A cura de Schopenhauer

A cura de Schopenhauer Irvin D. Yalom




Resenhas - A Cura de Schopenhauer


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Babi Viegas 18/06/2010

Neste romance de Irvin D. Yalom (autor de Quando Nietzsche chorou) somos levamos a refletir sobre questões morais e existenciais e colocados frente a frente com o doloroso processo de autoconhecimento pelo qual todos nós passamos (ou temos que passar) algum dia. Tudo isso perpassado (e acentuado) pela filosofia de Schopenhauer. Poderia ter sido muito para um livro só, mas a maneira como foi escrito faz com que não tenhamos vontade de parar de ler.

http://encantosedesencantosdecadadia.blogspot.com/2009/11/cura-de-schopenhauer-de-irvin-d-yalom.html
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Leandro 04/08/2010

A vida que se leva...
Não conhecia quase nada sobre psicologia ao começar a ler este livro escrito por um psicólogo. E, ao acabar, continuei sem conhecer. E isto não é ruim.
A leitura do livro nos traz a um grupo de auto-ajuda. Em paralelo, é contada a história da vida de Schopenhauer. Com um certo amargor, percebemos que a vida é uma tristeza, preenchida em alguns momentos com alegrias passageiras. Ao menos é como algumas pessoas vivem. Mas estas estão melhor que aquelas que não percebem isto.
Mas em algum momento, durante a leitura, vemos que este modo de encarar a vida é prejudicial, negativo, que não precisamos ter orgasmos diários para nos considerarmos felizes.
Hoje conheço um pouco de psicanálise, estudo por mim mesmo, e penso em reler este livro. Será uma nova leitura, tenho certeza.
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Nessa 15/10/2010

Um misto de sentimentos.
Não conhecia Schopenhauer e agora sinto um misto de curiosidade e repulsa, por medo de me identificar mais ainda com as idéias dele, além das que estão neste livro.
Tive momentos de profunda introspecção durante a leitura. Yalom soube transmitir de maneira singular os medos, anseios, conquistas e afins da terapia em grupo, assim como a ideologia de Schopenhauer no personagem.
Recomendo muito a leitura!!!
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Claudio.Kinzel 15/10/2022

Se Freud é o pai da psicanálise, Schopenhauer é o seu avô

A Cura de Schopenhauer é um romance baseado na filosofia do pensador alemão - conhecido por sua visão pessimista da condição humana - contando a história de Julius, um psicanalista de 65 anos que descobre um câncer maligno. Ao se deparar com a morte iminente, decide continuar a fazer o que sempre fez e, assim, continua com suas atividades profissionais durante o ano que lhe resta de vida saudável. Ao relembrar pacientes antigos, encontra Philip, um caso de fracasso terapêutico, pois em três anos de tratamento, não apresentou melhora. Julius resolve procurá-lo e, para sua surpresa, descobre que Philip não apenas se curou do vício em sexo (motivo da demanda inicial), como também agora é uma espécie consultor filosófico, e deseja tornar-se também terapeuta. Os dois estabelecem um acordo: Julius fará a orientação em Philip com a condição de que ele participe do seu grupo de terapia, enquanto Philip fornece a sua orientação filosófica baseada em Schopenhauer.

Assim, ao longo da narrativa são mostrados os conflitos dos pacientes, intercalando com capítulos com a biografia do filósofo. Se, por um lado, fornecem informações relevantes e interessantes, por outro quebram a narrativa, deixando o livro extenso além do necessário. Se Freud é o pai da psicanálise, Schopenhauer é o seu avô, pois foi o primeiro pensador "irracional" da filosofia, que constatou com propriedade que as forças que dominam o ser humano não são racionais, o que é explorado no livro com propriedade. A história em si não empolga: o antagonista é incapaz de expressar uma ideia original, sendo um mero repetidor de pensamentos alheios, enquanto o protagonista encara a sua morte de forma natural, sem fazer ou pensar algo relevante, e os demais pacientes são superficiais e caricatos em certos momentos.

De qualquer forma, é uma leitura interessante, especialmente por mostrar que a vida ascética pode não ser a solução para o problema existencial, e que talvez seja possível viver no mundo dos desejos aceitando o sofrimento inerente a ele.
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Bia 19/04/2022

fascinante
Que livro bom! Comecei a ler sem saber muito sobre o que se tratava e fui surpreendida positivamente! Ele fala de assuntos da filosofia e psicologia de forma tão leve e compreensível que não dá vontade de parar de ler.

É uma leitura muito leve que mistura ficção e realidade, mesclando os capítulos com a vida de Schopenhauer e um grupo de terapia fictício.
De início achei o filósofo extremamente pessimista, e me irritei muito com o Phillip. Mas no decorrer do livro pude entender um pouco mais da mente deles e reter ótimas reflexões.

O livro é muito bom mesmo, um dos melhores que já li. Mudou meu modo de pensar e agir e me senti participante ativa daquele grupo de terapia que tomou um lugar especial no meu coração.

?Fatos perturbadores ficam menos complicados se forem vistos pela perspectiva da eternidade.?
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Stefania 11/03/2020

Em uma teoria prática para Schopenhauer:
viver feliz, é viver o menos infeliz possível
e mesmo que pareça redundante, manter um estado de serenidade ao ponto de não se deixar perder em meio aos infortúnios do cotidiano, é mais efetivo que sustentar uma busca pelas felicidades transitórias que tendem a passar.
“Passa a vida lutando por algo, pensando que isso o fará feliz. Portanto, não se trata de ser infeliz ou feliz, a vida não é senão o momento presente.”
Segundo Arthur, até mesmo os mortos recusariam voltar à vida,
mas aqui finalizo com Zaratustra (também presente), adendo ao final dessa leitura gratificante com
“- É isso a vida? Então, de novo ela!”
Livro muito enriquecedor pra mim, e um ótimo começo pra conhecer tanto Schopenhauer, quanto a obra do Yalom.
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Italo.Lunelli 25/10/2020

Recomendo
O livro mistura uma terapia em grupo intercalando a história de Schopenhauer. Foi meu primeiro contato com o filósofo e achei uma boa porta de entrada para tal. Contém uma leve carga emocional, mas nada que deixe o livro pesado psicologicamente.
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Luiz Rodrigues 29/01/2011

Ótima ilustração do mundo da psicanalise
Irvin D. Yalon narra com maestria a hitória do grupo de psicanálise de Julius Hertzfeld, psquiatra exemplar que ama a sua profissão e ama também o seu grupo de apoio, após descobrir que tem um melanoma e apenas um ano de vida o médico resolve rever seus arquivos e buscar a gratidão de ter ajudado as pessoas, mas acaba se deparando com seu maior fracasso: Philip Slate, paciente que se tratou em consultas individuas com ele por 3 anos e desistiu dizendo que não estava obtendo melhora.

O médico com curiosidade para saber se havia conseguido ajudar o paciente procura-o e descobre que ele se "curou" graças a Arthur Schopenhauer, grande filósofo alemão, mas ao interagir com o ex-paciente percebe que ele se curou do seu vício em sexo, mas continua a ser uma pessoa totalmente sem emoção, como Philip quer ser analista e Julius tem curiosidade pelo paciente entram em acordo de que Julius será o tutor de Philip e o mesmo entrará para seu grupo de análise.

Tendo como base as dicussões semanais do grupo, com personagens fortes como Pam e Tony, o livro nos prende para saber o que acontecerá nas próximas seções, assim como Julius fica ansiaosamente aguardando as seções seguintes.

Ótimo livro que leva não só ao raciocínio sobre a vida, mas também nos dá ótimas dicas de textos e livros que podemos ler.
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Lys Coimbra 29/01/2022

Aos que querem um conteúdo interessante que une psicologia e filosofia, que geralmente estão mesmo interligadas, mas nesta obra são abordadas de maneira bastante direta, este é o livro perfeito!
Julius, um experimente e renomado terapeuta, se descobre a beira da morte e procura dar sentido aos seis últimos dias dando continuidade ao grupo de terapia que orienta.
Paralelamente, são abordados a vida e obra de Schopenhauer.
A trama se desenrola de maneira tão fascinante que só é possível parar de ler quando o livro termina!
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Yuki 16/01/2022

Filosófico, porém entendível como deve ser
Este é um dos livros que eu não achava que fosse gostar, mas gostei muito. É totalmente fora da minha zona de conforto literária, mas esse ano jurei que leria gêneros variados e A Cura de Schopenhauer foi um deles.

Muitas das questões abordadas são realmente de se pensar, e se misturam com tramas de personagens com seus próprios dramas que se juntam em uma bola de neve de exemplos de como uns podem afetar os outros.

Mesmo que a filosofia de Schopenhauer seja totalmente apática ao que nos faz humanos, como relações pessoais, ele tem seus créditos.
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Aerton 30/03/2009

Muito bom
Muito bom livro. Com uma linguagem bem acessível, através da ficção, a obra nos mostra o complexo universo dos conceitos da psicanálise e da filosofia. Nos aguça a vontade de se aventurar por essas praias que parecem restritas a poucos.
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Regiane 27/01/2022

O livro é uma mistura sobre a vida de Schopenhauer e um grupo de terapia.
O autor vai construindo a história junto a biografia do filósofo.
Esse jogo faz com que o leitor consiga assimilar sua obra com as intervenções do grupo.
Vale a pena.
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Bruna 26/01/2017

A Cura de Schopenhauer- Irvin Yalom
Um dos melhores livros que já li, não é aquele livro que pego para ler fazendo ergometria em casa, livro passa tempo, é muito mais, é um livro filosófico, que te envolve, te faz pensar, que mostra os dois lados de uma moeda, otimismo e pessimismo, tudo isso te dando a chance de conhecer um grande filósofo Alemão Arthur Schopenhauer.Grande livro e ótima leitura.
O livro conta a história de um psiquiatra Dr Julius Hertzfeld que em uma rotina de exames , descobre que tem melanoma, um tipo de câncer de pele maligno, diante dessa descoberta e do fato de saber o limite que tinha de vida, em um momento de introspecção, decide procurar seus ex pacientes para certificar que conseguiu ajudar alguns pacientes,então ele lembra de seu ex paciente Philip Slate um rapaz inteligente , arrogante e viciado em sexo, que havia abandonado o tratamento.

Julius entra em contato com Philip, e ao encontrá-lo, expõe seus problemas, fala sobre sua doença e percebe que Philip continua indiferente ao sofrimento alheio, centralizado e autossuficiente , Dr Julius propõem que Philip participe de uma terapia em grupo em troca de uma licença como orientador filosófico.

Philip tem uma profunda admiração por Arthur Schopenhauer, que ficou conhecido por seu pessimismo perante a vida, e sua ideia desordenada sobre o sexo feminino e o amor, Philip se libertou do vício do sexo através de Schopenhauer, e sente-se obsessivamente curvado perante a sua filosofia.

Dentro do grupo de terapia pacientes e médico dividem suas frustrações medos e angústias, existindo um embate entre os trechos pessimistas de Schopenhauer citados por Philip, esbarrando com o otimismo do Dr Julios.
Philip se vê encurralado quando se depara com Pam, uma ex paquera e aluna que é participante do grupo,e uma vítima de Philip.No final Pam faz com que Philip se desfaça de sua indiferença, e sinta emoção.
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Brunov 07/03/2017

"Fofoda"
Com diálogos, melhor, polifonias maravilhosas e bastante humanas, o autor enxerta o romance através de uma encarnação do próprio Schopenhauer e provocando a filosofia continental sofisticada dele em contraponto a psicologia contemporânea.

Em dado momento o final se tornou previsível com sua sublimação, todavia o caminho até ele foi muito bem sedimentado, inclusive pela narração romanceada da biografia do filósofo por partes ajudando a dar um senso de harmonia mais completo.

E, por falar em harmonia e mais completo; outra vez, assim como em "Quando Nietzsche Chorou", Irvin D. Yalom ressalta com sensibilidade, inteligência e franqueza a importância de boas amizades para nos superarmos e sermos felizes, não necessariamente nessa ordem.
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claudio.louzd 03/09/2020

Psicologia Terapia Grupos Filosofia
Muito bom livro. Prazeroso, rápido, instrutivo, quase de autoajuda.
Para quem faz psicologia, é obrigatório!
Fala muito de morte, finitude, sentido da vida, legado.
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