Lidiany.Mendes 30/07/2021
Vidas não vividas...
Lucinda Riley, no livro “A árvore dos anjos” traz uma história em que grandes acontecimentos ocorrem no Natal entre os anos de 1946 e 1985. É uma história interessante, porém, triste e sombria.
A história fala sobre escolhas e suas consequências, bem como sobre indecisões, equívocos, tempo perdido, vidas não vividas, fantasias, doenças e sua negação, além da superficialidade e do vazio que pode ser a vida dos artistas, apesar do verniz de encanto e satisfação que ostentam.
É um drama que nos faz refletir sobre o fato de que nossas vidas estão entrelaçadas com as vidas de outras pessoas, sendo assim nossas escolhas, nossos erros e acertos alcançam diferentes pessoas, inclusive as futuras gerações.
O livro traz a história de Greta, uma bela jovem que aos 18 anos que sonhava em ser artista de cinema, e começa no final da Segunda Guerra Mundial quando ela trabalhava num teatro famoso pela apresentação de belas moças em trajes mínimos.
Enquanto sonha com um futuro brilhante, Greta caiu nas armadilhas do coração e se vê grávida e sozinha e é a partir daí que faz escolhas que vão impactar profundamente sua vida e de todos aqueles que convivem com ela direta ou indiretamente. Em dado momento da história Greta fica sem memória e permanece assim por longos anos. O livro conta a história a partir do momento em que ela recupera a memória e vamos conhecendo junto com ela o seu passado, suas escolhas e seus sentimentos presentes e passados. Além dos difíceis conflitos familiares e pessoais (íntimos) pelos quais Greta passou e passa ao recuperar a memória.
Amei a descrição da propriedade em que se passa boa parte da história Marchmont no País de Gales, fiquei com uma vontade imensa de conhecer um local tão encantador como o descrito.
Gostei do final, embora não o bastante para dizer que me surpreendeu ou aqueceu meu coração.