma verossímil descrição literária dela.

A ação se passa nos arredores de Londres, onde ocorre uma belicosa invasão à Terra por marcianos inteligentes, dotados de poderosos raios carbonizadores e máquinas assassinas (tripods), semelhantes a depósitos de água sobre tripés. É a primeira história de invasão e o primeiro retrato do ser alienígena como a encarnação do Outro. Wells, ao incorporar uma força quase mitológica e poética numa trama repleta de destruição, consegue captar um sentimento de repulsa ? de modo que há descrições detalhadas da anatomia dos marcianos e de seus movimentos grotescos. Apesar de transbordar de metáforas sobre a condição inferior da humanidade frente a uma civilização tecnologicamente superior, o livro pode ser lido como uma forte crítica ao colonialismo, por onde Wells, ao elevar esses seres alienígenas ao aspecto grotesco, retrata a opressão sofrida por povos inferiorizados, escravizados e forçados a servir colonos e exploradores que os rebaixaram a animais.

?Será que somos realmente apóstolos da tolerância para nos queixarmos, quando os marcianos nos combateram com a mesma mentalidade?? (p.39)

Assim como nos dois romances anteriores, este segue o recurso recorrente do autor em situar a narrativa em uma cidade/região real, compondo lugares e pessoas comuns com situações ou personagens absurdas. Wells opta por não nomeá-las, de maneira que essas personagens são identificadas, na maior parte, pelas suas atribuições sociais (o artilheiro, o padra, a esposa, etc.), o que de certa forma sobrepõe seu caráter fantástico na medida em que o romance atinge o tom de parábola, universal e atemporal. O realismo, portanto, já deslocado pelo autor e uma vez desnecessário, faz com que Wells não precise se aprofundar nessas personas que compõem a trama. O que importa, no fim, é sia representação magnânima da dissolução social ao representar a angústia do fim de um século (do colonialismo).

Em última instância, o livro marca uma importante fase da ficção científica ? Wells porventura cita revistas como a Nature para imprimir veracidade a suas informações ?, alavancando futuras representações imagéticas que também impactaram a modernidade. Três anos antes de lançar ?Cidadão Kane? (Citizen Kane, 1941) ? filme que mudaria a história do cinema e sedimentaria aspectos da linguagem de sua arte ?, Orson Welles, o ?quase xará? de Wells, causaria histeria generalizada na costa leste dos Estados Unidos ao interromper a programação musical diária da CBS para dramatizar uma invasão de marcianos.

?Talvez eu seja um homem de temperamento raro. Não sei até que ponto minha experiência é comum. Às vezes sinto-me estranhamente desligado de mim e do mundo ao meu redor; parece que assisto a tudo de fora, de um lugar incrivelmente remoto, fora do tempo, fora do espaço, fora da tensão e da tragédia que nos cercam.? (p. 77)
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