A gigantesca barba do mal

A gigantesca barba do mal Stephen Collins




Resenhas - A Gigantesca Barba do Mal


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Adrya.Ribeiro 30/12/2016

Não esperava nada dessa leitura, mas me surpreendeu como o autor conseguiu colocar, dentro de uma estória fantástica, críticas a sociedade moderna. Muito bom!
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Ka 24/01/2017

Um HQ lindo, literalmente!
Uma fábula que faz crítica a nossa sociedade, principalmente sobre os medos que sentimos referente ao desconhecido.
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@APassional 18/02/2017

* Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
As ilustrações dessa obra são lindas, mesmo sendo em preto e branco e sem muitos detalhes, acompanham o estilo da história, a linguagem não verbal é um recurso muito importante para a complementação da trama. (...) O livro é profundo e reflexivo, faz com que os leitores se identifiquem com algum aspecto da história, seja ele qual for, e vejam seu dia a dia retratado numa obra de ficção muito real, que aborda elementos como o julgamento ao que não conhecemos ou entendemos, o medo da mudança, a alienação social, o egoísmo, a hipocrisia e o preconceito com o diferente.

Confira a resenha completa (c/ fotos) no blog Arquivo Passional.

site: http://www.arquivopassional.com/2017/02/resenha-gigantesca-barba-do-mal.html
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Willian.Izidio 27/03/2017

Fabuloso
Excelente casamento entre comédia e tragédia. História envolvente e surpreendente. Ao final da leitura a sensação será única para cada leitor, pois a crítica é subjetiva. A obra chegou a por os olhos no Eisner Award, sem dúvidas merecia ter levado.
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Haag 30/03/2017

Leiam essa maravilha.
Tudo em A Gigantesca Barba do Mal é feito para apontar no mesmo caminho e ao mesmo tempo para nos fazer refletir nossas vidas. A primeira coisa que logo identificamos são os nomes dos lugares: Aqui e Lá. “Aqui” é a ilha onde a história se passa, lar de todas as pessoas de bem que vivem suas vidas corretamente, “Aqui” somos nós e nossos mundinhos fechados em nossa zona de conforto. “Lá” é o resto, é ruim e estranho, é caótico e não possui a ordem de “Aqui”, “Lá” é o resto do mundo para nós, o desconhecido que nos faz sair de casa para viver, o perigo de pisar fora de nossa zona de conforto.

E o “Lá” sempre nos atiça, sem ele nós viveríamos em cavernas ainda, seguros em nossos “Aqui”. O autor trabalha muito bem essa questão da segurança e da curiosidade/desejo, uma das minha cenas favoritas é a imagem acima, onde Dave questiona o que é que a empresa deles faz, porém ninguém sabe, cada um diz uma coisa diferente até que um pega e diz “Apenas pare de fazer perguntas“, porque perguntas são perigosas, perguntas vem de “Lá” e para poder responder nós precisamos sair do conforto e descobrir a resposta. De que importa o que a empresa faz? Eu só tenho que fazer e ninguém vai me incomodar mais.

Porém não adianta, por mais que as pessoas reprimam “Lá”, ele sempre nos pega. Sentimos falta de coisas novas, de sensações diferentes. O autor mostra isso de várias formas, desde Dave reparando na sua rotina sem graça e nas pessoas que passam na rua na mesma hora, até mesmo em seus sonhos estranhos ou na música que ele escuta em modo repetitivo (Eternal Flame do The Bangles) que diz:

“Eu acredito no que está destinado a acontecer, meu bem,
Eu te observo quando estás dormindo, seu lugar é comigo
Você sente o mesmo? Estou apenas sonhando?
Ou isso ardendo é uma chama eterna?”

Conseguem pegar a sutileza na letra da música? É “Lá” falando com Dave, é “Lá” dizendo para ele que não adianta lutar pois aquilo vai acontecer, que aquele é o verdadeiro lugar dele e ele também sabe, que ela coisa incomodando Dave lá no fundo é uma chama eterna, e que vai queimar sempre até que ele faça algo.

Quando a coisa acontece, quando a “maligna barba” começa a dominar o mundo e “Lá” finalmente chega em todos, percebemos como a perfeição de “Aqui” é frágil e que talvez o novo nem seja tão ruim. É bem interessante ver o exemplo do cara que todo dia passava pela mesma rua, mas que precisou desviar pelo parque por causa da barba, e ao fazer isso ele encontrou pessoas diferentes e um pássaro cantando. E mesmo após o mundo voltar ao normal, esse cara resolveu sempre continuar passando pelo parque.

O final da HQ nos faz pensar sobre como o desconhecido não é tão ruim, pelo contrário, ele nos torna quem somos. Como muitas vezes nos adaptamos e paramos de perguntar apenas para não ser visto como um incomodo ou alguém desnecessário, e com isso não vivemos nossa vida realmente. Será que se você não tivesse pegado outro caminho, teria encontrado a casa dos seus sonhos? Será que se você não tivesse pego outro ônibus, teria conhecido sua namorada?



O traço da obra é bem interessante também. Cenas fortes e impactantes como a anterior, onde o autor mostra o medo das pessoas com o “Lá”, vemos nessa cena uma desconstrução da pessoa, um caos completo. A composição dos quadros é bem bacana também, não segue um padrão definido, ele alterna demais entre curva, páginas inteiras e tamanhos diversos. Tem uma sequência de páginas bem bacana quando a barba surge, pois vamos vendo nos quadros a “mente” de Dave de rachando, então vemos a cabeça dele dividida entre quatro tiras na página, como se ele (ou a realidade dele) tivesse se dividido com o nascimento da barba. Em outro quadro, o autor conseguiu contar tudo que queria apenas colocando uma página de jornal, a história toda estava dentro do jornal, sem narrador. Ele consegue nos contar a história sem precisar exatamente das palavras, é possível ler a história só com as imagens.

A tradução do material está muito bom, porém acho que teve apenas um pequeno erro na escolha das palavras. Em inglês o autor faz um jogo de palavras com o nome dos lugares, Here (Aqui) e There (Lá), e o jogo consiste em mostrar que apenas um T diferencia “Here” de “There”. Em português obviamente a ideia se perde e a editora precisou manter as palavras em inglês nessa parte. Não quero ser dono da razão, mas eu teria trocado o “Lá” por “Aquilo”, assim ainda poderia ter mantido o sentido do jogo de palavras ao dizer que apenas um LO diferencia “Aqui” de “Aquilo”.

Mas ok, é só um pequeno probleminha mas também nenhum fim de mundo.

Na parte física o trabalho é muito bom, não é de hoje que a Nemo vem me chamando a atenção (junto com a Cia de Letras). A obra é em papel pólen, tem capa cartonada fosca com orelhas e um formato 17 x 24. Algo que me chamou a atenção é a transparência, vocês todos sabem que eu não ligo para isso, mas o que fez achar engraçado foi pensar no nosso mercado de mangás. Como podem notar em algumas das imagens, a transparência é bem forte em algumas cenas e mesmo assim não encontrei reclamações em sites de reviews.

Isso me faz pensar no quão chato o público de mangás é, onde qualquer coisinha já é motivo para reclamação e queima de volumes. Nos outros mercados e cenários, eu vejo o pessoal simplesmente ignorar isso. A Gigantesca Barba do Mal tem transparência? Azar, a história é incrível e é isso que realmente importa. Simples e direto.

E então, qual o veredito da obra? Eu recomendo demais, se você quer começar a se aventurar nessas obras mais “fora da caixinha” ou apenas sair um pouco dos mangás, é uma ótima opção. Um história de uma sutileza incrível, rica em detalhes e pontos para se avaliar com calma, uma leitura gostosa e sem ser cansativa. Eu já li o meu umas três vezes em duas semanas.

A Gigantesca Barba do Mal é uma excelente HQ!

Nota: 4,8 / 5

site: https://itadakimasuanimes.wordpress.com/
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Buonavivi 30/04/2017

Questões atuais
Além de muito divertido e bem feito, faz boa crítica ao convívio em sociedade.
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Drica 08/05/2017

Muito interessante essa Graphic Novel
Graphic Novel muito interessante sobre uma cidadezinha "perfeitinha", aonde tudo funcionava com regras, apesar do personagem principal, dizer, certa altura da história, que não sabia o sentido de fazer todas as coisas que fazia, diariamente, como se o excesso e zelo de organização fosse um impecilho para dar sentido à vida. Acontece, então, um fato extraordinário que coloca todo o lugar em polvorosa e a rotina vira um caos. Depois desse episódio, a cidade adquire novos hábitos e parece se tornar um lugar mais feliz. Acredito que o autor quis falar um pouco sobre a aceitação das pessoas que não estão tão dentro dos padrões de uma sociedade e da importância da diversidade como forma de enriquecer a cultura e a própria vida!
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MiojoGeek 11/05/2017

Resenha Miojo
#agigantescabarbadomal de #stephencollins é uma fábula idílica que, através de uma narrativa simples e poderosa, evoca uma reflexão sobre a rotina, cultura corporativa, tendências e costumes. É realmente belo e inteligente a forma como o autor desenvolveu suas idéias através dessa HQ. Qualidade @editoranemo. Minha nota é 10/10. Daria um curta ou uma animação de cair o queixo.

site: https://www.instagram.com/p/BOm0Ke3AfPr/?taken-by=miojogeek
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Ana 30/03/2022

Fofo
Achei bem fofo!
Uma boa crítica como as pessoas reagem aquilo que é diferente em uma sociedade padrão. Só achei algumas partes meio monótonas e talvez um pouco vazio.
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Vanessa França 23/08/2017

https://www.facebook.com/geeklivroseresenhas/
A narrativa ocorre na ilha de Aqui, uma terra maravilhosa e soberba, com um lugar para tudo e onde tudo cai em seu lugar. Dave, nosso herói, vive em uma casa que teria uma visão do oceano se os cidadãos de Aqui apreciassem tal coisa, mas eles vêem o mar como parte de lá - as fronteiras do caos e da bagunça. Então Dave, sem pelo, salve um único folículo do queixo, que ele não pode erradicar, fica de frente para a rua e passa seus dias desenhando o que vê da janela: pedestres, uma lâmpada de rua, arbustos bem cortados, um gato. Além de desenhar esses esboços, enquadrados bem pelas janelas que refletem o efeito dos painéis, Dave sempre escuta o sucesso dos Bangles em 1988, "The Eternal Flame". É um mundo acolhedor e imutável, até que não seja mais.

O único pelo no queixo do Dave começa a crescer ... e cresce e cresce e cresce. Confinado em sua casa e vigiado pela mídia, Dave tenta relaxar e continuar esboçando, mas a barba cresce. Dave torna-se uma saída livre para todos os impulsos caóticos de outra forma reprimidos aqui. Os cabeleireiros tentam dominá-lo. O andaimes não o contém. Nada funciona.



O ideal Anglo é um dos jardins bem cuidados: a falta de liberdade da natureza forçada nas fileiras e colunas do espaço limitado, não muito diferente das páginas de muitas pequenas caixas ordenadas que Collins usa às vezes. A lição aqui (e tem que haver uma lição) é que a introdução do transtorno é uma coisa boa. Caso contrário, a entropia dominará de forma espetacular. Em vez de um arranjo floral perfeitamente equilibrado, devemos procurar wabi-sabi, um conceito japonês que se concentra na imperfeição e na impermanência.

Claro, a Inglaterra é um lugar muito diferente dos Estados Unidos, e isso diminui ligeiramente o impacto do livro. O livro de Collins não é inteiramente satisfatório (a história é um pouco fina, a lição que ela transmite também), mas a sua arte - especialmente à medida que a barba cresce e as páginas cheias de pequenos painéis regimentados, reduzem a propagação de 2 páginas de cabelos girando - é sensível. E também é um livro bem desenhado, completo com dois acabamentos diferentes na capa: um brilho na rotulação branca e um acabamento mate aveludado no resto, o que encoraja a apreciá-lo repetidamente. Tudo funciona em conjunto para criar um tom silencioso, uma espécie de suave melancolia que funciona bem nesta época do ano.
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vortexcultural 05/10/2017

Por Douglas Biagio Puglia.
Não sou um leitor assíduo de livros, mas busco sempre ler alguma coisa, principalmente autores considerados como clássicos e de destaque. Um desses autores é justamente José Saramago, que é sensacional, leitura mais que recomendada. De sua obra, um dos livros que mais me impressiona é justamente Ensaio Sobre a Lucidez, que mostra que por traz do excesso de regras e de nossa burocracia o caos espreita, basta uma pequena falha para o sistema caia em um imenso efeito dominó.

Em A Gigantesca Barba do Mal, de Stephen Collins, a temática é justamente como a lógica e o extremamente sistemático encobrem um mundo de caos que está prestes e pronto a emergir de forma gritante e absurda. A temática é sobre Dave, uma pessoa normal em meio a uma sociedade totalmente organizada e padronizada, tudo funciona como deveria funcionar. Até o momento em que a barba de Dave começa a crescer de forma monstruosa e incontrolável, trazendo a desorganização e o caos para o antes mundo perfeito. Parece simples, mas a forma como o autor trata o tema e os seus desdobramentos é impressionante.

Em primeiro lugar se destaca o extremismo da organização da sociedade, tudo obedece a uma lógica quase que geométrica, a arte do gibi deixa isso bem claro. Imagine como se tudo tivesse um lugar, a sua máxima capacidade de extensão e o seu objetivo. Assim, era o “Aqui”. Exatamente, para deixar bem claro a dicotomia entre o organizado e o caos a sociedade fictícia em questão era uma ilha chamada de “Aqui”, símbolo de organização, e o além mar era o “Lá”, símbolo de caos e o que deveria ser evitado. Para tanto que as casas a beira mar eram viradas para o continente e não existia portas ou janelas que proporcionassem vista para o mar. Curiosamente quanto mais próximo do mar menor o seu valor de mercado. Em outras palavras, o mar e a desordem deveriam ser totalmente evitados.

(Leia a crítica completa no Vortex Cultural)


site: http://www.vortexcultural.com.br/quadrinhos-e-hqs/resenha-gigantesca-barba-do-mal/
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Ualana Diniz 12/12/2017

A diferença no meio de um mundo de mesmices
Parece só mais uma verdade, em um lugar completamente dentro da caixa, tudo igual e sem nada que fizesse diferença, Dave tem sua vida virada de avesso e vira tudo a sua volta tão igualmente.
Ao se ler a HQ, pude sorver que em alguns momentos, existe a necessidade natural de algo impactante venha mudando tudo de forma inesperada, mas que sem isso, uma evolução em todos os meio não poderia chegar a ocorrer.
É simples a história, precisa de tempo pra ingerir e ver a verdadeira mensagem que quer passar para quem lê. Se não olhar a profundidade do que se lê, por baixo das entrelinhas, se perde lições valiosas que só cada um pode trazer pra dentro da sua própria leitura.
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Cleber Farinazzo Jr 20/01/2018

A gigantesca barba do mal
Dá bem a sensação de estar assistindo uma animação. A arte é bem interessante, parecendo ter sido feita só no lápis, e a narrativa sempre vai apresentando boas ideias no uso dos desenhos. Uma história simples, uma leitura rápida e bem prazerosa. Ideal pra dar uma relaxada.
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Priscila 06/01/2019

Bem legal.
Bom, a mini resenha de hoje é a #hq #agigantescabarbadomal da @editoranemo . Nessa HQ vamos acompanha a vida comum de Dave. Ele tem uma vida normal: tem um trabalho normal e uma rotina normal!!!! Até que um dia sua barba foi crescendo e criando vida, e virou uma atração.
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Gostei muito de ler essa HQ, mas gostei mais de todo o traçado e da colorização preto e branco. Parece que tudo foi feito á lápis. E tenho que dizer que ficou bem maravilhoso viu!!!
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Recomendo muito a leitura dessa belezinha!! ❤️✌🏼

site: http://www.instagram.com/uniterario
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Lali 19/02/2021

Não gostei muito porque não entendi nada???. Mas eu achei legalzinho. Não leria de novo
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