Jardins da Lua

Jardins da Lua Steven Erikson




Resenhas - Os Jardins da Lua


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Bells - @brumbells 23/07/2017

Confuso e incrível na mesma medida! A meu ver, esta é a melhor descrição desta obra.
Uma narrativa de alta fantasia (que apresenta um mundo novo e diferente do nosso, com suas leis e regras, seres e raças próprios), o romance Jardins da lua, de Steven Erikson, que inicia a saga d’O livro Malazano dos Caídos, tem tudo (e mais um pouco) para conquistar os leitores amantes de histórias fantásticas recheadas de ação, aventura, magia, intrigas, conflitos de interesse, amizade e companheirismo, e mais outras tantas características que permeiam a trama. E se você gosta dos jogos de RPG, melhor ainda, pois como o autor afirma antes da história, o mundo de Malaz (local onde se passa a narrativa) nasceu num jogo de RPG, rendendo mais tarde não somente as histórias escritas pelo próprio como também outra saga, escrita por I. C. Esslemont, amigo de Erikson, que inicia com o romance Noite das facas (publicado no Brasil pela editora Cavaleiro Negro), dando também ideias para os novos jogadores (como eu, que comecei a jogar RPG de mesa com meus amigos este ano ^-^).
Com uma estrutura semelhante à de uma novela literária, onde diversas histórias de vários personagens - chamadas núcleos - entrelaçam-se, misturando-se e formando uma trama ainda mais grandiosa, a história de Erikson pode parecer bem caótica num primeiro momento (eu mesma fiquei bem perdida até meados do livro), mas no decorrer da leitura - e com bastante persistência - passamos a compreender melhor tudo o que está acontecendo ali, especialmente se recorrermos ao apêndice que vem após a história e à lista de personagens no começo do livro (só não recomendo fazer isso a todo momento para não comprometer o fluxo da leitura), além dos mapas dos locais presentes na história e das ilustrações dos personagens no interior da capa e da contracapa, que dão um charme ao livro como um todo.

Enfim, acredito que esse livro será apreciado pela maioria das pessoas que o ler, embora precise de foco e determinação para concluir a leitura, pois ao final sabemos que terá valido à pena.

"[...] O império de Lassen era uma sombra do Primeiro Império. A diferença era que os imass infligiam genocídio a outras espécies. Malaz matava a própria. A humanidade não evoluíra desde a era negra dos imass: rodopiara para baixo"
(Steven Erikson, p. 400)

site: http://attraverso-le-pagine.blogspot.com.br/2017/07/resenha-livro-jardins-da-lua-steven.html
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Gilvan L. 26/07/2017

Maravilhoso
Deuses, humanos poderosos capazes de enfrentá-los, dragões, ladrões, assassinos, magos... Um livro de proporções gigantescas.
O leitor é inserido no mundo e vai se ambientando aos poucos, na medida que vai conhecendo os personagens e suas características. Em alguns momentos, no primeiro terço do livro, vai ficar perdido sem saber do que os personagens estão falando e qual a importância disso, mas o mistério é um dos elementos desta narração e a descoberta uma de suas recompensas.
Todos os personagens são cativantes, violões ou heróis (esse é o tipo de história que não faz uma distinção entre eles). Espero ansioso pela continuação da série e faço um apelo aos leitores que pressionem a editora, o feedback do público é muito importante.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 08/08/2017

Já Li
A série de livros de Erikson é do gênero fantasia épica e, por isso, é muito comparada com "O Senhor dos Anéis" (embora os elementos e o universo sejam completamente distintos). O primeiro livro, "Jardins da Lua", foi publicado em 1999 e o último volume da série, "The Crippled God" saiu em 2011, totalizando doze anos na construção da série.

Toda a estória da série começou enquanto Erikson e seu amigo Ian Cameron Esslemont jogavam RPG nos anos 80. Esslemont, inclusive, publicou sua própria série de livros baseada no mesmo universo, chamada "Novels of the Malazan Empire".


O Império Malazano é uma força política que dominou o mundo através da coerção e da violência e, por isso, enfrenta diversas resistências organizadas ao seu governo. No primeiro livro, "Jardins da Lua", o Império Malazano caminha para dominar Darujhistan, uma das maiores cidades do continente de Genabackis, sob o domínio da imperatriz Lasseen.

Neste momento, o mundo está no 96º ano de dominação malazana e Erikson não faz nenhum esforço para contextualizar o leitor. As personagens, eventos históricos, datas importantes e concatenações políticas são descritas sem preâmbulos ou descrições e, por isso, a sensação que temos logo no primeiro capítulo é de que estamos sendo jogados no meio de uma guerra, às cegas.

Erikson dividiu a enorme quantidade de personagens da estória em núcleos e, a cada capítulo, cada núcleo (ou grupo de personagens) conta o seu ponto-de-vista das batalhas e estratégias a favor e contra o Império Malazano. Dentre as mais de cem personagens (!) do enredo, destaco Paran, um garoto de família nobre e privilegiada que deixa tudo para trás para tornar-se soldado, e Lorn, a conselheira da Imperatriz que, na minha opinião, foi a personagem que mais evoluiu ao longo do livro.

O lado fantástico da estória vem através de criaturas não-humanas, que são tanto aliados quanto inimigos do Império Malazano - os tiste andi, que são mensageiros da Escuridão, e os t'lan imass, que são mortos-vivos - e também pela magia poderosa de Anomander Rake. Também existe possessão de almas, transferência de corpos e bruxaria com a sacerdotisa Tattersail e seus colegas Ben Ligeiro, Tayschrenn e Hairlock. Além disso, há também menções a Labirintos, que permitem que certas personagens viagem tanto pelo mundo físico quanto pelo mundo sobrenatural.

Alguns núcleos são mais militares e estrategistas, como os protagonizados por Dujek e Whiskeyjack. Dujek é responsável por proteger a cidade de Pale que está no caminho para Darujhistan e, por isso, corre o risco de ser massacrada pelo Império Malazano em sua expansão territorial. Whiskeyjack é responsável pelos Queimadores de Pontes, grupo enviado pelo Império Malazano para destruir Darujhistan de dentro, caso o plano de invasão não dê certo. No entanto, nada disso significa que eles são leais às causas que defendem.

Este número excessivo de personagens atrapalhou completamente minha leitura e foi por este motivo que o livro de Erikson não se transformou em uma "Sugestão de Leitura" aqui no blog. Achei que o escritor pecou na organização e desenvolvimento das tramas e senti uma certa ponta de arrogância em sua introdução do livro, onde ressalta que não se preocupou em explicar nada ao leitor. Há muitos excessos na estória, o que a torna cansativa e não prendeu minha atenção.

Inevitavelmente, comparei este livro à saga "A Roda do Tempo" de Robert Jordan. Esta saga também é de Alta Fantasia e conta com uma série de personagens e núcleos. Porém, Jordan foi mais amistoso com o leitor, criando uma narrativa mais coesa e fluida, e construindo personagens realmente relevantes para a estória. Não à toa, estou lendo o sexto livro da saga, e deixarei Erikson de lado.

Para quem se interessar pela série, Erikson escreveu uma trilogia que se passa depois dos eventos descritos na série, trilogia esta chamada "The Kharkanas", ainda não publicada em português.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/08/ja-li-47-o-livro-malazano-dos-caidos.html
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João Vitor Gallo 09/08/2017

O intrincado mundo malazano de Erikson foi construído em partidas de RPG do autor junto com Ian C. Esslemont, co-criador desse universo que também escreveu alguns livros ambientados nesse cenário e que complementam a série principal. Isso por só já dá pra imaginar o quão rico, vasto e complexo é esse universo fantástico criado pelos dois autores em termos de história, atravessando eras e envolvendo toda uma miríade de personagens, onde na verdade o verdadeiro protagonista é o próprio mundo de Malaz. Mas, por ora, vamos nos ater a esse primeiro volume.

A trama de Jardins da Lua gira em torno da luta pelo controle do continente de Genabackis pelas forças invasoras do Império Malazano contra as forças mercenárias comandadas por Caladan Brood no norte do continente e pela resistência das últimas Cidades Livres, aliadas ao Senhor da Cria da Lua, Anomander Rake.

Após a queda da cidade de Pale, ainda que a custos altos para as forças malazanas, apenas Darujhistan se ergue como a última das Cidades Livres de Genabackis, local de vital importância para o Império não apenas pela riqueza e pelo valor estratégico, mas também por um antigo segredo que guarda. Obstinada a ter a cidade, a imperatriz Laseen envia o capitão Ganoes Paran para liderar os Queimadores de Pontes, antiga força de elite que decaíram de sua glória passada após as mudanças no comando militar promovidas por Laseen. Porém, não é só o Império que tem interesse na cidade, forças ancestrais e sombrias acabam envolvidas nesse jogo onde os próprios deuses fazem seus movimentos.

“– Preste atenção nesta lição, filho.
– Que lição?
– Toda decisão que você toma pode mudar o mundo. A melhor vida é aquela que os deuses não notam. Se quiser viver livre, garoto, viva sem fazer muito barulho.”

Antes de qualquer coisa é preciso dizer que esse não é um livro para qualquer um, e o próprio Steven Erikson deixa isso muito claro no prólogo. Você é meio que jogado nesse mundo e tem de se esforçar um pouco para acompanhar o que está acontecendo ali. O autor não se preocupa em situar o leitor e a confusão aumenta na medida em que vários personagens diferentes, em diversos locais, vão aparecendo na trama. É muita coisa acontecendo no mesmo tempo e você pode se perder se não prestar bem atenção, porém, apesar de toda essa bagunça inicial, os personagens e histórias que inicialmente parecem desconexos vão aos poucos convergindo para um mesmo ponto de maneira bem natural, e as tramas vão se mostrando bem amarradas. Mas sim, esse é um livro bem complicado, principalmente para os marinheiros de primeira viagem em livros de fantasia e creio que gerará alguma resistência a quem não está muito no clima ou quem não está acostumado com esse ritmo, não chamaria esses leitores de “preguiçosos”, mas Jardins da Lua exige sim alguma atenção a mais, nem que seja pra não se distrair e perder o fio da meada. Faço minhas as palavras do próprio autor “o primeiro romance começa no meio do que parece uma maratona: ou você entra correndo e consegue se manter em pé, ou então fica para trás.”.

Esse caos em que o leitor é atirado lembra bastante a Companhia Negra, uma das fontes que Erikson bebeu, por essa confusão inicial quanto pelo clima da obra, além de ser nítidas as semelhanças entre os Queimadores de Pontes e os personagens da série do Glen Cook, como pelas próprias companhias em si. Quem já leu algum livro das Crônicas da Companhia Negra vai inevitavelmente associar uma obra a outra.

Um ponto passível de críticas, ao meu ver, é o fato do Erikson por vezes ser muito prolixo. Muita coisa poderia ser cortada de algumas digressões que os personagens acabam tendo, não chega a necessariamente ser algo incômodo ou mesmo entediante, mas deixa a coisa toda mais lenta, apesar do ritmo que ele imprime na narrativa ser bem ágil.

O maior ponto positivo do livro certamente é o próprio mundo de Malaz. O universo criado pelo autor é verdadeiramente fantástico, ele se destaca logo de cara com apresentando várias raças, algumas já extintas há tempos, além de diversas etnias de povos humanos. Também é interessante o conceito de uma cidade que utiliza iluminação à gás, como o caso de Darujhistan, ou mesmo uma montanha flutuante como a Cria da Lua, lar dos Tiste Andii, que também funciona como uma fortaleza praticamente inexpugnável, mas o que principalmente se sobressai de todo o resto são os deuses e a magia, esta extraída de dimensões conhecidas como “Labirintos”, alguns deles apenas acessíveis a certas raças, além do Baralho de Dragões, uma espécie de oráculo, como o tarot, só que mutável dependendo de novos Ascendentes, e esse também é um ponto interessante, já que o panteão desse universo é bem vivo, com deuses agindo no mundo material, usando humanos como peões, mas que também podem ser derrotados no mesmo jogo pelos próprios mortais, ou seja, no universo de Erikson novos deuses ascendem ou podem ser derrotados, até mesmo por humanos.

“– Continue jogando, mortal. Todo deus cai pelas mãos de um mortal. Esse é o único fim para a imortalidade.”

Outro ponto interessante reside na parte política, com personagens com próprios interesses e maquinações, e esse clima caótico da narrativa incrivelmente funciona perfeitamente dentro desse quebra-cabeça que o leitor vai aos poucos montando, gradualmente delineando traições, alianças e acordos políticos.

Por outro lado, por se prender tanto nesse aspecto, já que o grande protagonista é o próprio universo, não há tanto espaço para desenvolver melhor os personagens, algo que se complica mais com a profusão de personagens principais ou secundários envolvidos em acontecimentos importantes da história. Falando nisso prepare-se para idas e vindas ao glossário para se situar, mas algo que achei interessante é o fato de haver ilustrações dos personagens na parte interna da capa e da contracapa, ajuda um pouco a lembrar de quem é quem na história.

Jardins da Lua é tudo isso, é épico, ambicioso e confuso. O livro é um desafio aos leitores, não recomendo a quem não está acostumado com alta fantasia e mesmo a quem tem certa familiaridade com o gênero eu recomendaria se preparar um pouco para acompanhar o ritmo frenético, intrincado e caótico do livro, mas para estes últimos o cenário pode fazer toda a diferença para superar esses percalços durante a leitura. Sendo sincero, apesar dos combates épicos, achei certas partes um pouco desinteressantes quanto ao clímax das batalhas, esperava um pouco mais e me decepcionei pelo desfecho meio morno que tiveram, porém, apesar dos pesares a história é interessante e há espaço para muita coisa acontecer ainda.

Certamente lerei os próximos volumes, acredito que só tem a melhorar, ainda mais não mais sendo um novato nesse universo e estando mais preparado para aproveitar o que a história pode oferecer de melhor e mitigar um pouco esses pequenos defeitos.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2017/08/09/jardins-da-lua-o-livro-malazano-dos-caidos-vol-1-steven-erikson/
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romulluskhaos 25/05/2018

Esse livro não é para preguiçosos, ou pra quem faz maratona de leitura.
É um jogo de quebra cabeça, que ao final do primeiro livro o autor entrega apenas uma parte da imagem total. Um mundo de alta fantasia que merece o respeito para com autor, simplesmente genial. Pra quem é acostumado a ser guiado pela mão poderá ter dificuldades com a leitura e como também para aqueles que nunca leram leitura de alta fantasia. Mas pra quem tem paciência e estimula a criatividade para visualizar o que o escritor te entregar, vai saborear um banquete digno de rei.
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Leandro 26/09/2017

Diário de Seriador - Jardins da Lua
Uma campanha de RPG já é uma história gigantesca, com uma grande trama e aventuras sempre surpreendentes, então por que não transportar isso para um livro e criar uma saga igualmente épica? Essa foi a ideia de Steven Erikson, que se utilizou de diversos materiais de jogos antigos em que ele participava para construir um dos universos mais ricos da literatura fantástica.

Se você espera um livro que te pegue pela mão e te explique tudo o que é necessário saber para só então começar a história, esse não é o seu livro. Jardins da Lua apresenta uma trama complexa, controversa e por vezes de difícil compreensão, sobre um mundo que não tem nada a ver com o nosso, mas ao mesmo tempo parece conviver com problemas tão próximos.(...)

Para acompanhar o resto da resenha, acesse Diário de Seriador!

site: http://www.diariodeseriador.tv/2017/09/livros-resenha-jardins-da-lua.html
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Vinícius 19/10/2017

Não desistam do livro.
Eu achei o começo do livro insuportável, mas do meio para o final realmente vale a pena a leitura. Então se acharem chato demais, coloca fé que melhora.
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cotonho72 28/12/2017

Ótimo!
Todos sabem que sou muito fã de livros de fantasia e quando a Editora Arqueiro anunciou o lançamento de Jardins da Lua já coloquei na minha lista de prioridades, com certeza é um dos melhores do gênero a qual muitos vão adorar, a leitura é bem complexa e é avisada previamente pelo autor no prólogo.


Nessa história vamos conhecer um universo incrível, o Império Malazano é o principal reino deste universo, ele é originado na ilha de Malaz, situada na costa do continente de Quon Tali e está em guerra, ele é comandado pela Imperatriz Laseen que traiu e assassinou o Imperador Kellanved e seu companheiro Dançarin. Em busca do poder de todo o Império Malazano, Laseen faz uma ofensiva ao continente de Genabackis, a qual tem total domínio de praticamente todas as Cidades Livres, que é um conjunto de cidades com ricos recursos a serem explorados, mas a maior e mais preciosa delas, Darujhistan a Cidade do Fogo Azul, resiste bravamente e entre muitos que lutam contra o poder de Laseen é Anomander Rake O Senhor da Cria da Lua, seres ancestrais Tiste andii, que com sua espada Dragnipur é capaz de enviar as almas de deuses e mortais para serem aprisionadas.

A Conselheira Lorn, pessoa de confiança da Imperatriz Laseen, é enviada para Darujhistan para averiguar os Queimadores de Pontes, mas seu principal objetivo é outro e de suma importância nessa busca pela conquista de Darujhistan, em meio a tudo isso temos Ganoes Stabro Paran, nobre de nascimento que abandonou sua vida na corte para se tornar um oficial do Império Malazano, que depois de conquistar a confiança de Lorn e é designado para comandar os Queimadores de Pontes, e lutará muito para sobreviver no meio de um jogo orquestrado por deuses e outras criaturas.

Muita coisa acontece no decorrer da história em um mundo fantástico, habitado por grandes reinos, magos e alto magos, deuses, feiticeiros, bruxas, grandes guerreiros, assassinos cruéis, dragões e algumas criaturas distintas; desta maneira não temos necessariamente um protagonista e sim vários personagens de suma importância para a trama e com seus vários pontos de vista que durante a história mostram acontecimentos diferentes.
Entre eles vou ressaltar alguns, pois são muitos e todos agregam muito no livro, assim além dos já apresentados temos Tattersail, uma das feiticeiras do Segundo exército e leitora do Baralho dos Dragões, Tayschrenn, Alto Mago da Imperatriz, Piedade, uma assassina mortífera com aparência de uma jovem e uma das mais novas recrutas dos Queimadores de Pontes, Ben Ligeiro é do Nono Pelotão dos Queimadores de pontes, mago muito poderoso das Sete Cidades, Hairlock é um mago do Segundo Exército e rival desagradável de Tayschrenn, Sargento Whiskeyjack é Sargento dos Queimadores de Pontes do Nono Pelotão e antigo comandante do Segundo Exército, Dujek Umbraço é o Alto Punho dos Exércitos Malazanos na campanha de Genabackis, Kruppe é um dos frequentadores habituais da Taberna da Fênix e morador de Darujhistan, é um homem de falsa modesta e tem certo poder nos seus sonhos onde entra em contato com entidades antigas, Crokus Jovemão, um jovem ladrão que encontra logo no início uma moeda com o poder dos deuses da sorte e acaba envolvido em várias situações sem nem perceber a gravidade do que está acontecendo, Baruk, um Alto Alquimista da Comspiração T’orrud, conspiração de Darujhistan, Rallick Nom, Jovem Toc, Violinista, Marreta, Bellurdan e muitos outros a qual tem igual importância na trama.

O autor Steven Erikson nos presenteia com uma história eletrizante e de tirar o fôlego, com personagens e cenários incríveis, grandes cidades, enormes florestas, muito mistério, magia com povos humanos e não humanos, feitiçaria, como os labirintos que são dimensões paralelas, existem vários labirintos e cada um tem suas particularidades, diversas intrigas, mistérios, artimanhas políticas, mentiras e reviravoltas, as cenas das batalhas são fantásticas e de tirar o fôlego vale ressaltar também o destaque das personagens femininas na trama, fortes e bem construídas e de igual poder com os homens.
A história é sobre o Império Malazano e não tem um personagem principal, como já mencionei são vários protagonistas e todos bem construídos, a leitura flui bem apesar de nas primeiras 150 páginas a gente se sentir meio perdido, pois a todo o momento são inseridos novos personagens e novos acontecimentos, o autor joga o leitor no meio da trama a qual tem que se virar se ambientar e entender a história e por esse motivo muitos vão odiar, mas confesso que vale muito a pena persistir nessa forma de escrita diferente do autor.

Só posso elogiar e recomendar a obra, a edição do livro que Editora Arqueiro produziu é excelente, com mapas, desenhos dos personagens na contracapa, glossário e tudo o mais, esse é o primeiro da série de dez livros e não vejo a hora de ler o segundo volume.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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Diogo.Torvak 05/01/2018

livro é bom
livro é bom o mundo criado é sensacional mas Steven Erikson peca nas descrições das batalhas falta emoção por isso dei apenas 3 estrelas
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Luke.807 14/01/2018

"Ambição não é uma palavra proibida. Que se dane a moderação. Vão direto na jugular. "
Ler Jardins da Lua, primeiro livro da série O Livro Malazano dos Caídos é uma experiência única. Muito se diz sobre sua “complexidade”. Uma narrativa feita para poucos e “distintos” leitores de alta fantasia. Discordo completamente dessa afirmação. Jardins da Lua possui uma narrativa diferente, que foge as estéticas de livros convencionais de fantasia. Ter uma narrativa diferente não significa que ela seja complexa ou feita para um público “distinto”. Isso me soa mais uma forma de afastar leitores, do que contribuir diretamente com o entendimento da obra. Jardins da Lua é uma obra diferente de tudo que você já leu. Esteticamente é um expoente único na literatura fantástica.

Lendo os primeiros capítulos e observando seus personagens, a obra não parece fazer muito sentido. Todavia, na medida em que o processo narrativo avança, que os personagens se aprofundam; as histórias individuais passam a convergir num grandioso evento comum. Dessa forma, o antropólogo Steven Erikson introduz os leitores ao seu universo, buscando elementos da constituição de processos históricos grandiosos dentro daquele universo. Os processos históricos, segundo Norbert Elias, são construções de longa duração. Ou seja, dentro da narrativa, somos literalmente jogados dentro de um processo histórico, que a princípio não faz sentido, mas que tem a pretensão de alterar as bases fundamentais do Império Malazano.

Destacam-se, dentro da obra, a grande variedade de personagens e raças. A profundidade que o autor consegue incumbir aos “sujeitos” da história. Os personagens que mais me cativaram foram Ganoes Paran, oficial do Império Malazano, Kruppe, “homem de falsa modéstia”, Piedade, assassina mortífera, Lorn, conselheira da Imperatriz Laseen e Anomander Rake, senhor da Cria da Lua (Está na capa do livro). A Cria da Lua, governada por Rake, merece uma especial atenção. Trata-se de uma fortaleza lendária voadora. Um dos elementos mais interessantes da história. A princípio, achei que não funcionaria, mas em certo ponto, me encontrei vislumbrado com a descrição da fortaleza de Rake.

Outro ponto bastante interessante é o sistema de magia por portais. É certamente um dos sistemas de magia mais elaborados que já li, tendo dois princípios básicos: Labirintos e Portais. Os Labirintos são dimensões mágicas (ou não) dotadas de existência própria, com plantas, animais e magias próprias. Já os Portais, são as formas pelas quais os magos acessam essas dimensões, canalizando sua magia e conjurando seus animais (ou monstros rs). Um mago “normal” pode tornar-se mestre, maximizar seu conhecimento, de apenas um labirinto. Mas, altos magos, magos realmente poderosos, podem canalizar e conjurar energias e animais de vários labirintos.

Por fim, vale concluir que se trata de uma obra/série fundamental para quem gosta de fantasia. Poucas obras conseguem se aproximar da grandeza épica de Jardins da Lua e da série O Livro Malazano dos Caídos. Não se deixem enganar com “é muito difícil”, “fique atentos ao glossário”. Jardins da Lua foge aos estereótipos narrativos de fantasia, as convenções, é uma narrativa grandiosa e ambiciosa. Parafraseando o recado de Steven Erikson no prefácio destinado aos jovens escritores: Uma palavra a quem pretende ler a série O Livro Malazano dos Caídos: ambição não é uma palavra proibida. Que se dane a moderação. Vão direto na jugular.

Não poderia deixar o trabalho maravilhoso feito pela editora Arqueiro. Da qualidade do material do livro à capa fantástica (sic). 5 Estrelas!
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bruno.rauber 25/02/2018

O texto é denso, a narrativa é truncada, o livro te joga no meio da ação e não se esforça em explicar demais. Mas é impossível de parar de ler Jardins da Lua, que livro delicioso. Algo tão complexo assim chega a ser difícil de acreditar que se trata do do primeiro livro do Steven Erikson. Há tempos que um livro não exigia tanto de mim assim.
Além disso ainda merece ser comentada o cuidado da edição nacional (com menção especial à tradução excelente da Carol Chiovatto). Que a Editora Arqueiro lance logo os próximos volumes dessa maravilha que é Malazan!
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Gabriel 04/04/2018

Star Wars sem as letrinhas amarelas.
Imagine começar Guerra nas Estrelas sem aquele textinho em letras amarelas sempre presente no início de cada episódio da série para lhe situar sobre a situação da galáxia. Retire todo o maniqueísmo envolvendo a Rebelião e o Império, deixando dúbios os diversos interesses pelo poder que estão em jogo, e acrescente bem mais protagonistas e tramas do que as da saga de George Lucas. Pronto… Jardins da Lua é isso e ainda mais um pouco! Um livro que tinha um aspecto quase místico antes de sua chegada ao Brasil devido à complexidade que os leitores da obra diziam ter e que segue dividindo opiniões até hoje.

Sou totalmente contra aquela idéia de que literatura é como uma escadinha, tem que começar com Harry Potter antes de chegar nas obras de “alto nível” de Machado de Assis e Doistoiévski, mas no primeiro volume de O Livro Malazano dos Caídos farei uma pequena “exceção” ao sugerir que o leitor que decida encarar essa obra tenha certa experiência no gênero de Fantasia. Eu particularmente tive a sorte de ler esse livro após Duna, que curiosamente o autor diz no prefácio que “se existe um romance que me serviu de inspiração direta em termos de estrutura, foi esse”. Ambos os livros são pouco expositivos no início, jogando termos na cara do leitor que só descobrirá seu significado lá pra frente. Mas a Ficção Científica do Frank Herbert ainda assim é mais fácil de digerir do que a Fantasia de Steven Erikson.

Os pilares da história, nos quais o leitor tenta se sustentar para entendê-la, são, na maior parte do tempo, frouxos. Prepare-se para formar uma nova história do livro a cada capítulo. Sabe-se que tem um império, chamado malazano, que atualmente é comandado por uma mulher chamada Laseen, cuja ascensão após a morte de seu antigo monarca é bastante obscura. Seu domínio está se expandindo através de campanhas bélicas para outros continentes, como Genebackis, o centro geográfico da história de Jardins da Lua, mas acompanhadas das defesas das cidades sitiadas pelo Império alguns descontentamentos internos nas antigas forças militares do primeiro imperador devido aos interesses dúbios da nova imperatriz para com seus soldados começam a aparecer para atrapalhar a expansão. Isso é bem o resumo do resumo do resumo. Ainda não citei a parte em que os deuses parecem estar interferindo no meio desse caos político-bélico por causas desconhecidas, ou que um pedaço de terra flutuante comandado por um ser alto cinza com uma espada gigante aparece no meio do caminho para tentar parar a ampliação malazana fazendo alianças com as cidades sitiadas, por exemplo.

Essas informações, que pegamos aos poucos, são apresentadas por diversos pontos de vista que acompanhamos no livro. Na realidade, não há aqui sequer um personagem principal, um herói, embora a sinopse da edição da Arqueiro sugira que esse papel seja do Ganoes Paran. O protagonista é o próprio império malazano, sua expansão. Quem já leu O Cortiço, obra Naturalista de Aluísio Azevedo, vai entender essa ideia de personificar algo abstrato e inanimado. Uma hora estamos acompanhando os soldados malazanos e seus planos para quebrar as barreiras do inimigo e conquistar mais uma cidade, outra hora vamos para outra cidade que está na lista de planos do império e vemos as maquinações de sociedades de assassinos, nobreza e feiticeiros, para reprimir ou facilitar a entrada do império que está chegando. Numa hora temos lampejos dos líderes do império e sabemos um pouquinho mais dos seus interesses, depois adentramos na esfera divina e vemos os deuses maquinando sabe-se-lá-o-quê. Mas o nome do império, sua expansão, está sempre no centro de todos esses eixos.

Isso gera duas consequências, uma positiva e outra negativa (pelo menos pra mim). Por um lado, mesmo com o excesso de informações, é inegável que a construção desse universo consegue encher os olhos e instigar o leitor a descobrir mais. O autor criou diversas raças para sua obra, como os Tiste Andii, seres altos de cor preta e cabelos cinza, os T’lan Imass, que são basicamente esqueletos vivos, ou os Jaghut, criaturas com duas presas pra fora da boca, entre um bocado de outros seres. Não suficiente isso, a realidade em que a expansão do império se dá não é a única existente. Há outras dimensões, ou reinos, acessíveis por portais criados por feiticeiros, pelos quais se pode encurtar a distância até outras regiões do mundo convencional, ou retirar poderes dessa outra dimensão para realizar ataques, e elas ainda são a moradia dos deuses. Além disso, temos as divisões dos exércitos, dos magos, os grupos nas cidades. Sem sombras de dúvidas, aliás tem uma dimensão das sombras, há uma genialidade na mente criadora desse(s) mundo(s), para juntar esse amontoado de ideias de forma bem caprichada, sem que ele se tornasse desinteressante pela sua escala, pelo contrário.

No entanto, os personagens de certa maneira acabam ficando em segundo plano. Sabe em Dunkirk, do Christopher Nolan, em que a situação de evacuação das tropas da praia de Dunquerque está mais em evidência do que a vida dos soldados que nem chegamos a saber os seus nomes? Então, aqui acontece mais ou menos o mesmo. Os conflitos criados, as tensões e maquinações, parecem ser mais importantes do que os personagens que fazem as novas jogadas. Dos quinze ou mais pontos de vista que a história segue, você acaba criando empatia apenas com alguns, enquanto outros tornam-se enfadonhos por serem arcos “menores”, apenas elementos superficiais para se pescar uma nova informação da história “maior”.

Mas das figuras que o Erikson cria e chamam atenção, há de se dizer que ele o faz com classe. Anomander Rake, o Senhor da Cria da Lua, cuja rápida e eficiente imposição faz com que qualquer um tema ficar de frente com ele, mesmo que não em combate, apenas para discutir acordos. Destaques também para Ben Ligeiro, um dos magos do império malazano, Piedade, uma assassina que está gerando certa desconfiança entre os soldados, Whiskeyjack, líder dos Queimadores de Pontes, um dos núcleos que mais acompanhamos no livro, Kruppe, com suas maluquices e sonhos, e a própria Laseen, que mal aparece, mas que tem uma áurea misteriosa deixando o leitor maluco para saber mais.

O que fica mesmo são os entrelaçamentos entre eles. Sabe-se que certa pessoa tem um passado com outra, que uma delas está desconfiando de outra, e que essa por sua vez tem um plano para com outro personagem que pode ajudar ou não essa primeira pessoa, e vai se criando uma bola de neve gigante, embaixo da qual o leitor está sendo esmagado tentando entender a situação, e a bola vai rolando, rolando, descendo a montanha, até que cai de um penhasco e BUM…! Termina fazendo um estrago no chão! Se bem que, particularmente, achei o final um pouco anti-climático. Meio deus ex-machina, inferior se comparado ao início bem engajante pra mim (não caí na maldição do 17%). Mas ainda assim satisfatório, deixando o leitor ávido para conhecer mais desse universo.

Jardins da Lua é, portanto, um livro desafiador. Por começar no meio de uma mega-situação e não se preocupar em explicar muito ao público leitor como se deu cada etapa até cada grupo da história chegar onde está, com muitos personagens que podem confundi-lo pelo excesso de nomes (obrigado, glossário!), e que têm bastante segredos e tons cinza. Desafiador também por comprimir bastante informação em seiscentas páginas. Mas com a devida paciência, a obra consegue se tornar instigante à medida que cada peça desse quebra-cabeça é montada. Uma obra diferente e necessária para a Fantasia. Resta agora aguardar a sua continuação. Dizem que só melhora, hein…

site: https://leitoresvigaristas.wordpress.com/2018/04/03/resenha-jardins-da-lua-steven-erikson/
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Edmar 20/04/2018

Com Jardins da Lua – O Livro Malazano dos Caídos 1, Steven Erikson dá o ponta pé inicial em uma saga que desde seu início é verdadeiramente épica, com diversas camadas, equiparada em grandiosidade a Game of Thrones (George R. R. Martin) e O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien). O autor subverte o senso comum, desconstruindo o status quo, segundo suas próprias palavras, “estabelecendo um distanciamento dos padrões habituais da fantasia” construído por obras clássicas de ficção fantástica, concebendo uma nova abordagem, adulta, cruel e intricada, que exige máxima atenção do leitor.

site: https://www.manualdosgames.com/jardins-da-lua-o-livro-malazano-dos-caidos-steven-erikson/
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Jessé 06/05/2018

Confesso, esperei muito pelo dia em que finalmente estaria aqui, resenhando esse LIVRÃO que é Jardins da Lua. Não apenas em tamanho, mas também em conteúdo. Conheci o livro pouco após seu lançamento, mas só agora tive oportunidade de lê-lo. Entretanto, valeu a espera. Cada página foi uma recompensa monstruosa.

Jardins da Lua é o primeiro livro da série O Livro Malazano dos Caídos, do autor Steven Erikson. Logo no prefácio, o autor nos mostra que a história veio para encontrar seu lugar de destaque entre os livros de fantasia. São vários personagens, várias cidades e uma mitologia riquíssima, ainda levando em conta os cenários e as batalhas, que são descritos com perfeição.

Não há um único herói ou um único vilão. São vários personagens, com motivações diferentes. Uns lutam por princípios, enquanto outros buscam apenas mais poder do que já possuem. A princípio, talvez você fique um pouco perdido no começo da história. São vários personagens, buscando coisas totalmente diferentes. Não há uma apresentação formal deles. O livro já começa no pá pum, com toda a ação acontecendo. Porém, em determinado ponto, tudo vai se encaixando, como um quebra-cabeças gigantesco. E, meu amigo, quando isso acontece, é impossível parar de ler.

O Império Malazano busca conquistar Darujhistan, a Cidade do Fogo Azul, a última das Cidades Livres de Genebakis, e a Imperatriz Lassen fará de tudo para conquistar a cidade. Entretanto, essa conquista está longe de ser tão simples. O capitão Ganoes Paran é enviado para Darujhistan, para assumir o comando dos Queimadores de Pontes, lendário esquadrão de elite liderado pelo sargento Whiskeyjack. Após vários atos e descobertas, os Queimadores de Pontes percebem que muita gente está envolvida num jogo criado pelos deuses, e que algo muito maior se aproxima. Até mesmo Anomander Rake, o Filho da Escuridão, busca suas próprias respostas, sabendo que uma guerra iminente se aproxima.

Em termos de construção de universo, Erikson não escreveu uma simples história, ele deu uma aula sobre como criar algo com qualidade. Sem dó, e escrevendo com maestria, ele nos entrega uma obra épica. Criaturas únicas, deuses, cidades enormes, magia e tudo o que você pode querer num livro de fantasia. A mitologia, como um todo, pode parecer um pouco complexa mas, quando você se entrega de vez para o livro, é difícil não querer seguir adiante. Se você busca uma história nova à qual se apegar, Jardins da Lua é a melhor escolha que você poderia fazer.

site: www.dicasdojess.com
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Amiga Leitora 15/04/2017

"Jardins da Lua", é o primeiro livro da série "O livro Malazano dos Caídos", nele vamos conhecer o Império Malazano ou melhor o que restou dele, bem como a luta da atual Imperatriz para conquistar a última das cidades livres, Darujhistan, que mesmo depois de várias investidas, ainda resite a ocupação.

A história é bem interessante e nos apresenta uma disputa por controle e poder, o nosso protagonista o comandante Ganoes Paran, luta para sobreviver em meio ao caos, Laseen a imperatriz tem uma sede de poder incontrolável e para conseguir a última cidade livre ela é capaz de tudo. Assim em meio a essa confusão Paran verá que o Império não é tão justo quanto ele pensava, e vai descobrir que nessa batalha existem Deuses e feiticeiros com poder que ele não poderia se quer imaginar existir.

Um jogo de xadrez definiria bem as estrategias que existem nessa batalha, tudo é pensado e meticulosamente articulado antes da próxima jogada, um banho de sangue, traições, segredos e mentiras envolvem os personagens, e algo que é necessário comentar é fato de que todos os personagens tem suas razões para agir como agem, nada é por acaso, o que deixa as vezes o leitor indeciso sobre qual lado apoiar.

A princípio devo dizer que a leitura não foi muito fácil, as primeiras 100 páginas fiquei um pouco perdida e fui lendo e relendo alguns trechos para me encontrar, mas no final deu tudo certo. Acredito que por trazer muita informação de uma vez o livro faz isso com o leitor. Os nomes dos personagens e das cidades são um pouco complexos, isso também dificultou um pouco minha memorização.

Depois que você se entregar a leitura, o livro simplesmente te prende e você entra no mundo criado pelo autor de uma forma que cada vez você quer mais. Posso dizer que me lembrou um pouco "As crônicas de gelo e fogo", não a história em si, mas os jogos pelo poder e grande quantidade de nomes para decorar dos personagens (rsrsrs). Mas vou dar uma dica: leiam com atenção o índice de personagens no início do livro, isso certamente vai facilitar a compreensão.

Eu com certeza indico 'Jardim da Lua' para todos os leitores que gostam de fantasia e amam uma aventura repleta de batalhas e estratégias.

* Escrito por Janaina Leal do BLOG AMIGA DA LEITORA.

site: http://www.amigadaleitora.com/2017/04/resenhajardins-da-lua-editoraarqueiro.html
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