Resenhas - O Rei Corvo

lilica 01/02/2023

muito bom? muito bom mesmo to ate tRISTE pq vou sentir tanta falta deles, do meu ronan? mas foi uma otima experiencia ler a saga fazia tempo que eu n ficava tao viciada lendo algo assim, so n gostei taaanto do final pq o ronan teve que sacrificar cabeswater que era algo tao Dele sabe.. ele n pareceu tao ressentido realmente ja que foi por uma boa causa mas eU FIQUEI RESSENTIDA, enfim muito bom o livro com certeza em alguns anos irei reler a saga novamente pra sentir tudo isso de novo

Marina 21/01/2023

Inesperado
Muito envolvente, e inesperado. Gostei muito do desfecho dos personagens, gostei de uns casais, desgotei de alguns, o final dava pra prever uma situação, mas completamente inimaginável a solução deles.
Algumas coisas que eu não gostei (por isso não dei 5 estrelas (é difícil eu dar 5 estrelas)) foram de: sei lá, não gostei MUUUIITOOO da escrita da autora
E que teve um casal que eu fiquei bem ?, que as vezes me deu vontade de só pular as páginas, mas sei que essas duas coisas são mais opiniões minhas

tthami 31/08/2022

Amei a saga por vários motivos mas senti que o último livro deixou algumas pontas soltas, mas tirando isso eu recomendo muitooooo

Milly 01/04/2022

O rei corvo
Gente que conclusão de saga foi ela ? ???
Ainda estou tentando assimilar tudo, a floresta ?, os garotas, etc?
Ps: espero que ele tenha conseguido manifesta a floresta ?.

Vic: 24/10/2023

Nadou tanto pra morrer na beira da praia
O livro não é ruim, mas não quer dizer que seja bom... Li a saga toda achando que ia ter um desfecho e do nada ficou um negócio corrido com vários pontos em aberto, em resumo foi uma leitura ok, porém não é algo que teria o prazer de reler.

Os personagens mais uma vez salvaram o livro, meus favoritos são o Ronan e o Sr Cinzento hahah, porém tem muita enrolação e muito coisa confusa.

Enfim, até agora não sei dizer se gostei dessa leitura ou não, porém ouso dizer que está mais para não do que para sim, infelizmente coloquei uma expectativa grande sobre essa saga e acabei quebrando a cara, mas acredito que se eh não tivesse depositado nenhuma expectativa teria sido uma leitura bem ok.

Luana.Lecorny 08/01/2017

O impossível é possível
Finalmente a busca pelo rei adormecido chegará ao fim em Henrietta. Há anos Gansey iniciou a busca pelo rei perdido e em sua jornada atraiu os amigos: Ronan, o sonhador; Adam, o magico; Noah; que não mais vive e Blue, que amplia a magia, ama Gansey e tem certeza que está destinada a matá- lo.
Um livro profundo, que mostra o quão poderosos são os sentimentos e a força da imaginação. Fui pega de surpresa com um dos desfechos, o que tornou tudo muito melhor... fiquei com o sentimento de que cada um terminou como deveria. Os problemas e desejos de Adam, os conflitos de Ronan, a inquietação de Blue ( sem falar em sua maldição), o propósito de Noah, o novato Henry e a busca e grandiosidade de Gansey... tudo cumlmina em um final digno é impressionante.

Mystik 22/08/2017

Mágico!
Apesar dos problemas recorrentes, que sempre relatei nas resenhas, quanto ao ritmo da história, confesso que sentirei saudades desses personagens. Aqui ainda temos isso, mas resolvido bem mais rápido que nos livros anteriores.

Como sempre, abra sua mente ao ler essa saga. É uma narrativa que convida você a usar todos os seus sentidos para entendê-la. Se deixe levar pelas descrições e acontecimentos e você vai curtir muito mais a história.

Surpreendentemente, não encontrei um único fio solto na história. Ela amarrou o plot todinho com louvor, e ainda deixou um final com gostinho de quero mais.

Agora, gostaria de falar de um personagem que amo. Ronan Lynch. Já tinha levado spoilers do quarto livro sobre certos acontecimentos, mas confesso que soltei um grito quando aconteceu. É algo que foi telegrafado no segundo livro, mas é tão sutil (e como os personagens encaram também sutil) que ele acontece com uma leveza sem tamanho, dando um suspiro de alegria por finalmente ver uma pontinha de felicidade para nosso greywaren. Foram duas das melhores cenas do livro, e momentos arrebatadores.

E claro…a cena que todos estamos esperando desde o primeiro livro, o beijo mortal. Foi fantástico que quando ele acontece, finalmente entendemos porque acontece, e faz todo sentido do mundo. E como é feito o desenrolar final depois disso é coerente com tudo que ela contou até aqui.

Essa saga começou lenta, mas ganhou meu coração com personagens críveis e cativantes, boa história, e acontecimentos coerentes.

site: https://aficcionados.wordpress.com/

Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

O Rei Corvo
É hora de dizer adeus. Dizer adeus a Gansey, Blue, Adam, Ronan, Noah, as médiuns da Rua Fox 300, a todos os seres sonhados, ao Sr. Cinzento, a Cabeswater. Mas, mais do que qualquer coisa, é hora de dar adeus a Glendower.

Se despedir de uma série que eu amo tanto não foi algo fácil. A ansiedade por esse livro e o medo dele eram coisas que andavam juntas. Vi tantas pessoas lidando com a decepção que a história trouxe que antes mesmo de tê-lo em mãos já havia feito minha paz que essa trama não teria todas as respostas que precisava. Mas, longe de ter me decepcionado, como achei que iria, o que mais me deixou triste foi chegar ao final e não encontrar o glorioso desfecho que eu estava esperando.

A trama que Maggie criou não tem nada de comum. Aliás, é uma das histórias mais únicas da fantasia contemporânea. Apesar de usar elementos conhecidos, como as Linhas Ley, que são aplicados em tantas outras histórias, a autora conseguiu distanciar sua narrativa, criando algo extraordinário. E, ao pensar sobre toda a história e o que ela precisava ainda oferecer, me dei por conta que não teria todas as respostas nem que a autora quisesse dar. Não havia espaço pra isso em apenas um livro.

Dentre as coisas que não gostei, quero pontuar o destaque dado aos comerciantes do elementos criados pelo Greywaren e o espaço que isso toma da história. Bem como as cenas das duas personagens que acompanham o demônio. Queria tanto mais dos outros, que não vi muito sentindo e perdemos o tempo precioso com essas personagens. Além disso, o final pra mim ficou faltando algo. Desde o começo sabemos o que o fim pode ser: a morte de Gansey. É um caminho que não queremos pensar muito, e ao mesmo tempo buscamos soluções para contornar isso. Mas o que realmente é melhor para a história?

O que aconteceu me deixou frustrada, pois pareceu simples demais frente a tudo o que a Saga dos Corvos representa, principalmente o último capítulo, completamente desnecessário. Porém, como falei no começo, o livro não foi uma decepção e há muita coisa legal aqui também para contornar todos os problemas presentes.

“O olhar de Ronan Lynch era a cobra na calçada onde você queria caminhar. Era o fósforo deixado sobre o seu travesseiro. Era premir os lábios e sentir o próprio sangue.”

Acho que uma das coisas mais legais que vi acontecer aqui teve a ver com a abertura de Ronan. Ele finalmente nos mostra muito mais de si e do que mantém preso em sua cabeça e seu coração. Um personagem que é um bad boy, que amamos e odiamos, que é descuidado, que não mede as consequências e que ao mesmo tempo sente tanto. Ama muito sua família e teme por ela. Ama seus irmãos e os odeia. Ama Gansey, ama Blue, ama Noah e ama Adam. Aliás, uma das cenas mais lindas de toda a Saga vem desses dois. Figuras opostas, controversas.

Adam mantém suas características, mas está um pouco mais solto. Ele é, sem dúvidas, o personagem mais estereotipado entre os garotos. O menino pobre que vive entre os ricos e quer provar o seu valor. Porém, em algum momento no terceiro livro isso ficou pra trás, e a frente só as sombras dessa época e o peso de Cabeswater. Ao fim de tudo, foi ótimo ver Adam crescer e se encontrar.

Noah está indo embora. Tudo o que acontece o enfraquece e sua missão está chegando ao fim. É difícil se despedir de um personagem que é ao mesmo tempo querido e creepy. Já Blue, que teve protagonismo no terceiro livro, aqui está um pouco apagada, mais indo com a maré do que tomando a frente. Porém, em algum ponto da história, quando seu pai é trazido em foco, descobrimos que sua ligação com tudo o que aconteceu pode ir um pouco além de um golpe de sorte. Existe conexão, propósito.

E como as mulheres desse livro são legais. Blue é apenas uma delas. Cada uma do seu jeito, cada uma com sua faceta. Loucas, céticas, estranhas, extremamente bem construídas. Genuínas em sua natureza. Todas as presenças da Rua Fox 300 ganham nossa atenção e admiração ao longo da história.

Já Gansey tem mais “tempo em cena” e há um conflito persistente em sua mente. Mesmo que ele não saiba realmente, sabe que seu tempo está acabando. É hora de dar um fim a tudo. É hora de encontrar Glendower. Porém, tudo é tão difícil. As pessoas ao seu redor estão sofrendo, sua família deseja atenção, e sua mente é uma confusão. Ele não sabe como fazer as coisas acontecerem. Até que descobre.

“A questão era que todos estavam próximos demais da situação. Eles haviam estado próximos demais da situação durante meses. Estavam tão próximos que era difícil dizer se eles eram ou não a situação em si.”

Essa é uma série fora da casa que exige do leitor uma mente aberta e imaginativa. Parte disso justifica não termos respostas para tudo. Fica aberto para que coisas sejam discutidas e teorias formadas. Houve uma certa frustração com isso? Sim. Mas não termino essa história decepcionada. Termino com um sentimento de perda gigantesco, por ter de dar adeus a personagens tão queridos, a uma narrativa cativante e a uma história sensacional.

A história não é realismo mágico, mas em vários aspectos se apropria de características do estilo para confundir o leitor. Trazer com naturalidade algo mágico e não necessitar dar explicações. O ir e vir desses elementos suscita as perguntas e isso é normal, porém também merece ser compreendido. E, tendo dito tudo isso, a impressão que fica é que se esse não fosse o último livro, seria um ótimo quarto. Mas ao fim, a falta de algo também pesou.

Maggie sabe muito bem como envolver o leitor, sabe conduzir a história soltando bombas em lugares inesperados, posicionando seus plot twists em momentos que você já deu tudo por encerrado. Depois que você entra pra dentro do primeiro livro e se familiariza com a história, há uma sede por descoberta, uma ânsia por conhecer mais. Esse foi meu primeiro e único contato com ela, e sei que ela nem sempre é assim, mas aqui, certamente o tom foi acertado.

A Saga dos Corvos é uma das minhas séries de fantasia contemporânea favoritas. Independente de tudo o que esse último livro pode ter deixado em aberto ou a desejar, isso não mudou. Os personagens me cativaram de uma forma como poucos jovens ficcionais conseguem, há uma conexão entre o leitor e eles. São reais, palpáveis. Cabeswater é mágico, um lugar que todos gostaríamos de conhecer, e essa, por mais dura jornada que tenha sido, certamente despertou o instinto de aventura e de descoberta. Maggie Stiefvater ganhou meu coração com essa história e a ela eu agradeço.

site: http://resenhandosonhos.com/o-rei-corvo-maggie-stiefvater/

Gabs 28/08/2018

O final esperado
Fiquei satisfeita com o final, afinal, era o exatamente o que a saga vinha prometendo. A morte de Gansey era esperada, mas o caminho que nos levou até lá fez meu coração parar em alguns momentos.
A amizade, a cumplicidade, e finalmente, a verdade, encontrarão suas manifestações mais fortes nesse livro. A relação de Adam e Ronan foi tão bem retratada que eu gostaria de mais capítulos dedicados a eles. Enquanto isso, algumas coisas foram negligenciadas. Sim, eu entendo que a história é sobre o Rei e seus Mágicos, mas o entorno tinha sua importância e mágica própria. No fim das contas, a Rua Fox 300 não teve uma participação tão decisiva na luta contra o demônio. Destaque para Neeve e Persephone surgindo quando preciso. Faltou a despedida final de Noah, o desenrolar da história implicava em sua partida definitiva, mas, mesmo morto, ele também fazia parte do grupo de amigos.
Gostei da inclusão de Henry no grupo, sua personalidade e conhecimento agregaram à trama. Blue e Gansey, que em muitos momentos, eram cansativos, encontraram neste volume final um pouco mais de liberdade e leveza, contrapondo-se ao peso do destino que lhes aguardava.
O que me incomodou no final do livro foi a pressa em dar respostas. Após encontrarem Glendower o tempo passou a correr ao invés de caminhar. Mas isso é detalhe, a história terminou bem amarrada, sem surpresas e apenas um relance de mágica.

AndyinhA 02/09/2018

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

verdadeira obra-prima.
>>>PRIMEIRA FRASE DO LIVRO

site: http://www.monpetitpoison.com/2017/01/ReiCorvoPoison.html

Yarazz 12/05/2020

Não acredito que acabou
O tão temido fim chegou. Não é surpresa que chorei do início ao fim (isso geralmente acontece quando me envolvo muito em algum universo literário). Esse livro é cheio de reviravoltas, algumas empolgante e outras nem tanto. Não posso deixar de comentar o desenvolvimento incrível do romance entre ronan e adam, que aconteceu de uma forma tão sutil e natural e empolgante que me fez sentir um turbilhão de emoções e torcer pelos dois. Foi difícil dizer adeus a blue e seus garotos corvos, tbm as médiuns do número 300 da Rua Foz. Sinto que a autora pecou ao não acrescentar mais páginas ao último capítulo, deixando assim, o final um pouco corrido.

@Ju 14/05/2024

É surpreendente como, apesar do curto período de tempo desde o início da saga, testemunhar o crescimento dos personagens é incrível. Cada um dos meninos e a Blue têm um lugar especial em nossos corações. Mal posso acreditar que chegou ao fim.

Marina516 16/05/2020

Eu queria esquecer para ler pela primeira vez (de novo)
Essa saga conseguiu ser quase que totalmente bem estruturada e muito bem contada. Eu, talvez por ter me apegado aos personagens e a história, achei o fim do livro corrido. Tive a impressão de que pontas da história poderiam ficar soltas quando estava vendo páginas passarem e alguns conflitos sem resolução... contudo, termino essa história com um bom sentimento de satisfação e uma instantânea saudade. Se tivesse uma continuação, ficaria mais que feliz de rever Blue, Gansey, Ronan e Adam. E, claro, a mágica Cabeswater.

GeL 16/05/2020

Resenha para o blog Garotas entre Livros
É difícil dizer adeus quando se ama muito uma série. Está sendo complicado, mas necessário. A vantagem é saber que posso sempre revisitar meus personagens favoritos e que eles estarão a poucos metros de distância, no caso, na minha estante rs.

Mas antes de falar sobre minhas emoções durante esse encerramento, vamos a um breve resumo da história.

“Todos devemos temer. Quando se brinca com o tempo.”

Cabeswater não é mais a mesma, algo com um poder forte e destruidor está minando a energia positiva da floresta e destruindo com tudo o que de bom ela representa. Gansey, Ronan, Adam e Blue precisam descobrir, com urgência, o que fazer para salvar Cabeswater, se protegerem de todos os possíveis interessados em seus dons mágicos e principalmente: sobreviverem.

A resposta para tudo parece ser encontrar Glendower, o rei galês adormecidos que Gansey busca desde sempre, conseguir um favor dele e assim trazer tudo de volta à normalidade. Claro que as coisas não são simples, os riscos estão maiores e com a morte de uma personagem no livro anterior, a certeza de finitude de todos eles está mais aguçada do que nunca.

“- Você está me procurando em busca de sabedoria?

– Coragem. (…) Como você conseguiu isso?

-Eu parei de perguntar como. Eu simplesmente fiz. A cabeça é sábia demais. O coração é todo fogo.”

Novos personagens, novas aventuras, novas emoções… esse livro nem parecia ser o último. A cada capítulo a sensação que eu tinha era que muitas coisas tinham acontecido e que a história evoluía cada vez mais. A sensação de fim de aventura era muito palpável, era basicamente um agora ou nunca. Claro que isso não impediu a Maggie de me surpreender com diversas novas informações, como um casal que eu confesso não ter visto surgindo rs…

Acho que o mais interessante de toda a saga foi que a Maggie não nos escondeu o final, ela vai construindo o final e toda a resolução do mistério em cada livro e é em O Rei Corvo que você se toca e diz: genial.

“Eu acho que a questão diz respeito a ser sincero consigo mesmo. Isso é tudo que você pode fazer”

Essa história é genial, é mágica, é encantadora e verdadeira. Sei que já falei isso em minhas resenhas anteriores da série, mas é difícil não me repetir, esses personagens são de uma qualidade realística que tomam vida com muita facilidade. Essa saga foi um trabalho esplendoroso e Maggie tem todos os meus elogios e gratidão.

Com uma escrita que beira a poesia, é muito fácil se pegar envolvido e apaixonado pelo mundo de Blue na rua Fox, 300, nos sonhos cheios de possibilidades de Ronan, na mentalidade analítica e tão necessária de Adam e no esplendor majestoso, que inspira a todos, de Gansey.

É difícil desapegar, estou escrevendo essa resenha poucas horas após ter encerrado o livro, é uma sensação agridoce, mas de pura felicidade que só um bom livro pode nos dar. Por fim só posso pedir que vocês leiam esse livro, leiam essa saga.

Até breve.

“Richard Gansey III havia esquecido quantas vezes haviam lhe dito que ele estava destinado à grandeza
Ele era um rei.
Havia chegado o ano em que ele morreria.”

site: https://www.garotasentrelivros.com/2020/05/resenha-113-o-rei-corvo.html

GeL 16/05/2020

Resenha para o blog Garotas entre Livros
É difícil dizer adeus quando se ama muito uma série. Está sendo complicado, mas necessário. A vantagem é saber que posso sempre revisitar meus personagens favoritos e que eles estarão a poucos metros de distância, no caso, na minha estante rs.

Mas antes de falar sobre minhas emoções durante esse encerramento, vamos a um breve resumo da história.

“Todos devemos temer. Quando se brinca com o tempo.”

Cabeswater não é mais a mesma, algo com um poder forte e destruidor está minando a energia positiva da floresta e destruindo com tudo o que de bom ela representa. Gansey, Ronan, Adam e Blue precisam descobrir, com urgência, o que fazer para salvar Cabeswater, se protegerem de todos os possíveis interessados em seus dons mágicos e principalmente: sobreviverem.

A resposta para tudo parece ser encontrar Glendower, o rei galês adormecidos que Gansey busca desde sempre, conseguir um favor dele e assim trazer tudo de volta à normalidade. Claro que as coisas não são simples, os riscos estão maiores e com a morte de uma personagem no livro anterior, a certeza de finitude de todos eles está mais aguçada do que nunca.

“- Você está me procurando em busca de sabedoria?

– Coragem. (…) Como você conseguiu isso?

-Eu parei de perguntar como. Eu simplesmente fiz. A cabeça é sábia demais. O coração é todo fogo.”

Novos personagens, novas aventuras, novas emoções… esse livro nem parecia ser o último. A cada capítulo a sensação que eu tinha era que muitas coisas tinham acontecido e que a história evoluía cada vez mais. A sensação de fim de aventura era muito palpável, era basicamente um agora ou nunca. Claro que isso não impediu a Maggie de me surpreender com diversas novas informações, como um casal que eu confesso não ter visto surgindo rs…

Acho que o mais interessante de toda a saga foi que a Maggie não nos escondeu o final, ela vai construindo o final e toda a resolução do mistério em cada livro e é em O Rei Corvo que você se toca e diz: genial.

“Eu acho que a questão diz respeito a ser sincero consigo mesmo. Isso é tudo que você pode fazer”

Essa história é genial, é mágica, é encantadora e verdadeira. Sei que já falei isso em minhas resenhas anteriores da série, mas é difícil não me repetir, esses personagens são de uma qualidade realística que tomam vida com muita facilidade. Essa saga foi um trabalho esplendoroso e Maggie tem todos os meus elogios e gratidão.

Com uma escrita que beira a poesia, é muito fácil se pegar envolvido e apaixonado pelo mundo de Blue na rua Fox, 300, nos sonhos cheios de possibilidades de Ronan, na mentalidade analítica e tão necessária de Adam e no esplendor majestoso, que inspira a todos, de Gansey.

É difícil desapegar, estou escrevendo essa resenha poucas horas após ter encerrado o livro, é uma sensação agridoce, mas de pura felicidade que só um bom livro pode nos dar. Por fim só posso pedir que vocês leiam esse livro, leiam essa saga.

Até breve.

“Richard Gansey III havia esquecido quantas vezes haviam lhe dito que ele estava destinado à grandeza
Ele era um rei.
Havia chegado o ano em que ele morreria.”

site: https://www.garotasentrelivros.com/2020/05/resenha-113-o-rei-corvo.html