Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Murilo Gomes 17/02/2021

Grande, grande e grande
Livro muito necessário. Uma lição como se reconhecer em uma sociedade e criar, no mínimo, um senso crítico das injustiças em que estamos mergulhados. Ao mesmo tempo, nos alerta para que sempre nos policie e a soberba, a ambição e o delumbramento não nos corrompa. "Eu não me liberto sozinho, você não me liberta. Nós nos libertamos juntos".
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Let 16/04/2021

Uma pedagogia do povo
Freire escancara problemas sociais de sua época que são problemas nossos ainda. É uma leitura que requer bastante reflexão, requer um envolvimento e uma vontade grande de compreender e praticar a proposta de educação que trás. Uma educação que vem do povo e não que é imposta sobre o povo. Uma educação que propõe um olhar crítico e consciente sobre a vida, sobre o mundo e por esta proposta é uma educação que liberta. Liberta o olhar, o sentir, o viver. Liberta o oprimido e o opressor e constrói uma sociedade mais humana.
Leitura importante para todo(a) e qualquer professor(a), pois educar é um ato político, inclusive para quem diz que é a-politico! Educar é uma troca de saberes, pois aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo.
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Mari 18/06/2021

Denso porém intenso
É isso, linguagem técnica, que precisa de raciocínio enquanto lê, o que não torna a leitura fluida. Já o conteúdo é excelente! Não é a toa que Paulo Freire é tão consagrado. Consegue perceber e descrever a pedagogia para além do bê-a-bá, e leva para a estrutura cultural e política que inevitavelmente estamos inseridos
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Luana 12/10/2021

Escrito para os tempos atuais
Paulo Freire amplia a visão de educadores diante de uma sociedade que necessita de uma formação de seres mais conscientes sobre como o conhecimento é sua maior arma diante da opressão.
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augusto.defragacardoso 28/12/2021

Uma pedagogia revolucionária
Com a Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire propõe um método abrangente pelo qual a palavra liberta o ser humano. Critica a educação tradicional, classificando-a como "bancária". E defende uma educação libertária, em que o homem se conscientiza de sua opressão e se expressa, busca ser mais. Talvez a obra mais importante do autor, dentre sua vasta produção. Além do seu método, Freire coloca sua visão de mundo e de sociedade. Um dos autores mais importantes no mundo no século XX, patrono da educação brasileira. Para critica-lo é necessário lê-lo com honestidade. Referência no campo da educação. Recomendo fortemente.
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Vanessa 28/02/2022

Pedagogia do oprimido é uma grande obra para compreendemos as relações entre opressor e oprimido. De Paulo Freire certamente essa é uma das obras que mais gera medo nos opressores. Entre as reflexões contidas no livro percebermos a ideologia opressora e tomar consciência dela para só então planejar a práxis.
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valentina 23/03/2022

Uma leitura um tanto mais complexa do que outros do Freire, mas dá pra entender muito bem porque esse é seu trabalho mais conhecido. É possível perceber, nos relatos feitos sobre suas próprias experiências em diferentes comunidades e países, um pensamento mais amadurecido e desenvolvido, em relação, principalmente, à sua ideologia marxista. Ao contrário de outros livros do Freire, Pedagogia do Oprimido foca mais nas relações de opressão social, e insere nelas seus ideais e sua ação pedagógica. A leitura é um pouco densa e, pessoalmente, não acredito que seja ideal para uma introdução ao autor, mas com certeza vale a pena para quem quer conhecer Paulo Freire de uma forma mais completa, e quem tiver interesse na prática de uma educação e mudança social feitas de forma humanizadora.
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Gau 08/04/2022

? a verdade do opressor reside na consciência do oprimido.?
Irei fazer uma releitura depois, é um livro muito rico, mas pra mim foi uma leitura muito difícil
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Diego 20/04/2022

Um tratado de filosofia ontológica
Atualmente muito se fala nas obras de Paulo Freire por questões políticas. É de praxe da extrema-direita acusá-lo de ter pervertido a educação brasileira. Tudo groselha... Espantalhos criados para enganar otários. Porque ao se ler a obra de Paulo Freire entende-se sua profundidade e importância filosófica.

"Pedagogia do Oprimido", por exemplo, é um ensaio de filosofia, mais especificamente: um ensaio de ontologia (que é a investigação sobre a natureza do ser). Não se trata, portanto, de um manual de técnicas pedagógicas como muitos ingenuamente acham que é. Ele parte de uma proposta filosófica de leitura da realidade para uma posição prática do agir na sala de aula. Vai dá Filosofia do ser para o ser na prática social.

Muito também se fala hoje do lado socialista de Paulo Freire. Pois bem, o conceito que o autor pega de Karl Marx é o de PRÁXIS, que seria uma prática reflexiva (grosseiramente resumindo). Freire estabelece sua filosofia em torno deste conceito marxista mas não se prende ao materialismo dialético, já que na verdade ele era um idealista -- e nunca deixou de ser um cristão.

Na medida em que os oprimidos se libertarem de sua opressão, também libertarão o opressor. E esta busca por libertação só se dá numa prática reflexiva (a práxis). Daí que a filosofia de Freire é ontológica porque este processo é um "vir a ser", uma busca constante nas mudanças da estrutura mesma da sociedade.

Além dessas questões sobre a superação da dualidade oprimido/opressor, Paulo Freire também coloca sua proposta de uma pedagogia do diálogo. Esta talvez seja a parte mais fundamental do livro porque disso que muitos tiraram o conceito do tal "método Paulo Freire" (que ele nunca gostou que usassem). Se é possível, então, resumir a filosofia freiriana em um método, seria o de considerar o educando como sujeito de sua própria educação -- e não uma folha em branco que o "todo poderoso iluminado professor" irá preencher, o que o autor coloca ironicamente como a concepção "bancária" da educação: o aluno visto como caixa de depósitos.

O processo pedagógico em Paulo Freire é encarado como a coisa mais importante na mudança social. Dizer a sua própria palavra e encontrar a sua razão de ser no mundo; ser capaz de ler criticamente este mundo para transformá-lo.

Este foi com certeza um dos melhores livros que já li.
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denis.caldas 04/10/2023

Confesso ser um ignorante diante este gigante da educação.
Sempre tive curiosidade de ler esse livro, acredito que a principal obra do autor, que a gente sempre vê em referências bibliográficas sobre educação. Eu pensei que seria uma leitura difícil, porque sou um leigo no assunto mas, com a devida atenção e mesmo lendo alguns parágrafos mais de uma vez, é possível entender a mensagem de Paulo Freire.

Eu estava um pouco preparado ao que viria em relação ao uso de novas palavras, inclusive na 4ª capa do livro há um aviso de algo como, em idiomas tidos como acabados (francês, alemão etc) não se aceitam neologismos, mas o português é um idioma vivo que aceita essa revolução. De vez em quando eu lembrava o livro 1983 do Orwell e a Novafala, quando me deparava com por exemplo "quefazer", "reificar", "humanitarisa" ou o uso das palavras com hífen para enfatizar o significado: co-laborar, ad-mirar etc.

Esse foi um dos livros que mais me mostraram que sou leigo mesmo, eu diria um "burro social", pois terei que estudar muito mais para entender essa visão de que (1) a pessoa não pode vender o seu trabalho, mas ser dona do seu trabalho, então eu queria entender como funciona isso; (2) a Revolução Marxista quer libertar o povo da opressão burguesa, mas o libertado não tem liberdade para escolher o seu caminho, pois ele é considerado um "traidor" da causa e merece pólvora, na citação do médico cubano Orlando Aguirre: "A revolução implica três 'P' - Palavra, Povo e Pólvora."

Paulo Freire alerta também que, os "Libertadores do Povo" não podem usar o povo para implantar um sistema burocrático de poder, pois daí seria tão opressor como o antagonista modelo capitalista. Escrito no final da década de 60, acho que o autor começou a vislumbrar o que acontecia na União Soviética e outros países que adotaram a "Revolução Popular"...

É um livro que usa muito as palavras "liberdade", "opressão" e "igualdade", mas não consigo evitar de lembrar uma citação de Leonard Read: "Homens livres não são iguais, homens iguais não são livres." A práxis mostra que, todo experimento social que tenta igualar as pessoas acaba por oprimí-las mais ainda, resultando no que o próprio Paulo Freire não queria, pois a ânsia pelo poder é inerente à humanidade.

Gosto da explicação de Paulo Freire sobre a Dialogia e a Problematização como ferramentas para libertar o oprimido, e podem ser usadas com sucesso para qualquer área em que você queira construir um conhecimento com as pessoas e libertá-las. Mas não posso esquecer que, liberdade é a pessoa ter acesso ao conhecimento e escolher livremente o seu caminho que, muitas vezes, não é o que eu gostaria.

Paulo Freire também diz que, quando o opressor quer ajudar, não é pelo verdadeiro humanismo, mas é para manter o poder através do humanitarismo. Por exemplo, que obras de caridade de instituições religiosas não são humanas por não trazerem a verdadeira liberdade humanista, mas são somente ações humanitaristas para desafogar uma consciência pesada do poder da opressão. Paulo Freire também difine os mitos que devem ser extirpados da mente popular: "Cristianismo", "Propriedade Privada", "Capitalismo" etc.

O autor também frisa que vale mais ser, no que ele cunhou como "queser", do que ter bens materias (queter); concordo plenamente, mas não consigo esquecer da Pirâmide de Maslow ou, como disse Bertolt Brecht, "A barriga vem antes da moral"; também na minha ignorância não consigo entender como alcançar isso sem a divisão do trabalho, que aumentou a produtividade e reduziu o custo de produtos que antes só eram acessíveis aos poderosos, mas agora podem ser adquiridos por quase qualquer pessoa. Mas é fácil entender porque regimes autoritários usam mão-de-ferro para manter as pessoas dentro do espírito da "liberdade" e do "amor", pois quando elas são livres para escolher, elas podem não querer continuar a viver num sistema sempre revolucionário, e tentar trazer a liberdade ao povo no que pode ser chamado "contra-revolução".

Paulo Freire demonstra as questões marxistas dos antagonismos sociais e da consciência de classe, por exemplo, patrão x trabalhador, negro x branco, homem x mulher etc. Lembrei de quando li o recente "Torto Arado", do agora famoso Itamar Júnior, onde o trabalhador rural era oprimido pelo latifundário, mas quando chegava em casa oprimia a esposa e os filhos. A proposta marxista procura quebrar esses antagonismos no futuro, sem diferenças entre as pessoas, mas assumo a minha ignorância por não entender como quebrar essas diferenças que existem desde o começo do mundo, pois são intrínsecas ao próprio ser humano e à própria biologia. Paulo Freire, assim como os autores mais citados por ele no livro (Karl Marx, Che Guevara, Fidel Castro, Mao Tsé-Tung, Getúlio Vargas, Louis Althusser, Hegel, Lenin, José Luís Fiori, Erich Fromm, Georg Lukács etc) dizem que é pelo Amor.

Esse "amor" é desde que você aceite e siga sempre na vibração revolucionária, senão você receberá a "dor" da pólvora. Assim, encerro essa divagação da minha ignorância burguesa de classe, pois o livro é 3 estrelas pela média de 1 porque Paulo Freire parte de uma premissa herdada da Teoria do Bom Selvagem de Rousseau, e, 5 estrelas por ensinar um pouco qual o caminho para qualquer projeto de engenharia social, quer seja socialismo, capitalismo, espiritismo, veganismo, empreendedorismo, islamismo, neoliberalismo, neomarxismo, ou seja, qualquer "ismo" desde que use o amor e a humildade para conquistar o povo, que nada mais é do que massa de manobra para qualquer projeto de poder travestido de libertador.
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Camila0831 28/02/2024

Exige MUITO trabalho, contínuo, constantemente em mutação, adaptação, ajuste
Ao mesmo tempo em que acorda, chama a fazer parte da construção desse mundo que não se dará sem luta, e essa, por parte dos professores, se inicia com a educação. Entendo a repulsa de muitos pelo autor, para além do compromisso com a revolução, essa pedagogia exige MUITO trabalho, contínuo, constantemente em mutação, adaptação, ajuste. O comodismo muitas vezes é preferível, e o opressor é quem ganha com essa postura.
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Ana C 23/01/2023

Educação e liberdade
Paulo Freire, provavelmente o maior educador brasileiro de todos os tempos, na década de 1960, já defende uma mudança radical na educação: que professores e alunos aprendam juntos.
De uma forma muito didática, o autor mostra como a educação é um instrumento essencial na libertação dos homens oprimidos. Defende que, através do aprendizado mútuo, baseado no diálogo, é possível construir conhecimento de verdade, conhecimento que move e promove mudanças.
Ressalta a importância da valorização das experiências dos indivíduos no processo de aprendizagem e destaca que, sem consciência, união e diálogo, não haverá mudanças na sociedade e os explorados continuarão sendo explorados até o fim dos tempos.
Paulo Freire demonstra ser, acima de tudo, um ser humano sensível que acredita no povo, no amor e em tempos melhores. Recomendo para todos aqueles que, assim como Paulo, buscam meios de fazer a diferença e acreditam nos homens.
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Larissa 05/09/2015

Recomendo!!!
Alex 05/09/2015minha estante




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