Pri Nunes @infinitoliterarioo 06/11/2019
Resenha @infinitoliterarioo
" - Eu posso estar morto há cento e cinquenta anos, Suzannah, mas isso não significa que não saiba como as pessoas se despedem. E, em geral quando as pessoas se despedem cada um fica com a língua dentro da própria boca ”
Essa série da Meg acompanhou minha transição de jovem para adulta. Fiquei, de cara, louca pela Suzannah e sua vida conturbada, na falta de palavra melhor hahahahaha
Amo histórias que envolvem o sobrenatural e o Jesse foi um prato cheio para mim. Imagina você ter um latino, gato, fantasma morando no seu quarto?! Mas, como tudo na vida, o dom da Sue tem seus prós e contras. Nesse segundo livro da série acompanhamos a adaptação da família da Sue, que ficou gigante, com 3 irmãos e um padrasto a mais na conta. Fora o de sempre: fantasmas e vida escolar, o primeiro beijo e o Jesse.
Como ainda não está perfeito, chegou o Spike (um gato não muito avantajado na beleza hahahaha) que adota um fantasma como dono. As trapalhadas da Sue e as situações em que ela se mete me faz cair na gargalhada gente!
Com uma escrita envolvente e cômica, a autora te prende do início ao fim na história, quando menos se percebe o livro acabou. O ponto base da série são os problemas familiares e pessoais enfrentados pela Suzannah, tudo o que ela passa para tentar ajudar alguém perdido no seu caminho e conciliar esses eventos secretos com sua família. Apesar de achar que faz tudo isso só por fazer, Sue tem um coração gigante e é nesse livro que começa a perceber como é bom ter uma família, ter amigos e alguém do seu lado que se preocupa com você, pronto para te ajudar quando precisar.
Talvez ser mediadora não seja uma maldição, mas um dom com alguns obstáculos.
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