Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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valentina 23/03/2022

Uma leitura um tanto mais complexa do que outros do Freire, mas dá pra entender muito bem porque esse é seu trabalho mais conhecido. É possível perceber, nos relatos feitos sobre suas próprias experiências em diferentes comunidades e países, um pensamento mais amadurecido e desenvolvido, em relação, principalmente, à sua ideologia marxista. Ao contrário de outros livros do Freire, Pedagogia do Oprimido foca mais nas relações de opressão social, e insere nelas seus ideais e sua ação pedagógica. A leitura é um pouco densa e, pessoalmente, não acredito que seja ideal para uma introdução ao autor, mas com certeza vale a pena para quem quer conhecer Paulo Freire de uma forma mais completa, e quem tiver interesse na prática de uma educação e mudança social feitas de forma humanizadora.
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Vanessa 28/02/2022

Pedagogia do oprimido é uma grande obra para compreendemos as relações entre opressor e oprimido. De Paulo Freire certamente essa é uma das obras que mais gera medo nos opressores. Entre as reflexões contidas no livro percebermos a ideologia opressora e tomar consciência dela para só então planejar a práxis.
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Gisele 19/02/2022

Eu não consigo comentar sobre Paulo Freire sem ser repetitiva ao que já sabemos: didático, conciso, elaborou, entre outras, essa obra que mostra claramente o caminho de uma educação (e uma sociedade) libertadora.
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Paulo 16/02/2022

Ok ok ok
Tem como descrever esse livro não. Sim ele tem objetivos muito bem traçados, em alguns momentos parece uma resposta à crítica do homem do subsolo do Dostoiévski, mas acima de tudo eu acho que o mais importante é o parágrafo que fecha tudo: "Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."
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Adri 15/01/2022

Para quem trabalha na área da educação é sempre importante a leitura de Paulo Freire. A teoria, a concepção...a situação de opressão e oprimidos.
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Adrian.Daniel 29/12/2021

Voz ativa necessaria
Livro fala sobre a importância de se ter noção do processo de aprendizado e da importancia na vida e da rebelião que precisa para não ser escravo, mas sim parte do processo.
A leitura no começo é bem fácil, mas considerei que ficou bem massante do meio ao final
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augusto.defragacardoso 28/12/2021

Uma pedagogia revolucionária
Com a Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire propõe um método abrangente pelo qual a palavra liberta o ser humano. Critica a educação tradicional, classificando-a como "bancária". E defende uma educação libertária, em que o homem se conscientiza de sua opressão e se expressa, busca ser mais. Talvez a obra mais importante do autor, dentre sua vasta produção. Além do seu método, Freire coloca sua visão de mundo e de sociedade. Um dos autores mais importantes no mundo no século XX, patrono da educação brasileira. Para critica-lo é necessário lê-lo com honestidade. Referência no campo da educação. Recomendo fortemente.
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Vitoria 12/12/2021

É fácil entender porque tanta gente tem medo de Paulo Freire. Neste livro, ele apresenta os pilares da teoria da ação dialógica, que aposta na educação e no diálogo como caminhos para uma educação libertadora. É uma leitura imprescindível para quem busca a transformação e a libertação humana, e impensável para quem ocupa ou pretende o lugar de opressor.

O primeiro capítulo é o mais conceitual, e um pouco mais cansativo de ser lido. Nos seguintes a leitura deslancha, e os argumentos que Paulo Freire apresenta vão se encaixando facilmente.
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carolmc_ 28/11/2021

Uma obra prima
Difícil entender quem se opõe a um método de ensino que valoriza o aluno, sua realidade, sua vivência, ao invés de focar somente no professor e na passagem de conteúdo, sem troca.
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Deghety 16/11/2021

Pedagogia do Oprimido
Dado aos debates acalorados entre duas frentes ideológicas envolvendo o autor dessa obra, resolvi a ler pra entender do que se trata.
Já de início, percebi que eu estava enganado, pois julgava ser uma metodologia educacional, mas é uma metodologia filosófica/ideológica.
É inegável a inteligência do autor e de seu ensaio, no entanto é praticamente uma panfletagem bem elaborada do socialismo.
Obviamente que, na teoria, é encantador alguém falar sobre liberdade, conscientização das massas populares, mas na prática não temos bons exemplos.

"O líder populista, que emerge neste processo, é também um ser ambíguo. Precisamente porque fica entre as massas e as oligarquias dominantes, ele é como se fosse um ser anfíbio."

Neste trecho o autor critica a liderança revolucionária, como a chama,  que flerta com os "outrora" opressores. No entanto faz várias referências e citações de líderes populares de sua linha ideológica, que, uma vez no poder, se mostraram tão ou mais opressores que o regime ou governo anterior.
O autor também adverte sobre o cuidado de os oprimidos virem a se tornar opressores, todavia, justifica o que ficou conhecido como "ódio do bem".

" Como poderiam os oprimidos dar início à violência, se eles são o resultado de uma violência?"
"Quem inaugura o ódio não são os odiados, Mas os que primeiro odiaram. "

Eu não se sei Paulo Freire, em outras de suas obras, possue um ensaio sobre um método de educação. Sendo assim, me embasando no que li em Pegagogia do Oprimido, quem diz, sempre que vê atos de uma má educação didática, culpa ao autor, está redondamente enganado. Porque o que é proposto neste ensaio tem funcionado perfeitamente bem quanto a inserção de sua ideologia.
Lele 30/06/2022minha estante
Achei seu comentário pertinente. A obra é mais ideológica do que pedagógica. A preocupação não é eminentemente o ensino, e sim utilizar este como fonte libertadora para implantar uma "revolução." Para isso ele chama a práxis. A linguagem que ele usa é de saltar os olhos, mas em uma interpretação profunda e ao observar as referências que ele fundamenta a tese, pode-se extrair algo bem além do suposto método pedagógico preocupado com a educação.


Deghety 01/07/2022minha estante
Exatamente. Por isso, vez ou outra, não dá pra dizer que seus ideais "pedagógicos" não tenham surtido efeito no Brasil.




Dani 15/11/2021

Inspirador
Meu inicio na leitura dos livros de Paulo Freire foi a disciplina de Estágio Supervisionado, em que buscamos referencial didático para afirmar as nossas experiências dentro de uma sala de aula.
Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira chamava atenção da turma pelas críticas a camada da sociedade que oprimia e as afirmacões sobre a possibilidade de uma pedagogia libertadora e revolucionária fazia nossos olhinhos de estudantes brilharem.
Em busca da alternativas a pedagogia tradicional com escolas fechadas e com grades, alunos que viram um caixinha pra serem enchidos de conteúdos promovendo uma educação bancária.
Paulo Freire se mostra consistente numa educação libertadora, que é necessária aos futuros professores para que continuem tendo esperança nos alunos e na sociedade.
Como o mesmo afirma no final do livro "Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mindo em que seja menos difícil amar."
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Gabriel Brandenburg 12/11/2021

Paulo Freire.
Escolhi esse livro para ser o primeiro de Freire, gostei da escrita dele, porém não entendi porque não tem a tradução do que está em outra língua.
Acredito que vou voltar a ler algo dele, principalmente quando tiver mais experiência. Mesmo assim, aprendi bastante com o livro e correspondeu às expectativas.
Ler uma obra de Freire foi motivado pela polarização dos adjetivos frente seu legado.

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão"
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mari 27/10/2021

sobre a ânsia necrófila de oprimir
Um bom e curto livro. Freire é referência internacional acerca da educação e inclusão. O capítulo 1 e 4 são excelentes, maravilhosos. O 3 é um pouco complexo porque fala sobre métodos de abordagem e acaba exigindo ainda mais atenção.
Creio que cabe uma releitura no futuro.
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Jhess 19/10/2021

Como se identificar dentro do sistema opressor
~ Durante muito tempo em minha vida, ouvi a frase ?A criança é uma página em
branco para ser preenchida? e por muito tempo me vi como essa página a ser
preenchida por outras pessoas que na minha concepção ?sabiam mais do que eu? e
infelizmente na maioria das minhas ações ainda me porto assim, mesmo aos 26 anos
de idade.

Creio que esse tipo de sistematização, acaba oprimindo muitas crianças
durante seu crescimento e resulta em uma gaiola na fase adulta que contribui
negativamente no ser em sociedade, seja de forma individual ou coletiva, afinal
qualquer ação individual seja ela positiva ou negativa gera impactos na coletividade.

No decorrer da leitura do livro ?Pedagogia do Oprimido? me vi e vi diversas
pessoas que foram corrompidas de alguma forma pela concepção ?bancária? de
educação, para Freire (2013, p. 63) ?Na visão ?bancária? de educação, o ?saber? é uma
doação dos que se julgam sábios aos julgam não saber nada?.

Provavelmente até
ingressar na vida acadêmica, para minha pessoa essa era a educação correta quando
as temáticas eram escola, professor(a), universidade e outros espaços que ofertam
algum tipo de ação educativa, ou seja, um único modo de ensino, o ?tradicional? no
qual o(a) educando(a) senta-se na cadeira, deve apenas ouvir o(a) educador(a) e
depois olhar, copiar e reproduzir o que se falava, o que estava nos livros e quadros.

Com a leitura da obra, é possível desconstruir essas ideias e compreender como ocorre o processo do opressor hospedeiro dentro do oprimido.
Monique Baliza 19/10/2021minha estante
Muito boa sua resenha, deu até uma vontade de ler.
É uma leitura difícil?


Jhess 19/10/2021minha estante
Monique é uma leitura nível médio. Em alguns momentos eu fiquei perdida rsrsrs, mas de modo geral você consegue relacionar bastante com as vivências educacionais, socioculturais e politicas. Principalmente no tocante ao cenário que estamos vivenciando em nosso país. É uma leitura muito pertinente para todas as pessoas. ??




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