Resenhas - O Amor Em Primeiro Lugar

Samy.Ogawa 10/10/2018

Frustrante!
Simplesmente decepcionante. A autora que vinha me encantando com sua escrita madura e divertida há tempos, infelizmente fez escolha de personagens mimados, irritantes e previsíveis. O pior, talvez, tenha sido o enredo com uma cartilha apelativa cheia de elementos julgadores e desnecessários. Foi o primeiro livro que abandonei em muito tempo. Foi muito frustrante ver que a autora, antes tão incrível, resolveu direcionar sua temática para coisas tão medíocres neste livro. Espero de coração que os próximos sejam melhores.

Rita332 27/07/2018

Motivo para amar
Sinopse:
“Uma tragédia familiar muda tudo na vida das irmãs Josie e Meredith. A tristeza torna-se algo recorrente, no entanto, elas fazem de tudo para seguir em frente. E seguem... Quinze anos mais tarde, Josie e Meredith não conseguem manter um relacionamento harmonioso. As diferenças de personalidade delas, que já existiam antes da tragédia, estão ainda mais acentuadas. Elas se veem com frequência, mas não se entendem. Uma vida marcada pela tristeza velada e por segredos que as afastam cada vez mais. Será que Josie e Meredith vão conseguir se libertar de seus medos e se abrir para o novo? Será que, finalmente, elas conseguirão seguir em frente de verdade? O amor em primeiro lugar é uma fascinante história sobre família, amizade e a coragem de seguir o próprio coração.”

Antes de mais nada, preciso dizer que não gosto de livros escritos em primeira pessoa. E os acho enervantes, mas não posso dizer “desta água não beberei”, pois pode ser que algum dia eu escreva em primeira pessoa, só que, certamente, não terei mais do que um ou dois personagens contando suas aventuras. E esse livro de Emily Giffin é escrito assim. As irmãs Josie e Meredith, que parecem ser tão diferentes mostram que, na verdade, seu anseio de encontrar o amor é o mesmo.
A família delas sofreu uma perda dolorosa e me pareceu que ambas se sentiam, no fundo, culpadas. Josie, professora de crianças, depois de um relacionamento fracassado, quer ter um filho, seja por qual meio ou dor; Meredith, advogada bem sucedida, casada e com uma filha, não se sente satisfeita em absoluto com sua realidade.
Apesar de não gostar de livros escritos em primeira pessoa, Emily Giffin me encantou com a apresentação de uma história que mostra dramas, culpas e amadurecimento das personagens, que lutam, na verdade, para ter suas vidas libertas do trágico fato ocorrido quinze anos antes, fato esse que as prende e as castra. Por que a sociedade cobra de uma mulher a perfeição no que se refere a relacionamentos? Josie, em sua ânsia de ser mãe (até porque a filha de seu ex está matriculada em sua classe), não mede as consequências para conseguir seu intento e Meredith se vê tragada por uma vida “perfeita” para os outros, mas insatisfatória e insípida para ela mesma. Até que ambas percebem que as agruras do passado e do presente são motivo para amar.
Gosto bastante da autora Emily Giffin e de seus romances. Sempre encontro um enquadramento de minha vida dentro deles e com esse não seria diferente. Emocionante, surpreendente, cálido, é assim O Amor em Primeiro Lugar.

site: https://paragostardeler1.blogspot.com/2017/12/motivo-para-amar.html

Beija flor 06/05/2018

O Amor em Primeiro Lugar
Uma história linda e complicada sobre família e amor. Com um desfecho interessantíssimo e um final feliz, conta as reviravoltas nas vidas de Josie e Meredith depois de uma tragédia que mudou a vida delas.

Lory 20/04/2018

Irregular
Emily Giffin é sem dúvida uma escritora sensível, do tipo que tem o dom de transmitir ao leitor diferentes nuances das personagens femininas logo de cara. Assim, a narração em primeira pessoa de "O Amor em Primeiro Lugar" por Josie e Meredith nos envolve já nas primeiras páginas com os sentimentos e personalidades bem diferentes das duas irmãs, marcadas por uma tragédia do passado.

Esse é o ponto forte do romance: uma escrita que coloca imediatamente essa carga de emoção que torna a leitura interessante e "viciante". No entanto, a partir da metade do livro, o ritmo não segura a tensão inicial. Falta à trama uma evolução que seja envolvente, que nos deixe a sensação de não estarmos relendo sempre os mesmos tipos de diálogos e situações.

Nesse ponto, dramas potencialmente intensos acabam sendo descritos com pouca profundidade. Falta aquela vida interna que torna os personagens mais humanos do que a simples descrição de atos e pensamentos. Isso enfatiza mais os pontos fracos do que os fortes de Meredith e Josie, fazendo com que o leitor acabe perdendo a simpatia inicial pelas irmãs.

Alem disso, a opção de vida de Josie parece resolvida de maneira simplista, assim como as dúvidas existenciais de Meredith. Os personagens masculinos são fracos, irreais e um tanto sem personalidade. E, no final, você fica pensando que a autora tinha um bom material de trabalho que não soube desenvolver.

Não me entendam mal, esse não é um livro ruim, e eu não gostaria de desmotivar ninguém que esteja disposto a ler. Acho que é um bom divertimento e razoavelmente emocionante, então vale o seu tempo. Além disso mostra uma relação familiar conturbada que é compartilhada por muita gente, leitores que não teriam dificuldades em se identificar com "O Amor em Primeiro Lugar".

Rafaelle 08/03/2018

O Amor em Primeiro Lugar
"Agora sei que você não pode controlar
a vida, por mais que tente. Que inevitavelmente as pessoas vão embora e nos
decepcionam e morrem. Mas existe uma coisa mais constante, algo com que
sempre se pode contar: não só o amor vem em primeiro lugar como, no final
das contas, é a única coisa que permanece."

Hadassa 09/02/2018

A perda tão inesperada e precoce de Daniel, irmão mais velho de Josie e Meredith, que era o elo entre as irmãs e até entre seus pais, acaba desatando totalmente o laço já tão delicado que unia essa família. E a gente se pergunta se o amor é o suficiente para restaurar o que um dia foi quebrado.
Mas família é para sempre .

RUDY 04/11/2017

RESUMO SINÓPTICO/ANÁLISE TÉCNICA
DANIEL era o filho e irmão que dava suporte a família. Centrado, equilibrado, prestes a casar e constituir família. Era o queridinho dos pais e das irmãs: JOSIE E MEREDITH. Até que acontece um acidente de carro e Daniel morre.
Desde de a morte de Daniel tudo muda na família, os pais se separam e as irmãs que já tinham temperamento totalmente diferente, passam a ter um relacionamento ‘suportável’ de convivência, mas não se entendiam mesmo.
Quinze anos se passaram, porém ninguém superou a morte de Daniel. Sentem-se culpadas pela morte do irmão ou condenam uma a outra pelo que aconteceu. Ambas escondendo seus segredos, sem serem totalmente sinceras consigo mesmas e com os que as rodeiam.
JOSIE é professora de escola primária e ama suas crianças. Não havia casado. Foi noiva de Will por algum tempo, até terem terminado o relacionamento há anos atrás. Agora Edie, filha de Will é sua aluna e ela encontra-se totalmente desestabilizada emocionalmente, primeiro por ver a felicidade dele e por não ter encontrado a felicidade durante todos os anos após o término.
MEREDITH está casada com Nolan, o melhor amigo de Daniel. Tem uma filhinha, Harper que é apaixonada pela tia Josie, o que a deixa ainda mais ressentida, pois se considera uma péssima mãe, após ter tido depressão pós parto. Em compensação é ótima profissional, dedicada e se entrega totalmente ao trabalho, relegando por vezes seu relacionamento com o marido e a filha. É apegada a mãe. É neurótica e tem TOC. Faz terapia.
Josie resolve ter um filho de forma independente, já que não consegue manter um namoro sério por muito tempo.
Meredith resolve terminar o casamento, acredita não amar o marido como merece.
Ambas querem ter a vida que a outra irmã tem.
E vão descobrir juntas, o quanto o amor familiar supera todas as situações e é a coisa mais importante da vida.

Emily Giffin é uma escritora que sabe mostrar com realismo, o sentimento das pessoas, as situações comuns do dia a dia das famílias e o quanto os relacionamentos podem ser complicados (ou não).
Trouxe irmãs totalmente antagônicas, tanto fisicamente, como em suas personalidades. Josie é a alegre, extrovertida, cômica até, trazendo capítulos hilários, mesmo lidando com seus traumas e culpas. Meredith é séria, estressada, tem TOC e quer tudo certo demais, dentro dos padrões que ela acha serem corretos. Os capítulos protagonizados por ela são um tanto quanto tenso e alguns até monótonos.
O melhor do livro, depois de identificarmos as rixas entre as irmãs, são os assuntos importantes que aborda, como a perda de ente querido, como lidar com o luto e a culpa, o quanto as amizades são importantes e o quanto o amor prevalece a qualquer outro sentimento. Traz lições sutis que o leitor vai absorvendo no decorrer das páginas.
Não é uma leitura fácil. É intensa devido a carga emocional e a profundidade com que os sentimentos são amplificados. Não há como não nos identificarmos de alguma forma com os fatos ou com as protagonistas, porque de alguma maneira, já passamos por algum tipo de situação que as personagens passaram, ou, nos identificamos com a personalidade criada para elas.
E no final, a grande surpresa e reviravolta, torna o livro ainda mais agradável para leitura. Não tem ação e nem fatos dinâmicos, mas traz a sobriedade dos relacionamentos e o entendimento do quão profundo o amor é importante na vida das pessoas. É um grande drama familiar.
Recomendo a leitura para quem gosta desse estilo de livro.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2017/06/resenha-39-o-amor-em-primeiro-lugar.html

Luiza Pickler 21/09/2017

Maravilhoso
O livro nos ensina a enxergar a vida como ela é e todos os conflitos em torno de uma família. Com seus erros e acertos. A msg principal é que cada um de nós temos nossas dificuldades particulares e não devemos apontar os erros dos outros o tempo todo e sim tentar ver o ponto de vista deles!

Fabi | @ps.leitura 15/08/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
"Em "o amor em primeiro lugar", vamos conhecer as irmãs Josie e Meredith. Elas apresentam personalidades completamente diferentes o que acaba sempre gerando um conflito entre as duas.

Josie é impulsiva, divertida e despreocupada. Já Meredith é reservada e pensa muito antes de tomar qualquer decisão. Acho que não é difícil imaginar o porquê do conflito ser enorme entre elas, não é mesmo?

As coisas entre elas e a família ficou pior após a tragédia: Daniel, o irmão mais velho, sofreu um acidente de carro. Foi o que desabou de vez com a família. Elas brigavam cada vez mais e os seus acabaram se separando após o acidente.

Após quinze anos da tragédia, cada uma seguindo seu caminho e seu objetivo diferente. Josie é professora e seu maior sonho é ser mãe. Como não encontra nunca o cara certo, ela decide fazer as coisas do seu jeito; Meredith, por outro lado, é uma advogada bem-sucedida, mas esse nunca foi o seu maior sonho, e mesmo com uma família linda, ela vive em conflito consigo mesma o que pode agravar seu relacionamento.

Mesmo com todos os segredos que cercam as duas, será que elas conseguirão seguir em frente? Será que a tragédia será mais uma memória ao invés de causar tanta dor?


Segredos, família, amizade, perdão... É isso que o livro relata. É possível perceber que a família, independente de tudo, vem em primeiro lugar; possível também perceber uma amizade entre homem e uma mulher sem nenhum interesse; o perdão pelos segredos escondidos por tantos anos.

Esse foi o segundo livro que li da Emily e continuo dizendo que o desfecho que ela retrata nos livros não me agrada (confira a minha resenha de "questões do coração"). A escrita dela é boa, mas não funciona completamente para mim. Emily relata bem os acontecimentos, intercala os capítulos no ponto de vista de cada uma das personagens, mas ainda sinto que falta algo para prender o leitor.

A premissa é ótima, mas achei a leitura bem cansativa. Parecia que tudo girava no mesmo lugar e apenas isso. Não consegui captar a emoção dos personagens e nem me apegar a eles, infelizmente. Meredith é aquela típica personagem que só sabe criticar e não faz nada para melhorar a própria vida e Josie mostra o quanto ainda é imatura para a sua idade e com isso perde oportunidades de ser feliz.

De qualquer forma, a mensagem que a Emily traz na estória é ótima e sim, o amor está em primeiro lugar; o amor é capaz de tudo."

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2017/02/resenha-o-amor-em-primeiro-lugar.html

Maira.Krefta 08/05/2017

Primeiro livro que li da Autora e adorei a forma como ele me prendeu...
O livro traz a vida de duas irmãs após a morte do irmão Daniel...
Como cada uma lida e segue a vida. A estória em si não é empolgante, mas a narrativa da autora é muito boa!! Adorei!!
Não gostei da personalidade de Meredith, achei ela muito chata, e só pra constar não merece o marido que tem, o Nolan apesar de ter cometido um erro no passado merecia mais valor!
Já da Josephine (Josie) gostei muito, adorei a estória dela, e torci muito para que ela tivesse um filho de Gabe, na verdade ela teve, mas não era desse jeito que eu queria... hehehe, quando ler você vai entender...

Enfim, eu indico, gostei muito!!

Biahhy 04/05/2017

Sensível e motivador
Emily Giffin é aquela autora que consegue por meio das palavras e das historias que cria, te tocar profundamente no intimo em cada historia, este foi o segundo livro que leio da autora e gostei mais ainda deste do que o Primeiro e Único; um livro sobre um drama familiar, aonde as feridas ainda não foram cicatrizadas do passado e tanto Meredith e Josie que são irmas convivem com essa dor do passado que não deixa que se construía um futuro, e não viva profundamente seu presente, e que por isso deixou ambas as irmas separadas e com uma magoa de ambas, O amor em primeiro lugar mexe muito a respeito com o leitor, quando você começa a pensar em sua própria vida, em como magoas e tragedias podem afetar a vida de alguém, e que nem sempre é fácil recomeçar mas quando você coloca o amor em primeiro lugar todas as outras coisas podem se resolver.

site: https://biahhysilva.wordpress.com/2017/05/05/o-amor-em-primeiro-lugar-emily-giffin/

Deh 31/03/2017

O amor em primeiro Lugar
"O tempo é uma coisa complicada, quando você quer aproveitar algo, o tempo passa voando. Quando você quer superar algo, ele se arrasta eternamente."

Em se tratando de Emily, você pode esperar uma estória cheia de temas polêmicos e nesse não é diferente. Ela aborda o luto e a independência da mulher com maestria.
Como sobreviver a uma tragédia? Como caminhar depois de uma perda que arrasa com nossos corações e causam um vazio imenso em nossa vida?
Josi, Meredith são irmãs e precisam aprender a viver a uma perda irreparável... e mesmo depois de 15 anos, com suas vidas formadas, ainda sentem que não viveram o luto corretamente...

" O luto precisa ser vivido e não consertado"

A trajetória de ambas se baseiam em como se reconstruir, Josi uma professora do ensino fundamental, forte e por vezes imatura tem o sonho de ser mãe, mas no decorrer da estória a vemos tomar um rumo independente, vemos como amadurece quando decide seguir em frente e viver seus sonhos. Maredith, advogada, tem várias dúvidas sobre suas escolhas, sua profissão, seu relacionamento e pela sua personalidade forte e muito pessimista, se vê perdida se alto sabotando durante todo seu trajeto. Mas ambas percebem que tudo que viveram será colocado em xeque, quando uma reviravolta no passado se revela.... E percebem que não podemos controlar nosso futuro e sim precisamos vive lo, intensamente... que não existe uma razão ou motivo para a morte. Precisamos aprender a conviver com ela...

" Não só o amor vem em primeiro lugar como, no final das contas, é a única coisa que permanece."

Ana Mota 24/03/2017

Não me prendeu
Esse livro tem uma história que daria uma belo romance , uma relação a desenrolar nos laços entre as irmãs. Mas simplesmente parece que acabou sem ter um fim. Já li vários livros dessa autora mas esse não gostei .

Tamara 14/03/2017

Esse é um daqueles livros que começamos sem qualquer pretensão de que seja bom. Peguei-o apenas como uma leitura para passar o tempo, pois vinha querendo algo leve e que tratasse de família. Mas a medida que fui conhecendo os primeiros capítulos, me vi presa ao livro, ao ponto de não conseguir largá-lo para qualquer outra coisa, tanto que não passei nem 24 horas com a obra, de tão rápido que a devorei e ao final, fiquei completamente encantada e louca para ler mais alguma obra da autora, embora eu já tenha lido outro livro dela há muitos anos.
Confesso que nessa história, uma das protagonistas, Meredith, foi uma das personagens mais chata e amarga que encontrei nessa minha vida literária, e sempre que eu encontrava um capítulo dela, tinha uma vontade intensa de pular direto para Josie, mas nem isso tirou o quão incrível foi essa experiência literária.
Tudo bem, não posso dizer que é um livro  cheio de grandes surpresas, porque não é, na verdade é uma história simples, que aborda assuntos cotidianos de uma forma muito intrigante e gostosa, de modo que faz com que nos identifiquemos com os personagens e entendamos seus dilemas, seus problemas, e sentimos que aquelas famílias poderiam ser nossos vizinhos ou amigos, e ele é reconfortante, nos fazendo sentir emoção, felicidade, dentre várias outras coisas.
O ponto mais positivo, foi, certamente, a forma como a autora soube abordar os dramas, não deixando-os intensos, e sim apresentando-os de uma forma leve, sem, no entanto, deixá-los perder a importância e também os diversos assuntos que ela nos traz, principalmente mostrando o universo feminino de diversas perspectivas: de um lado, Josie, que quer ser mãe, ter uma família, e por outro, Meredith, que tem tudo isso mas quer se libertar desse estereótipo mãe, profissional bem-sucedida e mulher que suporta tudo por um casamento; então, de certa forma Emily nos apresentou os dilemas que a maioria de nós, mulheres, enfrentamos em algum momento de nossas vidas. Além disso, achei incrível a construção das personalidades, tão divergentes, tão opostas e tão batalhadoras a sua maneira.
O único ponto realmente negativo para mim, foi  a presença de Meredith  e suas decisões e pensamentos. Durante todo o tempo fiquei bastante irritada com todo o seu comportamento, pensamentos e amargura, mas consegui superar tudo isso por causa dos temas apresentados e pela presença de Josie, mas creio que alguns leitores poderão não conseguir ser tão tolerantes e essa personagem pode se tornar um grande incômodo durante a leitura.
Os personagens em sua maioria são cativantes e absolutamente todos foram bem construídos. Temos aqui a desconstrução de uma série de estereótipos, de expectativas, e eles nos ensinam sobre o perigo de esperar certas atitudes de alguém, de querer mudar outra pessoa ou de fazer algo por pressão, pensando que depois isso pode vir a ser bom.
Certamente a minha personagem favorita é Josie, e não consigo expressar o quanto adorei-a e fiquei com vontade de trazê-la para a vida real. Também amei Harper, a filha de Meredith, muito encantadora e fofa. Além disso, o núcleo masculino do livro, Pet, um cara que Josie conhece, Gab, o melhor amigo de Josie, e Nolan, o marido de Meredith são homens românticos, fortes e pelos quais me apaixonei um pouquinho.
O livro é dividido em trinta e cinco capítulos de tamanho razoável. A narração é alternada, sendo que no primeiro capítulo vemos a visão de Josie, no segundo a de Meredith, e assim segue sucessivamente; realizei a leitura em ebook e não encontrei erros.
Recomendo essa obra para os leitores que gostam de bons chicklits, com uma pitada de romance e temas bastante reais e sérios, mas que trazem uma leveza incrível.

site: Resenha postada originalmente em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/03/resenha-o-amor-em-primeiro-lugar.html

Fabi Brandes 14/03/2017

Olá pessoal! Como estão as leituras? Aqui estão a todo vapor e cada dia mais! Bom, hoje vim trazer mais uma resenha de um livro de Emily, escritora muito aclamada internacionalmente, mas que a mim, porém, estava um pouco apagada, depois que li um livro dela e não gostei. Mas dessa vez foi diferente.

Basicamente, a história gira em torno de Meredith e sua irmã Josie, após um acidente trágico em que perderam seu irmão Daniel. E durante todo o livro, a dinâmica vai ficar na vida das duas: seus anseios, medos, necessidades, e como as coisas poderiam ter sido diferentes se Daniel não tivesse partido. Digamos que a morte de um ente querido e muito próximo é sempre algo que abala as nossas vidas, mas 15 anos depois, como as duas lidam com essa perda?

De toda forma, o livro é narrado por dois pontos de vista: o de Meredith e o de Josie, o que achei bastante interessante e inteligente por parte da autora. Cheio de diálogos, o livro fluiu muito bem pra mim, embora não tenha realmente me emocionado a ponto de chorar como andei lendo em algumas resenhas por aí.

Vamos falar de Josie, a irmã mais nova: professora da primeira série, com um relacionamento rompido e ainda mal curado, ela se vê como uma mulher que necessita ter um filho, mas independente do jeito que é, não necessariamente, um marido. Começa aí a busca por um doador de esperma e os meios que ela poderia encontrar para poder realizar o sonho de ser mãe sem envolver um homem na vida da criança que ela geraria. Josie é divertida, despreocupada e mora com seu melhor amigo, Gabe, o qual eu achei um fofo. Mas nada rola entre eles além de amizade (apesar da minha torcida... :( )

Meredith: uma esposa que tem tudo o que uma mulher poderia desejar: um bom esposo, um bom emprego, uma filha linda, do que mais ela poderia reclamar? Pois então, nem tudo que reluz é ouro, como dizem por aí, e ela começa a se questionar se o casamento realmente foi uma decisão certa que ela tomou, sendo que ela resolveu se casar logo após a morte de seu irmão, em um momento que estava incrivelmente fragilizada.

Me identifiquei com o relacionamento das irmãs, afinal, eu também tenho uma irmã mais velha, e muitos assuntos me ocorreram de conversas que eu e ela já tivemos.

A autora tem como base em todos os seus livros tratar dos relacionamentos familiares e de questões que ferem nossos corações, mas eu achei o livro meio morno, sem contar que o final poderia ter sido bem melhor.... sabe quando o livro acaba e você pensa que ele poderia ter sido mais trágico, ou sei lá, mais real?

Foi uma leitura gostosa, acabei o livro em algumas horas, mas acho que a autora tem potencial pra mais. A capa deixou bastante a desejar, mas segue a linha da editora dos livros da autora aqui no Brasil, então, cumpriu sua função, mas.... fica aquela coisa no ar.

Indico o livro para quem gosta de debater as relações familiares e como elas podem ser conduzidas. Infelizmente, não achei nenhuma frase de impacto que me marcou que eu possa citar aqui... senti realmente falta disso.

Um abraço literário.

RESENHA PUBLICADA NO SITE AMORES E LIVROS

site: www.amoreselivros.com.br