Fraude Legítima

Fraude Legítima E. Lockhart




Resenhas - /////


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Michele207 06/02/2018

Fraude Legitima - E. Lockhart
O livro é narrado em terceira pessoa. A história é contada de uma forma diferente, pois se inicia com o final do livro, penúltimo capítulo para ser exata, e vai retrocedendo até chegar ao 1 capítulo, para somente depois a história ser concluída com o último capítulo.

Então começamos a leitura já sabendo o final da história e vamos descobrindo no decorrer do livro oque aconteceu para a história chegar naquele ponto. Quais foram as motivações e quais decisões que foram tomadas para tudo acabar daquela forma.


Julie não é uma protagonista confiável e se contradiz o tempo todo. Então, no decorrer da leitura, é difícil distinguir o que é mentira e oque é verdadeiro.

A leitura é rapida e fluída. O livro é carregado de supense, obsessão e muitas mentiras. Porém não consegui sentir empatia por nenhum personagem.

Finalizei a leitura indecisa sobre ter gostado do livro ou não.
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Karina 19/01/2018

FRAUDE LEGÍTIMA - E. LOCKHART | Por Karina Rodrigues (Colunista Coisas de Mineira) | Na íntegra em www.coisasdemineira.com
A minha resenha desta semana é sobre o lançamento da editora Seguinte "Fraude Legítima", da autora E. Lockhart (que ficou muito conhecida por "Mentirosos"). Com uma proposta de thriller psicológico envolvendo duas amigas adolescentes, o livro inova ao não contar a história em ordem cronológica e sim do final para o começo, porém seu enredo não é tão inovador assim e talvez você se lembrará de ter visto EXATAMENTE essa mesma história antes...

Acompanhamos a vida de Jule, uma jovem órfã de 16 anos, que no início da história encontra-se em um resort no México. Apesar de citar diversas vezes sua melhor amiga Imogen e estar em um quarto onde todas as coisas dela também estão, a garota está sozinha. Viciada em esportes, musculação, histórias de super-heróis e com grande facilidade em se reinventar, certo dia na academia do hotel Jule é abordada por Noa, uma mulher que ela suspeita ser policial, e prontamente planeja uma fuga de urgência e... bom, este é o final da história. Como eu disse, os fatos são contados do final até o começo (mas terá um desfecho).

No capítulo seguinte voltamos então algumas semanas para encontrar em Londres a misteriosa Jule, hospedada sozinha no apartamento de sua amiga Imogen. Imogen Sokoloff foi adotada ainda bebê por uma família rica, sempre teve tudo o que quis e decidiu largar a faculdade para se "conhecer" com o namorado Forrest. Porém, no seu apartamento em Londres, Jule encontra uma carta de suicídio escrita pela jovem, o que causa indignação e descrença em seus familiares, amigos e namorado. O que será que existe por trás deste mistério? Qual é a relação entre Jule, Imogen e seu repentino suicídio? Por que Jule acabará sendo perseguida pela polícia?

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração."

Apresentando uma trama até envolvente, o livro é de leitura fácil e rápida (principalmente por ter menos de 300 páginas). É difícil se identificar com as personagens, o que dificulta que você entre rapidamente no clima do livro, mas quando isso acontece é bem interessante. Apesar de ser diferente contar a história de forma invertida, confesso também ser bem confuso. Fica difícil entender e organizar os fatos quando estes são jogados a você de uma forma complicada e cansativa.

Agora lembram que eu mencionei que talvez você já tenha visto essa história antes? Pois bem, durante a leitura eu comecei a ficar extremamente desconfortável com a semelhança à "O Talentoso Ripley" de Patricia Highsmith (e que tem um filme, lançado em 1999). Mas não é qualquer coincidência de fatos, é uma completa releitura trocando apenas o gênero dos personagens e os países onde tudo acontece. Ao final do livro, nos agradecimentos, a autora menciona Patricia e agradece pela inspiração, mas sendo sincera ela devia agradecer pela obra completa pois até as cenas marcantes acontecem exatamente iguais.

Narrado em primeira pessoa pela personagem Jule, "Fraude Legítima" não supera as expectativas, que aliás estavam lá no alto devido à qualidade de "Mentirosos". Infelizmente ele fica na minha lista de "capas bonitas", mas a história fica a desejar. Agora, se você ainda não conhece a história de "O Talentoso Ripley" e não se importa com muitas pontas soltas, talvez se aventure a arriscar.

"O amor era o que se deixava para trás quando se tornava o que ela era agora. Grandiosa. Perigosa. Havia corrido riscos e se reinventado."
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Carol 18/01/2018

Dessa vez não foi, Lockhart!
Vou confessar, eu fui uma das leitoras que gostou de Mentirosos. Amei o final que a autora deu a trama e ela marcou muitos pontos comigo com aquele livro. Temos um outro dela traduzido, que tem um nome imenso, mas aquele eu nunca sentei para ler, apesar de ter no Kindle. Quando ganhei Fraude Legítima de amigo secreto, fiquei eufórica. Já imaginava um big plot twist e um enredo que de fato prendesse, mas não foi exatamente o que aconteceu.



Fraude Legítima tem uma construção inversa de roteiro. Ele é contando a partir do fim, então você já começa sabendo parte dos finalmentes. O importante do livro é te contar como aquilo aconteceu, e é daí que a história começa a se desenrolar. De início eu achei complicado me prender na trama. Por ter essa ordem inversa, passei por umas boas 50 páginas de confusão até entender como deveria interpretar a leitura. Depois que isso aconteceu, fui embora na história.



Não é de todo um livro ruim. A ideia de construção dele é ótima, e tem momentos realmente instigantes. Mas de modo geral é muito inferior do que foi para mim o outro livro da autora. Os momentos ruins dele superaram os bons.



A protagonista não tem carisma algum. E repito que não é porque ela é uma anti heroína que deveria ser pouco carismática. O Coringa é um vilão e no entanto é mega carismático. Entendem onde quero chegar? Jule é chata. Apática. Estranha.... Eu poderia dar milhões de adjetivos ruins em relação a ela, e aos outros tantos personagens nessa história, que não cativam nem um pouco.



As justificativas dela de fazer o que fez também não me convenceram. São fracas e objetivas demais. As vezes é importante saber como aquilo chegou naquele ponto de maneira mais poética, saca? Para dar credibilidade a certas atitudes. Até o mais fuleiro dos psicopatas tem um histórico que pode ser aterrorizante. Esse passado dela foi apenas pincelado, e esse traço de pincel não foi suficiente.



E outra, depois que li eu fui assistir ao Talentoso Ripley, que foi onde a autora se inspirou para escrever essa história - ela conta isso nos agradecimentos do livro. E pra que eu fui fazer isso? Até ter lido apenas o livro eu tinha dado 4 estrelas, depois de ver o filme eu dei três e só para fazer favor. Teria dado facilmente 2 porque o livro é uma cópia total do filme. Inclusive alguns diálogos, mudando apenas o gênero dos protagonistas. E mais, percebi o quanto o livro era raso, porque o Ripley é um personagem absurdamente bem construído e carismático - viram só? - Já a Jules não é nenhuma das duas coisas.



Esperava um final com um belo plot twist, que não apareceu. Tem lá uma certa revelação que pode ser que pegue um ou outro leitor, mas nada daquilo me surpreendeu. Só revelou que o título do livro fazia muito mais sentido do que se esperava dele. E sinceramente? Não sei se por ter lido um livro da autora, mas já estava preparada para algo assim.



Ao final de tudo, cheguei a conclusão de que Lockhart pode ser um desses autores que só funcionam maravilhosamente bem numa primeira leitura. Ela tem um estilo bem próprio e que deixa o leitor confortável, e isso não é de um todo bom, visto que ela escreve reviradas que tendem a ser extraordinárias. Mas se um leitor já conhece e está preparado, dificilmente vai cair nelas.



Enfim, é um livro (plágio) razoável. Não mais do que isso.

site: www.terradecarol.blogspot.com
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Tami 16/01/2018

— Você acha que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?
...

Começo as minhas considerações falando que fiz cosplay de Nazaré Tedesco inúmeras vezes durante a leitura de Fraude Legítima!😂

Foi quase impossível fazer um resuminho - bem resumido por sinal - dessa história sem revelar demais! Perdi a conta de quantas vezes rascunhei os míseros parágrafos acima, pois de maneira nenhuma queria estragar a experiência de vocês para com esta leitura. Não posso nem inserir outras quotes na resenha, pois a maioria que marquei são reveladoras demais! E. Lockhart narra essa história de trás para frente e isso até chegou a me incomodar nos primeiros, talvez, cinco capítulos, mas depois que eu peguei a dinâmica da coisa essa nova experiência tornou-se interessantíssima. Este livro é um labirinto muito bem construído e é preciso prestar muita atenção para poder extrair tudo o que Fraude Legítima está disposto a oferecer, o que não é pouco.

Há alguns anos li Mentirosos e foi uma das melhores leituras da minha vida, sem exagero. Eis que me deparo com uma obra totalmente diferente, mas que também me arrebatou e mostrou que E. Lockhart, quando se propõe a escrever um livro, não está para brincadeira. Uma coisa que essa mulher escreve no início do livro - que na verdade é o final - nós só vamos entender lá na frente, é muito louco! Criar um texto com uma estrutura tão peculiar sem perder a coerência e coesão não é para qualquer um...

Continue lendo a resenha no blog! ;)

site: http://www.meuepilogo.com/2017/12/resenha-fraude-legitima-e-lockhart.html
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nikki 15/01/2018

...
Foi o primeiro livro que li com esse tipo de ordem cronológica e confesso que isso me incomodou, bastante. Eu esperava que, no decorrer da leitura a autora apresentasse a história de maneira mais sólida, e que se aprofundasse mais nos "porquês" da protagonista, porém a realidade foi bem rasa.
A protagonista Jule me deixou tão frustrada que eu senti vontade de largar a leitura, mas isso não foi possível porque eu realmente queria saber o final. E este foi bem... digamos assim.. fraco. Pareceu inacabado e nem deixou gostinho de quero mais.
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Kelly Reis 05/01/2018

Expectativas e decepção
Apesar da forma da narrativa ser bem interessante as protagonistas e o desfecho deixaram a desejar.
Difícil explicar o que salvou a leitura porque pra mim nada se sobressai... não gostei em especial de nenhum dos personagens.... muitos trechos cansativos e muitas pontas soltas que poderiam ter sido mais esmiuçadas.
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Patty 04/01/2018

É uma fraude, mas é legítima!
Quando vi o título, fiquei pensando: oie?!
Como assim?
Geralmente os títulos falam bastante sobre o conteúdo do livro e esse me deixou muito confusa, mas ao chegar ao fim de Fraude Legítima entendi completamente o mesmo.
Que livro fantástico!
Amei e odiei a protagonista (ou seria antagonista?!) e seus pensamentos. Ela divaga o tempo todo e isso nos confunde, mas no final você acaba entendendo tudo porque a leitura é fantástica. Quando vi que o livro começava pelo penúltimo capítulo fiquei muito curiosa, ao ponto de sentir aquela vontade de dar uma espiada no capítulo final. Mas ao seguir a ordem da leitura, sem pular as partes, fiquei encantada e motivada a continuar a ler para entender como a protagonista chegou naquela situação. E no final, num misto de emoções, me encontrei sorrindo, pois eu mesma criei várias teorias e no fim, me surpreendi. Tem coisa melhor do que ser surpreendida?
Shirlei.Martins 05/01/2018minha estante
Uau!!!




Danilo Barbosa Escritor 03/01/2018

Nada é o que parece...
Em uma homenagem genial ao Ripley de Patrícia Highsmith, E. Lockhart mais uma vez me prende em um livro maleficamente tenso e divertido. Personagem dúbios, valores deturpados e identidades trocadas em uma trama cheia de falsas palavras e crimes, fazem de Fraude Legítima um livro para ser devorado. A estrutura fora do convencional, de trás para frente, vai nos oferecendo migalhas, desvendando o painel aos poucos, nos fazendo ansiar por mais. Vale a pena conferir.
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PorEssasPáginas 02/01/2018

(...)
Eu fiquei curiosa em ler Fraude Legítima por causa de Mentirosos. A nossa resenha foi feita pela Karen e eu concordo com tudo o que ela disse. O final foi impactante e ele me marcou até hoje. Eu descobri o segredo um pouco antes de chegar no final e fiquei sentada na pontinha na cadeira pensando “Será que é isso mesmo? Que plot twist maravilhoso!”. E era.

Só que plot twist do plot twist foi que isso não aconteceu em Fraude Legítima.


Um ponto que eu achei muito interessante no livro é que ele é contado de trás pra frente. Sim, o livro começa no capítulo 18, com Jule West Williams hospedada em um hotel de luxo no México. Logo descobrimos que a amiga dela, Imogen Sokoloff pulou de uma ponte em Londres. Jule está tentando se tornar uma pessoa diferente mas o passado parece querer assombrá-la. A partir desse capítulo, nós vamos começar a entender o que levou a protagonista a chegar nesse ponto. Então nós vamos para o capítulo 17, 16, 15… Quando eu falei que a história era ao contrário, é realmente ao contrário: cada capítulo começa semana ou dias antes que o anterior. Eu sei que existem outros autores que já utilizaram esse artifício, mas eu nunca tinha lido um livro assim. Confesso que fiquei muito confusa, principalmente quando eu não conhecia os personagens direito. Se você lê o livro direto, em poucas horas ou dias, acredito que fique mais fácil. Mas eu demorei em torno de uma semana então eu tinha que ficar fazendo uma linha do tempo na minha mente para não me confundir. Agora, analisando o livro como um todo, foi isso que salvou Fraude Legítima porque o enredo mesmo deixou muito a desejar.

Quando eu acabei a leitura, vim correndo para o computador procurar por resenhas e confirmar que eu tinha entendido o final. Sabe aquela coisa de “Não estou acreditando?”. Talvez pela minha experiência com Mentirosos, eu estava esperando um grande plot twist, algo que me deixasse de boca aberta e impactada por dias. Isso não aconteceu! Na verdade, lá pela metade do livro, eu já tinha pensado nesse final. Eu esperava que isso fosse acontecer mas que a autora também fosse puxar o meu tapete com algum detalhe que eu não tinha prestado atenção. Eu gostei de uma ironia que ela utilizou na final, mas nem de longe ele tem o impacto que um livro desses merecia. Talvez era exatamente esse o plano de E.Lockhart: ela não queria nos surpreender com “o que aconteceu” e sim em “como”. Mesmo levando isso em consideração, ainda achei o enredo fraco.

Um dos pontos que eu li em outras resenhas foram que algumas pessoas reclamaram que elas não conseguiram “gostar das protagonistas”. Atrás do livro tem uma citação do Booklist que diz “Os leitores que adoram odiar anti-heróis vão ficar maravilhados” e é exatamente disso: não era para gostar das protagonistas. Em algumas cenas Fraude Legítima é quase um estudo sobre a mente humana e sobre o que nós somos capazes de fazer. As três estrelas que eu dei para o livro foram exatamente por causa dos personagens (e por causa da piadinha do título que quem ler o livro vai entender). (...)
***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-fraude-legitima
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Terapia em Livro 27/12/2017

Não é marcante.
Coragem, tem que ter coragem. É um livro pequeno com apenas 273 paginas, do gênero new adult, com os capítulos curtos e a narrativa que é escrita na terceira pessoa. Não é tão simples de compreender o livro. O que ajudou bastante nisso foi o fato de que está escrito de trás pra frente. No início é bem parado pq a autora demora a nos dar as informações relevantes para os mistérios por trás dos acontecimentos citados e também por plantar uma dúvida no leitor de quem realmente é primeira personagem do livro. Quando a autora começa a apresentar fatos importantes o livro acaba fluindo um pouco. Não foi uma leitura que me prendeu, não tem nada de surpreendente e você precisa estar muito atento para compreender a história.
Terminei de ler e não consigo dizer o sentimento que esse livro deixou. Não amei e nem odiei.

site: https://www.instagram.com/terapiaemlivro/
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spoiler visualizar
mlenamartins 03/06/2018minha estante
Você é a terceira pessoa que leio dizendo que esse livro é uma cópia de O Talentoso Ripley. Acho que é realmente questão de plágio...




Kennia Santos | @LendoDePijamas 26/12/2017

Será que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?
Classificação: 3,5/5
Livro: Fraude legítima (E. Lockhart)

Imogen Sokoloff é uma herdeira em fuga, buscando liberdade. Foi adotada quando criança por pais ricos, e com a criação vieram diversas responsabilidades que ela odeia e foge, como faculdade e compromissos sociais/familiares. Tudo que ela deseja é usufruir de sua fortuna viajando pelo mundo, livre de qualquer pressão e expectativa alheia.

"Ela tenta ser fiel a si mesma em vez de ficar agradando os outros o tempo todo." (p.143)

Jule West Williams é uma sobrevivente. Desde nova foi criada para se adaptar a qualquer tipo de lugar e situação, independente das circunstâncias ou imprevistos. Mestra em camuflagem e disfarces.

"Acreditava que, a melhor forma de evitar ter o coração partido, era fingir não ter coração." (p.12)

Imogen e Jule se reencontram anos depois de terem estudado juntas, e além do fato de serem órfãs, elas não tem muitas coisas em comum. Mas quando se trata de amizade, isso pouco importa, e logo elas se tornam melhores amigas. Após o reencontro, elas vivem juntas viajando para vários lugares regados à luxo e mordomia -tudo pago com a fortuna de Imogen- aproveitando do bom e do melhor, sem hora para acabar.

"Mas acho que você é capaz de entender. Porque você conhece uma parte de mim que ninguém mais é capaz de amar. Se bem que já não sei se alguma parte de mim ainda está viva." (p.91)

Obviamente nem tudo são flores, e as coisas mudam quando uma série de eventos estranhos e cheios de particularidades estranhamente semelhantes começam a acontecer e ocasionam o suicídio de Imogen Sokoloff, a herdeira em fuga. Jule então se vê sem rumo, tendo de viver sem sua melhor amiga e com toda a repercussão de desconfianças que o fim da vida dela trouxe.

"Quando se fica longe tempo o bastante, não parece haver muito motivo para voltar." (p.169)

Mas o que ninguém sabe, é que muito provavelmente a história de ambas possuam laços inquebráveis que as ligam de forma imutável, e muitas, mas muitas coisas não são bem como parecem ser. Assim como as pessoas.

Em "Fraude Legítima", E. Lockhart mais uma vez presenteia seus leitores com uma história impactante protagonizada por personagens femininas enigmáticas e poderosas, assim como em "O histórico infame de Frankie Landau-Banks. A trama é diferente, pois a narração é feita ao inverso: do final para o começo. Isso pode ocasionar uma confusão, eu mesma fiquei perdida no começo, mas depois me adaptei -é tudo uma questão de costume e ler com atenção.

A grande questão é que, diferente dos outros livros da autora, Fraude legítima não me impactou, nem me emocionou. Não consegui me conectar com nenhum dos personagens -até porque nenhum além de Jule possui recorrência o suficiente para gerar conexão- e tudo o que acontece, as ações, as razões e justificativas, infelizmente não fizeram muito sentido para mim.

Porém eu tenho uma queda pela escrita da E. Lockhart, a sua narrativa é diferente de tudo que eu li, -instigante, inteligente e reflexiva- e isso continuou nesse livro (AMÉM!). Há também o fato de que nos livros dela, não há nenhuma mocinha boazinha e bobinha, existem sempre mulheres fortes, independentes e fiéis aos seus ideais independente da idade, e isso também não mudou (AMÉM NOVAMENTE!). Não é tão bom quanto os outros, mas é de E. Lockhart que estamos falando, né?

Às vezes, nossas ações são o reflexo de quem sabemos que somos. Mas às vezes, as nossas ações podem refletir alguém que não conhecemos. Será que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?

"O importante é isso: ser capaz a qualquer momento de sacrificar o que somos pelo que poderíamos nos tornar." (p.248)
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@estantedabrena 22/12/2017

Fraude Legítima
Fraude Legítima é o mais recente livro da autora e. Lockhart, lançado pela editora seguinte. Sem dúvidas um livro bastante esperado pelos fãs de Mentirosos, que amaram a escrita e a narrativa dele. Mas, que talvez os decepcione, uma vez que tenham criado expectativas altíssimas a respeito do mesmo, assim como eu.

Em fraude legitima somos apresentados a Jule, uma garota que tem uma incrível capacidade de se adaptar a diversas situações e assumir diversas identidades, e a Imogen, sua melhor amiga, que é uma herdeira milionária, sem mais. Ambas são órfãs e tem uma conexão muito bacana. Até que Imogen se suicida e daí vem a maior parte do mistério do livro.

"Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir
não ter coração."

A narrativa desse livro é um pouco desafiadora. Pois é dada na ordem decrescente, ou seja de trás para frente. Começamos a ler pelos últimos capítulos e terminamos no que seria o começo da história. Porém isso foi algo que eu gostei em geral, pois mostra um pouco da versatilidade da autora, e é um bom "gancho" para prender o leitor. Isso me lembra o livro "Onde cantam os pássaros" da autora Evie Wild. Que soube executar muito bem essa proposta.

De início a leitura não flui rapidamente, mas a partir da pagina 100 o livro vai evoluindo pro mistério e te prende a atenção.

Entretanto, diferente de Mentirosos, Fraude Legítima não tem um plot twist. Talvez eu não seja nenhuma Sherlock Holmes mas consegui desvendar o "mistério" bem rapidamente. Isso não prejudica a leitura, todavia, o resto da história não tira a atenção desse detalhe.

Os personagens não são muito bem construídos. Mas, talvez isso tenha sido de propósito já que a personagem principal, Jule é uma espécie de anti heroína.

Mesmo Jule sendo antagonista não conseguiu me convencer nenhum pouco, não chegou a me conquistar, já que na minha cabeça tenho uma ideia de personagens com personalidade forte como "Malévola" no quesito anti heroína.

Os diálogos são um pouco desconexos, ou talvez os personagens não sejam interessantes a ponto de você querer prestar atenção no que dizem, uma vez que foge muito da proposta da história.

Assim como em mentirosos a autora passa a ideia de como o dinheiro mexe com a cabeça das pessoas e as leva fazer coisas Inimagináveis. Talvez tenha sido das poucas coisas que gostei. Além das cenas de ação bem descritivas.

— Acha que uma pessoa é tão ruim quanto suas piores ações?
— Está me perguntando se acho que sua amiga vai para o inferno por ter se
matado?
— Não. — Não era aquilo que Jule estava perguntando. — Quero dizer…
nossas piores ações nos definem? Ou somos melhores do que as piores coisas
que já fizemos?

No geral é um livro que vai gerar muitas controvérsias, e diferente de mim muita gente vai amar. Ou seja, tirem suas próprias conclusões. Mas, ainda recomendo muito mais "Mentirosos". A autora se mostrou muito flexível ao escrevê-lo..














site: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/12/resenha-fraude-legitima
Almeida 27/01/2018minha estante
Oi! Acabei de ler o livro e fiquei tipo: What? Vim ver as resenhas aqui porque não acredito até agora no desfecho desse livro. Tipo: Jule estava se passando por Imogem e ao contrário do que Forrest achava (que Imogem tinha criado um falso suicidio para se passar por Jule), não tinha nada a ver no fim das contas a teoria dele, e que de fato Jule era Jule e Imogem era Imogem, mas que Jule tinha assumido a identidade de Imogem por fim. Eu entendi isso. Estou certo ou eu que não entendi? rsrsrsrsrs. Sério. Foi o que entendi. Eu esperava uma revira volta surpreendente e me frustei totalmente porque não consigo acreditar que esse foi o desfecho da história, pois se foi isso mesmo achei o livro mais previsível que li até hoje. Pra mim somente o que se salvou foi a narrativa que achei muito boa, mas esse final foi uma decepção esse ano :/ e não entendo o burburinho dos booktubers sobre esse livro. Mas acontece né?




Queria Estar Lendo 22/12/2017

Resenha: Fraude Legítima
Lançado no Brasil pela Editora Seguinte (que cedeu um exemplar para esta resenha), Fraude Legítima é novo livro de E. Lockhart, e sem decepcionar, apresenta em cada palavra o potencial genial da autora para criar histórias envolventes.

Nas primeiras partes da leitura, achei que nesse livro a autora cometeria os mesmos erros encontrados em O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, um dos maiores, é a superestimação da personagem e de como ela é “legal” ou “evoluída”, ou seja, muito melhor do que já foi um dia e reconhece isso de maneira bem forçada. Porém, chegando na metade da história, as coisas começaram a se revelar bem interessantes e lendo mais, percebi que era a autora de Mentirosos que escrevia (porque eu amei Mentirosos). Ainda assim, pode-se dizer que E. Lockhart ainda não decidiu para onde quer pender (espero que penda para o lado de Mentirosos), e Fraude Legítima mostra isso, mas, não decepciona.

"Jule acreditava que quanto mais se suava no treino, menos se sangrava na batalha. Ela acreditava que a melhor forma de evitar ter o coração partido era fingir não ter coração. Acreditava que a forma como se falava era, na maior parte das vezes, mais importante do que qualquer coisa que se tivesse a dizer."

A história começa com Jule, uma menina visitando um resort, mas não temos muita noção de quem ela é ou por que está lá. Começamos a perceber coisas sobre a personagem quando outra entra em cena, querendo saber mais sobre ela, o que deixa Jule nervosa e desconfiada. A partir daí, cada capítulo regressa um pouquinho ao passado, como, uma semana antes do momento em que ela encontrou essa personagem, depois, um mês antes do momento daquele capítulo e assim vai. A história, tirando os primeiros capítulos, é basicamente contada de trás pra frente, o que vou dizer, me deixou ligada e querendo saber o que iria/tinha acontecido.

"Jule assistiu a uma porrada de filmes. Ela sabia que mulheres raramente eram o centro desse tipo de história. Não passavam de um refresco para os olhos, companheiras, vítimas ou interesses amorosos. Em geral, existiam para ajudar o grandioso herói branco e heterossexual em sua jornada épica e muito foda. Quando havia uma heroína, ela era muito magra, usava quase nenhuma roupa e tinha dentes perfeitos."

Conforme as páginas passam, vemos que grande parte do que acontece com Jule é por causa de sua melhor amiga, Imogen, uma menina rica e fascinante, que atrai admiração e fidelidade por parte de Jule. Eu realmente não posso dizer muito mais sem dar spoiler e essa história (assim como Mentirosos), só pode ser lida sem spoiler. Mas é na hora em que os capítulos se dirigem ao passado que revi a genialidade de E. Lockhart, o poder que ela tem de criar uma história envolvente com reviravoltas interessantes.

Nos primeiros capítulos, que ocorrem no presente, Jule é uma menina que sabe quem é, que tem muita confiança em si o mesma – o que pode ser um pouco irritante do modo que foi colocado, mas quando a história vai se desenvolvendo e o passado é revelado, Jule tem uma base para sua personalidade e é possível perceber o quão bem construída é. Há suspense, há um clima de espionagem e fuga, há enganação e obsessão, é uma história diferente e dá pra dizer que a autora arriscou muito a escrevê-la, mas chegou a um bom resultado.

Apesar disso, pela publicidade da edição original, acredito que se vendessem o livro de outra forma, focando mais no passado de Jule, seria muito mais interessante. Frases como “o oponente a subestimou” – o que é uma ofensa para a Jule do presente -, focam na parte menos cativante da história. Pois a parte notável, é realmente o passado, e também a parte melhor construída.

A leitura é muito fluída, li em uma tarde e foi difícil largar nos intervalos. Pelo título e pela capa, eu não consegui adivinhar o conteúdo, mas isso dá um clima relacionado à história, pois pensei que era uma coisa, e na realidade, outra completamente diferente. A capa é mesma que a edição original e a escolha de cores realmente a deixam mais atrativa. As páginas são amareladas e a fonte de um tamanho bom.

Esse livro me deixou ansiosa pelas próximas criações da autora e espero, seriamente, que ela consiga seguir no ritmo, no clima de Mentirosos e de grande parte de Fraude Legítima, porque se o fizer, cada história será melhor que a anterior.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/12/resenha-fraude-legitima.html
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ANA - @aspaceforbooks 10/12/2017

(...) Havia um verdadeiro eu?
Duas coisas sobre esse livro:

1. INSTIGANTE
2. ORDEM (?) decrescente, isso mesmo, os fatos não segue como estamos acostumados, o livro começa no "penúltimo" capítulo e as supresas já começam a partir daí.

Nesse livro seguimos, em terceira pessoa, a vida de Jule West Williams, uma garota decidida e capaz de fazer o necessário para sobreviver. Ela consegue se adaptar a basicamente qualquer situação e nos deixa curiosos sobre quem realmente é.

Sua melhor amiga, Imoge Sokoloff, também se torna protagonista da história, devido o mistério que se tornou. Diferente de Jule, ela têm tudo, menos o que mais deseja: liberdade.

Algo acontece e amizade das duas se mostra como realmente é. Jule deseja ser como Imoge, ela quer ser a protagonista.

Os personagens são enigmáticos, o livro todo é.

É difícil saber quem é quem de verdade, se são bons ou ruins, se as atitudes foram corretas ou não, mas talvez tenha sido essa a intenção. Sinceramente, não me apeguei a nenhum, mesmo assim não deixam de serem interessantes.

Mesmo que tenha uma organização diferente, o livro não é confuso, e pra mim, não deixou pontas soltas durante a leitura, a autora vai trabalhando cada detalhe e a cada capítulo vamos descobrindo mais sobre o que acontece e ficando com curiosidade lá em cima.

É um livro que prende a atenção do leitor do início ao fim! Mesmo que não tenha surpreendido tanto no final depois de tudo que já tinha acontecido. Para fãs de um suspense leve, recomendo bastante.

INSTAGRAM - @aspaceforbooks
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