Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Duda 09/05/2020

Aos esfarrapados do mundo
Paulo Freire sempre acerta. Neste livro escrito durante seu exílio no Chile ele aborda questões sobre a existência do oprimido e do opressor e cada um enquanto sujeito e objeto. Tambem oferece um pequeno guia para que seja possível se tornar um educador popular partindo do princípio da realidade do educando.
Tudo isso com muita leveza, boniteza e amor. ?
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Matheus Oliveira 05/05/2020

Em defesa de uma educação dialógica
Não é por falta de motivos que Paulo Freire é o patrono da educação brasileira e um dos autores tupiniquins mais estudados nacionalmente e no exterior. Em ?Pedagogia do Oprimido?, o educador sintetiza sua teoria em defesa de uma construção dialética do conhecimento e não de uma imposição em forma de uma educação bancária, na qual os atores não são tratados como sujeitos, mas como objetos, enquanto meros receptores, ?depósitos? de um suposto saber.

Na verdade, vai além disso e propõe uma teoria pedagógica da tão sonhada ?revolução?, criticando ações de lideranças que desconfiam do ?povo? e que buscam negar o diálogo como essência desse possível processo revolucionário. Paulo Freire acredita que não dá para ?fazer a revolução? e ?educar? o povo a posteriori, mas que os dois processos estão imbricados e caminham juntos: ?A revolução se gera nela como ser social e, por isso, na medida em que é ação cultural, não pode deixar de corresponder às potencialidades do ser social em que se gera?.

Isso demonstra uma desconfiança imprescindível em relação ao papel das lideranças revolucionárias que, em nome da suposta transformação social, temem a liberdade do ?povo? e evitam a construção de um diálogo sob o argumento de uma necessidade de organizar as massas para combater o opressor.

O livro é extremamente rico, inclusive, para pessoas que, como eu, ainda têm vivo o receio de palavras de ordem revolucionárias. Ao meu ver, a obra de Freire pode servir como um manifesto para as nossas próprias relações interpessoais em um cenário de tamanha polarização e ausência de diálogo: a única forma de se construir e superar as barreiras da opressão em busca da autonomia é libertar da dupla-face da antihumanização por intermédio de um processo dialógico de humanização do humano, reconhecendo o Outro e se reconhecendo nele.
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Mari 16/04/2019

Paulo Freire é sensacional! Este livro foi escrito em 1968, mas parece que foi ontem. Suas ideias são muito atuais.
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Ade 08/04/2020

Amar ou odiar, será que só resta essas duas opções?
Há quem diga que, referente à Paulo Freire, ou ama ou odeia! Acho um tanto extremo, mas lendo esse livro entendo o por que dessa fama! Nesse livro nós deparamos com o caráter simples, no entanto visionário de um homem que questionou não apenas o ato de ensinar, mas as relações humanas...
Apoiando ou discordando, aconselho que leia!
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Andre.28 08/04/2020

Educar É Um Ato de Amor, É Um Ato de Libertação (versão resumida)
Como a resenha ficou grande eu decidi por uma "versão resumida". Eu coloquei a versão completa no meu Blog. (Para quem desejar ver-la, está no link abaixo)

https://osmoseliteraria.blogspot.com/2020/04/educar-e-um-ato-de-amor-e-um-ato-de.html

"A valentia de amar que, segundo pensamos, já ficou claro não significar a acomodação ao mundo injusto, mas a transformação deste mundo para a crescente libertação dos homens."

A existência de um trabalho do calibre de Paulo Freire para a pedagogia é de suma importância, pelos seus postulados filosóficos como seu entendimento do caráter afetivo e transformador da educação. “Pedagogia do Oprimido” é um ensaio publicado em forma de livro em 1974, onde temos a continuação do pensamento de Freire, de forma que aqui se passa para o uma nova interpretação daquilo que foi desenvolvido em trabalhos anteriores. Seus postulados estão voltados para o sua ideia de método, que se baseia na transformação social através da consciência das classes mais pobres (povo) de sua condição.

Na pedagogia de Paulo Freire temos uma filosofia que tenta unir teoria e prática, em que o esforço totalizador da práxis humana, na busca interior desta, como “prática da liberdade” e autonomia do oprimido (povo). Quando ele fala de sistema ele deixa claro que ali não há uma apologia a determinadas linhas ideológicas. Quando ele fala de “revolução” ele não fala a aquelas dos moldes de esquerda, mas através da educação com prática libertadora da consciência do oprimido. Quando fala de uma forma dialógica de pedagogia ele fala da construção de um método que se volte para as experiências do educando, a investigação para que ele não seja um receptáculo de conteúdo que manterá inconscientemente as amarras do opressor introjetadas em sua vida.

A educação não é um meio para manter a ordem desigual, injusta e segregadora do conhecimento. Educação é compartilhar experiências, é unir-se com o todo, é expandir-se através do diálogo que constantemente se transforma e se aperfeiçoa. Não é só memória, mas principalmente significado através da troca de experiências e vivências. E se reconhecendo como parte de um todo, unidos e mediatizados pelo mundo, é que estaremos prontos para transformar o mundo. Oprimidos conscientes de sua realidade podem e devem ser questionadores de um sistema que tem estratégias opressoras. Nessas sociedades, governadas pelos interesses de grupos, classes e nações dominantes, a “educação como prática da liberdade” postula, necessariamente, uma “pedagogia do oprimido”. A prática da liberdade só encontrará adequada expressão numa pedagogia em que o oprimido tenha condições de, reflexivamente, descobrir-se e conquistar-se como sujeito de sua própria destinação histórica.

Paulo Freire compreende o trabalho árduo do educador. Um educador afetivo e consciente do amor e da libertação através da conscientização e do diálogo com o educando, caminhos para a consciência histórica dos sujeitos como protagonistas e agentes transformadores da história. O papel do educador é de “vocação humanista que, ao inventar suas técnicas pedagógicas, redescobre através delas o processo histórico em que e por que se constitui a consciência humana.” A pedagogia como ação libertadora é elemento fundamental de transformação social, como movimento interno que unifica os elementos do método e os excede em amplitude de humanismo pedagógico. Esse movimento exerce um papel que reproduz e manifesta o processo histórico em que o homem se reconhece. Os rumos possíveis desse processo são possíveis projetos e, por conseguinte, a conscientização não é apenas conhecimento ou reconhecimento, mas opção, decisão, compromisso.
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Fabricio.Macedo 06/03/2020

Bora promover uma revolução cultural!!! Palavras proféticas as de Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido. Sem condições de ler e permanecer alienado...
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Gabriel Henrique 02/03/2020

Fantasia e Confusão
Perceber os problemas da humanidade pode ser feito pela pessoa mais cega, espiritualmente falando, desse mundo e, acima de tudo, reconhecer a complexidade de solucioná-los. Além disso, que despudor seria fazer emergir ideias fictícias; não digo místicas, pois o místico transcende o que se vê, enquanto o fictício somente pode eclodir nas telas do cinema e nos mais variados contos. Assim sendo, Paulo Freire incorpora uma face de boas intenções, recheada de atitudes revolucionárias inconvenientes que beiram o homem à um ser animalesco e mórbido.
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Mariana.Vieira 01/03/2020

Críticas extremamente atuais. Uma visão de educação que vai muito além do que a maioria tem atualmente, que é "apreender" para passar no vestibular/Enem. Inspirador.
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Evandro.Ribeiro 31/07/2017

Paulo Freire: Leitura para conscientização
Paulo Freire com uma magia absoluta em escrever, transpassa toda a realidade de uma sociedade enraizada em uma relação de opressores e oprimidos. Estamos em um momento que precisamos de uma revolução epistemológica em nosso sistema de ensino, porém infelizmente estamos longe disso acontecer de fato, pois o sistema educacional que é relatado pelo autor, é um sistema bancário, que só visa o lucro e pouco importa-se com a educação dos educandos.

Observa-se claramente um sociedade dividida de forma social, econômica e politica. Onde poucos tem acesso a educação e oportunidade de conscientizar-se sobre a atual conjuntura que se encontra. Por isso sofrem a opressão daqueles que detém o capital, os meios de produção e política em nosso país.

Estamos ficando mais conservadores, mais capitalistas, mais consumistas, mais "Bolsomitos" e por qual razão? Para colocar "Ordem e Progresso"?
Nossos jovens em escolas criticam toda forma de pensamento progressista dizendo que o professor é um "esquerdopata". A visão desse aluno, totalmente equivocada, que lhe foi absorvida com um decoro notório que advém dessa educação bancária se faz mais certo que todos.

São esses jovens que irão ser a sociedade do amanhã. Que serão os futuros universitários, profissionais, políticos, etc...
Serão os futuros Opressores de uma nação oprimida desde 1500 e que poucos como Paulo Freire tentaram mostrar para o mundo o quão é necessário mudar essa cultura que está em nossa sociedade, assim como está fortemente presente no mundo.

Mudar é preciso. Não mudar para deixar de ser oprimido e passar a ser opressor, mas sim mudar para compaixão, respeito, tolerância, consciência, respeito. Mudar para ser mais humano! Essa é a mensagem proposta nessa brilhante obra de Freire!
Uma leitura fantástica que é recomendável para todas as pessoas!

Lomba, E.R
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Volnei 18/09/2017

Pedagogia do oprimido
Em geral o oprimido é aquele que ignora seus direitos, dominado por uma educação bancaria que só mostra aquilo que quer e como quer. A educação bancaria é aquela que esta mais preocupada com a quantidade, sem se preocupar com a qualidade do ensino . Ela não promove a auto busca do conhecimento. .Estes são apenas alguns focos trabalhados nesta obra sobre a educação.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Sérgio 23/07/2019

O Terror da Direita Ignorante
Entendi melhor porque a elite tem tanto medo deste livro. A pedagogia proposta por Paulo Freire não só educa como liberta, ensina o homem a pensar. Ao contrário das amarras impostas por governos que, apesar de eleitos democraticamente, agem como ditadores, a educação libertadora ensina o homem a valorizar o outro e valorizar a si mesmo. Em tempos de "trabalho com menos direitos ou trabalho nenhum" este livro é leitura obrigatória. Paulo Freire nos ajuda a nos compreendermos como cidadãos e evitarmos os pseudo gurus educacionais, cheios de mentira e pseudo ciência.
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Lucikelly.Oliveira 28/02/2024

Impecável
Lendo a pedagogia do oprimido a gente passar a entender em parte o por quê Paulo Freire é tão temido pela elite que domina a educação brasileira. Realmente estudar Paulo é libertador.

?É que, para eles, pessoa humana são apenas eles. Os outros são ?coisas?. Para eles, há um só direito?o seu direito de viverem em paz, ante o direito de sobreviverem, que talvez nem sequer reconheçam, mas somente admitam aos oprimidos. E isto ainda porque, afinal, é preciso que os oprimidos existam, para que eles existam e sejam ?generosos???
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Tatá 18/04/2018

Incrível. Só tenho a dizer uma coisa: quem fala que Paulo Freire deve ser proibido, ou nunca o leu, ou, deseja manter o status quo.
Um livro extremamente didático, fácil de ler e que nos traz uma profunda reflexão sobre como a educação pode ser tão rica e repleta de trocas, ao invés de ser uma educação bancária, autoritária e opressora.
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