Larissa.Ferrioli 26/09/2018Muita divagação, pouca açãoMais uma vez venho dizer que não compreendo totalmente o motivo dessa trilogia ter se tornado tal fenômeno, conquistando inúmeros fãs. Para mim, o primeiro livro foi o único que conseguiu ser bom de verdade, ganhando vários pontinhos extras pelo final, é claro, mas não apenas por isso.
Em The Beauty of Darkness, assim como aconteceu em The Heart of Betrayal, grande parte do livro é uma divagação sem fim de Lia e dos outros personagens. Eles pensam muito e na mesma coisa em vários momentos do livro, que deixa a desejar no quesito acontecimentos. Tudo é muito lento, e eu digo como uma pessoa que lê e gosta de George Martin, que este aqui é lento de uma forma ruim, não cativante.
Tenho que dar os devidos créditos - novamente - à autora pelo mundo e pela mitologia, bem construídos como realmente deveriam ser, e também pelo final, que foi, sem dúvidas, a melhor parte de toda a leitura, nos oferecendo nas últimas 100/150 páginas coisas que o livro inteiro deixou a desejar.
Os livros da Mary E. Pearson, especialmente esse, mesmo sendo o que menos me prendeu, me marcaram muito e sobretudo por suas diversas frases lindas e verossímeis, mesmo em uma história "fantasiosa" (e essa é outra parte da qual senti muita falta e que foi prometida na trilogia inteira, a fantasia, que está presente apenas quase que como sendo uma miragem).
Em suma, essa foi a trilogia de alta fantasia mais fraca que já li e, é claro que essa opinião também é pessoal além de uma análise crítica, porque nada nesse mundo, meus caros, é verdadeiramente neutro. E eu me sinto na necessidade de expressar sempre minhas opiniões sobre os livros que leio, mesmo que elas não sejam perfeitas ou levem muitos defeitos em consideração.
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