O código da febre

O código da febre James Dashner




Resenhas - O Código da Febre


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Jessie 01/12/2016

Não leia antes de ler a série
Todas as suas perguntas teram respostas. Nele vc passará todas as emoções. Compre lencinhos. Nada fica de fora. Nada fica em acerto. Tudo é explicado de forma coêsa. Quem leu os outros livros de Maze Runner, tem por obrigação de ler essa obra. Suficiente e reveladora. Tudo em apenas um livro. Perfeito.
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Gus | @escritavo 03/12/2016

Sem fôlego
O livro faz você terminar ele sem fôlego e não tenha palavras para descrevê-lo... sou meio suspeito para falar, pois amo a Maze Runner e amei todos os livros antes desse, mas nossa, ele livro está fantástico. Muitas dúvidas foram tiradas, muitas coisas foram mostradas, um sentimento de nostalgia para quem leu os livros faz tempo. Super recomendo.
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Jemilly 05/12/2016

Definitivamente CRUEL não é bom.
"CRUEL é bom"

~ Para aqueles que ainda não leram Maze Runner~
Ordem de lançamento: Correr ou Morrer, Prova de Fogo, Cura Mortal (essa é a trilogia principal), Arquivos Maze Runner (extra bem curto), Ordem de extermínio (que conta o inicio de tudo, da propagação do vírus, muito antes da CRUEL existir), e por ultimo Maze Runner O Código de Febre.
Ordem cronológica: Ordem de extermínio, Maze Runner O Código de Febre, Correr ou Morrer, Prova de Fogo, Cura Mortal, Arquivos Maze Runner.


Maze Runner O Código de Febre é o novo livro de James Dashner que se passa antes dos acontecimentos da trilogia principal, e depois do livro 4 Ordem de Extermínio, ele vai contar a vida de Thomas, Teresa, Newt, Chuck e Minho dentro do laboratório da CRUEL com as memórias deles intactas ou quase isso , fala de toda a preparação para o labirinto e sua construção e nos dar uma visão completamente diferente da história, com muito mais detalhes.

"E assim, dentro de sua mente, ele repetiu uma expressão familiar inúmeras vezes. Embora não conseguisse identificar ao certo o que era, alguma coisa parecia diferente.
Thomas. Thomas. Thomas. Meu nome é Thomas."

Se você já leu os livros anteriores, tenho quase certeza que no final desse você vai ficar com vontade de reler a trilogia, é incrível a forma que explode sua mente para pequenos detalhes que você deveria ter percebido. James Dashner na minha opinião é um dos melhores autores no quesito de saber trabalhar com essas voltas da narrativa original, quanto mais ele te apresenta novidades sobre esse universo, mas você quer ler sobre ele.

"O garoto observava, o vazio se abrindo sob ele enquanto seus dois pais caíam. Um longo momento se passou no qual ninguém se mexeu, principalmente a mãe e o pai. Eles nunca mais se mexeriam."

Esse livro tinha tudo para ser repetitivo, e cansativo, mas ele conseguiu o contrario, ele te chama para a releitura de Maze Runner, tirando alguns pequenos spoilers, nada de muito grave, eu não vejo problema nenhum se alguém quiser começar por esse livro, ou melhor ainda por Ordem de extermínio e seguir todo esse universo cronologicamente. (Quando eu tiver tempo e oportunidade pretendo fazer isso, tenho certeza que vou ter uma experiência completamente diferente da minha primeira leitura.)

"Ele apertou os dedos dela com todo amor que conhecia, sem acreditar em uma palavra do que dissera."

Eu recomendo demais a leitura!!! Fique cada vez mais apaixonada por esse universo, com toda certeza Maze Runner mais que consolidou entre minhas distopias favoritas, então indico toda a Saga e espero que venha mais por aí. Então é isso... Boa leitura.

" - Um dia nós vamos ser maiores."

site: http://clubedofarol.blogspot.com.br/2016/11/resenha-maze-runner-o-codigo-de-febre.html
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Cristiane 09/12/2016

“Um dia nós vamos ser maiores”

Depois de quase dois anos da notícia que o autor ia escrever mais um livro, finalmente terminei a leitura de um livro muito esperado, e que correspondeu a todas as minhas expectativas. Assim que saiu a pré-venda eu tratei de garantir o meu exemplar. Contei os dias para receber o livro, e assim que chegou, já comecei a leitura.

Eu confesso que estava morrendo de saudades de Thomas, Newt, Minho e claro o fofo do Chuck. É gente, eu não gosto da Teresa. Acredito que muita gente se identifica com esse meu sentimento por essa personagem, que é a mais falsiane que eu já vi. Enfim, esse livro esclareceu muitas coisas que tinham ficado em aberto e me deixou com uma vontade gigantesca de ler novamente todos os livros.

O livro retrata cinco anos antes dos nossos clareanos irem para o labirinto. Mas pelo que pude perceber, parece que é bem mais do que isso. Posso estar bem enganada, mas foi com essa a impressão que eu fiquei. Acompanhamos todo o desenvolvimento e construção do Labirinto, mas nada muito maçante.

Vamos conhecer sobre o passado dos clareanos, principalmente sobre a vida de Thomas. O livro foi escrito pelo ponto de vista dele, então vamos descobrir muitas coisas que o CRUEL fez para colocar em prática seu experimento: o labirinto.

Fiquei bem surpresa com a forma que os integrantes do CRUEL tratavam Thomas e Teresa. Os dois mesmo ajudando no experimento deles, não tinham acesso a todas as informações. E tem mais, Thomas passou vários anos sem ter contato com ninguém além do pessoal do CRUEL. Ele não conhecia ninguém, não tinha amigos só cumpria suas obrigações que eram: fingir ser quem não era, frequentar as aulas, comer, tomar banho, dormir, acordar e começar a sua rotina novamente.

A verdade era que Thomas foi condicionado a viver assim. Sempre que ele demonstrava resistência a alguma ordem, o fato dele ser imune ao Fulgor e o fato dessa doença estar acabando com a raça humana, isso era jogado na sua cara, como se ele fosse culpado por ser imune e as outras pessoas não serem.

Ele se sentia na obrigação de ajudar. Tinha presenciado os efeitos dessa doença, e sabia o quanto ela era terrível. A doença ia levando a pessoa aos poucos á loucura até chegar a completa insanidade. Mesmo assim, ele não tinha completa confiança no CRUEL. Muitas mentiras foram contadas para ele, então como ele poderia confiar naquela instituição que usava crianças em um experimento para ver se por um acaso conseguiam a cura para aquela doença terrível.

Teresa e Thomas se tornam amigos e colegas de trabalho no CRUEL. Mas, o que ele acha muito estranho é que Teresa aceita na maioria das vezes, tranquilamente as ordens que são dadas a ela. Segundo ela, na sua condição de imune, ela tem que se esforçar ao máximo para conseguir finalmente achar a cura, e afirma ainda que Tom (apelido carinhoso que ela da para Thomas) devia pensar da mesma forma.

Só que, até que ponto as informações que o CRUEL havia passado para eles era verdade? Eles podiam confiar neles? Mesmo depois de anos dedicados àquela instituição, Thomas não se sentia parte dela, e sim, sentia raiva, por tudo o que já tinha passado, e sabia que fugir, não seria a solução.

Vamos lidar com muitas reviravoltas nesse livro, segredos serão revelados, mentiras e mais mentiras serão contas. Até que ponto o CRUEL foi capaz de ir para conseguir por em prática seu experimento?

Como eu disse, depois que terminei esse livro, meu ponto de vista sobre a história TODA mudou e fiquei com muita vontade de reler tudo. As lacunas que estavam em aberto foram preenchidas e com sucesso. Uma pena esse ser o último livro de Maze Runner. Por mim, o autor podia continuar escrevendo e eu continuaria lendo com o maior prazer. Pense com carinho, James Dashner!

Para quem estava à procura de respostas, esse livro encerra perfeitamente a história. E, guardem isso: “CRUEL é bom”.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/11/resenha-o-codigo-da-febre.html#.WEq62rIrJdg
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Rafa - @espaco_dos_livros 19/01/2017

Cruel é bom
Nossa. Sem fôlego para esse livro. Sem dúvidas um dos melhores da série. O mais legal é que mesmo a gente sabendo de todo o desenrolar da história ainda assim, consegui me surpreender. Li o livro em dois dias de tão empolgada que estava. Aos grandes fãs da série esse livro não pode faltar na prateleira. Claro que teve algumas coisas um pouco sem sentido mas Dashner conseguiu ser coerente e explicar inúmeros fatos em 90% da história. Excelente
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Nana 06/03/2017

O Código da Febre conta sobre a construção do labirinto do primeiro livro e aí sim temos todas nossas perguntas respondidas. É incrível como apesar das dúvidas que eu tinha, muitas coisas que eu pensava estavam certas. Às vezes as respostas são mais simples do que parecem. Enquanto eu lia, pensei em dar 3 estrelas apenas já que estava achando a história meio parada, mas algumas respostas dadas no final me fizeram escolher 4 estrelas. Essas respostas não me surpreenderam, mas eu gostei muito de como tudo fez sentido.
Aos que ainda lerão, aconselho ler os Arquivos depois deste aqui.

site: https://confessionsbookaholic.wordpress.com/2017/03/06/precisamos-falar-sobre-maze-runner/
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Paulo 08/03/2017

O início de tudo
O livro é bom, tem um enredo que se desenrola bem e explica muitos pontos que ficaram perdidos. Não tem muita ação já que é o início de tudo, mesmo assim consegue nos prender na leitura e nos deixar curioso.
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Carol Costa 21/12/2017

Acabou...
Esse com toda a certeza é o livro que eu menos gostei de toda a coleção. Demorei pra ler. Abria, folheava, lia dois parágrafos e parava. Eu não conseguia me concentrar. Mesmo em momentos de tensões que o livro apresentava eu viajava e acabava tendo que reler tudo. Claro que em alguns momentos o livro me prendeu atenção - como no final - mas foram poucos momentos. Eu estava arrastando o livro e não via a hora de acabar logo.

Gostei do desenvolvimento dos personagens e de como foi mostrado a vida deles antes do labirinto. Gostei principalmente da relação entre os personagens e fiquei morrendo de fofura com o Thomas e o Chuck juntos.

Deu pra perceber as intenções de cada pessoa envolvida no CRUEL e saber quem era essa pessoa de verdade, um exemplo disso foi a Dra. Ava Paige.

O final é de deixar qualquer um com a boca aberta, eu não esperava. Sabendo disso, muita coisa nos outros livros muda.
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Caverna 10/04/2017

Nossa!

E é por reações como essa que o James Dashner é um dos meus autores favoritos.

O Código da Febre faz parte da série (trilogia?) de Maze Runner. Eu considero uma trilogia pois os livros que dão início e fim à história é Correr ou Morrer, Prova de Fogo e A Cura Mortal. Ordem de Extermínio, quarto volume, foi lançado um ano após A Cura Mortal, mas não é uma continuação do terceiro volume.

Para quem não conhece, Maze Runner conta a história de Thomas, um garoto que acorda sem memória num lugar que desconhece, e é recebido por um bando de garotos. Logo, ele descobre que está na Clareira, um lugar rodeado de paredes rochosas e labirintos, contra a vontade. Todos os garotos foram mandados para lá, e recebiam os suprimentos através da caixa, mas só. Não havia contato com o mundo exterior, e eles ainda tinham que se preocupar em não ser atacados pelos Verdugos.

Para quem acompanhou os lançamentos, sabe que a história vai muito além disso. Infelizmente não fiz resenha de Ordem de Extermínio (também não sei porquê), mas lembro bem da devastação que assombra o livro. Esse volume conta o que houve com o mundo antes das crianças serem capturadas e introduzidas ao Labirinto. Os protagonistas não têm relação com os personagens dos volumes anteriores, mas nos apegamos à eles com a mesma facilidade. De certa forma, a luta deles é a mesma, atrás de respostas. No entanto, enquanto as crianças estão tecnicamente protegidas, os personagens do quarto volume presenciam diariamente a crueldade, o sofrimento dos que contraíram o vírus, e a raça humana sendo quase exterminada.

- Isso é muito importante - disse ela. - A coisa mais importante no mundo.
- Sim - disse ele em voz baixa. - Porque o CRUEL é bom.

[CONTÊM SPOILERS]


O Código da Febre foi lançado três anos depois de Ordem do Extermínio, e é um prequel, considerado o volume 0,5 por contar como Thomas foi parar no labirinto e como ele contribuiu para a sua construção. Além disso, ele cumpre com a sua função: trazer respostas. É para isso que esse livro existe, para atender aos pedidos dos leitores, que desejavam tanto se infiltrar no CRUEL e descobrir os seus segredos sombrios.

A obra começa com Newt, sua irmã Sonya e seus pais. Eles não estavam infectados, e ainda assim a equipe do CRUEL leva as duas crianças para o laboratório. Quando chegam, eles ainda são bem pequenos. Newt tem cerca de 5 anos, e têm de ser separado da irmã, que vai para o grupo B, enquanto ele fica no grupo A. Como aqueles homens eram capazes de tirar dele tudo o que restava? Como?! Na verdade, isso ainda era pouco. Eles fazem mais. Eles obrigam todas as crianças a esquecerem seus nomes reais e aceitarem o novo nome dado por eles.

Thomas se recusa. Ele não vai esquecer seu nome. Ele promete a si mesmo que lutaria bravamente até o fim. Mas os homens são fortes, e usam de artifícios que o ferem, o traumatizam, mesmo sendo apenas uma criança, e o forçam a esquecer.

Thomas passou os primeiros anos completamente isolado. Não escutava as outras crianças, não tinha permissão de entrar em contato com elas, nem sabia se de fato elas existiam. A única coisa que ele sabia é que era imune, e o CRUEL estava em busca de uma cura para o Fulgor, por isso era testado, como uma cobaia.

– Não é muito estranho que sejamos imunes? Quero dizer, isso devia ser a coisa mais legal do mundo, nós não termos de nos preocupar com nos transformar em loucos.
– Certo.
– Mas tudo o que isso fez por nós foi nos encerrar neste lugar idiota. O nome deles devia ser TÉDIO, não CRUEL. Estou seriamente ficando louca de permanecer trancada em salas o dia inteiro.

Ele seguia uma rotina maçante: levantar, fazer exames médicos, ter diversas aulas, e voltar para a cama. Mais tarde, a Dra. Paige, a quem ele se afeiçoou, contou que as aulas ajudavam a revelar o seu potencial, e mostraram que Thomas era especial, assim como Teresa.

Thomas foi apresentado à Teresa anos depois. Sua empolgação era tanta que ele mal sabia como reagir. Não demorou muito para que Teresa se tornasse sua melhor amiga. Além de serem encaminhados para auxiliarem na construção do Labirinto, eles compartilhavam de algo único: a capacidade de se comunicarem telepaticamente, somente um com o outro.

E logicamente, os nossos outros personagens queridos não poderiam ficar fora dessa, né? Um dia, Thomas escuta uma batida na porta no meio da noite, e encontra um garoto magricelo e loiro que se apresenta como Newt. Ele leva Thomas e Teresa por corredores, até se juntarem a Minho e Alby, que logo se tornam seus amigos e, juntos, se divertem como nunca.

Em toda a trajetória de anos decorrendo e os garotos crescendo, também vemos como eles conheceram Chuck, Gally, Caçarola, Aris, Rachel, entre outros.

Ele só queria mentir para si mesmo e fazer isso.
O futuro, um mundo livre de Cranks, ele e os amigos vivendo no paraíso.

Eu sei que todos os leitores de Maze Runner pegou esse livro atrás de respostas, mas gente, feelings! So much feelings! Tiveram algumas surpresas quanto ao CRUEL, sim, mas a amizade de Thomas com os garotos, senhor! E ainda acompanhar seus primeiros dias no labirinto, Thomas assistindo tudo, sofrendo pelos amigos sem memória, querendo desesperadamente salvá-los, tirá-los dali. E pra nós que já sabemos tudo o que vai acontecer, aaah meu deus, é mais desesperador ainda! Eu quis abraçar todos e enfiar num potinho. Tanta desgraça que aconteceu em suas vidas, tanta coisa que poderia ter sido evitada, tudo por erros de outrem. Fiquei realmente abalada vendo certos personagens que não devo citar nomes. Não foi nada legal, Dashner. Nada legal. Meu coração destroçou, viu?

Por outro lado, dá pra compreender muito mais a relação de Thomas e Teresa. Se eles tiveram conflitos em Maze Runner, saibam que isso vêm de antes. A intensidade do que sentem um pelo outro é indescritível, mas o que os separa é a divergência de opiniões. Enquanto Thomas pensa de um jeito, altruísta e generoso, Teresa pensa de forma completamente diferente, estratégica e direta. E é isso que os divide.

Eu nunca fui muito fã da Teresa. Shippei o Thomas com a Brenda, sim. Aliás, ela e o Jorge também aparecem nesse volume. Mas aqui, eu consegui entender melhor o lado dela, e fiquei igualmente dividida. Entendi os dois, e o tamanho da complexidade que estavam vivendo. Eles precisavam escolher um caminho, e cada um escolheu o que considerou que era o certo. Nós clareanos sabemos o fim que isso deu, mas ah, feelings! Não tem como não se comover. Não mesmo. Acho que nunca vou estar pronta pra me despedir deles. Que tal um quinto volume como continuação de A Cura Mortal, Dashner? Ein, ein?!

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2017/04/o-codigo-da-febre.html
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Luan 10/05/2017

De livro muito esperado a um "prequel desnecessário"
Quando um "livro deve parar"? Quando um "livro de sucesso deve parar"? São perguntas que valem um milhão, talvez. Mas a resposta me parece bem fácil: quando a história acabar. Depois disso, qualquer nova tentativa de história possivelmente vai estragar todo aquele encanto da parte original. Inicialmente, pensei que esse não era o caso de Maze Runner. A trilogia inicial, apesar de ter várias ressalvas, é uma história peculiar e que permitia um novo livro – prequel – pra contar o antes do primeiro volume. Foi com essa intenção que O código da febre foi escrito.

Na teoria, quinto livro da série, O código da febre leva o leitor para o início do labirinto. O objetivo é nos revelar como ele foi criado, qual foi a participação de Tomas e Teresa, quem estava por trás do Cruel, se a instituição era boa ou ruim. O segundo prequel da trilogia/série nos mostra o Cruel por dentro, como os testes para descobrir a cura eram feitos, focando em nos mostrar especialmente quem eram Tomas e Teresa antes do labirinto. A premissa é basicamente essa.

Na prática, no entanto, o resultado não foi tão bom quanto o esperado. Eu, enquanto leitor de uma série até querida, esperava um livro de resposta, uma vez que os três originais foram só de mistérios e poucas revelações. Em O código da febre, que foi apresentado como resposta ao antes do labirinto, o que o autor James Dashner nos apresentou foi, na verdade, mais uma enxurrada de mistério. Trouxe pouca coisa nova que me surpreendesse, além de uma história com alguns furos e falta de verossimilhança.

Assim como no primeiro livro, Tomas está agora sem saber da verdade. E como a história é narrada a partir da perspectiva do protagonista, mesmo que em terceira pessoa, a gente fica tão perdido quanto, quando na verdade gostaríamos de estar mais próximos das verdades. O livro se passa em cerca de dez anos, da chegada dele ao Cruel até a entrada no labirinto. Boa parte dessa trajetória é chata e monótona. As poucas viradas ou revelações são bem óbvia ou clichês. E ainda mostra um Tomas imaturo em boa parte da história, mesmo que a narração tente nos mostrar outra coisa.

O que se sobressai são as poucas revelações que tiveram lá sua relevância e importância. Especialmente as que foram feitas no final. O leitor mais ávido por respostas vai precisar esperar até as últimas páginas para ficar um pouco satisfeito. Eu, pelo menos, fiquei um pouco com algumas das revelações lá nas últimas páginas, mas não o bastante para satisfazer aquilo que eu esperava. O encerramento foi o mais coerente com a história de modo geral. O restante soou muito forçado. No entanto, o livro serviu para nos apresentar os clareanos enquanto ainda eram cobaias dentro do Cruel, com as memórias intactas. Especialmente em relação a Chuck.

O que ajudou a deixar a leitura boa é o ritmo. Assim como desde o primeiro, o texto é bom e bastante fluido, contando ainda com a ajuda da boa diagramação. Em pouco tempo o leitor conclui a leitura. E, bem, se disse lá no começo da resenha que, inicialmente, acreditava que a história de Maza Runner permitia um prequel sobre como foi a origem do labirinto, ao fim concluí que, não, não era necessário. Pelo menos, não a partir do desenvolvimento que o autor criou. Desnecessário, sim. Assim como foi também com Ordem de extermínio (que eu prefiro fingir que nem existiu). O desejo por conseguir mais dinheiro às vezes prejudica muito uma história e faz com que o carinho e o encanto acabem. Isso pode ter acontecido comigo em relação à Maze Runner.
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Bartolotto. 29/05/2017

Demorei bastante pra acabar ele, mas no final das contas foi um dos que mais gostei, amei entender o que aconteceu antes do Labirinto, foi muito esclarecedor, e todos meus personagens favoritos estavam lá! Achei ótimo.
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Suellen 17/07/2017

O Código da Febre é o último livro da saga Maze Runner. A história se passa antes de Correr ou Morrer e depois de Ordem de Extermínio.
Nesse livro encontramos todos os personagens que já conhecemos, mas eles ainda são crianças.
Ficamos sabendo todo o treinamento que o Thomas recebeu e como a amizade entre Teresa e ele começou.
Acredito que esse livro respondeu várias questões que ficou em aberto dos outros livros.
Mas eu achei um livro bem triste. Descobrir coisas que aconteceram com eles antes mesmo do labirinto começar, promessas feitas que não puderam ser cumpridas, laços de família que nem sabíamos que existia, e reencontrar personagens que tiveram finais bem trágicos não foi muito fácil.
Várias pessoas acharam o final da Teresa pesado demais, que ela não era uma traidora, mas depois desse livro você percebe qual é o verdadeiro pensamento dela. OK que ela pensa que é o melhor, mas não tem como gostar mais dela depois de descobrir tudo o que aconteceu.
Acho que CRUEL foi criado como uma última esperança para a humanidade, porque tudo o que eles fazem não tem coerência. Os testes, os exames, a procura de padrões que não fazem sentido nenhum, para mim isso tudo mostra que nunca houve uma cura em potencial.

site: https://www.instagram.com/sula_fenix_
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Rodrigojean 05/10/2017

fim
finalmente todos os livros ^^
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Jão de Batata 15/10/2017

Revelações
Só isso mesmo, fiquem com essa \_( ?-?)_/
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