Mia Fernandes 04/05/2020
Victoria e o Patite poderia ser chamado de “Mimada e o Idiota”.
Quando o nome do autor(a) faz você acreditar que tudo que for produzido vai te agradar sempre. Amo de paixão Meg Cabot, e tenho quase todos os seus livros escritos pelo seu pseudônimo, mas Victoria e o Patife foi um balde de água fria no meu coração. Chegando naquela conclusão: primeiro adquirir o livro em formato digital, para então talvez comprar o físico. E esta ideia esta cada vez mais perto de se tornar realidade.
Aqui temos uma protagonista tão mandona, que ao completar 16 anos fora despachada pelos seus tios da Índia, para a família materna que mora na Inglaterra, para que esta arranja logo um matrimônio. Lady Victória é muito petulante, adora cuidar da vida dos outros, uma verdadeira Srta. Abelhuda tal como o protagonista lhe apelidou.
A bordo do navio Harmonia que a vida de Lady Victoria é nos apresentada. Ela conhece o “irritante” Capitão Carstairs e também o belo e encantador Hugh Rothschild, o Conde de Malfrey. Impulsiva como somente ela poderia ser, Vick aceita a proposta de Hugh, com somente os 3 meses que é o tempo que dura a viagem da índia para Inglaterra.
Chegando ao seu destino, Vick descobre o qual diferente Londres se parece com sua terra natal. Ela fica abismada com todos, desde os seus tios com suas pencas de filhos mau educados até o Capitão Carstairs.
Jacob Carstairs e o seu colarinho abaixo dos 5 centímetros ditos pela moda atual. Como isso é dito incessantemente pela protagonista. E a sua insistente mania de tentar abrir os olhos de Victoria, que em certos momentos é tão burra quanto uma porta. Vemos o quanto ambos são o opostos e a talvez a única pessoa que Victoria não conseguiria modelar a seu contento.
Vick que tenta passar uma imagem de mulher moderna, com uma boa renda financeira e que não acredita em casamento por amor. No decorrer da história, conhecemos uma Victoria um tanto dramática, mimada, com uma tendência a criatividade exagerada e a um ego absurdo.
Victoria e o Patite poderia ser chamado de “Mimada e o Idiota”. O que me fez terminar a historia? Foi não ter que abandonar mais um livro este mês.
Romance histórico para quem gosta do gênero. Passa muito longe, de ser considerada a melhor obra da autora. Boa dica, para quem é fã e quer ter todos os livros dela na prateleira.
xoxo
mia fernandes.