Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Buriki 30/06/2014

Se a educação não melhora, nivele-a para baixo...
Este livro tem a mesma utilidade em se tratando de educação quanto o livro preconceito linguistico tem sobre gramática e linguística, ou seja, nenhuma.
Ambos usam o método do materialismo histórico(vulgo politicagem semi-panfletária), como forma de justificativa a um dado problema, método este que até a própria Capes não reconhece como método científico.

Quer bons livros sobre o tema?
Leia Professor não é educador de Armindo Moreira
Trivium da Irmã Miriam
E Considerações sobre a educação, seguidas de pedagogia infantil de Alain
Sociedade sem Escolas de Ivan Illich
Luiz Felipe 09/09/2015minha estante
"Professor não é educador" não é aquele livro que o Rodrigo Constantino escreveu um texto recomendando? Se o Rodrigo Constantino falou bem, significa que provavelmente é uma bosta. Dispenso.


Edson.Cardozo 19/05/2016minha estante
Professor é educador sim, somos instrumento de transformação ,Paulo Freire é uma referencia internacional , sem comentario.


Thiago 11/07/2017minha estante
Melhor resenha. Obrigado pelas dicas de outros livros.


Bell 20/06/2019minha estante
"Fulano que não gosto indicou, então para mim não serve", "Cicrano é estudado internacionalmente então deve, necessariamente, ser bom". Anos se passaram desde os comentários e a situação está cada vez mas agressiva nesse sentido. E assim caminha a ideologia... Pessoas só consumindo aquilo que reafirma o que elas já pensam, com medo de que uma opinião contrária possa fazê-las pensar de forma diferente. Para os amantes de alguém de prega a educação como forma de liberdade tal atitude é, no mínimo, contraditória. Poucas coisas me parecem mais aprisionantes do que isso.


Eduarda.Bilhalva 08/10/2019minha estante
Tem linha de pensamento que não considera o professor um educador, pois (o professor) refere-se ao método de ensino tradicional com um aluno passivo-receptivo e o educador seria voltado para a atualidade onde os alunos trazem muita informação e o educador deve intermediar o conhecimento.


João 17/09/2020minha estante
O que achei mais curioso é que o livro não fala de técnicas de ensino, é uma cartilha revolucionária. A sua pregação de violência é mais explícita e direta que no livro do Hitler!




Rafael 16/09/2015

Um grande erro pedagógico travestido de “educação libertadora”
Paulo Freire teoriza a “pedagogia libertadora”. Ele pensa essa pedagogia nos moldes marxistas, e acredita que esse modelo virá a tão esperada liberdade dos homens no processo de aprendizagem. No entanto, esse viés socialista que ele defende, na prática, não trouxe liberdade alguma onde foi adotado.

O velho embate entre a luta de classes se repete na teoria de Freire. Mas agora a figura do professor vira o opressor, e o aluno o oprimido. Desse modo, ele pensa que é necessário romper com a verticalização do ensino – pondo no mesmo patamar aluno e professor. Assim, sem hierarquia professor e aluno, o educando será liberto do “sistema opressor capitalista”.

Freire acredita que é necessário formar uma “visão social no educando”, no caso socialista. Ele quer tomar às consciências dos alunos, para depois vir à práxis da revolução socialista e “libertar” os homens do capitalismo. Portanto em Freire não existe pedagogia, existe uma sociologia marxista que quer entrar em ação, a sua práxis revolucionária.

Todavia essa “liberdade” pregada por Freire - é o que menos existiu onde foi adotado o socialismo. Em Cuba, depois de consumada a revolução de 59, o que ocorreu foi uma forte repressão estatal a população - podando liberdades individuais, de imprensa, econômica, religiosa. Portanto figuras como Fidel e Che Guevara a que Freire idolatrava reprimiram violentamente a população: prenderam pessoas, milhares foram fuziladas.

No Brasil, o resultado prático da quebra da verticalização entre professor e aluno resultou em um desastre educacional. A sala de aula, portanto, virou uma barbárie contra o professor: alunos berrando com os professores, batendo em professores; não tendo respeito algum com a escola. Fora podado a noção de hierarquia, de disciplina, de meritocracia. Além do imaginário Freiriano de relativizar as provas. Desse modo, com a “progressão continuada” vemos uma educação a beira do abismo - os alunos passam de ano sem saber ler e escrever.

O resultado prático dessas pedagogias progressistas, libertadoras que se dizem “libertar os homens” não passam de um grande erro pedagógico, ideológico. Onde esses modelos foram adotados - não sobraram nada – nem respeito aos profissionais de ensino e muito menos conhecimento aos alunos.
Edson.Cardozo 19/05/2016minha estante
o capitalismo mata gente tbem , a igreja ja matou foi a favor da escravidão então não devemos comprar e não sermos catolicos devido a isso, o problema não são sistema e sim as pessoas que estão no poder, sejam eles quais foram.


Ricardo.Brito 24/07/2016minha estante
ótima análise, bem cirúrgica.


Hélio Fontenele 18/09/2016minha estante
Muito bom, obrigado pela visão crítica. Depois de uma série de livros que estão enfileirados em sequência, este terá uma vaga para ser lido. :)


Rogerio.Stefanelli 30/10/2023minha estante
Toda essa lenga lenga e se esqueceu de uma coisa: o método de Freire NUNCA foi implantado no Brasil. O que temos hoje ainda é resquício de 24 anos de ditadura militar. Quer reclamar da qualidade da educação? Reclame do Costa e Silva, do Médici, do Figueiredo...




Jhess 19/10/2021

Como se identificar dentro do sistema opressor
~ Durante muito tempo em minha vida, ouvi a frase ?A criança é uma página em
branco para ser preenchida? e por muito tempo me vi como essa página a ser
preenchida por outras pessoas que na minha concepção ?sabiam mais do que eu? e
infelizmente na maioria das minhas ações ainda me porto assim, mesmo aos 26 anos
de idade.

Creio que esse tipo de sistematização, acaba oprimindo muitas crianças
durante seu crescimento e resulta em uma gaiola na fase adulta que contribui
negativamente no ser em sociedade, seja de forma individual ou coletiva, afinal
qualquer ação individual seja ela positiva ou negativa gera impactos na coletividade.

No decorrer da leitura do livro ?Pedagogia do Oprimido? me vi e vi diversas
pessoas que foram corrompidas de alguma forma pela concepção ?bancária? de
educação, para Freire (2013, p. 63) ?Na visão ?bancária? de educação, o ?saber? é uma
doação dos que se julgam sábios aos julgam não saber nada?.

Provavelmente até
ingressar na vida acadêmica, para minha pessoa essa era a educação correta quando
as temáticas eram escola, professor(a), universidade e outros espaços que ofertam
algum tipo de ação educativa, ou seja, um único modo de ensino, o ?tradicional? no
qual o(a) educando(a) senta-se na cadeira, deve apenas ouvir o(a) educador(a) e
depois olhar, copiar e reproduzir o que se falava, o que estava nos livros e quadros.

Com a leitura da obra, é possível desconstruir essas ideias e compreender como ocorre o processo do opressor hospedeiro dentro do oprimido.
Monique Baliza 19/10/2021minha estante
Muito boa sua resenha, deu até uma vontade de ler.
É uma leitura difícil?


Jhess 19/10/2021minha estante
Monique é uma leitura nível médio. Em alguns momentos eu fiquei perdida rsrsrs, mas de modo geral você consegue relacionar bastante com as vivências educacionais, socioculturais e politicas. Principalmente no tocante ao cenário que estamos vivenciando em nosso país. É uma leitura muito pertinente para todas as pessoas. ??




Lari Faccio 16/06/2019

Depois de reler a obra pela terceira ou quarta vez, me fica a sensação de nunca antes ter sido tão atual e impactante como agora pelo momento histórico que estamos vivendo no Brasil.
Jenner Azevedo 10/07/2019minha estante
Esse livro ele só levanta a bandeira de que os ?oprimidos? devem tomar o poder e ?oprimir? os antigos ?opressores?. Não fala nada de pedagogia, é basicamente um manifesto comunista. Bem esquizofrênico como qualquer outra obra de Paulo Freire


Silistino 27/12/2019minha estante
Concordo, Larissa! Quem diz que não fala de pedagogia é porque não entende nada do assunto ou dessa teoria. Paulo Freire foi relevante na época em que escreveu esse livro e continuará relevante por muito tempo.




Carlos_e_Bianca 15/07/2021

"Manual do Guerrilheiro Educador"
Tive curiosidade de ler o livro pois na universidade Paulo Freire é muito famoso e tratado basicamente como um deus que não se pode contrariar. Se você fizer isso, acabará sendo excomungado da vida acadêmica.

Achei o livro muito chato, ele é dividido em quatro capítulos, mas na verdade, só o terceiro chamado "A Dialogicidade" acaba por atender mais os requisitos pedagógico-educacionais. O resto da obra é um misto de panfletagem marxista com elogios à assassinos e genocidas, como, Che Guevara e Mao Tsé-Tung.

Paulo Freire, patrono da educação brasileira, o teórico da educação mais famoso nos meios acadêmicos, têm em sua principal obra literária, não assuntos pedagógicos, mas sim, panfletagem política.
Carlos_e_Bianca 15/07/2021minha estante
"A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida."


Deyzelena.Moreira 23/07/2021minha estante
Tudo que vc disse é verdade




Deghety 16/11/2021

Pedagogia do Oprimido
Dado aos debates acalorados entre duas frentes ideológicas envolvendo o autor dessa obra, resolvi a ler pra entender do que se trata.
Já de início, percebi que eu estava enganado, pois julgava ser uma metodologia educacional, mas é uma metodologia filosófica/ideológica.
É inegável a inteligência do autor e de seu ensaio, no entanto é praticamente uma panfletagem bem elaborada do socialismo.
Obviamente que, na teoria, é encantador alguém falar sobre liberdade, conscientização das massas populares, mas na prática não temos bons exemplos.

"O líder populista, que emerge neste processo, é também um ser ambíguo. Precisamente porque fica entre as massas e as oligarquias dominantes, ele é como se fosse um ser anfíbio."

Neste trecho o autor critica a liderança revolucionária, como a chama,  que flerta com os "outrora" opressores. No entanto faz várias referências e citações de líderes populares de sua linha ideológica, que, uma vez no poder, se mostraram tão ou mais opressores que o regime ou governo anterior.
O autor também adverte sobre o cuidado de os oprimidos virem a se tornar opressores, todavia, justifica o que ficou conhecido como "ódio do bem".

" Como poderiam os oprimidos dar início à violência, se eles são o resultado de uma violência?"
"Quem inaugura o ódio não são os odiados, Mas os que primeiro odiaram. "

Eu não se sei Paulo Freire, em outras de suas obras, possue um ensaio sobre um método de educação. Sendo assim, me embasando no que li em Pegagogia do Oprimido, quem diz, sempre que vê atos de uma má educação didática, culpa ao autor, está redondamente enganado. Porque o que é proposto neste ensaio tem funcionado perfeitamente bem quanto a inserção de sua ideologia.
Lele 30/06/2022minha estante
Achei seu comentário pertinente. A obra é mais ideológica do que pedagógica. A preocupação não é eminentemente o ensino, e sim utilizar este como fonte libertadora para implantar uma "revolução." Para isso ele chama a práxis. A linguagem que ele usa é de saltar os olhos, mas em uma interpretação profunda e ao observar as referências que ele fundamenta a tese, pode-se extrair algo bem além do suposto método pedagógico preocupado com a educação.


Deghety 01/07/2022minha estante
Exatamente. Por isso, vez ou outra, não dá pra dizer que seus ideais "pedagógicos" não tenham surtido efeito no Brasil.




Marcelo.Lirio 18/06/2019

Pedagogia?
Estava curiosíssimo para ler esse livro, principalmente nesses dias de polarização política. Até a metade do livro não tinha sido tratado nada ainda sobre pedagogia. Na segunda metade só foi abordado temas como revolução , elogios a Fidel e Che, e uma alusão ao bom revolucionário (??). Pode ser qualquer coisa , menos pedagogia ( cabe bem como panfletagem revolucionária - Armada)
Silistino 27/12/2019minha estante
Acho que você precisa ler de novo e estudar um pouco sobre didática, pedagogia e o ato de ensinar. Se você só conseguiu ver essas coisas, é porque você tem uma fixação com essas questões e não se abriu pra entender o que Freire coloca. Estude mais.




Renan 13/03/2013

Paulo Freire é Paulo Freire.Tece comentários sobre de como deve ser uma educação libertadora de conceitos e paradigmas.Infelizmente não todos educadores que tem a missão de fazer a revolução do ensino.
Fabiana.Silva 19/03/2017minha estante
Ser um professor libertador exige dedicação, pesquisa, amor a humanização; é uma pena as pessoas verem como uma utopia as ideias de Paulo Freire.




Larissa 05/09/2015

Recomendo!!!
Alex 05/09/2015minha estante




Fran 04/12/2019

Um planfeto revolucionário.
Não trata em nada da pedagogia em si. O livro retra mais um papel revolucionário carregado de citações de ditadores e assassinos. Justificando-se muitas vezes na humildade e amor pelo 'povo' diante das atrocidades realizadas por exemplo de Guevara e Fidel Castro.
Silistino 27/12/2019minha estante
Pois deve ler de novo. Não entendeu nada do que está escrito.




Rodrigo 13/09/2016

É um livro de didática difícil, interessante, mas usa um linguajar muito sofisticado e em alguns capítulos não diz sobre o que fala.
Valdiana.Lira 03/04/2018minha estante
Linguagem que poderia ser simples, mas perde o encanto por querer tornar-se sofisticada demais. Enfadonho e cansativo este livro. Cheio de repetições exaustivas. Não gostei. Teria largado no início se não tivesse que ler para uma avaliação.




Cassia.Santos 12/10/2020

Um livro, muitas reflexões
É quase impossível ler Paulo Freire e não parar para refletir sobre as questões que ele aborda. Vale muito a pena ler e refletir sobre muitas considerações que ele traz de uma forma crítica, pois são muitos os que criticam e poucos que de fato leram suas ideias. É importante conhecer, mesmo que seja para discordar...
carolina 12/10/2020minha estante
Coisa linda! Paulo Freire com seu ideal de liberdade me influenciou em vários aspectos da minha vida: meus ideais, minha noção de empatia e a sensibilidade através do amor




Letícia 23/01/2019

Um livro essencial para todos, mesmo para quem não é professor. Os conceitos sobre aprendizado e ensino contidos nesse livro fogem do lugar comum e promovem uma reflexão sobre opressão, humanização e coletividade. Em tempos conturbados como os que estamos vivendo no país atualmente, tais conceitos são essenciais para não perdermos o fio da meada.
AL 14/04/2019minha estante
Vale a pena mesmo para quem não é da área de humanas? O livro é muito técnico ou é mais filosófico? Obrigado!




Igor13 26/10/2018

Sapere aude
Sapere aude.

Abandonei logo no início quando percebi uma dose enorme de ideologia disfarçada - e pior - historicamente fracassada.

Pode até parecer que o autor está 'ajudando' o oprimido, mas na verdade está garantindo que o indivíduo, que já nasceu em desvantagem, permaneça nessa situação para sempre. É como criar uma 'reserva' para pessoas que não tem como lidar com a competição, tecnologias e vicissitudes do mundo global. Entendo, é uma tática que pode no curto/médio prazo parecer reconfortante. Mas no longo é um desastre total.

Penso que já há uma quantidade enorme de experiências históricas fracassadas de utopias que atestam o que falo. Mas cada um interpreta e cria suas próprias realidades paralelas na cabeça. O problema é quando essas utopias pessoais são transplantadas para o mundo físico em larga escala.

Insisto que é um desastre histórico já bem documentado e analisado. um livro que analisa essas utopias é "Dystopia: A Natural History", de Gregory Claeys.

Enquanto muitos 'intelectuais' da América latina não abandonarem seus projetos de 'Planeta América Latina' estarão fadados ao fracasso e alienação. Sinto muito.

Apesar da aparente 'boas intenções' dessa obra, leva a resultados desastrosos. Por isso dei nota 1. A solução é outra, e possivelmente são os Asiáticos que estão mostrando o caminho como diminuir significamente a miséria e incluir populações marginalizadas no mercado de trabalho, proporcionando a possibilidade, com o tempo e passagem de gerações, para uma independência financeira e intelectual. Sinto muito, mas não existe a segunda sem a primeira. Se você não paga suas próprias contas, não queira me dizer que é realmente 'livre' ou entende como a vida é. Isso é ilusão. Pode saber repetir o que os outros dizem. Isso é fácil. Outra coisa é dar conta da própria vida sozinho. Aí a vida adulta começa. Se tiver filho pra tomar conta, aí o estágio é ainda maior. O resto é mimimi.
Benjamin Sisko 01/12/2018minha estante
falar de educação é o mesmo que falar de política. é burrice negar uma ideia política por conter "ideologia", já que a ideologia é o cerne da política. é muita burrice afirmar algo do tipo.




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