A Rainha de Tearling

A Rainha de Tearling Erika Johansen




Resenhas - A Rainha de Tearling


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Silvana 06/06/2017

Do alto da árvore onde está sentada, Kelsea observa a tropa se aproximando. Ela sabia que eles viriam, afinal ela completou dezenove anos, a idade em que os monarcas de Tearling ascendem ao trono. Mas se ela tivesse escolha, ela não iria com a Guarda da Rainha. Desde a morte de sua mãe, a rainha Elyssa, Kelsea foi levada para um esconderijo onde foi criada em uma cabana isolada por Carlin e Bartholemew, que lhe ensinaram tudo o que podiam. Enquanto Carlin ensinou Kelsea a amar os livros, Barty ensinou Kelsea a amar a floresta e a se defender. Mas agora seu destino vai se cumprir, ela vai ter que voltar para a Fortaleza real de Tearling e assumir seu lugar de direito no trono. Porém antes de levar Kelsea, o capitão da Guarda pede uma prova de que Kelsea é mesmo a rainha e ela mostra o pingente de safira que está em seu pescoço desde sempre, assim como a cicatriz em forma de lâmina que vai do seu pulso ao bíceps.

Antes de ir, Kelsea recebe um último conselho: que ela governe de forma racional, mas que no momento sua prioridade será sua segurança, por isso ela não deve confiar no Regente Thomas, que mesmo sendo seu tio, passou esses anos todos à sua procura, com o único desejo de obter o trono. E junto com o conselho, ela recebe um presente, que quando ela abre descobre ser um pingente igual ao seu. Seu primeiro desafio será conquistar a lealdade dos homens da sua Guarda, que acreditam que ela não passa de uma menina fútil. E o pior é que ninguém quer ser leal a alguém que tem um alvo desenhado nas costas, que é o seu caso. E é só eles começarem a viagem para Kelsea descobrir o tamanho do perigo que está correndo. Eles são seguidos por falcões dos mort, e eles não sabem se quem está no comando deles são os Caden, um grupo de assassinos que estão atrás da recompensa oferecida pelo tio de Kelsea, ou se é alguém de Mortmesne, já que corre boatos de uma aliança entre seu tio e a Rainha Vermelha, a feiticeira que comanda Mortmesne.

O certo é que sua cabeça está a prêmio. Kelsea passou a vida achando que era desafortunada por não ter ninguém, mas só agora ela entende que foi isso que manteve ela viva até o momento. Se conseguir chegar até a Fortaleza viva, ela ainda vai ter que conseguir conquistar o povo sem saber em quem realmente pode confiar. E como o perigo é grande, eles acabam se separando para tentar despistar seus perseguidores e Kelsea fica com Clava, que por coincidência foi quem a levou para o esconderijo quando ela era um bebê. Mas eles são alcançados e mesmo Clava sendo muito bom, eles são capturados por um grupo mascarado e seu líder, que se apresenta como Fetch, o ladrão mais procurado de Tearling. E Fetch diz que vai decidir se Kelsea tem capacidade para ser a rainha que eles estão esperando, ou se ela será como sua mãe. Kelsea não sabe de nada o que aconteceu no passado, mas decide que vai sim ser uma ótima rainha e vai enfrentar tudo o que vier pela frente. E ela nem imagina as dificuldades e os perigos que a aguardam.

"Ela temera ser rainha a maior parte de sua vida e sabia que estava mal preparada para a tarefa, embora Barty e Carlin tivessem feito seu melhor. Não crescera em um castelo, não fora criada com nenhum privilégio. A vastidão do país que iria governar a assustava, mas ao ver os homens e as mulheres trabalhando nos campos, alguma coisa dentro dela pareceu aflorar e respirar pela primeira vez. Todas aquelas pessoas eram sua responsabilidade."

Eu fiquei doida para ler esse livro desde que vi ele nos lançamentos. E nem acreditei quando a editora me enviou o exemplar para resenha. Ele é uma distopia narrada em terceira pessoa e grande parte da história acompanhamos a Rainha Kelsea, mas temos alguns capítulos onde podemos ver o que está acontecendo com a Rainha Vermelha e alguns onde podemos ver outros personagens tramando alguma coisa contra Kelsea. Mas apesar de ser uma distopia, o cenário é bem medieval, já que nessa transição para um Novo Mundo, Willian Tear acabou deixando a tecnologia para trás. E esse é o primeiro livro de uma trilogia, o que eu nunca gosto muito por ter que ficar esperando para lançar as continuações. Mas nesse caso eu adorei, porque a história tem tanto potencial que não dava para ser contada em apenas um livro.

A leitura não é rápida, porque temos muito detalhes e várias descrições. Outra coisa que também não gosto normalmente, mas que aqui adorei, porque foi isso que me transportou para dentro da história e por vezes eu era a Kelsea, eu tinha suas dúvidas e curiosidades, e outras vezes era eu que estava fugindo de algum inimigo e quando acontecia alguma cena de ação, eu terminava de ler cansada fisicamente de tão real que parecia. Eu amei o livro do primeiro capitulo ao último. Estarei mentindo se disser que teve algo que me desagradou. A autora me conquistou logo nas primeiras palavras e eu me apaixonei pela Kelsea. Geralmente eu fico apreensiva quando vejo comparações com algum livro ou personagem na capa e quando vi a comparação a Katniss (Jogos Vorazes), eu fiquei com medo de acabar me decepcionando com a protagonista. Mas felizmente dessa vez a coisa deu certo e posso até dizer que gostei mais de Kelsea do que da Kat.

E uma das coisas que gostei muito foi que a autora ousou colocar uma garota totalmente fora dos padrões como protagonista da história. Kelsea é morena, está acima do peso, tem várias cicatrizes pelo corpo e por vezes as pessoas se referem a ela como comum. Totalmente o oposto das "rainhas" que estamos acostumadas a ver. Até por isso estranhei que ela será interpretada pela Emma Watson em sua adaptação para o cinema. Mas sua aparência é irrelevante diante de sua grande personalidade. Kelsea é incrível. Ela é corajosa, forte, bondosa sem ser boba, inteligente e sábia e está sempre aberta para aprender. Uma perfeita rainha. Outro personagem que me cativou foi o Clava. Ele é o contraponto de Kelsea e os dois formaram uma dupla sensacional. As cenas mais divertidas foram protagonizadas pelos dois que até poderiam ser pai e filha.

E por falar em pai, esse é um dos grande mistérios da história. Quem é o pai de Kelsea, de onde ela herdou tudo isso, já que sua mãe era totalmente o oposto dela? Esse é um segredo que a maioria dos personagens do livro quer saber. E eu também hehe. Isso é mais um monte de coisas que ficaram em aberto nesse primeiro livro. Quem realmente é o Fetch e qual é o interesse dele nisso tudo? E qual é o poder das joias, já que apenas tivemos um vislumbre do que elas podem fazer nesse primeiro livro. E que vislumbre. Quem gosta de livros com magia, vai amar. E para finalizar essa resenha que já está enorme, tenho que elogiar o trabalho da editora que está impecável. Além dessa capa maravilhosa, temos toda uma edição muito bem feita que dá até gosto de ter na estante. Só me resta indicar o livro. Leiam, arrisco a dizer que foi o melhor que li até agora nesse ano. E olha que já li 84 livros esse ano.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/05/resenha-rainha-de-tearling-erika.html
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Ana Luiza 18/06/2017

Viciante e fascinante!
A HISTÓRIA
Há muita coisa que Kelsea não sabe. Criada em uma cabana isolada, tudo o que a jovem conhece do mundo vem dos muitos livros que ela leu ou do misterioso casal que a criou. Kelsea não faz ideia, por exemplo, de quem é seu pai, de porque ela não pode tirar a joia que sua mãe lhe deu antes de escondê-la do mundo ou como o resto do país vive. Contudo, a garota cresceu sabendo de uma coisa: um dia viriam a sua procura e exigiriam que ela ocupasse seu lugar de direito como a Rainha de Tearling, o modesto e conturbado reino onde ela nasceu, viveu e que está destinada a governar.

Contudo, apesar de que, quando criança, sonhava em conhecer seu castelo e usar longos e belos vestidos, agora, aos dezenove anos, Kelsea sabe que seu destino como monarca não será cercado de luxos e alegrias. Desde a morte da sua mãe, seu tio reina de forma fútil e todo o país teme entrar em guerra novamente com o reino vizinho, Mortmesne, governado pela misteriosa e sanguinária Rainha Vermelha. O dia chega e os temores de Kelsea se concretizam. A Guarda da Rainha vem buscá-la, um grupo de soldados reais que não esconde seu desprezo pela princesa perdida, mesmo tendo jurado morrer por ela se necessário, os Guardas não acreditam que será aquela garota a mudar a triste realidade de Tearling.

E já na jornada para Nova Londres, a capital de Tearling, Kelsea percebe que seu futuro será sombrio e perigoso. Mercenários, a mando de seu tio, estão tentando matá-la a qualquer custo. Para completar, Kelsea se choca com a triste realidade de seu reino, marcado pela pobreza e a injustiça, e se decepciona ainda mais quando descobre que sua mãe fora uma bela, amada e fútil rainha, que sacrificou seu reino para ter uma vida de prazeres e luxo. É por isso que um lado de Kelsea deseja apenas voltar para a cabana onde cresceu e passar seus dias enfiada em livros. Contudo, a pesada e misteriosa joia em seu pescoço, prova de que ela é a herdeira legítima, não só a lembra de que seu dever é governar, mas faz a garota acreditar que é sua missão de vida fazer o melhor que puder pelo seu reino.

“— Minha vida e aquele trono são uma coisa só — respondeu Kelsea com a voz rouca.” Pág. 143

Mesmo não estando nem um pouco preparada para tal, Kelsea decide que se, de qualquer maneira, ela morrerá, cedo ou tarde, por causa do trono, é sua obrigação dedicar a sua vida, seja ela curta ou longa, pelo seu reino. E são muitos aqueles que estão torcendo contra ela. Mercenários, salteadores, membros da igreja, nobres e até mesmo seu próprio tio não hesitarão em tentar matá-la e tomar o poder. Mas após uma vida de preparação, Kelsea se esforça para fazer jogadas inteligentes e não se deixar enganar nem por aqueles que conspiram contra ela, nem pelos luxos que o poder podem oferecer. Contudo, será que Kelsea conseguirá viver o suficiente para colocar a coroa em sua cabeça e ser a rainha firme, mas justa que quer ser? Ou o fardo é grande demais para a garota?

A SÉRIE
A Rainha de Tearling é o primeiro volume da série de mesmo nome, de Erika Johansen, que, até o momento conta com três volumes e boatos de que será adaptado para o cinema com ninguém menos que Emma Watson no papel da protagonista. Uma mistura de fantasia, ficção científica e distopia para jovens adultos, a saga conta a história de Kelsea, a jovem rainha do reino de Tearling, que precisa lutar pela própria vida e lidar com perigosos inimigos, especialmente a misteriosos Rainha Vermelha, governante de um país vizinho, para tornar seu país justo e próspero novamente.

(...)

CONCLUSÕES FINAIS
A Rainha de Tearling é o começo do que promete ser a minha nova série jovem queridinha. Com um mundo que se assemelha a um reino medieval pós-apocalíptico, essa obra mistura bem distopia e fantasia, com uma trama recheada de mistérios e batalhas, envolvendo disputas por trono dignas de Game of Thrones. Com pitadas ainda de magia, A Rainha de Tearling proporciona uma leitura fascinante e viciante, com uma narrativa envolvente e muito, muito surpreendente e emocionante. O livro ainda nos entrega uma mocinha empoderada e inspiradora, que nos conquista com sua força e determinação em fazer o bem. Estou simplesmente apaixonada por A Rainha de Tearling, recomendando-o para todos que gostem de histórias do gênero e torcendo para que o próximo volume seja lançado o mais rápido possível!

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2017/06/resenha-rainha-de-tearling-erika-johansen.html
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Thais 12/03/2017

Até que enfim uma protagonista forte!
História incrível, protagonista cativante e intrigante, cheia de mistérios que nos faz ficar com um gostinho de quero mais.
Uma pena mesmo que essa capa seja lamentável, a editora poderia ter se esforçado um pouquinho mais. Espero ansiosamente que o segundo volume não demore a ser lançado como o primeiro.
Pathy Oliveira 19/03/2017minha estante
Tipo Jogos Vorazes?




Stefânia 19/02/2019

Acima de todas expectativas
No ano passado, o melhor livro que li foi Rei Demônio, o livro 1 da série Os Sete Reinos. Lendo A Rainha de Tearling, me senti lendo novamente essa série e, para minha alegria, minha abstinência literária foi trabalhada de uma forma q não poderia ser melhor. Entre as séries q venho lendo, venho tido experiência ruins com os livros iniciais e as vezes noto um desinteresse do autor e trazer emoção ao livro e um mero bastar em apresentar os personagens. Se vc quer um livro de aventuras, empoderamento feminino, magia e valorização da leitura, cultura e conhecimento, essa será sua leitura obrigatória.
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Patricia Lima 16/04/2019

A Rainha de Tearling
Eu fiquei muito surpresa quando descobri que esse mundo na verdade se passa em um futuro distópico onde a civilização voltou a ser medieval.

há histórias que antes do que eles chamam de Travessia, existiam tecnologias, medicina avançada entre outras coisas, mas agora as pessoas não tem mais isso e vivem mesmo como numa fantasia medieval, e eu achei isso muito confuso, porque é meio que jogado no livro e não é explicado de forma detalhada. Então você fica bem desorientado no livro em relação a isso.

A Kelsie passou todo esse tempo estudando e sendo preparada para ser rainha, porém quando chega a hora, e aqueles homens chegam pra levar ela pro seu destino, ela ainda mostra muita insegurança, se questionando se realmente ela está pronta pra isso, e isso estava me dando a impressão de que a personagem ia ser muito bobinha e não ia saber o que fazer.

Mas eu estava totalmente errada quanto a isso porque quando ela assume o trono, ela mostra ser uma personagem muito incrível, muito competente, fazendo as mudanças necessárias em prol do seu povo, ela chega chutando o balde mesmo.

E foi algo que me surpreendeu muito no livro, porque apesar dessas dúvidas de que se ela está fazendo ou não a coisa certa ela não tem medo de arriscar, não tem medo de errar, ela faz o que sente ser o certo e o melhor para o povo dela.

20 anos atrás Tearling foi invadida por soldados Morymesne, porém essa invasão cessou do nada após a rainha Elyssa assinar o tratado Mort, e depois disso Tearling passou a viver em tranquilidade.

Então apesar de todo o ensinamento que a Kelsea recebeu sobre a história de Tearling ela não sabia o real preço desse tratado feito pela sua mãe e quando ela chega na fortaleza e conhece o seu povo, esse é o primeiro choque que ela se depara, e ela passa a descobrir as coisas que realmente aconteceram quando a sua mãe era rainha.

O livro tem muito desse ar machista de que muitos não levam a personagem a sério pelo fato de ser uma garota, então a Kelsie tem que provar o tempo todo que querer aprender a lutar, manejar uma espada, cavalgar e querer opinar sobre as estratégias de guerra pode ser sim de interesse de uma mulher, então eu achei que a personagem foi maravilhosa debatendo isso o tempo todo.

Outros personagens do livro que se destacam bastante são os guardas da rainha, essa comitiva que foi a responsável por levar a Kelsie em segurança pra fortaleza, eles também não botavam muita fé nela no início e você vai vendo ao longo da história eles conhecendo melhor a Kelsie.

E o que eu achei muito interessante é que todos esses guardar são mais velhos, acima de quarenta anos, então eles te dão aquele ar de experiência e maturidade durante a história, o que eu achei muito legal.

Principalmente o Lázaro também chamado de Clava que se torna o chefe ali da guarda da real, e se mostra muito o braço direito da Kelsie. Apesar dele auxiliar muito ela na maior parte do livro, a Kelsie tomas as decisões por conta própria, e ele é a primeira pessoa que passa a confiar nas decisões dela. Então eu gostei muito desse personagem.

Tem um outro grupo que a Kelsea acaba encontrando que trás um outro personagem bem interessante e que eu gostei bastante, mas ele é muito misterioso, aliás o livro tem muitos mistérios tanto em relação a esse mundo quanto em relação a personagens.

A história da Kelsie e sua família é um mistério principalmente sobre quem é o pai dela, que é um grande segredo ali em Tearling.

Outro grande mistério é em relação a safira que a Kelsie possui, várias coisas passam a acontecer com essa joia então você questiona o poder que ela tem, o que a pedra faz, qual o propósito da Kelsie ser a proprietária dela. Porque a Rainha Vermelha quer tanto.

Essa parte é o que trás elementos mágicos pra história, e deixa ela bem interessante, mas são poucas as coisas que são reveladas então isso ainda tem muito a ser explorado, e é o que eu espero para os próximos livros.

O que eu não gostei no livro foram as inúmeras explicações e descrições que ele trás, porque não são escritos uma forma curiosa e sim de uma forma muito cansativa e lenta.

A diagramação do livro colaborou muito pra essa leitura cansativa tbm, porque as letras são bem pequenas, e os capítulos são muito longos.

O livro também trás o ponto de vista de pessoas que conspiram contra o reinado da Kelsea, e tirando a parte que mostra a rainha vermelha que são partes bem importante e interessantes pra história, os outros pontos de vista que aparecem no livro, achei bem desnecessário e foram as partes mais chatas.

Mas tirando isso eu gostei muito da história, ele parece ser um livro YA mas na verdade é um livro voltado para o público adulto e ele tem zero de romance, a personagem até tem um interesse amoroso, mas o livro não tem romance.

Não vá esperar um livro repleto de ação e fantasia, ele tem um pouco de cada um desses elementos, mas na verdade ele nos mostra mais essa trajetória inicial da personagem como rainha, e com toda a certeza foi uma personagem muito corajosa, que acabou me conquistando bastante.
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Walmor.Ramlov 03/09/2018

Intrigante e Lento
A história do livro é muito boa, te deixa preso para saber o que irá acontecer com a personagem principal, porém os acontecimentos demoram para se desenrolar.
É uma leitura onde você acompanha várias pequenas ações para, nós últimos capítulos do livro, tudo se desenrolar.
Se te atrai este tipo de escrita, essa é uma leitura que irá prender a sua atenção.
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Nicole Longhi 22/07/2018

Kelsea me ganhou do começo ao fim
Eu tava louca para fazer essa leitura e acabei ganhando o livro em um sorteio então imaginem a minha felicidade, já que sou fã de personagens femininas marcantes. Na trama iremos conhecer Kelsea, filha da rainha Elyssa, uma menina que cresceu escondida em uma cabana e longe do reino de Tearling devido a ordens de sua mãe. Porém, após a morte de Elyssa cabe a Kelsea assumir o governo do reino mas ela se sente completamente despreparada pois não sabe nada da história e da politica de Tearling. Sendo escoltada pelos fiéis guardas da rainha e munida de sua poderosa joia de Safira, Kelsea parte para seu destino mas descobre que muitos querem sua cabeça como recompensa e ela terá de enfrentar muitos perigos. Determinada a conseguir justiça para seu povo, ela acaba despertando a ira da poderosa feiticeira que comanda todos os outros reinos ao seu redor, a Rainha Vermelha.



Já preciso começar dizendo que como amo tramas medievais e o livro já me ganhou logo no começo, e junto com Kelsea ficou um pacote completo. O livro marca o início da trilogia e podemos dizer que começou arrasando, já que conseguiu me prender do começo ao fim sem perder o rumo da trama.

A autora criou uma personagem forte e intrigante ao mesmo tempo. Como sempre foi criada longe de todos, a unica ligação com o reino é uma poderosa joia de safira que é passada de geração em geração. Kelsea é amante da leitura e desde pequena se aventurava a ler os livros da biblioteca da cabana e criando uma sabedoria sobre diversos assuntos. Com apenas dezenove anos assume o reino e percebe que sua mãe não era a rainha que ela pensava que fosse, então começava a batalha de Kelsea para fazer justiça e dar uma vida melhor ao povo de sua nação.

Resenha completa em:

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com/2018/07/resenha-rainha-de-tearling.html
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Raquel.Euphrasio 15/04/2017

Uma história medieval mas em um outro espaço de tempo, confuso? É! Mas é tão interessante e curioso essa criação de mundo desse livro. Posso dizer que estou encantada com essa história. Kelsea, a nossa protagonista Girl Power que sim já conquistou um lugar mega especial na minha lista de personagens queridinhos. Além de tudo isso temos uma questão política, um tanto quanto atual contadas nessas páginas e nos leitores ainda somos presenteados com referências literárias. Uma história de lealdade, inteligência, educação... humana. Leiam!
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Leticia.Perdida 17/07/2018

Resenha COMPLETA no blog: https://garotaperdidanoslivros.blogspot.com/2018/01/a-rainha-de-tearling.html
--
Kelsea desde criança é a rainha do seu reino, mas quem comanda tudo é o seu tio como regente. Ela vivia escondida junto com um homem e uma mulher, que eram seus pais adotivos, que cuidaram dela, ensinaram política e como se defender. Kelsea acaba de fazer dezenove anos e agora a Guarda da Rainha está a levando para a Fortaleza, com o objetivo de enfim governar Tearling.
Entretanto as coisas não são tão fáceis assim, o tio a quer morta, a Rainha Vermelha que comanda o reino vizinho e tem grande privilegio com a situação atual em Tearling quer mais ainda. Como saiu do esconderijo ela vai ter que correr para poder viver, o seu reinado nem começou direito e muitos perigos estão em sua volta

site: https://garotaperdidanoslivros.blogspot.com/
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Debyh 25/06/2018

Salve a rainha
Preciso começar dizendo que eu não sabia muita coisa desse livro, bem pouco mesmo, fui meio que no escuro ler ele por motivos estranhos que podemos chamar de destino (ou Angel Sakura me obrigando a ler mais um livro). Só tinha mais ou menos uma ideia de ser um livro medieval, e era esse todo o meu conhecimento desta série. Então eu me peguei presa num mundo ótimo e lidando com crescimento, liderança, e como a história de Tearling mudou pra sempre. Me apaixonei.
Kelsea finalmente tem a idade certa para assumir o trono de Tearling, foi treinada para isso a vida inteira e o momento finalmente chegou. Porém, ela não se lembra de como é seu reino e nem sabe como as coisas estão atualmente. Entre uma jornada para conhecer seu passado, perceber que as coisas estão realmente ruins, e decidir o melhor futuro para Tearling, Kelsea está determinada a ser uma ótima rainha. Afinal, ela nasceu para isso.
(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/a-rainha-de-tearling-1-erika-johansen/
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Guta 13/03/2017

Muito bom! Uma heroína que foge dos padrões!
Só por ela ser gordinha e comum, já gostei.
Mas realmente a história é mto boa, fazia tempo que não lia uma história tão envolvente.
Fantasia, uma heroína corajosa, um mundo medieval distópico, tudo d bom!
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Mikaely.Menezes 21/04/2024

Rainha de Tearling
Um livro de fantasia cativante, uma protagonista interessante que não é chata nem enjoativa, personagens complexos, ótimo enredo e boas histórias paralelas

Essa é minha primeira resenha
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Patty Santos - PS Livros 15/04/2017

Um começo promissor!!!
"O Tearling era como um homem que ficara sem comer por tanto tempo que não se lembrava mais de como era estar com fome."


A Rainha de Tearling é o primeiro livro da trilogia escrita por Erika Johansen, também é o primeiro livro da autora, que cresceu e ainda vive em São Francisco. Essa fantasia foi lançada em 2014 lá fora, mas somente foi publicada em Março desse ano pela editora Suma de Letras aqui no Brasil. Existem rumores que o livro será adaptado para o cinema e trará Emma Watson no papel principal, porém ainda não temos uma data prevista. Estou ansiosa para ler a sequência dessa trilogia, e como meu nível de inglês ainda não me permite me aventurar em ler no idioma original, espero que a editora publique rápido os próximos livros.

A Rainha de Tearling é uma fantasia medieval, porém essa história apresenta um diferencial. Ela é uma fantasia medieval que se passa em um futuro distópico. Estranho? Eu também achei, e devo confessar que demorou um pouco para eu conseguir me situar. Em algum momento a civilização que conhecemos hoje desaparece e juntamente com ela toda a tecnologia e avanços da medicina, isso faz com que a humanidade volte a viver em uma era medieval, que os personagens denominam de pós-travessia. Isso porque, os americanos e britânicos se unem em uma travessia pelo mar com a pouca tecnologia que ainda existe em busca de um novo território para habitar. Nessa "travessia", muitos navios afundam e com eles todo o conhecimento adquirido pela civilização.

A catástrofe que vitimou a civilização não é muito explorada nesse primeiro livro e o leitor fica meio que desorientado, temos a consciência que estamos vivendo em uma era medieval, porém a história nos traz vislumbres de tecnologias presente nos dias de hoje, como livros digitais, ou exemplares de J.K. Rowling e Senhor dos Anéis. Espero que nos próximos livros a autora explore melhor esse aspecto da trama, até porque acredito que seja uma parte importante da história para ser deixada de fora. Com a Travessia surgem os territórios de Tearling e Mortmesne, o primeiro apesar do relevo e do território vasto possui menos recursos que o segundo.

E é nesse contexto que iremos conhecer Kelsea, hoje aos dezenove anos ela é a princesa e herdeira do trono de Tearling. Kelsea viveu reclusa e escondida durante toda sua vida. Ao perceber que sua filha sofria perigo de vida, a rainha, mãe de Kelsea, a enviou para ser criada por pessoas de sua confiança, e somente quando Kelsea completasse dezenove anos a "guarda da rainha" iria escolta-la de volta ao castelo para que ela assumisse o trono. Após a morte da rainha o reino passou a ser governado pelo tio de Kelsea, que não está muito disposto a entregar o poder.

Kelsea sempre soube que era uma princesa e que iria assumir o trono aos dezenove anos, porém muitas outras informações foram omitidas durante sua criação, ela pouco sabe sobre sua mãe, ou qual é e verdadeira situação de seu reino. Então assim que a "guarda da rainha" chega para escolta-la de volta para o castelo a única certeza que Kelsea tem é que a morte está a sua espreita. Conforme ela embarca nessa jornada rumo ao castelo, ela começa a descobrir a verdade sobre sua mãe, seu reino e seus inimigos.

O grande inimigo de Tearling é a Rainha Vermelha, ou a rainha de Mortmesne, ninguém sabe na realidade qual é seu nome, porém sua fama a precede, ela é uma conquistadora, ardilosa e sanguinária, e muitos acreditam que ela seja uma bruxa, pois apesar de estar no poder a mais de cem anos a rainha possui uma aparência jovial. A Rainha Vermelha também está buscando por Kelsea, na realidade ela está mais focada em achar a joia do herdeiro, uma safira azul que a princesa carrega consigo desde que nasceu e que é um dos dois sinais que identifica Kelsea como a herdeira do trono.

Kelsea é uma personagem diferente, fisicamente ela não se considera uma garota bonita, ela foge dos padrões que estamos acostumados encontrar quando rainhas e princesas são descritas, ela é uma jovem normal que a princípio não se importa muito com sua aparência, porém a insistência da autora em tocar diversas vezes nesse mesmo assunto, deixa uma certa dúvida se a Kelsea realmente não se importa em ser "normal". Algo que devemos destacar é que ela é uma personagem forte, que sabe bem qual é o seu papel e que fará tudo para conseguir alcançar seu objetivo.

A Rainha de Tearling é uma fantasia adulta bem diferente das quais estou acostumada a ler, e acredito que por este motivo a narrativa minuciosa se tornou arrastada no começo da leitura, demorei um pouquinho para conseguir me habituar com o estilo de narrativa e com o mundo que estava sendo apresentado pela autora, mas assim que conseguir romper algumas barreiras me deliciei com a história e me envolvi com os personagens, as intrigas e conspirações.

É válido avisar que esse livro não possui romance, não há um par romântico para Kelsea. Se algumas pessoas se irritam com o fato de algumas fantasias apresentarem um triangulo amoroso, o fato de um livro não apresentar nada de romance me incomodou um pouco. Não que eu acredite que um livro necessite de um romance para ser bom, mas a autora frisou com tanta veemência que a Kelsea não tem o padrão de beleza esperado em uma princesa que isso me deixou desconfortável. Não há um par romântico porque a história realmente não necessita, ou somente para provar que a Kelsea não é bonita?

Com relação a diagramação a Suma de Letras pecou um pouco na fonte utilizada no livro, ficou muito pequena e eu optei em ler A Rainha de Tearling em e-book. A narrativa é densa e a fonte pequena não ajuda. Já a capa parece uma unanimidade, a estrangeira é bem mais bonita. A narrativa é em terceira pessoa, e mesmo não sendo minha narrativa preferida não senti aquele distanciamento presente nesse estilo.

A Rainha de Tearling apresenta uma história complexa, com muitos personagens secundários e histórias paralelas, e por ser o primeiro livro da trilogia e ter que apresentar todo o mundo criado e seus personagens tende a ter uma narrativa mais lenta em determinados momentos, mas no contexto geral é uma trama com um conteúdo inovador com personagens marcantes, que me deixou com muita vontade de ler os próximos livros. Se você é fã de fantasia já pode colocar A Rainha de Tearling na sua wishlist, vale a pena!

“ - Consigo matar qualquer um neste reino. Sou mais perigoso que os mort, mais perigoso que os Caden. Roubei muitas coisas do regente, e seu pescoço já esteve sob minha lâmina. Eu poderia tê-la matado inúmeras vezes, se não tivesse de esperar.
- Esperar o quê?
- Esperar você, rainha tear.”

site: http://www.coracaodetinta.com.br/2017/04/resenha-384-rainha-de-tearling-erika.html
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Mari Siqueira 10/06/2017

Uma mistura de fantasia e distopia em "tons" medievais, A Rainha de Tearling é um romance complexo e com diversas nuances. Com uma heroína forte e representativa que se desenvolve junto com a trama, esse é o tipo de história que se destaca das demais, envolvendo inclusive magia. Não se nota similaridade com outras distopias populares contemporâneas. É como se Erika tivesse criado algo inteiramente novo e fora dos padrões, uma verdadeira Travessia.

Com um desenrolar lento, bastante característico do gênero, A Rainha de Tearling foi uma das leituras que eu mais demorei para concluir esse ano. A introdução e ambientação distópica se fez necessária e a construção dos personagens, extremamente precisa, ajudou a criarmos empatia com eles, nos preparando para os acontecimentos do próximo volume.

Criada longe da realeza, Kelsea foi educada por seus pais adotivos para assumir seu trono quando completasse dezenove anos. A jovem sempre achou que havia sido abandonada pela mãe, mas descobriu que na verdade, foi escondida de pessoas cruéis responsáveis pela morte da rainha. Ser a rainha de Tearling é, portanto, uma sentença de morte, mas Kelsea a desafia e a aceita de bom grado.

Em um reino que existe muitos séculos no futuro, a civilização voltou a cometer os mesmos erros do passado. O poder permanece nas mãos de quem governa com mãos de ferro e a monarquia absolutista tira do povo tudo o que eles tem, inclusive suas próprias vidas. A barbárie impera e o "tom medieval" que faz com que muitos acreditem que essa narrativa se passe na Idade Média é proposital, Erika Johansen fez com que o futuro nos remetesse ao nosso passado mais sombrio, evidenciando que estamos sempre cometendo os mesmos erros e que a História tende a se repetir.

Kelsea assume a obrigação de cuidar do seu povo e tentar eliminar toda e qualquer injustiça, mas sua força de vontade imediatamente esbarra na burocracia e nas leis arcaicas e desumanas que vigoram. O povo do Tearling é controlado pelo terror e sofre nas mãos do Regente - tio da princesa, ele mantém uma parceria de "negócios" com a Rainha Vermelha, uma feiticeira cruel e impiedosa que governa o reino vizinho e ameaça destruir todo o Tearling caso seu reinado de sangue seja questionado.

Por toda a sua vida, a jovem princesa viveu escondida por estar jurada de morte. Diversos mercenários, como os Caden, servos da Rainha Vermelha e até mesmo do Regente a perseguiram sem sucesso. Protegida pelos pais adotivos, Kelsea cresceu e quando decide aceitar o trono, essa proteção passa a ser oferecida pela Guarda Real - os mais valentes e fiéis servos de sua falecida mãe.

A Guarda é chefiada por Clava, o mais habilidoso e corajoso dos guerreiros, disposto a matar e morrer pela rainha de Tearling. A relação de confiança e amizade que Clava e Kelsea desenvolvem é o ponto alto do livro e a fé que o cavaleiro deposita na garota é tocante, ele a vê como uma salvadora, a única pessoa capaz de libertar seu povo. Mais sábio e mais experiente, ele a aconselha e contrabalanceia o comportamento impulsivo e sonhador da nova rainha, dando a ela a segurança que ela precisa, literalmente.

O livro - primeiro de uma trilogia - termina no seu ápice, nos deixando apreensivo para as consequências das escolhas de Kelsea. A Rainha de Tearling nos faz questionar diversos valores e nos dá pontos de vista diversos sobre o conceito de benevolência e maldade. Há uma preocupação em mostrar os dois lados de uma situação e as consequências de cada movimento feito por eles. Erika Johansen constrói um mundo único que pode, infelizmente, ser mais parecido com o nosso do que imaginamos e isso é assustador.

"A ideia de os pobres de Tearling se rebelarem contra o governo era tão improvável que chegava a ser engraçada. Eles estavam ocupados demais tentando obter a próxima refeição." (p. 151)

site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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