A Casa do Lago

A Casa do Lago Kate Morton




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Jaque - Achei o Livro 26/07/2017

Impressionada com a criatividade da autora!
Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso.
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor.
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela.
Super recomendo esse livro!

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2017/07/a-casa-do-lago-kate-morton.html
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Jeff.Rodrigues 28/07/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
A Casa do Lago é o típico livro que você vai amar ou odiar. Não há meio termo. No meu caso, a segunda opção falou mais alto. Segundo livro que mais demorei a ler neste ano, o suspense de Kate Morton é extremamente bem elaborado e conta com um minucioso processo de criação de personagens, talvez a maior qualidade da obra. A narrativa se alterna entre 1932/33 e 2003, o que nos leva a um passeio entre os diferentes costumes sociais que caracterizaram cada época.

A trama-base do livro se constrói em cima do misterioso desaparecimento de um bebê, filho caçula da família Edevane. Boa parte dessa história nos é mostrada através da filha do meio do casal Edevane, Alice, uma jovem imaginativa que dedica seu tempo a criar histórias. O segundo momento do livro se dá setenta anos depois, quando a detetive Sadie “tropeça” no caso, nunca solucionado, do desaparecimento do bebê e decide investiga-lo. A partir daí, Kate Morton vai intercalando os acontecimentos do passado com as investigações do presente em um intricado quebra-cabeças em que a cada momento peças se encaixam e desencaixam.

Como já falei, todos os personagens foram muito bem construídos, o que contribui em muito para a autora criar seu labirinto de mistérios em torno do mistério principal. Pontos de vista de cada envolvido, mesmo indiretamente, são apresentados, e assim conhecemos as biografias, as motivações e os segredos que cada um guarda. Por outro lado, cá nos dias atuais, a obsessão da detetive Sadie por essa história se mescla a um caso mal resolvido dela própria, criando uma trama paralela à principal.

É a partir da junção de tudo isso que a história, pra mim, desandou. Kate Morton é tão boa e imaginativa quanto sua personagem Alice, e foi capaz de elaborar tantos detalhes e interligações e segredos que a história acabou ficando arrastada. O excesso de detalhamento faz de A Casa do Lago um livro que não envolve a ponto de fisgar a nossa curiosidade para engolir as páginas em busca do desfecho. Tudo é muito minucioso. Passado e presente vão se alternando para construir uma trama com os mínimos dos mínimos detalhes, e o que poderia ser uma qualidade acaba sendo o calcanhar de Aquiles que faz a gente bocejar.

O segundo ponto que chamo a atenção é para a quantidade de reviravoltas. Ao invés de tirar o fôlego dos leitores, como é a intenção nesses casos, as revelações se acumularam parecendo uma típica novela televisiva. Aliás, o desfecho, por mais que possa surpreender alguns, teve um quê de dramalhão de novela.

Fãs de thrillers e grandes suspenses provavelmente não vão digerir bem A Casa do Lago, mas para leitores que gostam de se envolver em tramas carregadas de segredos familiares, dramas e amores mal resolvidos, o livro é uma ótima pedida.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/07/22/resenha-a-casa-do-lago-kate-morton/
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 04/09/2017

Você precisa ler... Maravilhoso.
Simplesmente INCRÍVEL e isso é tudo que preciso dizer. Sério! queria parar a resenha por aqui mesmo, porque nada que possa dizer irá fazer jus a obra e suas muitas reviravoltas.

Sadie é uma detetive talentosa, que devido a algumas atitudes precisou se “afastar” por um tempo de seu trabalho. O local escolhido para passar essas férias foi à casa do avô, um homem maravilhoso que sempre a tratou como filha e que desde a morte da esposa encontrou abrigo em uma casa simples e interiorana. Tendo a corrida como um hábito que a ajuda a encontrar libertação, concentração e tranquilidade é isso que faz todos os dias com a companhia de dois cães – presente de seu avô -, e é durante um deste passeios que se depara com uma casa abandona em meio a um bosque, que inexplicavelmente desperta em seu coração uma sensação de inquietude, como se mesmo sem conhecer sua história soubesse que aquele cenário presenciou algo terrível.

Loeanneth, a bela casa do lago foi sim o palco de um crime, um caso jamais solucionado, um mistério que há setenta anos paira sobre o local. Lar da Família Edevane, Loeanneth ficou conhecida por seus jardins frondosos, belas flores, diversas espécies de aves e animais, um lugar rico de cores e perfumes, cheio de vida, mas que foi atingido pela escuridão, primeiro pela guerra e depois pelo desaparecimento do filho mais jovem do casal proprietário. Desaparecimento esse que não deixou nenhum vestígio, um mistério, um caso jamais solucionado, sem nenhum suspeito, sem pistas, uma incógnita.

“(...) — Você sempre imagina que há tempo, até que um dia percebe que não há mais.”

Mesmo que tenha em mente o quão arriscado pode ser se envolver com um novo caso já que está afastado do serviço, Sadie não consegue calar a voz de sua detetive interior, a chama em seu peito é quente e se alastra com facilidade, a verdade é que quanto mais conhece a história da Família Edevane, mais deslumbrada, encantada e determinada se torna em desvendar seus segredos. Entretanto, não é apenas o Caso Edevane que está em aberto em suas mãos, Sadie têm seus próprios segredos e lutas para encarar.

Uma teia, um emaranhado, um labirinto, um quebra cabeça complexo onde as peças são como uma caça ao tesouro - encontre a próxima e terá uma nova pista. Mergulhe, se desespere, faça anotações e principalmente, prepare-se para ser surpreendido, porque aqui nada é o que parece ser.

“(...) O amor tornava as pessoas fora da lei, lhes dava asas e as deixava sem limites, descuidadas.”

Sadie é inquieta, não consegue esquecer o desaparecimento do pequeno Theo, um bebê com menos de um ano não pode simplesmente sumir sem deixar nenhum rastro. Outro ponto que ajuda a fomentar sua curiosidade é o fato da família jamais ter vendido a casa, principalmente por terem se mudado para Londres e jamais retornado. É ai que uma incansável busca por informações, recortes, noticias e qualquer material da época que possa ajudá-la a compreender o que aconteceu naquela noite se inicia, Sadie está com tempo, determinada a encontrar as respostas para tantas perguntas em aberto. E para deixar tudo ainda mais interessante, ela descobre que existe um membro da família vivo, alguém que aparentemente pode lhe fornecer informações... ou melhor, alguém que aparentemente sabe muito bem o que aconteceu na fatídica noite.

“(...) O mundo tinha sua própria maneira de manter a balança em equilíbrio. Os personagens culpados podem escapar à acusação, mas nunca escapam à justiça.”

Me faltam palavras para descrever a grandiosidade da obra. A CASA DO LAGO foi com certeza uma das leituras mais originais e surpreendentes que já tive a honra de fazer. Kate possui uma narrativa muito particular, ela nos envolve, nos guia por caminhos cruzados, influencia nossas opiniões, nos faz criar milhares de teorias e dá munição para que elas pareçam as corretas e então... Embaralha tudo de novo e nos deixa de queixo caído.

“(...) Mas a vida não era um conto de fadas e havia casos em que não se podia ter tudo o que se queria, não ao mesmo tempo.”

É difícil pensar em A CASA DO LAGO como uma história única, a verdade é que seu enredo possui tantas vertentes e caminhos diferentes que a sensação que tenho é que li algo similar a “bíblia”, não no sentido literal da palavra, mas na quantidade de possibilidades, pontos de vistas e acontecimentos. E foi justamente isso que mais me atraiu na obra, a maneira como a autora foi capaz de ligar todos os pontos. Tudo na obra está meticulosamente bem empregado. Os personagens são intrigantes, misteriosos, alguns sombrios, desafiadores. Já os cenários são lindos, bem explorados, ricos em detalhes e o enredo um verdadeiro show. Com maestria a autora conseguiu nos manter em suspense pelo tempo necessário para tornar a história memorável e inesquecível.

“(...) As pessoas poderiam ficar com suas drogas e seu álcool, pensou Sadie, mas não havia nada mais emocionante do que desvendar um quebra-cabeça, particularmente um como aquele, tão inesperado.”

Obviamente tomei todo o cuidado para não expor nada que pudesse comprometer sua leitura, por isso tenha em mente que tudo que falei aqui não chega a um porcento do que você irá encontrar. Se você assim como eu for um curioso de plantão, irá iniciar a leitura e ficar roendo as unhas para concluí-la e quando finalizá-la irá ficar se perguntando que entrelinha deixou de ler. De fato me surpreendi e muito com o desfecho.

Então fica aqui minha INDICAÇÃO suplicante, leia A CASA DO LAGO. Mesclando passado com o presente, tensão, emoção, razão, onde relações familiares, suspense, perdão e culpa são os temas chave desta linda obra... Te convido a tentar desvendar os mistério de Loeanneth antes de Sadie.

A Editora Arqueiro como sempre arrasou na capa. Fiz a leitura no aplicativo da Kobo e a diagramação está linda. Quanto ao livro físico não vi, mas tenho certeza que está um arraso.


site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2017/07/resenha-casa-do-lago-kate-morton.html
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daniel.vasco.716 19/04/2024

A proposta foi boa mas é inegável que o resultado final ao se misturar romance e viagem no tempo ficou meio confuso.
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Gy de Paula 03/08/2017

Início meio fraco, mas depois vale a pena
Antes de tudo, só uma observação: este livro nada tem a ver com o filme estrelado por Sandra Bullock e Keanu Reeves.
Este romance de Kate Morton traz a história passada de uma família britânica, os Edevane, entrelaçada com os dias presentes.
Sadie é uma detetive de polícia que mete os pés pelas mãos em uma investigação e se vê afastada da polícia para descansar um pouco. Diante disso, ela vai vistar seu avó em uma cidadezinha do interior. Ali, ela tropeça em uma investigação policial, já arquivada, que assolou a família Edevane há muitos anos. Como se não bastasse, uma das pessoas envolvidas no intrigante mistério é uma famosa escritora de livros policiais.
Admito que demorei a engatar nessa leitura. Tanto que demorei pra terminar de ler.
Até os 60% do livro, achei muito chato. Não conseguia enxergar a razão de ser de cada personagem. Embora a história seja muito bem escrita e os fatos muito bem concatenados, eu não consegui me sentir parte da história no início.
Mas me surpreendi depois.
Esse é um daqueles livros que só se faz valer completamente a pena quando se chega no final. A gente vai lendo o desenrolar dos fatos e mentalmente soltando uns "Ahhh... Ahhhhh, então foi por isso...". Gosto de leituras assim.
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Samantha 04/08/2017

Decepção
Esperava mais deste livro, porém, o excesso de detalhes e histórias paralelas (que nada acrescenta a história principal) estragou o livro. Quando a escritora conseguia manter no capitulo o enredo principal, era bem interessante, mas quando começava a divagar, dava sono. Pois estou sentindo isso mesmo. No meio da história ela conta tantas outras histórias que enche o saco. Por exemplo, a mulher entra na cafeteria e vê uma pessoa que lembra uma situação X que ela detalhadamente conta. Até vc voltar pro raciocinio do porque ela entrou na cafeteria, já se perdeu. Não é uma história linear. Dificil de chegar no fim.
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Gabriel Barros (Adoramos Ler) 06/08/2017

Detalhamento abusivo.
📖 A família Edevane está preparada para a grande festa de solstício, em 1933. Alice, protagonista da obra, irmã de Theo e uma escritora promitente, criou um final para seu primeiro livro.
Mas, o que era para ser uma festa de sucesso, acaba sendo uma noite catastrófica e os leva a deixar a mansão para sempre.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
📖 Após setenta anos, a detetive Sadie Sparrow vai para a casa de seu avô na Cornualha. Em um certo dia, juntamente com seus fiéis cães, ela encontra uma casa abandonada e, consequentemente, descobre a história que se passou por lá. Decidida a desvendar o mistério, Sadie consegue informações preciosas que vai ajudá-la a desvendar o enigma.
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🕵 Esse livro tinha tudo para me agradar: personagens cativantes, história bem elaborada e mistério. Mas não foi exatamente isso que aconteceu!
O abuso de detalhes transformou o que era para ser uma leitura maravilhosa em cansativa. Tudo que se passa na obra é muito detalhado, o que me fez tirar o foco enquanto lia.
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🕵 No decorrer do livro, tive vários pensamentos sobre o que poderia acontecer no final. Mas fui surpreendido pelo que nem se passava pela minha mente. Várias reviravoltas acontecem, o que é capaz de deixar o leitor preso, mas nada é perfeito.
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🕵 Quem gosta de novelas, vai amar. É uma história que envolve segredos, suspense, família, traição, drama e um foco narrativo específico. Infelizmente, pra mim não foi uma das melhores leituras.
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Marcela @ler_sim_ler_sempre 07/08/2017

@ler_sim_ler_sempre

▪️Alice Edevane, hoje é uma escritora de suspense, nos seus 86 anos de idade. Mas aos 16, sua família foi protagonista de um mistério que até hoje não foi resolvido.
Seu irmão caçula, Theo, de 11 meses sumiu misteriosamente em uma noite de festa. E ela tem seus motivos para que continue assim. .
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▪️Sadie Sparrow, uma detetive que teve que tirar "férias" devido a um caso atual que estava em suas mãos. Decide ir para Cornualha, onde seu avô está vivendo. E lá ela se depara com Loeanneth - "A Casa do Lago" . E descobre que aquela casa foi palco do desaparecimento do pequeno Theo. E se sente atraída a saber mais desse caso de 70 anos atrás. .
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▪️Com uma narrativa que vai do passado ao presente. Sob vários pontos de vista, inclusive do próprio Theo, ainda bebê. Em uma junção das histórias da família Edevane e de Sadie também. .
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▪️Não é um livro para se ler rápido e desvendar o mistério de um dia para o outro. É um livro pra quem aprecia um bom conflito familiar. Pois há segredos que foram arrastados para debaixo do tapete durante anos e que para vir à tona não há como ser simplório. Já que se envolve sentimentos de anos : de perdão, lealdade e mágoas. .
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▪️Eu que sou uma fã de Sidney Sheldon, enlouquecida por Harlan Coben e adoro o estilo de Lucinda Riley, me vi fascinada com a escrita de Kate Morton. Uma estória bem feita, com tudo amarradinho. Onde ela se preocupou em colocar os fatos históricos da época e inserir na vida dos personagens de uma forma coesa. Sem pontas soltas. .
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▪️Eu não consegui devorá-lo de uma vez, não por ser cansativo, mas pela história em si que carrega vários detalhes. E que ao dar uma pausa, seja para um banho ou um rápido lanche. Me vi questionando o enredo. Querendo colocar as últimas informações em ordem e tentar chegar a um consenso do desfecho. .
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▪️Mas o que mais gostei foi o modo como ela abordou o papel da mulher-mãe na família e na sociedade há 70 anos atrás e nos tempos atuais. E mesmo sendo uma estória muito explicativa, me vi naquele cenário e cúmplice aos sentimentos dessas mulheres.

Enfim, um livro pra quem gosta de mergulhar de cabeça em uma estória bem contada, com um desfecho completamente diferente do que a autora nos guia com suas pistas durante a leitura.

https://www.instagram.com/p/BXd3DlaFykn

site: https://www.instagram.com/p/BXd3DlaFykn
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Vai Lendo 08/08/2017

Cuidado, leitura altamente viciante!
Promessas. Destino. Família. Três palavras que, separadas, já possuem um grande significado. Mas, juntas, representam algo intenso e imprevisível. Principalmente se estivermos falando da trama do surpreendente e altamente viciante "A Casa do Lago", de Kate Morton, publicado pela editora Arqueiro. Que livro, que história, que escrita. Kate sabe como mexer na mente e no coração dos leitores e nos hipnotizar com a sua narrativa brilhante.

Em "A Casa do Lago", conhecemos a estimada família Edevane, que, em 1933, está às voltas com o preparativo para a aguardada festa do solstício de verão. Alice Edevane, a segunda filha, é uma jovem e promissora escritora, que concluiu a escrita de seu primeiro livro e está secretamente apaixonada. O que ninguém poderia imaginar, na época, era como aquele verão iria mudar para sempre as suas vidas, após a família sofrer uma perda devastadora em plena comemoração, que a obrigou a sair da casa que tanto amavam. Setenta anos depois, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença do trabalho e resolve passar um tempo no chalé do avô, na Cornualha. Até que, um dia, durante um passeio, ela se depara com uma casa abandonada e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastro. Obstinada, Sadie decide investigar, o que fará com que seu destino cruze com o de Alice, agora uma senhora e renomada escritora de romances policiais. Alice, que sempre tentou fugir dos fantasmas do passado, terá que lidar com as perguntas de Sadie e com os segredos que estão prestes a ser revelados.

"A Casa do Lago" é aquele livro simplesmente impossível de largar. Kate tem uma escrita tão detalhista e, ao mesmo tempo, fluida, que nos faz imergir de maneira arrebatadora na história, de forma que somos completamente transportados para dentro das páginas, seja para a realidade dos Edevane ou para a realidade de Sadie. O modo como a história transita entre passado e presente e nos apresenta os mais variados pontos de vista, com as perspectivas de boa parte dos personagens, é simplesmente genial e instigante. Eu queria saber mais. Queria desvendar aqueles segredos, queria entender o que os levou até ali. E Kate nos proporciona essa experiência. Entramos na mente dos Edevane e de Sadie e somos estimulados a procurar pistas nas entrelinhas, a formar teorias e suposições que, ao longo da leitura, a autora desmistifica. É um jogo de perguntas e respostas ardiloso, brilhante e viciante.

É impressionante a capacidade de Kate de nos surpreender e, ao mesmo tempo, amarrar tão bem a sua narrativa. Ao longo da história, várias possibilidades são apresentadas e descartadas e, à medida que o quebra-cabeça é montado, temos aquela sensação de prazer explícito e contentamento que só uma boa história é capaz de proporcionar. Fiquei encantada com a capacidade da autora de costurar e desenvolver várias tramas ao mesmo tempo que, ainda assim, no final, se interligavam. E isso tudo sem perder o ritmo, muito menos a força e a coerência. Me envolvi tanto com o livro que, no fim, além daquela sensação de vazio e uma certa depressão pós-leitura, senti uma espécie de reconhecimento. Como se eu realmente tivesse conhecido todos aqueles personagens e, de alguma forma, vivido aquilo com eles. Muito louco. E maravilhoso. Para mim, livro bom é aquele que me proporciona essa imersão total e profunda. Eu gosto de viver as histórias. De me sentir parte delas.

Agora, o trunfo de "A Casa do Lago", para mim, são os personagens. Todos eles. Até mesmo Constance DeShield. Porque todos eles desempenham o seu papel que, em algum momento, se torna fundamental para o desenvolvimento da história. As viagens no tempo nos permitem conhecer as origens da família Edevane e, mais do que isso, nos mostram todo um passado responsável por definir as personalidades marcantes e os destinos de cada um deles. É tudo tão lógico e verdadeiro. Não existe o bem e o mal. O que Kate nos apresenta são seres humanos que defendem seus valores e ideais, sua família e suas promessas. A qualquer preço. Ainda que precisem lidar com as consequências para o resto da vida. Eu poderia discorrer sobre todos os personagens da família Edevane e do núcleo de Sadie, mas, além de deixar a resenha muito extensa, tenho a impressão de que não faria jus a todos eles. Todos são importantes, assim como as suas histórias. Por mais que Alice e Sadie tenham, de fato, ares de protagonistas (e, com certeza, merecem), os desdobramentos de "A Casa do Lago" não seriam os mesmos sem Anthony, Deborah, Clemmie, Daffyd, Bertie, Theo, Peter, Constance, Ben e, claro, Eleanor (essa, para mim, deveria dividir o posto de “protagonista” com sua filha, Alice, e Sadie; que personagem, minha gente! Que personagem!).

"A Casa do Lago" certamente já entrou na minha lista de melhores leituras de 2017. Há algum tempo eu não me sentia tão ávida por uma história, com aquela gana de terminá-la para saber exatamente o que aconteceu, mas, ao mesmo tempo, fazendo aquele esforço sobrenatural para o livro render e não terminar. Quem entende os leitores, não é mesmo? Só sei que, cada minuto livre que eu tinha, eu dedicava às histórias criadas por Kate Morton. De verdade, gente. Viciei mesmo. No fim, eu praticamente poderia trabalhar como parceira de Sadie nas investigações. Ou, então, me oferecer como assistente de Alice. Na verdade, o que eu gostaria mesmo era de bater um papo com a Kate e ler todos os seus outros livros.

site: http://www.vailendo.com.br/2017/08/08/a-casa-do-lago-de-kate-morton-resenha/
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Nath Correia @bibliotecadanath 10/08/2017

A casa do lago l Kate Morton l Editora Arqueiro l 457 páginas l 5 de 5
O ano de 1933 marcou a vida dos Edevane para sempre...no dia da festa do solstício, a família sofre uma perda devastadora que os levará a abandonar a casa do lago. O filho caçula desaparece sem deixar rastros, uma investigação é posta em andamento porém o mistério de seu desaparecimento nunca foi solucionado.

Em 2003, a detetive Sadie após se envolver em um caso problemático, se vê obrigada a tirar "férias" na casa de seu avô. Ao se deparar com uma casa abandonada e com os mistérios que a envolvem, Sadie decide retomar a investigação e descobrir o que realmente aconteceu naquele fatídico dia.

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A casa do lago é um livro do tipo ame ou deixe. Com uma narrativa extremamente detalhista e minuciosa, a autora conduzirá o leitor pelas memórias da família Edevane e por todos os mistérios, amores, intrigas e segredos que a envolvem. Sob o ponto de vista de diversos personagens e alternando entre passado e presente, o leitor tentará desvendar o desaparecimento do menino Theo e se verá inserido na investigação empreendida pela detetive Sadie.

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Os personagens da trama são muito bem construídos e desenvolvidos, com motivações e segredos que os fazem caminhar na linha tênue do certo e do errado, do bem e do mal. O enredo é preenchido por diversas revelações e reviravoltas, fazendo com que o leitor crie inúmeras teorias que logo se mostrarão equivocadas. O final do livro realmente surpreendeu e me deixou bastante satisfeita e com vontade de ler outros livros da autora. Finalizo recomendando a leitura para quem gosta de suspense com um toque de romance e que deseja ser arrebatado pela Casa do lago e sua história.
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Aione 10/08/2017

A Casa do Lago é a mais recente obra de Kate Morton e seu primeiro livro publicado pela editora Arqueiro (os quatro outros romances da autora foram publicados pela editora Rocco). Mesclando mistério, romance, drama e uma sensibilidade ímpar, Morton cria uma trama capaz não só de surpreender como, principalmente, de envolver e tocar.

Sadie precisou ser afastada de seu cargo na polícia por conta de um complicado caso em que se envolveu. Enquanto aproveita sua licença na Cornualha, na casa do avô, acaba se deparando com uma casa abandonada, escondida em meio ao bosque, que chama sua atenção. Ao pesquisá-la, ela descobre que, há 70 anos, uma tragédia aconteceu ali e o caso jamais foi resolvido. Quando ela decide investigar mais sobre os acontecimentos, acaba entrando em contato com Alice, escritora de 86 anos pertencente à família que morou na misteriosa casa e que, portanto, estava viva quando tudo aconteceu. Entretanto, Alice não quer ninguém investigando seu passado e ameaçando, assim, expor os segredos que ela carrega há tantos anos.

É a primorosa escrita de Kate Morton a responsável por nos fazer mergulhar em A Casa do Lago desde as primeiras páginas. Sua delicada narrativa constrói, em terceira pessoa, não apenas os eventos que serão interligados, mas principalmente os cenários e personagens que criarão a atmosfera da obra e farão dela tão completa. A autora nos dá detalhes de cada contexto descrito, permitindo a nós não só imergir por completo nas cenas narradas como, principalmente, conhecer a fundo cada personagem.

Esse, aliás, é um dos pontos altos de A Casa do Lago. A autora se preocupou em construir personagens densas e completas, de maneira que suas histórias são narradas em detalhes, bem como suas emoções, a fim de que possamos compreendê-las e nos conectarmos a elas. Essa é uma história sobre pessoas, acima de tudo, e se torna imprescindível, assim, que elas sejam quase palpáveis ao leitor – e elas, de fato, o são.

Não bastasse o trabalho de Kate Morton em construir tão bem os elementos que compõem a obra, a autora soube tecer com maestria a trama narrada. O mistério de A Casa do Lago está presente do início ao fim, sendo renovado a cada momento por um diferente desenrolar e reviravolta da trama, o que, invariavelmente, causa surpresas no leitor. Se a leitura, de modo geral, se faz densa pela quantidade de informações e eventos narrados, é essa manutenção do suspense que auxilia em sua agilidade, diminuindo, dessa maneira, o possível peso da leitura.

Notei algumas curiosidades em A Casa do Lago, a começar pela maneira de como o livro, em alguns aspectos, me lembrou Os Homens Que Não Amavam As Mulheres, de Stieg Larsson (por conta do caso familiar ocorrido no passado – presente em ambos os livros), e Reparação, de Ian McEwan (por conta das personagens escritoras em cada uma das obras, além dos próprios períodos históricos e cenários em que cada um deles se passa), dois livros que figuram entre minha lista de favoritos. Embora o romance de Kate Morton tenha me lembrado dos outros nos pontos mencionados, vale dizer que ele segue seu próprio curso, constituindo-se como um livro único em sua própria trama. Ainda, achei interessantíssimo como a metalinguagem está presente aqui. Alice, ao discorrer sobre aspectos essenciais para ela na construção de um bom romance policial, acaba elencando pontos claramente encontrados no próprio desenvolvimento de A Casa do Lago. Mesmo conhecendo a “fórmula” utilizada por Morton, não fui capaz de desvendar os mistérios contidos no enredo.

Vale dizer que o tema central de A Casa do Lago, acima de qualquer possível investigação, é a maternidade. Essa temática envolve praticamente todos os eventos narrados e, justamente por isso, faz da história tão sensível e tocante. Kate Morton, ainda, foi capaz de abordar o tema por diferentes perspectivas, trazendo aspectos que são explorados em diferentes contextos e situações, de acordo com as personalidades das diversas personagens. Assim, ela demonstra sua amplitude e permite, a partir dela, o aspecto reflexivo da obra.

A Casa do Lago foi, sem dúvidas, um dos melhores livros que li este ano. O trabalho detalhado e cuidadoso de Kate Morton ao construir a história e seus elementos me encantou por completo, além de ter me proporcionado uma leitura rica em suas particularidades e inteiramente envolvente. Uma história que foi capaz de me entreter, sensibilizar e, sem dúvidas, surpreender.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2017/08/10/video-resenha-casa-do-lago-kate-morton/
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Flávia 11/08/2017

Uma criança desaparecida - Uma casa abandonada - Um mistério não resolvido.

Vivendo na Casa do Lago da família em Cornualha,Alice Edevane é uma jovem brilhante, inocente e precocemente talentosa de dezesseis anos que ama escrever . Mas os mistérios que ela anda escrevendo não eram nada, comparado com o que sua família está prestes a enfrentar .


Depois de uma linda festa que levou centenas de convidados para a propriedade dos Edevanes,eles descobrem que seu filho mais novo, Theo de onze meses, desapareceu sem deixar rastros. O que se segue é uma tragédia que destrói a família de maneiras que nunca imaginaram.
Décadas depois, Sadie Sparrow um jovem detetive da polícia de Londres, que esta na casa do avô em Cornualha,se depara com uma imensa propriedade antiga no meio do bosque ,após uma corrida matinal .Claramente abandonada há muito tempo,a casa é tão completamente esquecida como o jardim e o lago que a rodeia.

" Era difícil dizer o que lhe dava tanta certeza,mas,quando se virou para sair ...ela soube,com aquele frio na barriga - que algo terrível acontecera naquela casa."

Sadie que está em licença forçada por causa de um caso envolvendo uma criança abandonada e mãe desaparecida, se aventura em pesquisar sobre o desaparecimento de Theo Edevane. Sua pesquisa leva a Alice Edevane,que agora vive em Londres, a irmã mais velha de Theo que uma aclamada escritora de livros policiais,desfruta até então de uma longa e bem sucedida carreira, ao logo de seus 86 anos .

Mas será que Alice iria querer que os segredos da família ressuscitassem após setenta anos?

Em a Casa do Lago há duas histórias funcionando paralelamente, que se entrelaçam à medida que o livro vai progredindo .Com uma habilidosa narrativa de períodos de tempo e linhas de enredo ,revela uma história temperamental e misteriosa .Com um elenco rico de personagens e mesmo aqueles que desempenham um papel relativamente pequeno são pessoas reais e credíveis. E o enredo torna essa história extremamente atraente.

As referências que Kete Morton fez há Sherlock Holmes e Agatha Christie ao longo do livro não passa despercebido ,um detalhe bem apropriado tendo em vista que a personagem Alice que é autora de livros policiais não poderia deixar de ser fã de ambos. Simplesmente maravilhoso adorei .

Este livro irá transporta-ló para o campo da Cornualha,Kate Morton sabe como contar uma história detalhada. Há uma série de tópicos diferentes como mistérios e segredos enterrados ,temas familiares, abandono, separação mãe-filho, relacionamentos, passados ​​obscuros, transtorno de estresse pós-traumático e culpa.

" A única coisa com que se pode contar é que não se pode contar com ninguém . "

Um mistério agradável e bem desenhado o resultado é uma leitura completamente absorvente e dinâmica que é difícil de larga .


site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2017/07/resenha-casa-do-lago-kate-morton.html?m=0
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Mariana_ 14/08/2017

GOSTEI, ME PRENDEU
O COMEÇO FOI MEIO CONFUSO E EU NÃO ME APEGAVA AOS PERSONAGENS, DEPOIS DE UM TEMPO EU MEIO QUE ADIVINHEI UMA COISA E OUTRA, MAS O FINAL FOI UMA SURPRESA ( EU CONFESSO, ESPIEI ANTES HAHAHAHA) NUNCA QUE EU IA IMAGINAR AQUILO E OLHA QUE EU SOU BOA PARA ADIVINHAR ESSAS COISAS, SÓ ACHO QUE O FINAL PODERIA SER MELHOR EXPLORADO... ENFIM... O LIVRO ME LEMBROU A ESCRITA DA LUCINDA RILEY QUE EU ADORO ( O RECURSO DE CONTAR PASSADO E PRESENTE NOS LIVROS)... LEIAM....
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Naná 14/08/2017

Esplêndido
"TANTAS PEÇAS DE UM QUEBRA - CABEÇA E TODO MUNDO SEGURANDO FRAGMENTOS DIFERENTES."

Na minha opinião uma das coisas, se não a mais atraente no ser humano é a inteligência, e para escrever um livro como esse tem que ser muito inteligente, e não digo isso nem pelo desfecho e sim por fazer o leitor supor e "enxergar" nas estrelinhas coisas que não foram ditas, acreditar em teorias não fundamentadas, porque muitas vezes nem tudo é como parece, e a verdade vai além...
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Carol 14/08/2017

Surpreendente...
"A única coisa com que se pode contar é que não se pode contar com ninguém."

Em 1933 Alice Edevane era uma adolescente inteligentíssima que não tirava o caderno e caneta tinteiro da mão, porém durante uma festa na Cornualha seu irmão Theo, de apenas onze meses, desaparece e eles nunca mais voltam para mansão em Cornualha e para a casa do Lago. Setenta anos se passam sem notícias do desaparecimento, Alice virou uma autora famosa e renomada por seus romances policiais cheios de mistérios.
Sadie é uma detetive que precisará tirar uma licença forçada de seu trabalho e acaba no chalé de seu avô, na Cornualha. Ela já estranha alguns fatos daquela casa, mas quando descobre a história do bebê que desapareceu naquele local não consegue deixar de lado seus instintos investigativos e começa a investigar a história de Theo e assim acaba colocando Alice de volta ao seu passado, afinal, era a irmã mais velha da vítima.
O que realmente aconteceu com esse bebê? O que será que Alice sabe? Será que essa história pode ser ainda mais misteriosa que os livros escritos por Alice Edevane?

O livro "A casa do lago" é narrado mostrando o passado com a família Edevane e o presente com as investigações de Sadie, mas ao decorrer da história vemos as narrativas se entrelaçando. No prólogo fiquei presa à obra pelo mistério que já encontrava ali, com o passar das páginas a leitura foi ficando um pouco cansativa, pois é bem descritiva, mas amigos, não desistam. VALE A PENA!
A escrita de Kate Morton foi o que mais me encantou no livro! Quando você está o lendo acha que as coisas não vão conseguir ser plenamente finalizadas, mas a autora escreve seu mistério de uma forma que não deixa nenhuma ponta solta em seu final, deixando o leitor de queixo caído e aplaudindo a obra.
Tirei meia estrela pelo início lento, porém primeiro me encantei pela obra por sua capa, completamente maravilhosa, mas o que me fez amar foram os temas abordados como família, segredos, mentiras, culpa e abandono. O ótimo desfecho também foi algo que me convenceu a amar, me deixando super curiosa e com vontade de conhecer outras obras de Kate Morton.

site: www.nossaressacaliteraria.com.br
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