Priscilla Faustino 09/01/2021
Blog Piriguete Literária
O segundo livro da série A Mediadora traz Suzannah já um pouco mais ambientada em sua nova vida na Califórnia, mas ainda sem se sentir totalmente em casa. O mistério gira em torno do fantasma de uma mulher que pede que ela entregue uma mensagem a Red, e enquanto tenta cumprir a tarefa de entregar a mensagem, Suzannah descobre alguns fatos que colocam sua própria vida em risco. Assim como o livro anterior, este também é escrito em primeira pessoa, do ponto de vista de Suzannah. É destinado ao público infanto-juvenil, sua escrita é simples e de fácil entendimento. A ação desta vez fica por parte dos vivos e não dos fantasmas, e o mistério em torno de Red é segurado até o final, o que me agradou bastante. O ponto negativo é que há muitos trechos que ficam se repetindo, o que tornou a leitura um pouco desgastante, talvez não se perceba se houver um espaço de tempo entre a leitura do primeiro e segundo livros, mas como li os dois em sequência identifiquei explicações que já haviam sido dados no livro anterior, um parágrafo inteiro foi copiado neste, palavra por palavra. Ainda sim, a leitura vale a pena, a tentativa de Suzannah de equilibrar o trabalho de mediadora com a vida de uma adolescente normal é interessante e cômica. Escrito pela autora Meg Cabot, o livro possui 269 páginas e foi publicado no Brasil em 2005 pela Editora Galera Record.
"Eu posso estar morto há cento e cinquenta anos, Suzannah, mas isso não significa que não saiba como as pessoas se despedem. E em geral quando as pessoas se despedem cada um fica com a língua dentro da própria boca."
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