Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Luana 12/10/2021

Escrito para os tempos atuais
Paulo Freire amplia a visão de educadores diante de uma sociedade que necessita de uma formação de seres mais conscientes sobre como o conhecimento é sua maior arma diante da opressão.
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Lusqkinha 05/10/2021

Contraditório
O livro em si tem algumas mensagens interessantes e consegui tirar proveito de algumas delas, porém a maioria restante são mensagens completamente hipócritas e contraditórias.
O autor tenta esconder o posicionamento político e usa o seu "método de ensino" para tentar convencer o leitor que seu posicionamento político é o correto.
Paulo Freire, autor de frases como: "Che Guevara é um exemplo de amor", e "A família é Opressora" não me passa vontade alguma de continuar lendo seus livros, ou até mesmo aprovar seu "método de ensino".
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Thais Dorighello 27/09/2021

Pedagogia
Paulo Freire mestre, que sabe dizer exatamente do que a sociedade falha precisa, de amor na educação, de lecionar por paixao.
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Eduardo Vitins 15/08/2021

Os Novos Mandamentos
Esta obra é simplesmente inimaginável! É um guia básico para a vida, lhe ensina como ser um ser humano.
Diria que há dois núcleos no livro: o sociológico e o pedagógico. Não vou mentir, comprei o livro pelo lado pedagógico e sim, me interessei mais por ele. Como uma pessoa decente, sou um crítico do sistema educacional vigente hoje na maior parte do mundo (o que inclui o Brasil). Então, estou feliz em dizer que a proposta da educação problematizadora de Freire é simplesmente como eu sempre imaginei a educação perfeita.
Porém, não posso deixar de falar sobre um ponto que me impossibilitou de dar cinco estrelas ao livro. Sei que a visão de que "a linguagem é complexa demais" nunca é bem vista pelos meus colegas leitores, mas, você não pode dedicar toda uma obra aos "esfarrapados do mundo" e cobrar um entendimento mínimo, - eu diria, deles a partir de como o livro foi escrito. Diria ainda que o cúmulo são os trechos inteiros (sem tradução) em outras línguas (inglês, francês e italiano, - se não me engano).
Mas, no geral... Acaba que é uma tábula preenchida por mandamentos que deveriam ser seguidos por toda a espécie humana.
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Deise.Vargas 03/08/2021

Essencial para os dias de luta
Pedagogia do Oprimido é uma obra essencial para quem quer ler Paulo Freire. Fala de educação popular para um mundo mais justo e com equidade social. Bela leitura para uma práxis mais humana. Vale a leitura!
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Yumi 23/07/2021

Pedagogia libertadora
Discutir a fundo sobre a reverberação do fatalismo é essencial, assim como a construção de uma consciência sobre a visão de mundo. Criticar não te faz um transformador.
"Na verdade, se admitíssemos que a desumanização é a vocação histórica dos homens, nada mais teríamos que fazer, a não ser adotar uma atitude cínica ou de total desespero. A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens."
A pedagogia libertadora exige união já que, ninguém liberta ninguém, sozinho não se consegue mudar toda uma estrutura social. E quem não luta tá morto.
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Carlos_e_Bianca 15/07/2021

"Manual do Guerrilheiro Educador"
Tive curiosidade de ler o livro pois na universidade Paulo Freire é muito famoso e tratado basicamente como um deus que não se pode contrariar. Se você fizer isso, acabará sendo excomungado da vida acadêmica.

Achei o livro muito chato, ele é dividido em quatro capítulos, mas na verdade, só o terceiro chamado "A Dialogicidade" acaba por atender mais os requisitos pedagógico-educacionais. O resto da obra é um misto de panfletagem marxista com elogios à assassinos e genocidas, como, Che Guevara e Mao Tsé-Tung.

Paulo Freire, patrono da educação brasileira, o teórico da educação mais famoso nos meios acadêmicos, têm em sua principal obra literária, não assuntos pedagógicos, mas sim, panfletagem política.
Carlos_e_Bianca 15/07/2021minha estante
"A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida."


Deyzelena.Moreira 23/07/2021minha estante
Tudo que vc disse é verdade




gabriel 28/06/2021

Interessante e rico, mas mal escrito

Pode parecer uma heresia falar que Paulo Freire escreve mal, e na verdade com isso não quero dizer que ele "pensa mal" (ao contrário), mas sim dizer que seu estilo de redação é simplesmente péssimo e horroroso. Se você duvida disso, tatue "unidade epocal" no seu braço, ou então "ação editanda", e outros muitos dos termos que Paulo usa (alguns emprestados de outros teóricos), que soam muito mal aos ouvidos. Parece um detalhe bobo, mas não é, acredito que suas ideias se beneficiariam com um texto mais limpo.

Esta avaliação, para mim, tem três dimensões: a do estudante, a do interessado em política e a do leitor. Como o Skoob é um site para leitores, e não um site de pedagogia ou de ciências humanas, acredito que o aspecto literário deva ser relembrado. E Paulo Freire, apesar de não divergir muito em estilo de outros teóricos de humanas, é especialmente doloroso de ler, tanto pela escolha dos termos, quanto pela maneira como ele faz as frases.

Muita coisa escrita dá uma sensação tediosa de obviedade, até porque quem geralmente o lê, já concorda com ele. Duvido muito que uma pessoa no espectro oposto político sequer arrisque a leitura, na primeira citação de Marx o cara já tem um infarto (e quando ele cita o Che Guevara então, é morte na certa). Então, apesar de ser um texto interessante e com muitas ideias novas (e importantes alertas), é impossível não sentir um leve soninho com a leitura.

As frases são meio redundantes (talvez não sejam literalmente, mas soam redundantes). É comum uma frase ser concluída com o começo, o que dá uma sensação modorrenta de circularidade. Ele segue, na redação, aquela lenda que diz que "não podemos repetir palavras". Então você lê uma frase enorme, e na segunda frase ele retoma com termos do tipo "os primeiros blablablá, e os segundos blablablá aquele outro". O mestre Machado já ensinou: repita o segundo termo no final, pois o leitor já o esqueceu. Pronto, texto muito mais claro e limpo (e elegante, aliás).

Isso, no entanto, são chororôs de quem gosta de um texto bem escrito, e se você está estudando algo e não lendo para se divertir, isso tem um peso muito relativo. Então não acredito que isso chegue a ferir de morte a leitura, até mesmo porque se for aplicar este critério, sobraria muito pouca coisa em ciências humanas.

Então, como leitor, minha nota é dois (de cinco).

Como estudante, interessado em questões de pedagogia e ensino, é um texto riquíssimo. Gostaria que ele tivesse falado mais das suas experiências práticas (são um pouco minguadas no texto), mas mesmo assim elas aparecem pontuando alguns tópicos. As ideias, ainda que um tanto repetitivas (dá a impressão de você estar lendo sempre a mesma coisa ao longo do livro), são ótimas e teoricamente embasadas. São muitas referências a outros teóricos, como Althusser, Fromm e até Hegel (que parece embasar suas ideias sobre dialética). E, claro, o nosso bom e velho amigo barbudão, o camarada Marx marcando presença (ainda que, não sei se por estratégia, ele aparece um tanto timidamente nas análises).

Então, se há o desenvolvimento de uma pedagogia "de libertação" prática no seu dia-a-dia (enquanto profissional da educação), o livro é um material rico para que estes planos ou atividades práticas encontrem um solo firme, para que você possa fundamentá-los com uma maior segurança. A ideia central é que a pedagogia não torne objeto o educando, mas o convide a ser mais participativo (desde o início, no desenvolvimento do tema), sendo então uma educação "com ele" e não "para ele".

Sei que já bati nesta tecla, mas o uso recorrente dos termos "sujeito/objeto", e termos hegelianos do tipo "ser-para-si" me parecem desnecessários, pois não há um diálogo mais concreto com os autores que fazem uso destes termos. A única serventia deles é entravar o texto, mas ok, esta questão da redação já foi tratada (e criticada). De toda a maneira, é fácil acompanhar a sua linha de raciocínio, de uma maneira geral.

Então é um texto mais do que válido e rico para quem é interessado em pedagogia, e mesmo para outras áreas, é um texto que vale ser lido.

Do ponto de vista político, tenho muitas ressalvas ao que Freire propõe aqui. Em primeiro lugar, a crítica que ele faz a questão dos "slogans". Acredito que os fatos políticos, principalmente em momentos agudos, tem uma agilidade muito pronunciada. Você piscou, perdeu o bonde. Isto pode ser analisado em detalhes no caso de (por exemplo) junho de 2013, mas os exemplos recentes sobre isso (nacionais e internacionais) são abundantes. Então a escolha de palavras de ordem claras, com uma linha política definida, fazendo bom uso da linguagem publicitária (com confecção de cartazes e materiais específicos, bem como escolha correta de simbologia), me parecem essenciais. No entanto, concordo com suas ressalvas ao excessivo dirigismo, e à objetificação da militância.

Seria um completo exagero também dizer que Freire possui um "ranço elitista" quando ele repete em vários momentos que o povo tem uma visão "ingênua" das coisas. Mas é um exagero que eu quero cometer. Realmente, dá pra entender o que ele quer exatamente dizer quando opõe ingenuidade a um conhecimento crítico/científico das coisas. Mesmo assim, me parece que uma certa arrogância permanece, e se é para aprender "com o povo", um maior radicalismo seria desejável.

Os cruzamentos entre pedagogia e política são muito bons, mas como o texto tem uma estrutura de ensaio, achei que faltou uma relação um pouco mais concreta entre eles. Não há aprendizado que não seja político, e que não seja um agir sobre o mundo. Isso aí ok, porém não acho que tudo está "ou a favor", "ou contra" o opressor. Às vezes as coisas são só as coisas mesmo, e exagerar quanto a isso pode se tornar um radicalismo inócuo.

Em alguns momentos, Freire diz (acertadamente) que a ação libertadora não deve ser piegas. O seu texto, no entanto, soa dolorosamente piegas em vários momentos, o que não é muito do meu agrado, mas pode soar bem para algumas pessoas. É um ensaio que tem um ar meio panfletário, então acho que isso pode se justificar dentro deste estilo (eu, no entanto, gosto de uma coisa um pouco mais objetiva e sóbria). O sentimentalismo sempre abre portas para o moralismo, que abre portas para o messianismo que ele tanto critica.

Enfim, é um texto muito amplo, algo arrastado de ler, num estilo propriamente acadêmico e com muitas citações e cruzamentos com outros teóricos. Do ponto de vista político, é um texto bem engajado, e com uma opção política clara (ainda que ele dilua o Marx na coisa toda, dando preferência a teóricos secundários). É um texto que vale a releitura e a reflexão, a nota reflete um pouco a importância do tema (e como ele é trabalhado), e o meu desgosto com a redação ruim dele, o que me fez tirar uma estrela.
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Mari 18/06/2021

Denso porém intenso
É isso, linguagem técnica, que precisa de raciocínio enquanto lê, o que não torna a leitura fluida. Já o conteúdo é excelente! Não é a toa que Paulo Freire é tão consagrado. Consegue perceber e descrever a pedagogia para além do bê-a-bá, e leva para a estrutura cultural e política que inevitavelmente estamos inseridos
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Daniel1906 30/04/2021

Fantástico
Felicidade tremenda de reler este livro. Uma obra de fato revolucionária, não a toa odiada pelos que desejam a manutenção da condição de opressão. Mas ao contrário do que pregam estes, a revolução a que este livro faz alusão é uma revolução pela liberdade, contrária à tirania de qualquer espécie, com o fim de encerrar a dicotomia opressor-oprimido. Adquirir, coletivamente, a consciência libertadora é o objetivo da pedagogia do oprimido. Essa consciência libertadora, necessária a oprimidos e opressores, é o que nos levará a ser verdadeiramente homens.
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Rony 21/04/2021

Esclarecimentos
Essa leitura me marcou muito positivamente, ainda que ela tenha sido demandada por uma disciplina da faculdade. Consegui observar vários pontos em minha vida que pareciam ter saltado do livro. O conceito de consciência hospedeira e da importância de uma educação dialógica.
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Let 16/04/2021

Uma pedagogia do povo
Freire escancara problemas sociais de sua época que são problemas nossos ainda. É uma leitura que requer bastante reflexão, requer um envolvimento e uma vontade grande de compreender e praticar a proposta de educação que trás. Uma educação que vem do povo e não que é imposta sobre o povo. Uma educação que propõe um olhar crítico e consciente sobre a vida, sobre o mundo e por esta proposta é uma educação que liberta. Liberta o olhar, o sentir, o viver. Liberta o oprimido e o opressor e constrói uma sociedade mais humana.
Leitura importante para todo(a) e qualquer professor(a), pois educar é um ato político, inclusive para quem diz que é a-politico! Educar é uma troca de saberes, pois aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo.
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Erick 09/04/2021

A liberdade para Paulo Freire
‘Pedagogia do oprimido’, assim como toda a obra de Paulo Freire, é fundamental para toda pessoa que queira tornar-se professor, todo indivíduo preocupado com a educação e seus pressupostos e todo professor que não queira ser um mero reprodutor passivo de conteúdo, mas um problematizador deste, no sentido de construir uma percepção crítica compartilhada com os demais atores do processo pedagógico. Tornou-se um clássico por partir do pressuposto que o processor também está num processo contínuo de aprendizagem – ou seja, não existe ser pronto, detentor estático do conhecimento – e que, portanto, a superação da opressão reside num trabalho conjunto entre professores, alunos e toda a comunidade pedagógica que entorna a educação.
Freire parte de um pressuposto que podemos caracterizar como humanismo materialista: humanismo porque ele tem uma compreensão do que o humano deveria ser a partir das impossibilidades que lhe são impostas, que devem ser superadas para que suas potencialidades floresçam; e materialista porque tais obstáculos não são meramente de ordem ideal, mas econômicos, políticos e ideológicos.
Também poderíamos diferenciar o humanismo freireano dos humanismos de tipo transcendental, idealista ou antropocêntrico. É um humanismo que não parte de uma ideia perfeita de “Ser Humano”, mas da observação empírica de que em determinadas condições materiais, geográficas econômicas, certas potencialidades humanas são minadas ontologicamente e características fundamentais para a metafísica de Freire, tais como o amor, a solidariedade e a empatia são entendidas como exclusivas. Na verdade, à questão: “Que é o humano?”, Paulo Freire responderia: “Pode-se ser mais do que é hoje”.
De fato, a compreensão de Freire vincula-se a noção de “Ser Mais”, uma ideia de que o humano tem uma potência de ser, por ora impedida de se realizar em função da configuração desigual e desumanizadora da sociedade.
Se por um lado, os humanos são produto de sua história e sujeitos de um processo objetivo e concreto de opressão, por outro, a Natureza é a dimensão tecida pela necessidade absoluta, fatalista. Para Freire, o principal obstáculo para a libertação social é a confusão entre essas duas dimensões. Os trabalhadores, principalmente os camponeses, estão presos a sua história como se estivessem à sua Natureza e, devido a isso, não compreendem a história como processo, subordinado às ações humanas e suas decorrentes transformações.
Esse ponto é central para o educador freireano, pois relaciona-se com uma visão de mundo que não se contenta com as injustiças, a miséria e a violência impostas aos marginalizados. Esse é um pressuposto evidente: a Natureza não produz pobres e famintos, mas a ação histórica e, principalmente a luta entre as classes em oposição.
A Política para Freire é a concretização da unidade dialética entre a reflexão e a ação. No seu pensamento, é impossível a compreensão de um sem o outro, são pares de uma mesma realidade. Seu método é a inserção crítica em sua realidade, assim como a ação cultural pela liberdade: ação conjunta de problematização da realidade visando a superação da contradição opressor-oprimido e a Ideologia é caracterizada como conscientização da inversão do real (hospedagem do opressor).
A Ética libertária de Freire significa a expulsão do opressor da consciência do oprimido para que ele perceba que o mundo histórico e cultural é fruto do seu trabalho, e não da dominação do patrão. A superação ideológica proposta pela pedagogia problematizadora que expulsa da consciência do oprimido o hóspede opressor conduz para uma mudança afetiva no que tange a sua ação no mundo: do medo da liberdade passam a um amor pela liberdade.

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Carolina Del Puppo 08/04/2021

Difícil
"é que, para eles, "formados" na experiência de opressores, tudo o que não seja o seu direito de oprimir, significa opressão a eles."
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carliteco 30/03/2021

Apresenta de forma clara as teorias que refletem a opressão e de como superá-la. Não é um livro fácil de ler, já que é acadêmico, necessário concentrar bem e refletir muito sobre uma mesma página.
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