Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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Mari Fourquet 27/11/2020

Uma tragédia no nível de Édipo Rei
Não vou marcar que tem spoiler... É um livro do século XIX.

A história toda gira em torno dos últimos remanescentes da família Maia: D. Afonso e seu neto Carlos, que após muitos anos, finalmente voltam a se estabelecer em Lisboa.

O primeiro tomo é, basicamente, contando o passado de D. Afonso da Maia e como só restou ele e seu neto, conta a infância de Carlos, sua formação em medicina em Coimbra, suas viagens pela Europa, seus passeios com os amigos pela capital portuguesa e seu derradeiro encontro com Maria Eduarda, que mudará o resto de sua vida drasticamente.

No segundo tomo, vemos o nascimento e florescimento desse amor intenso e verdadeiro, seus obstáculos superados e, por fim, a muralha final, que (em teoria) impede o segmento do relacionamento dos dois: o incesto, os dois são irmãos.

Então, ao fim do livro, Eça de Queiroz demonstra sua genialidade com seu Magnum Opus: o desfecho de ambos, que segue na contramão de todos os romances em que a temática era semelhante, a morte ou a morte simbólica (convento); a tragédia está em seguir a vida na sua banalidade e vazio, Carlos continuou na sua vida de luxo, agora mais fútil do que antes e Maria Eduarda, antes tão imponente, relegada ao silêncio e esquecimento.

Outros pontos que tornam o livro uma obra prima: Carlos e Maria viveram muitos anos em Paris, será que eles não continuaram o relacionamento? Se fosse dado à Maria o direito de decidir sobre o relacionamento incestuoso, ela teria recusado? Esses questionamentos ao fim da leitura é o que tornam esse livro um marco do realismo português.

Daria para fazer uma tese sobre esse livro, mas vou encerrá-la por aqui, recomendo a leitura 100%.
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Renata.Goncalves 07/11/2020

deslumbrante!!
Primeiro, assisti a série (comprei box), vi os 4 dvds num fds! fiquei tão maravilhada q assisti tantas vezes q decorei as falas.....fui para Portugal p conhecer todos os lugares onde foram feitas as cenas e comprei esse livro lá!! Já li e reli!!! e continuo assistindo a séria (já estou no meu segundo box pq o primeiro riscou de tanto q assisti!rs é apaixonante!!!
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Paty 04/11/2020

No começo as descrições detalhadas me incomodaram um pouco, depois, o enredo desse romance de costumes foi me atraindo e agora estou curiosa para acompanhar o futuro de Carlos Maia e do romance que irá se desenrolar.
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Glauce 20/08/2020

Viva os clássicos
"Os Maias" é um daqueles livros que lemos devagar, saboreando a história dramática de amor, família e amizade que se passa em Lisboa, na segunda metade do século XIX.
Rico em detalhes, cores, aromas, paisagens e sabores!
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Rodrigo 29/07/2020

O destino mudou...
Que reviravolta! Quando tudo parecia perfeito, vem o destino e prega a maior peça no amor e transforma para sempre a vida dos Maias.
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Renan Rocha 13/07/2020

Entediante.
Talvez minha percepção do real motivo desse livro ser considerado um clássico tenha sido ofuscada pela morosidade e pela combinação de temas desinteressantes para qualquer leitor ávido por textos mais dinâmicos. Um calhamaço angustiante que poderia ser resumido em poucas páginas. Aos leitores que desejam conhecer um pouco da sociedade portuguesa do século passado, no entanto, esse livro pode servir como um retrato de uma cultura e suas particularidades ordinariamente portuguesas.
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Ebenézer 02/07/2020

Enfim, concluí a leitura de Os Maias.
Que tristeza e ao mesmo tempo quanta alegria!!!!!
Ao fim e ao cabo a pergunta que me faço é insólita: por que raios nunca tinha lido essa Obra Prima? Eu mesmo me respondo: tanto pior para ti, meu caro...
Claro que não vou aqui esmiuçar nem de leve Os Maias. Quem quiser que faça o Caminho que fiz lendo.
Eça de Queiros já tinha me emocionado com a recente leitura de O Crime do Padre Amaro, uma leitura igualmente atemporal, porque perdi muito tempo não a lendo antes.
E agora Os Maias ratifica minha paixão por esse escritor português.
Uma síntese da vida como ela é em sua mais visceral pulsação.
As palavras estão aí soltas, todas desarticuladas, plenamente desconexas...até que alguém as junte e faça delas uma liga bela, macia, contundente e mordaz ao mesmo tempo.
Como um mágico hábil no manuseio das palavras Eça de Queirós manipula cada detalhe de sua narrativa e, artesanalmente, meticulosamente tece magistralmente cada cena, até mesmo aquelas supostamente de menos importância e as faz gigantes no contexto aproximando o leitor para vivenciar aquele instante.
Eça de Queirós consegue manter a tensão de sua narrativa dramática dosando meticulosamente sua métrica em que ao mesmo tempo que convida e incita também cativa o leitor na expectativa do lance mais inusitado.
Os Maias atende com excelência ao mais exigente leitor.
Se há momentos chatos e menos emocionantes no livro? Claro que há. Mas, a vida não é também assim cheia de momentos terríveis e incompreensíveis? E isso ? esses momentos -, esses interregnos, na realidade, tal como na vida vivida, dão todo o colorido e o sentido à essência da vida como ela deve ser.... ainda que não os aceitemos. Aceita que dói menos....
Àqueles que se emocionam às lagrimas diante de um bom enredo, Eça de Queirós, com Os Mais, suscita augustos momentos de ternura e sensibilidade que em nada ficam a dever nenhum autor de qualquer escola literária.
Depois de ter lido Os Maias ninguém sai ileso, ninguém sai com a mesma estatura, ninguém consegue deixar inerte cada corda do próprio coração sem se emocionar com a grandeza dessa narrativa que trata de relacionamentos, e, como bem anuncia o título da obra: cenas da vida romântica.
Enfim, Os Maias - e Eça de Queirós ? ampliou o rol das obras lidas, mais queridas e mais apreciadas.
É necessário ainda dizer que recomendo?
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Monica Vieira 23/06/2020

Para quem gosta de amores trágicos este é o livro certo. Fiquei impressionada com a riqueza de detalhes de que como o autor descreve aquela época. O final é surpreendente. É uma ficção mas que poderia tranquilamente imitar uma situação real nos dias de hoje. Muito bom, inesquecível.
Julia2797 23/06/2020minha estante
Trágico, trágico, trágico...


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Sim


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Trágico


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Trágico


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
Trágico


Julia2797 23/06/2020minha estante
Kkkkkkkk


Monica Vieira 23/06/2020minha estante
?




Antony.Trindade 01/06/2020

Eu simplesmente devorei essa obra!
Como estava com tempo livre, li em pouquíssimos dias. E entrou na minha lista de um dos melhores já lidos.
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Raquel 24/05/2020

Os Maias
Os Maias é um clássico da literatura portuguesa e conta a história de uma família abastada que se envolveu em alguns escândalos. A leitura não é fácil, nas mais de 800 páginas Eça de Queiroz retrata a burguesia da época que se divertia em clubes, jogos e fofocas. O sentimento que eu tive é que o autor desfaz o clímax. Você tem uma cena própria para que os personagens se exaltem e encarem sua trama, mas o personagem desvia, prolonga a situação, tentando não aceitá-la. Fica a sensação de trama desperdiçada. Uma pena, o clímax é digno de uma explosão de sentimentos.
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Aline 18/04/2020

Honestamente...
O que faltava pra esse povo era ocupação gente. Vai arrumar um emprego, eu hein?!
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arlete.augusto.1 11/02/2020

Grande clássico
Os Maias é por muitos considerado a obra-prima de Eça de Queirós, publicado em 1888. A escrita é primorosa, conseguindo nos transportar para a Lisboa da época com seus modismos à inglesa, seu nobre diletantismo.
Na minha humilde opinião, as páginas iniciais são fundamentais para dar as bases da estória, depois temos umas 200 páginas em que basicamente nada acontece, o autor se atem mais à crítica social e política do que à estória em si e temos que nos esforçar para seguir com a leitura, muitas vezes difícil pelos termos de época usados. O grande romance, o grande drama nos prende lá pelo meio do livro e aí, sim, Éça nos mostra o grande poder de tecer um drama realmente original, poderoso e surpreendente, onde as mãos do destino mostram-se cruéis. Poderia tranquilamente ter umas 400 páginas em vez das 750 da minha edição, mas vale a perseverança para ler até o final esse clássico da literatura portuguesa.
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