Resenhas - Tudo O Que Eu Nunca Te Contei

Ellie 01/02/2024

Frustração
A história se passa nos anos 70 e a submissão dos filhos ainda era muito latente. A mãe cria expectativas de que a filha possa ter a vida que ela quiz ter e não pode. Ainda para completar tinha a questão do pai ser um imigrante chinês nos EUA, onde buscava ser aceito. A grande reflexão desta história é: até que ponto realmente conhecemos a quem amamos.

Jaciclea 28/01/2024

A dor silenciosa de uma família
Marilyn tinha o sonho de ser médica, diferentemente de sua mãe que acreditava que a mulher devia ser um exímia dona de casa. Mas Marilyn queria ser diferente. Buscava isso. Até que conheceu James, seu professor de história e se apaixonou à primeira vista.O que Marilyn não imaginava é que seguir com esse amor custaria caro para sua vida e de seus futuros filhos, pois viviam em uma época que era inconcebível uma americana casar com um chinês, um negro com uma branca, e assim vai.
Esse livro é a história de uma família cheia de dores e frustrações. Mais o mais triste e dolorido, é que cada um vive preso no silêncio da sua dor e ninguém tem voz ou forças para tirar o outro da sua solidão.

Mariana 25/01/2024

Foi uma leitura desafiadora.

Eu confesso que não gosto de livros com narradores oniscientes, me geram desconforto pela quantidade de detalhes diversificados em tão pouco tempo. Esse foi o primeiro ponto.

O segundo ponto que trago é o fato de eu ter esperado um fim diferente. Não que a trama deveria ser diferente, mas a explanação dos sentimentos/pensamentos poderiam aparecer, sei lá, em um diário de Lydia para que seus pais pudessem tomar consciência de como ela se sentia. E não o que eles achavam que ela sentia/sentiu.

É um livro pesado em relação aos sentimentos. Muitos conflitos internos e familiares. Vale a leitura!

Kaah || @kareenresende 25/01/2024

Um bom drama
Começei a ler esse livro ano passado, em maio, sim, há quase um ano!
Não sei se foi o momento em que estava, pois estava passando por problema pessoais, a história não engatou, não consegui me conectar com os personagens e nem com o enrredo da história.
O livro é narrado em terceira pessoa, e isso me incomodou muito, pois, não costumo ler livros narrados dessa forma, e os capitulos são extremamente grandes. Essa semana, quis retomar a leitura, pois tinha curiosidade de ler o livro da autora e por incrivel que pareça, consegui terminar em 2 dias.
Mas, mesmo assim, não consegui me conectar tanto com a história e como ela é escrita.

Falando da história: é um drama familiar, que passa uma mensagem muito importante, onde os pais querem que os filhos realizem os sonhos deles, não os seus próprios, tipo assim, a mãe tem um sonho de ser médica, e ela quer isso para a filha, não deixa ela ser quem ela é.
A trama se desenvolve nessas questões familiares e faz a gente pensar e repensar muitas coisas.
Acho que para quem é mãe, esse livro vai tocar ainda mais.
Vale a pena a leitura, mas esteja ciente dos pontos que mencionei, dos capitulos grandes e da narrativa em terceira pessoa.

O final, achei bem fechado e explicado.

Milene.Jurkfitz 25/01/2024

Péssimo
Livro bem ruim, mal estruturado e sem história... acho que o intuito era que Lydia tivesse uma vida "secreta" mas não rolou. Ela não tinha problemas de verdade e não fez sentido o que fez... livro sem nexo, bem ruim mesmo

Larissa3666 23/01/2024

O peso de um idealismo
Perfeito pra quem gosta de dramas familiares, cercado de questões sobre pertencimento, saúde mental e luto. Achei muito interessante que cada membro da família tem seu ponto de vista, permitindo ao leitor ter uma perspectiva mais ampla da dinâmica familiar dos personagens, afinal esse é um livro essencialmente sobre essa família e a expectativa dos pais sobre os filhos, o peso deles serem uma ideia e não pessoas para os pais. O enfoque das consequências dessa morte na família e não na morte da personagem em si, torna essa leitura muito pessoal, já que acredito que o vinculo do leitor com o que está sendo contado depende diretamente do vinculo que irá se formar com aqueles personagens descritos, o que é o caso de muitos livros desse gênero. No geral, gostei bastante e recomendo, é uma leitura pra se refletir sobre muitos e muitos tópicos.

Ju Maju 22/01/2024

Bom!
Um suspense /drama família/ preconceito étnico racial que nos leva a algumas reflexões…
O livro aborda muito bem o quanto é impressionante como as frustrações de pais podem acarretar em seus filhos, é pesado…
Para quem curte essa temática, “se joga”, o livro é BOM!

Mariana 16/01/2024

Quando comecei, pensei que seria um livro mais voltado para o suspense. Mas é basicamente um livro contando uma história de uma família comum, com milhares de erros e que foi preciso um desastre para que eles pudessem "acordar" para se tornar uma família com menos erros, mas que ainda erra bastante.

Gostei muito da narrativa que ela cria, indo e vindo na linha temporal.
Me atrapalhei em alguns momentos para identificar qual era a personagem narrando, mas isso pode ser porque ouvi em audiobook.

De qualquer forma, recomendo bastante para quem curte um bom drama familiar.

aroaceowl 12/01/2024

Omg drama familiar hii!
Lygia esta morta mas eles não sabem disso assim como eles não sabem nada sobre sua família.

um dos melhores pontos aqui foi a relação completa com todo o meio familiar, não foca só em como os pais tratam seus filhos, mas, também como irmãos e irmãs agem de maneira parecida por compartilharei uma dor parecida, já que a vida dos 3 gira em torno dos pais e nos papéis que eles devem cumprir naquele círculo familiar americano falso.
entendo porque a celeste ficou 6 anos escrevendo esse livro, não é facil enrolar uma trama com identidade racial e questões sociais/familiares no meio de 1970 e demonstrar isso em cada um dos personagens, como cada um lida ou ignora o assunto.

esse livro é pura reação em cadeia, o questionamento de onde tudo começou, todos os pequenos detalhes que aconteceram no passado se conectando no presente e no futuro mostrando tão bem quanto o trauma geracional é forte e pode mudar um grupo inteiro.
começou com mães e pais, começou com a negligência, começou com a diferença, começou com a falta de pertencimento , mas começou também pelo fato de eles não serem brancos. É incrível como esse livro conseguiu amarrar isso tão bem.

celeste disse em uma entrevista que todos os protagonistas estam lutando para serem visto nessa história e no mundo. E da pra ver mesmo como isso se reflete na história porque todos eles estam lutando tanto para serem escutados que acabam sendo egoístas e não vendo os pequenos sinais (menos hannah, ela é um querida que observa a todos e que tem o pensamento mais sólido).

luisasfreitas 09/01/2024

Difícil
Fiquei com muita dúvida como classificar esse livro, da metade pro final entendi bastante o quão bom ele é, traz muita coisa importante pra refletir sobre racismo, pressão dos pais, desejo de agradar e orgulhar os pais e o final é bem bom, mas o livro é MUITO lento. A escrita é muito arrastada, vc sabe que ele tá desenvolvendo a história mas é difícil de continuar pq é muito devagar e não envolve tanto logo na primeira metade do livro. Ainda assim é um bom livro

itsamx 04/01/2024

Esperava um suspense, recebi choro e choro.
Não sei nem o que falar direito sobre esse livro. pais fodidos psicologicamente que acabam ferrando a saúde mental de seus três filhos. uma filha morta, dois filhos abandonados com o peso da culpa, tristeza, confusão e pasmem, o peso maior de ter que aturar todas as atitudes dos pais, que também estão sofrendo. um drama familiar que mexeu muito comigo, com um grandes toque crítico sobre diferenças, machismo, xenofobia, cobranças... E uma menina que só queria mudar tudo, recomeçar, e acabou partindo, sem ao menos conseguir realizar seus sonhos e objetivos. a filha perfeita, a filha primogênita, que acabou levando uma parte maior dos traumas, e não teve seu final feliz. esse livro é muito bom, você consegue refletir, sentir a dor de todos e também ver o erro de cada um, com um olhar diferente. valeu muito a pena, e eu consegui terminar em poucas horas, com certeza uma leitura agradável, apesar dos pesares.

Larinha.Moreira 03/01/2024

Uma boa leitura pra jovens mas também para pais que espelham suas frustrações e sonhos não vividos nos filhos, criando gerações doentes e preocupadas.

Camila.Mendonca 01/01/2024

Bom
A temática do livro é extremamente envolvente e não tem como não se indignar com a complexidade do núcleo familiar que vamos conhecendo a cada capítulo.

Infelizmente, apesar da história ser de extrema sensibilidade, não consegui me conectar nem com ela, nem com os personagens. Achei que a autora trabalhou tudo de forma muito superficial. Gostaria de ter visto um desenvolvimento individual muito maior.

Mas, é uma boa leitura com um final que gera muitas reflexões!! Recomendo pra quem gosta de um drama bem linear.

Luísa Toresan 28/12/2023

Foi um livro bom, com um bom mistério, porém bastante esquecível. A leitura foi bem fluida e cativante.

Aline Navarro 28/12/2023

Drama familiar
Tudo o que nunca contei narra a história dos Lee, uma família nada convencional para a década de 70 e considerada inadequada devido ao casamento de um chinês com uma americana. É claro que essa discriminação não impediu Marilyn de se apaixonar e constituir família com o oriental James, contudo ela nem imaginava as dificuldades que precisaria enfrentar para manter-se ao lado do marido.
Marilyn era estudante de medicina, local onde conheceu James e viu sua história mudar. Seu plano era se formar e seguir carreira, algo que possivelmente seria conciliado com seu casamento, no entanto uma gravidez precipitada adiou completamente sua trajetória.
Anos depois com três filhos que fisicamente não se encaixam aos padrões americanos, Marilyn começa a repensar algumas decisões do passado, no entanto como não se pode voltar atrás, ela e o marido concentram suas energias e convicções em Lydia, a filha do meio que diferente dos irmãos nasceu com olhos azuis como os da mãe americana. A partir daí Lydia cresce bombardeada de sonhos e expectativas geradas pelos pais, a mãe acredita que a filha será capaz de tornar-se uma grande médica, enquanto o pai acredita que a aparência da adolescente será a chave para seu entrosamento e popularidade junto aos colegas, mesmo possuindo origem mestiça. Contudo certa manhã Lydia não aparece para o habitual café da manhã, sendo encontrada dias depois morta em um lago próximo a residência da família. Teria ela sido assassinada ou cometido suicídio? Mas teria Lydia motivos para se matar sendo tão amada e querida pelos pais? São essas perguntas que permeiam a história, e é adentrando nos segredos e rotinas da família Lee que iremos encontrar respostas para esse lamentável acontecimento. A família Lee é o verdadeiro exemplo de família massacrada pelo preconceito, é aquele tipo de família onde todos deveriam ser encaminhados para uma terapia em grupo, começando pelos pais que visivelmente são o pivô do grande problema. Se vc gosta desse tipo de livro, vai amar.s se