A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Paulo 25/02/2021

Um livro daqueles...
A Estrada é aquele tipo de livro que te deixa pesado. Falo no sentido humano mesmo. A história conta a andança de um pai e seu filho em um mundo arruinado. A natureza está morta e tudo o que pode se fazer é continuar andando através da Estrada. Confesso que demorei pra me sentir conectado aos personagens, muito pela forma de escrita em fluxo de pensamento. No entanto, não tem comko não se apaixonar pela história. Vale muito a indicação!
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Natália Galiza 15/02/2021

Interessante
Um livro pós apocalíptico com enredo bastante factível e um bom desfecho . Recomendo a leitura !
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Suellen271 13/02/2021

O homem, o menino, a estrada e a esperança!
O mundo já acabou, a ânsia pela sobrevivência são alimentadas pela esperança de chegar a um "melhor".."um melhor desconhecido", eles não sabem para onde vão, não sabem o que vão encontrar pela frente, não sabem se estarão vivos no dia seguinte, desde que seja um lugar sem sofrimento, sem dor, sem frio, sem fome, sem medo... Ainda existe um lugar assim ??
Uma história pesada, triste e angustiante que chega a ser questionada se ainda vale a pena viver. A relação pai e filho é simplesmente linda, o pai ainda resiste pelo filho, o filho ainda segue porque acredita no pai.

Não chega a cinco estrelas porque em vários momentos achei a leitura um tanto arrastada e repetitiva, talvez pela infinidade de detalhes.
O final... também tinha a esperança de um final esclarecido e objetivo, no entanto, sendo dessa forma, ainda se aproxima mais do que poderia ser se fosse real, a realidade é dolorosa.

Ainda sim recomendo muito esse livro, pois demonstra totalmente que a humanidade ainda precisa de mais união, mais amor, mais empatia.
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Vinicius.Chaves 13/02/2021

O mundo acabou. E eles só têm um ao outro...
Que livro incrível! Terminei o livro bem antes do esperado porque não conseguia largar.

A atmosfera do livro foi tão bem escrita que me envolveu a ponto de eu me sentir como um terceiro andarilho junto com o Homem e seu Filho. Eu sentia frio, fome e medo junto com eles. Sempre sem saber o que a próxima página reservava, eu temia pela saúde e pelo futuro dos dois personagens.

A atmosfera (fria, desoladora, desesperançosa, triste) assim como a relação entre os dois personagens são os pontos fortes do livro.

E que livro!
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AdemarSilveira 03/02/2021

A estrada - Cormac McCarthy - Nota 8,5/10
Comecei a ler o livro por conta de indicações de booktubers já que o Cormac McCarthy não é um autor famoso no Brasil.

É uma história muito triste, sem eufemismos, onde a narrativa é crua e bela. Não espere por um livro pós-apocalíptico convencional, inclusive a história é bem diferente do filme. O pragmatismo e a esperança, a paternidade e a juventude, o velho e o novo, a morte e a vida.

Fiquei, ao final da leitura, com a impressão que a principal mensagem de McCarthy para nós é qual o nosso propósito. O que nos move, o que nos faz ter desejos. Não uma vontade de sobreviver, isso é o óbvio, mas mais que isso: o objetivo de viver. O pai se agarra desesperadamente à centelha de vida de seu filho. O filho se agarra a uma vaga esperança de ainda poder ser ele mesmo e, pasmem, de ajudar os outros.

Existe ainda humanidade no ambiente inóspito, rumo ao sul, num lugar que outrora fora os EUA? Eis o que McCarthy nos convida a imaginar. Livro incrível que vale muito a pena a leitura.

Pontos que diminuíram minha nota: eu achei que faltou explorar um pouco mais do porque da história estar passando nessa época, o que aconteceu. Essa mesma edição é ruim, têm vários erros de revisão, diria eu até de tradução: falta de crase, vírgula e passagens traduzidas ao pé da letra sem adequação linguística.
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Dudu Menezes 07/01/2021

Primeira leitura de 2021: mexeu muito comigo
Esse livro está carregado de lições. Confesso que, em algumas partes, cheguei a me questionar se estava gostando da leitura, porque me cansei um pouco com a descrição do ambiente, tudo muito cinza, frio e desesperançoso. Então, antes de falar o ponto alto do livro, na minha opinião, quero deixar essa manifestação de que, pelo menos no meu caso, em algumas passagens, as descrições do ambiente (incluindo manipulação de alguns objetos e exploração de locais) me deixaram um pouco perdido, por desconhecer do que o autor falava.

Mas o livro vai muito além disso. O cenário pós-apocalíptico, onde pai e filho caminham, na Estrada, rumo ao "Sul", permite muitas reflexões universais. Para mim, de modo particular, tocou tanto na relação que tive com o meu pai quanto com a que estou construindo com meu filho, hoje com 4 anos, em isolamento em casa, devido à Pandemia.

Só os diálogos das personagens já valeria a leitura. Eu interpretei a Estrada como a nossa jornada de vida. Mesmo não vivendo em um cenário pós-apocalíptico, nos defrontamos com os dilemas éticos e as convenções morais, próprias daquele contexto, mas que, elevados ao extremo, ainda são os dilemas de vida e de morte que nos acompanham em toda a nossa jornada.

Recomendo fortemente a leitura! Acredito que comecei bem 2021! :)

"Quando todos tivermos morrido pelo menos não haverá ninguém aqui além da morte e seus dias estarão contado também. Ela vai estar aqui na estrada sem nada para fazer e sem ninguém a quem fazer. Ela vai dizer: Para onde foi todo mundo? E é assim que vai ser. O que há de errado com isso?" Cormarc McCarthy
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She King 04/01/2021

A estrada
LIVRO: A ESTRADA
AUTOR: CORMAC MCCARTHY
PÁGINAS: 234
EDITORA: ALFAGUARA
GÊNERO: ROMANCE, FICÇÃO PÓS-APOCALÍPTICA, FICÇÃO CIENTÍFICA.
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2006
PRÊMIOS:  PRÊMIO PULITZER: MELHOR FICÇÃO, TÄHTIVAELTAJA, JAMES TAIT BLACK MEMORIAL PRIZE - FICTION, QUILL AWARD FOR GENERAL FICTION.
UM MUNDO PÓS APOCALÍPTICO
O LIVRO COMEÇA DE FORMA PESADA, SEM EXPLICAÇÕES SOBRE O QUE ACONTECEU NO MUNDO, SOMENTE PAI E FILHO TENTANDO SOBREVIVER, PROCURANDO COMIDA E ABRIGO.
DIA APÓS DIA,EM UM MUNDO QUEIMADO,SEM ANIMAIS,SEM VIDA,SEM SOL,SOMENTE FUMAÇA,ESCURO E DOR.
UM DOS MELHORES LIVROS PÓS APOCALÍPTICOS QUE JÁ LI.
TENSO E CRUEL, E AO MESMO TEMPO SENSÍVEL, MOSTRANDO DUAS PESSOAS ARRASADAS, E QUE NECESSITAM UMA DA OUTRA.
Chorei horrores...... que brilhante Cormac Mccarthy
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MF (Blog Terminei de Ler) 08/12/2020

Uma distopia marcante por centralizar nas relações e dramas humanos
Livro “A estrada” de Cormac McCarthy, um dos mais importantes escritores dos Estados Unidos na atualidade. McCarthy nasceu em 1933 e, ao longo de sua carreira como escritor ganhou vários prêmios. Com este livro, ele conquistou o Pulitzer de Ficção em 2007.

Na história, um pai vive em um mundo pós-apocalíptico, ao lado de uma criança, seu filho, a quem tenta proteger, enquanto viajam ao longo de uma estrada em direção ao litoral onde esperam encontrar condições mínimas para viver. Possuem apenas um velho carrinho de compras, roupas em farrapos e restos de comida vencida que encontram durante a caminhada.

Ao contrário de outras distopias, “A estrada” possui algumas características interessantes. No que diz respeito à ambientação, nada de universos tecnológicos hostis e sujos, como visto na temática cyberpunk. Ela se aproxima de um contexto de devastação, mas, ao contrário de um “Mad Max”, por exemplo, há um toque crível. Na medida em que se lê, é possível acreditar no universo construído. O mundo é atingido por um acontecimento que altera, de forma rápida e catastrófica, o clima da Terra. A maioria das plantas morrem e, consequentemente, os alimentos se tornam escassos. Incêndios atingem o resto das florestas e matas. O céu é cinza e a luz do sol não passa completamente pelas nuvens. Árvores caem sozinhas, fracas devido à carência de energia solar. Cadáveres são encontrados pelo caminho. Faz frio. O resto da população vive em pequenos bandos que vagam a esmo, saqueando e, em alguns casos, apelando para o canibalismo devido à fome. Tudo relatado de forma crível, apesar do gênero distópico.

McCarthy não se preocupa em explicar o que aconteceu ao planeta. Não precisa, pois isso é secundário. O foco está na relação entre o pai e o filho. Apesar de todo o horror em seu entorno, o homem procura transmitir ensinamentos e esperança para o garoto. É carinhoso. A criança funciona como um estímulo para que ele continue a caminhada e é, concomitantemente, um vínculo para um mundo mais feliz e humano, que não existe mais. O filho é a esperança.

O filho, por sua vez, já nasceu nesse mundo devastado. E o pai serve como um porto seguro. O pai é a única coisa que difere da realidade desoladora. O pai é tudo.

Com uma relação tão próxima, como caminhar em uma realidade que, em qualquer momento, um perigo de vida pode surgir? O que seria do pai sem a esperança e humanidade representada no filho? E o que seria da criança sem a proteção e orientação num mundo hostil?

As relações humanas são fortes e capazes de nos manter caminhando na estrada que, por sua vez, pode ser entendida como uma metáfora para a própria vida. A estrada se inicia, vai de um ponto A até um ponto B, e termina. Ao longo de sua extensão, vemos belas paisagens, paramos, comemos, bebemos, curtimos o passeio e, a cada curva, pode surgir um perigo que pode acabar com a viagem de forma abrupta, precoce. A vida funciona da mesma forma e tal metáfora torna a ficção científica de McCarthy mais poderosa.

Interessante observar que, neste mundo onde relações humanas praticamente inexistem, os personagens sequer se tratam pelo nome. O autor não nomeia seus personagens. O nome próprio ajuda a dar unicidade ao indivíduo diante de uma coletividade. Ora, se não existe mais coletividade, substituída apenas pelo companheiro de estada, nomes se tornam obsoletos, desnecessários.

Distopias, quando são capazes de trabalhar bem o elemento humano, são capazes de comover e marcar, de forma permanente nossa existência. Lembro que, muitos anos atrás, fiquei particularmente comovido durante a leitura de “1984” de George Orwell e de “Admirável mundo novo” de Aldous Huxley. Talvez, por ser pai, a leitura de “A estrada” mexeu muito com meus sentimentos. Num contexto real, a possibilidade da perda de um emprego ou de uma situação atípica que comprometa a vida, pode ser representada, numa analogia pessoal, com um mundo pós-apocalíptico. Eis aí uma das características que tornam a Literatura uma experiência tão única, especial.

Com leitura fluída, bom desenvolvimento de personagens, sem apelar para clichês do gênero, “A estrada” é uma excelente distopia e, de forma totalmente inesperada, se tornou uma das melhores leituras que fiz.

P.S.: Em 2009, dois anos após a publicação do livro, foi lançada uma adaptação cinematográfica do romance. O filme é bem fiel à obra e tem Viggo Mortensen no papel principal.
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Guilherme.Maia 08/12/2020

Qual sentido da vida?
Qual sentido da vida?
Qual rumo da nossa caminhada?
No fim vai valer a pena todo esforço, da nossa trajetória?
Foram perguntas que chegaram, através da leitura desse livro, um livro muito triste, que ao mesmo tempo trás grandes reflexões. Um livro que faz você sobreviver junto com os personagens, vivi cada momento de sobrevivência, cada ganho e cada perda, nessa grande caminhada, em busca de sobrevivência.
No fim das contas, o que importa mesmo é sobreviver, e o que é simples para uns vira luxo para outros.
Guilherme.Maia 08/12/2020minha estante
Você é demais.




José Vitorino 06/12/2020

Eu e minha velha incapacidade de falar sobre Cormac McCarthy. Foi assim com Meridiano de Sangue, com Onde os Velhos Não Têm Vez e agora com este A Estrada. Como os outros, é brutal e sensível. Pai, filho e estrada, esta última mais ainda, provam que pirotecnias no estilo e plots explosivos não fazem um bom livro. São os personagens. Sempre.
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Alessandra 23/11/2020

Para pensar...
É tão bom ler uma distopia moderna, escrita nos tempos atuais e que seja realmente boa, bem escrita e que te faça questionar valores, crenças e objetivos de vida.
Nesta história (que já foi adaptada para o cinema) temos um pai e um filho tentando sobreviver a um mundo apocalíptico, onde as pessoas que sobreviveram perderam a noção do certo e errado. Eles tem que atravessar uma estrada para chegar em um lugar que 'teoricamente"estão as pessoas boas. Acontece que no meio do caminho eles cruzam com adversidades de clima, fome, exaustão e pessoas que não sabem se são bons ou maus, e aí como tomar a decisão correta ?
Primeiramente, tenho que falar o que mais me chamou atenção: a luta de um pai que faz de tudo para um filho sobrevir ao caos. Nós pais realmente não temos medida quando se trata de filhos. A relação que os dois estabelece é de amor, confiança, respeito e entrega. A pergunta é: do que você é capaz de fazer para manter seu filho em segurança ?
Outra questão que me chamou atenção é a pureza das crianças que ainda não foram contaminadas pela mundo doentio, desconfianças e maldades. O filho em todos os momentos era a "consciência do pai". Questiona a todo o momento se eles eram as pessoas do bem, mesmo morrendo de fome, queria dividir a comida com o próximo, e para ele rodas as pessoas eram boas até que se provem ao contrário. Talvez se o pai ouvisse mais o filho o final teria sido diferente. Uma frase repetida muitas vezes pelo filho: "está bem pai, você não me ouve mesmo".
E no fim tenho a tendência a concordar com Hobbes, que o meio e a sociedade transforma o homem sim, e tem a possibilidade de mostrar o seu lado mais vil e mau.... bem na maioria das vezes.
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Glauber 15/10/2020

A história é centrada em dois personagens, pai e filho, no mundo todo devastado, em um cenário apocalíptico, caminhando e sempre caminhando.

O livro fala mais do que sobrevivência, aborda as relações entre pai e filho, o valor das pequenas coisas após serem perdidas e os limites da esperança humana.

O ritmo da narrativa é lento, o que pode afastar alguns leitores, mas esse mesmo ritmo se encaixa perfeitamente no sentimento geral de desencanto e na resistência perante ele.
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Jessé 12/10/2020

Tenso e cruel, mas sensível também.
Finalmente li um livro com o tema Pós apocalíptico que realmente me agradou. E o fato de ele ter me agradado, é que o livro retratou exatamente um mundo pós apocalíptico como eu sempre imaginei que poderia ser.

Normalmente estamos acostumados a ver nessas estórias do gênero, pessoas super treinadas, armadas, ou cheias de poderes e por aí vai. Já em A estrada o escritor simplesmente retratou pessoas comuns tentando sobreviver a todo custo num mundo devastado e cruel, onde a miséria e a crueldade são um elemento constante da narrativa. O escritor não nos poupa em nenhum momento dos detalhes escabrosos, e nem crianças estão a salvo na sua narrativa.

Mas no meio de tanta crueldade, a esperança ainda resiste através da dupla de protagonistas, que conhecemos apenas como o Homem e o menino, pois o escritor nunca chega a batizar os personagens com um nome próprio. Também não temos muitas informações do passado desses personagens, e sabemos apenas que são Pai e filho.

O escritor também não se preocupa em explicar como o mundo ficou caótico desse jeito, porque a intenção dele é falar da relação dos dois personagens principais.

A jornada dessa dupla é cheia de altos e baixos, e ao longo dela eles experimentam os mais diversos tipos de sentimentos, como medo, compaixão, solidão. Mas acima de tudo, o sentimento que prevalece durante a jornada, é amor um pelo outro, que é o combustível principal para eles nunca desistirem e sempre seguirem em frente. O relacionamento deles é descrito de uma maneira muito sensível, poética e humana, e é isso que faz o leitor se importar e se identificar tanto com essa relação entre pai e filho.



É um dos livros mais belos que já li, e o Cormac fez um trabalho incrível. É notável como a escrita dele é especial e diferenciada.

Mas já fica o aviso que não é um livro fácil de ser lido. O formato da escrita e da estória são bem diferentes do que costumamos ver por aí, e acredito ser uma característica muito partícula do escritor.

Mas a todos que se arriscarem, tenho certeza que ao final do livro, a jornada será muito satisfatória. Recomendadíssimo!

PS: O livro possui uma adaptação de mesmo nome, com o ator Viggo Mortensen no papel principal. E vale a pena assistir também, pois é uma adaptação fiel e muito bem produzida.
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