A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


307 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Diego.Roberto 07/06/2022

Está tudo bem.
Uma história triste, desoladora, solitária, depressiva, esperançosa. A relação pai e filho segue por toda a história. A realidade do mundo pós apocalíptico. A esperança, bondade e generosidade do filho. A escrita do autor é bem estranha, no começo é um pouco estranho se adaptar, mas ao longo do livro me acostumei. O livro me surpreendeu e o final me emocionou.
comentários(0)comente



Pequod.3 12/05/2022

O meu favorito
Quando estava na página 120 pensei "esse é o melhor livro que já li", claro, logo depois pensei que era exagero, ainda tinha muito chão pela frente. Mas fico feliz de não ter me enganado.

Acho que foi a leitura mais transformadora que fiz, todos aspectos que se possa pensar a respeito de um livro, na minha opinião, os que estão presentes nele, são nota 10.

O modo como os personagens se relacionam, tanto um com o outro, como sua relação com o mundo. Acho que é o pivro mais belo que li, mesmo sendo raro encontrar beleza nele, está nos detalhes, nas minúcias. Também possuindo uma escrita bela, nunca fiquei tão cativado.

Estive presente neste mundo horrível, senti o drama de seus personagens, seus medos e angústias, mas também seu amor, percepções distintas do que é ser forte, o quão importante é apreciar ao máximo aqueles que nos é próximo.

Foi um prazer inenarrável ter lido este livro, gostaria de poder esquecê-lo para ler novamente. Magnífico.
comentários(0)comente



Well 28/04/2022

Jornada incrível, reflexões profundas. Perfeito.
Esse livro conta uma daquelas histórias magníficas, dolorosas. Com a narrativa em terceira pessoa que te deixa mal depois que você a termina. Durante a leitura da vontade de estar junto dos personagens e ajudá-los de alguma forma ou começar a se alimentar de alimentos enlatados, para acompanhar os personagens e dividir com eles. Acompanhar o calvário deles é uma tarefa ingrata, mas que acompanhamos até o final esperando que no final exista um raio de esperança para eles, mesmo que tudo indique que não há. Cormac McCarthy deixa isso claro desde o começo, mas nos enganamos a cada etapa da história imaginando que algo pode acontecer a eles e mudar seu rumo. 
Um ponto super negativo para mim é que o autor não gosta da separação por capítulos. A história corre direto e sem parar. Vai em um fôlego só. A escrita do autor também é diferente, da maneira como ele constrói o parágrafo até a sua formação de diálogos. Para mim, cada parágrafo parece ser uma cena acontecendo, isso porque ele separa bem os parágrafos formando quase subseções. Ao mesmo tempo, me passou a impressão de que cada parágrafo acontece no ponto de vista ora do Homem, ora do Menino. A narrativa segue em terceira pessoa, mas sempre estamos com os dois personagens da narrativa. A escrita é bem seca e muitas vezes crua. Como realmente deve ser, já que passa num mundo pós apocalipse.
O autor foi genial ao desumanizar os personagens. Nenhum personagem recebe um nome na história. Nem mesmo os protagonistas que são conhecidos apenas como o Homem e o Menino. Mesmo aquele que dá seu nome, na verdade é um nome falso para andar na estrada. Esse recurso foi usado pelo autor para transformar todos em sobreviventes. Dentro daquela nova realidade, nomes não possuíam a menor serventia. Assim como o homem em desteminado momento da história, como a se perguntar que as lembranças do velho mundo são reais? ou são apenas ilusões? Isso sem falar nas ações dos humanos remanescentes que de humanas não tinham absolutamente nada. Claro que se formos pensar, a visão de Cormac sobre como a humanidade iria sobreviver diante de tais circunstâncias é bem pessimista, mas sabe-se lá o quanto ele está distante da realidade. 
Em alguns momentos é preciso ter estômago para encarar a narrativa. Os leitores que tem dificuldades com determinados tipos de cenas que temos situações de canibalismo, violências físicas e sexuais, em um momento específico, absurdas e total falta de humanidade. A história coloca o leitor diante dos seres humanos em seu lado mais obscuro possível. Assim como a escrita do autor é crua, os personagens são violentos, covardes e aproveitadores. A jornada dos dois personagens é difícil e nas poucas oportunidades que eles tem de interagir com outros seres humanos, estes demonstram ser horríveis.
Ambos os personagens são complexos e demonstram o domínio do autor sobre os sentimentos deles. O Menino representa a inocência sendo amaldiçoada por um mundo onde os inocentes são o alimento dos malditos. Algumas interações entre pai e filho são lindas e levam uma lágrima aos olhos. Impossível não se emocionar com o forte sentimento de apego do pai a seu filho. Aos poucos o mundo vai ferindo o Menino, mas mesmo assim sua bondade inerente permanece. Mesmo em situações absurdas, ele é capaz de mostrar que a humanidade ainda é capaz de boas ações. Porém, Cormac vai pisar em cima dessa bondade e ao final nos questionamos se vale a pena ou não o Menino ser uma pessoa tão boa. O mundo em que ele vive não o merece. 
Já o Homem é o pai protetor. Mas, existe uma pequena pegadinha nessa proteção. O Menino é a única coisa que mantém o Homem vivo. Ele é o seu coração que o faz se manter vivo. O personagem faz questão de lembrar a todo momento que ele tem um revólver com duas balas preparadas para o momento em que a esperança desaparecer por completo. De vez em quando o Homem acaba precisando fazer ações reprováveis o que o coloca sob o julgamento do filho. Este deseja que os dois sejam os Caras Bons. E este mundo não tolera Caras Bons. Porém, a ligação que une os protagonistas é forte demais e embarcamos junto com ambos rumo ao sul sem direção aparente. 
A Estrada é um livro sensacional. Cormac tem um estilo de escrita bem diferenciada. Uma coisa que me deixou com a pulga atrás da orelha desde o início jornada deles é que o Homem e o Menino referem-se a si mesmos como os portadores do fogo. A conclusão disso foi surpreendente.
comentários(0)comente



Amanda 06/04/2022

Eu gostei bastante do livro. Tem umas partes bem pesadas que me deixaram tensa. Vale a pena ler! Eu recomendo a leitura.?
comentários(0)comente



Marcio.Barbosa 31/03/2022

Sempre melhores que os filmes
Não há muito o que dizer desse livro a não ser que é mais um daquelas leituras obrigatórias para os amantes do gênero.
comentários(0)comente



Michele 29/03/2022

Para mim, não funcionou.
A história é interessante, os acontecimentos tbm mas, não consegui curtir a gorda como foi contada eu acho...
comentários(0)comente



Fernabo0 25/03/2022

Leve o fogo
The Road foi uma leitura pesada, passagens do texto me moveram profundamente e as frases de efeito foram tremendamente efetivas pra mim. Que o pai cuide de seu filho, a voz da razão.
comentários(0)comente



Báh 19/03/2022

Leitura pesada
Não posso dizer que o livro foi fácil de ler, mas a escrita é fácil que deixou a leitura fluída. Aqui nos esbarramos com o verdadeiro instinto de sobrevivência humana, onde vemos um mundo destruído que ficou completamente sob cinzas, que a comida é escassa e os pequenos prazeres da vida inexistentes. Tudo isso aos olhos de um pai e o filho.
As pessoas podem ser boas nessas horas, mas até onde o bem estar dos outros vêm à frente do nosso?
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 07/03/2022

A Estrada (2006) (The Road no original) é um livro do escritor americano Cormac McCarthy. É um conto de ficção pós-apocalíptica que descreve a jornada empreendida por um pai e seu jovem filho ao longo de um período de vários meses através de uma paisagem devastada anos antes por um cataclismo sem nome o qual destruiu a civilização e boa parte da vida na Terra.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788560281268
comentários(0)comente



TAnia220 05/03/2022

Que livro!
No início demorei a entender e pegar o fio da meada. Mas depois que entramos na história, cada passagem é um suspiro. O estilo descritivo é incrível. Te faz realmente entrar nos acontecimentos. Várias vezes perdi o fôlego, senti fome, tremi de frio, chorei.... meu Deus! Que livro! Que tristeza! Que solidão! Que agonia!
comentários(0)comente



Rodrigo 20/02/2022

Leitura obrigatória
Dentre os muitos livros sobre futuros distópicos este é, possivelmente, um dos melhores. Ele conta a história de pai e filho que viajam na esperança de encontrar um lugar melhor para viver. Foi uma experiência comovente acompanhar esta viagem e todo o esforço deste pai em proteger seu filho. Um livro imperdível.
comentários(0)comente



Januska 12/02/2022

perturbador
Gostei muito do livro, apesar de ter ficado com dúvidas em relação ao que aconteceu no mundo para estarmos com esse cenário devastador. A história tem cenas bizarras e perturbadoras e a todo momento fiquei me colocando no lugar destes sobreviventes.
comentários(0)comente



Diego.Rodrigues 09/02/2022

É um bom livro...
Um livro com poucos diálogos, e muita descrição. Confesso que, nas 30 primeiras páginas achei que ia abandonar mas, quando me dei conta já tinha consumido todo o livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nane 31/01/2022

Muito bom
Gostei muito da história e apesar de ser uma leitura fácil, demorei para ler porque achei muito lenta as situações vivenciadas pelos personagens. Compreendo o contexto apocalíptico mas achei muito repetitivo alguns acontecimentos. Uma leitura que super vale a pena, pois a gente acompanha pai e filho em uma jornada para encontrar um mundo melhor.

" A vida real é bem ruim?
O que você acha?
Bem, acho que ainda estamos aqui. Um bocado de coisas ruins aconteceu mas ainda estamos aqui."
comentários(0)comente



307 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR