Rlisboa 15/03/2011
O Universo de Tolkien
O Senhor dos Anéis
Em um único volume ou dividido em três, não importa! O Senhor dos Anéis indiscutivelmente é uma grandiosa obra de ficção e aventura da literatura clássica. Remete os leitores de quaisquer gostos, ao mundo indivisível do inglês J.R.R Tolkien. Não porque o mundo do autor é um mundo com aspectos introspectivos criado com uma linguagem romântica do ponto de vista dos detalhes inseridos, mas porque Tolkien “materializou” a fantasia de forma tão cuidadosa e instigante, que se tornou impecavelmente fiel a cada estrela das constelações que idealizou. Na gênese de seu mundo, criou o bem e o mal; culturas, línguas e muitos povos e criaturas viventes em uma natureza rica e inspiradora de muita magia, forças e eras de eras mitológicas.
A Terceira era da Terra Média abriga todos os cenários, “mapas” e acontecimentos do Senhor Dos Anéis.
No crepúsculo uma criatura rasteja sorrateira... É Gollum! Atormentado e corroído pelo poder negro do anel, acompanha o principal elemento sedutor, “um anel do poder para todos governar!” Um anel portado por Frodo bolseiro, homenzinho da raça dos hobbtis, destinado a um grande fardo e uma grande batalha consigo mesmo; contra o poder do anel e de Sauron.
Frodo, encabeçando a Sociedade do Anel na luta contra o mal, viaja com seu companheiro Sam. E assim nos levam as trilhas de muitas e espinhosas milhas. A sua frente e, nos seus rastros, mobilizam raças e forças opostas e truculentas em uma grande busca pelo poder e pela manutenção da Terra Média.
Sobre os livros “O Hobbit”, “O Senhor Dos Anéis”, “O Silmarillion” e “Contos Inacabados da Terra Média e Númenor” e toda a mitologias de Tolkien e seu eterno mundo, as revoluções não aconteceram apenas nas batalhas compassadas dos seus escritos. Posteriormente, outros autores “Tolkiaram” na literatura mundial e, ainda Tolkiarão.
Na atualidade, muitos que não leram O Senhor Dos Anéis, conheceram pelo menos as adaptações e simulações feitas para games, desenho animado e para a trilogia épica do cinema. É claro que o livro escrito antes e, em períodos da 2ª guerra mundial, não foi imaginado previamente como roteiro para cinema. Pelos métodos, truques e olhos do seu idealizador, as telas de cinema apenas reproduziram com grandiosidade, uma síntese fantástica e romântica das belezas, particularidades e percalços da Terra média
Para aqueles que apenas viram os filmes, recomendo a leitura integral do livro para que tenham os olhos realmente inseridos no crepúsculo e sintam as canelas e pés esbarrando nas folhagens, nos juncos ou nos pedregulhos
Abraços
@RLisb0a