Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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ceed 12/09/2020

Livro de cabeceira
Apesar de apresentar algumas ideias complexas, Pedagogia do Oprimido é leitura obrigatória pra quem problematiza o mundo em que vive.
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Giovanna 07/09/2020

A necessidade atual de Paulo Freire
Através dessa obra Freire nos prova a necessidade de união das minorias oprimidas, o livro é sobre um método educacional baseado na humanização, empatia, respeito e amor, e ao mesmo tempo quase que um manual para que possamos evoluir politicamente e superar fases sombrias sem nos deixar corromper ou recair.
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mari 01/09/2020

a boniteza de Paulo Freire
"aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam."
quando se trata de Paulo Freire, as palavras se perdem na boca, não sei por onde começar a elogiar. obra e estudo essencial a todos aqueles que ousam fazer-se ouvidos, e, em sua ousadia, se arriscam à libertar.

"os heróis são exatamente os que ontem buscavam a união para a libertação e não os que, como seu poder, pretendiam dividir para reinar."
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Barbara M Giolo 27/08/2020

Livro de estudo, não é divulgação científica!
Esse livro foi um parto pra mim!
Os ideais e ensinamentos apresentados são de grande excelência e com reflexões muito válidas no entanto a escrita é horrorosa, massante, repetitiva e atrasada. Torna a leitura um estudo muito chato que não gostei nenhum pouco. Foram 4 meses para ler 250 páginas fazendo muito esforço pra que se concluísse. Paulo é um gênio a frente de seu tempo, não há contestação a isto mas este é um livro de estudos, esteja preparado e ciente disso. Não é divulgação científica!
Pra além disso eu também esperava um conteúdo diferente é mais voltado a educação de forma prática e isso gerou uma decepção que prejudicou ainda mais a leitura.
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João Cruz 06/08/2020

A educação libertadora destrói mitos
Pessoalmente é um livro essencial para minha formação docente, irei ler novamente com toda certeza, revisá-lo, é do tipo de livro que sua visão de mundo influencia muito em sua leitura, muitas coisas eu posso acabar assimilando depois, numa segunda leitura.

Esse foi meu primeiro contato com um livro do Paulo Freire, é muito interessante o que ele propõe, a linha de pensamento dialética dele, sempre baseada na luta dos contrários é muito bem feita. Possui reflexões importantíssimas que me fizeram pensar por dias e irão me ajudar a repensar a forma como quero participar da formação dos meus futuros educandos.
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brunossgodinho 22/07/2020

Um esfarrapado, afinal
Contribuição incontornável aos educadores, a Pedagogia do oprimido é possivelmente a suma do pensamento pedagógico de Paulo Freire. Nela são enunciadas algumas das principais teses do autor, que estão concentradas nos eixos do materialismo histórico e da decolonialidade, a fim de construir, por fim, uma pedagogia crítica.

A primeira parte do livre trata do diagnóstico inescapável da desigualdade social e seu reflexo no estado da pedagogia e da educação no Brasil: entre redes pública e privada, entre diversas linhas pedagógicas, a "situação concreta" é a de que a educação no Brasil se encontrava na encruzilhada de reprodução do sistema econômico, político e cultural na qual está inserida. Uma educação proporcionada em meio ao sistema capitalista - seja no âmbito da rede privada, seja no da rede pública mantida pelo Estado - só pode reproduzir, inelutavelmente, o sistema do qual faz parte. Daí, a também inexorável conclusão: para que a educação seja libertadora do indivíduo, ela precisa libertar toda a comunidade.

Partindo desse pressuposto, procede-se à análise do que o autor chama de "educação bancária", na qual o conhecimento é "depositado" no aluno pelo professor. Modelo que existe e prevalece até hoje, com raras exceções e raras fugas, essa educação bancária torna-se instrumento de reprodução da desigualdade social. Para quebrar esta parede, é necessário compreender, então, que educação é sempre um processo dialético, de mão-dupla, em que educador e educando aprendem simultaneamente e mutuamente. A educação nunca termina porque ela é um fazer, uma prática: assim como andar de bicicleta, devemos mantê-la em dia para não enferrujarmos; mas, se ficarmos um tempo sem praticá-la, tudo bem, pois quando retornarmos a ela, a própria essência da educação como prática da liberdade nos leva a um pique novo - em outras palavras, depois de sentar-se ao banco e dar as primeiras pedaladas, é como se nunca tivéssemos abandonado a bicicleta.

Com isso, assume um papel central nessa prática pedagógica o ato do diálogo. Sem a capacidade de ouvir e de argumentar, o educador está indefeso contra as situações concretas que se lhe apresentam no dia-a-dia das escolas. Como dar chances ao aluno cujo pai é alcoólico? Como desculpar o aluno que se atrasa porque precisou deixar o irmão pequeno na creche a caminho da escola? Como entender as notas baixas da aluna que repentinamente reaparece em sala de aula com uma barriga de três meses de gravidez? O primeiro passo, sem dúvida, é o diálogo. Os feitos não podem ser desfeitos e a escola não pode ser o espaço do julgamento moral. O que se pode fazer é dialogar com os educandos e encontrar a melhor solução para que, adequando-se à situação concreta, a prática educacional seja levada adiante.

Até aqui encontram-se alguns pontos teóricos e epistemológicos fundamentais da obra de Paulo Freire: a metodologia de análise proveniente do materialismo histórico dialético; a teoria crítica socialista e decolonial; e, por mais estranho que possa parecer, do cristianismo católico. O materialismo histórico acrescenta à teoria pedagógica uma maneira direta e sem rodeios de considerar o cotidiano da experiência educacional; o socialismo e sua decolonialidade se apresentam como motores de contestação dos métodos de opressão e reprodução da desigualdade e, ao mesmo tempo, como pontes para uma construção coletiva do conhecimento que tem por objetivo a manutenção da educação como prática libertadora; e, enfim, a interpretação do autor de sua fé cristã católica vem somar com o sentido comunitário da educação e contra o fatalismo provocado pelas situações de desigualdade.

A síntese final do autor é sobre a "ação antidialógica", isto é, o método da educação bancária e as características desse método que resultam na opressão e reprodução da desigualdade. Em contraponto, é afirmada a teoria da "ação dialógica", cujas características são a "co-laboração" (o ato de trabalhar em conjunto, isto é, educador e educando trabalhando juntos para atingir o fim da educação); a "união" (a valorização do senso comunitário e supressão do individualismo - o que não é dizer o fim da individualidade); a "organização" (pois sem articulação não há trabalho bem feito); e a "síntese cultural" (a compreensão, afinal, das diferenças entre educadores e educandos, entre os diferentes mundos sociais, e a tomada dessas diferenças como ponto de partida para o processo educacional).

A teoria pedagógica desenvolvida por Paulo Freire aqui e em seus outros livros é (ou deveria ser) um dos pilares de qualquer teoria crítica que anima a prática educativa. Sem a compreensão entre as partes, não há um "fazer educacional". Ela estimula a compreensão de que a educação nunca acaba, pois, sendo prática, ela precisa estar a todo tempo acontecendo para que não nos rendamos às desigualdades e opressões. Tarefa árdua porém gratificante para qualquer um que veja sentido na coletividade, no amor ao próximo e na esperança de uma sociedade e um mundo melhores.
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Ludmilla 12/07/2020

Educação crítica/efetiva é tudo. Educação de qualidade cura muitos males. Agora entendo o motivo pelo qual vários políticos abominam Paulo Freire. Quero ler todos os livros do autor.
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Luiz 27/06/2020

Livro necessário, daqueles que mudam nossa forma de enxergar o mundo.
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Cris.Peixoto 17/06/2020

Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Preciso fazer uma resenha por justiça. Eu era uma das pessoas que nunca tinha lido uma obra de Paulo Freire (tinha lido artigos soltos) e o criticava, hoje estou na terceira obra e com fôlego para ler tudo e identifico, claramente, os motivos pelos quais ele está sendo tão atacado como foi em outrora. Precisamos ler Paulo Freire e mais importante, precisamos aplicar seus ensinamentos na educação pública urgentemente. Após estas leituras do advogado e professor Paulo Freire vejo muito sentido naquela citação: "O fogo não é perigoso, perigosas são as ideias elas atravessam mares", eu acho que é isso. E no caso dele, atravessou mesmo. Leitura fundamental.
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Maiara 15/06/2020

A educação destrói mitos
Libertador.
"Até o momento em que os oprimidos não tomem ciência das razões de seu estado de opressão, "aceitam" fatalisticamente a sua exploração."

Paulo Freire nos permite abrir os olhos, para que não nos deixemos alienar por sistemas opressores.
Ler este livro alimentou ainda mais a minha gana por mudanças. Mudanças essas que devem ser realizadas através da educação libertadora e da práxis.

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."
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Thaty 26/05/2020

Cada dia mais necessário
Um livro escrito em 1970 que se torna cada dia mais indispensável. Não somente a educadores, mas a todos que buscam compreender melhor como funciona nossa sociedade. A forma como vamos reconhecendo, aos poucos, o oprimido e o opressor que habitam dentro de nós, nas pessoas e líderes ao nosso redor, nos faz refletir sobre nossas ações enquanto educadores e, principalmente, humanos. Li resenhas que diziam que Paulo Freire fala de uma utopia, sobre as ações descritas no livro serem impossíveis de serem aplicadas. Mas essa é uma visão limitada de tudo o que Freire quis expor nesse livro. É uma utopia sim, mas é possível. Difícil de ser alcançada, obviamente, mas, como o próprio autor destaca, não existe revolução e transformação sem resistência e dificuldades. Ainda não consegui refletir sobre tudo o que é tratado no livro, mas uma coisa eu sei: é uma leitura obrigatória pra nos fazer rever nossa maneira de agir no mundo. E, principalmente no momento que vivemos hoje, nos faz reconhecer as ações concretas do opressor, o primeiro passo que devemos tomar para lutar contra a dominação da sociedade.
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Maria Isabel Barros 20/05/2020

Só a educação liberta e salva!
O melhor livro que li na vida, não é em vão que Paulo Freire é conhecido em todo o mundo pela incrível forma de valorizar a educação.
Nunca aquela frase: A CASA GRANDE SURTA QUANDO A SENZALA APRENDE A LER fez tanto sentido como fez ao ler esse livro. Educação salva e liberta!
A educação é a arma do oprimido contra o opressor! E ao decorrer da leitura ele vai elevando fatores atemporais, e constrói um modo de observar a educação não de maneira isolada, maneira que envolva várias outras séries de fatores que influência essa forma de educação negativamente e também positivamente. Além de sempre fazer a crítica a não valorização da mesma.
Paulo Freire não só é referência para a pedagogia mas para as ciências sociais por sua capacidade crítica de analisar e por seu ativismo nos seus métodos.
Muito alarmante a atual conjuntura onde a educação não é valorizada, nem incentivada, onde poucos tem acesso a qualidade e a grande maioria não tem oportunidades iguais. Infelizmente um país que acredita e justifica-se com meritocracia não há como progredir. Onde um presidente corta verbas de incentivo a educação e a ciência, que se baseia no achismo, e não confia na ciência é um retrocesso tamanho, que chega a nos envergonhar diante das circunstancias.
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Maria Isabel Barros 20/05/2020minha estante
O melhor livro que li na vida, não é em vão que Paulo Freire é conhecido em todo o mundo pela incrível forma de valorizar a educação.
Nunca aquela frase: A CASA GRANDE SURTA QUANDO A SENZALA APRENDE A LER fez tanto sentido como fez ao ler esse livro. Educação salva e liberta!
A educação é a arma do oprimido contra o opressor! E ao decorrer da leitura ele vai elevando fatores atemporais, e constrói um modo de observar a educação não de maneira isolada, maneira que envolva várias outras séries de fatores que influência essa forma de educação negativamente e também positivamente. Além de sempre fazer a crítica a não valorização da mesma.
Paulo Freire não só é referência para a pedagogia mas para as ciências sociais por sua capacidade crítica de analisar e por seu ativismo nos seus métodos.
Muito alarmante a atual conjuntura onde a educação não é valorizada, nem incentivada, onde poucos tem acesso a qualidade e a grande maioria não tem oportunidades iguais. Infelizmente um país que acredita e justifica-se com meritocracia não há como progredir. Onde um presidente corta verbas de incentivo a educação e a ciência, que se baseia no achismo, e não confia na ciência é um retrocesso tamanho, que chega a nos envergonhar diante das circunstancias.


Jose 20/05/2020minha estante
Nós nem temos presidente. Não dá pra chamar o inquilino do Planalto de presidente não.


Maria Isabel Barros 20/05/2020minha estante
Concordo! É um desgoverno.




Le 12/05/2020

Uma lição que tiraria deste ensaio é que, o caminho para a verdadeira educação - aquela que tem por objetivo o despertar do sujeito em relação à sua condição, conscientizando-o e mobilizando-o para a sua libertação - perpassa pelo ato de desnudar a realidade, por uma pedagogia problematizante. Do contrário se está apenas adestrando os indivíduos para legitimar a ordem posta.
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Duda 09/05/2020

Aos esfarrapados do mundo
Paulo Freire sempre acerta. Neste livro escrito durante seu exílio no Chile ele aborda questões sobre a existência do oprimido e do opressor e cada um enquanto sujeito e objeto. Tambem oferece um pequeno guia para que seja possível se tornar um educador popular partindo do princípio da realidade do educando.
Tudo isso com muita leveza, boniteza e amor. ?
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