O leitor

O leitor Bernhard Schlink




Resenhas - O Leitor


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Jamille 06/01/2017

Amei filme e livro!
Assistir primeiramente o filme e entrou no ranking de melhores filmes que já assisti. Fui então ao livro afim de ter mais detalhes. O livro se assemelha muito ao filme, o que não é muito costumeiro quando se diz respeito as adaptações cinematográficas. Mas se equivalem e são demais!!!
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Mauricio.Barutti 27/12/2016

Excelente livro
Excelente livro. Embora o grande segredo da história torne-se óbvio muito rapidamente, a narrativa e a forma como o autor coloca seus pensamentos em relação à protagonista e aos acontecimentos é extremamente interessante. Vi também o filme, que também é muito bom e muito fiel ao livro.(**)
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Nat 16/12/2016

Alemanha pós Segunda Guerra Mundial. Michael Berg tem 15 anos quando conhece uma mulher enigmática e muito atraente, Hanna, vinte anos mais velha que ele. Eles acabam tendo um caso amoroso, marcado pela descoberta dos prazeres dos sexo e da leitura. O romance segue todo um ritual; eles se banham, Michael lê para Hanna Goethe, Dickens, dentre outros clássicos, e eles fazem amor. A mulher é um mistério para Michael e após um encontro particularmente inebriante, ela some e o jovem se convence de que jamais irá vê-la de novo. Anos depois, ela a encontra em um tribunal: ele como estudante de direito, ela como acusada de crimes de guerra. Enquanto ele acompanha o caso, lhe vêm a lembrança de seu antigo caso, e Michael finalmente descobre o segredo de Hanna. Segredo esse que ela prefere levar para o túmulo, mesmo que dele dependa sua absolvição.

Eu não dava absolutamente nada para esse livro, nada mesmo. Mais uma vez, engoli meu preconceito e me surpreendi com o enredo, com os personagens, com a forma de escrita do autor, e muito mais com a forma como ele coloca os dilemas de Michael sobre o romance, e de Hanna sobre o segredo que ela carrega. Achei a forma de escrita tão diferente da simplicidade com que estou acostumada que algumas vezes tive que reler o trecho para assimilar o significado. Não me canso de admirar o porquê de tantos livros sobre a Segunda Guerra serem tão atrativos ao público, sejam eles biografias (como O diário de Anne Frank), sejam romances (como O menino do pijama listrado). Livro excelente, completamente recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/12/o-leitor-bernhard-schlink-dl-2016.html
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Eric 30/11/2016

Há muito tempo estava procurando algum romance romântico que me chamasse a atenção, visto que não sou muito chegado a esse tipo de conteúdo. Eis que surge O Leitor, obra alemã que traz uma premissa muita interessante!!

Michael é um garoto de 15 anos que conhece Hanna, uma mulher 20 anos mais velha que ele. Juntos passam a viver um romance, no qual ele descobre os prazeres do sexo e os sentidos da paixão. Michael começa a ler clássicos a pedido de Hanna, entre leituras de Dickens, Tolstoi, Homero, entre outros; ambos acabam forticando um romance singelo e por vezes cheio de omissões e abusivo.
Em um belo dia, Hanna o abandona e larga tudo para trás e se muda sem dizer o endereço para o amante. Anos depois, cursando direito, Michael reencontra Hanna em um tribunal, porém, ela esta sendo julgado por crimes de guerra durante a Segunda Guerra Mundial e esconde um passado de difícil aceitação, no qual Michael irá se desempenhar para compreender a verdadeira face da mulher que tanto amou.

O Leitor é um livro premiado na literatura contemporânea, considerado um dos livros mais bombásticos depois do sensual e chocante O Perfume dentro do território alemão, a obra nos apresenta um enredo original que prende a atenção do início ao fim.

O suspense, tragédia, romance, culpa e vergonha são temas tratados de forma singela e por vezes autêntica. Além disso, as característica de escrita do autor se une aos temas instigantes e promove a desenrolar da trama de forma rápida e intrigante, visto que o suspense e a curiosidade torna a necessidade do termino do livro o mais rápido possível.

O único contra perceptível e um pouco grave para o livro esta na questão da superficialidade em que o autor construiu a personagem de Hanna, investindo pesado na complexidade de Michael deixando de lado a coadjuvante que se torna o ícone de maior interesse pra o leitor.

Enfim, O Leitor é uma leitura muito válida, portanto, recomendo bastante para quem curte o tema e sofra um pouquinho com palpitações de emoções que essa curta aventura proporciona.

Obs: Tem um filme baseado no livro e a atriz Kate Winslet ganhou o oscar de melhor atriz por sua exímia atuação.
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Marcela.Hideu 02/11/2016

O leitor (2009)
.O leitor(2009)
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Natalie Lagedo 14/10/2016

No Entre Guerras um rapaz de 15 anos se apaixona por uma mulher mais velha. Os dois entabulam um relacionamento discreto, que se desenvolve basicamente entre os lençóis e livros lidos para ela em voz alta. O moço estende a situação até perceber que já não se sente tão atraído. A companheira vai embora sem dar explicação. Os anos passam e eles finalmente se encontram quando ela é ré no Tribunal de Nuremberg e ele um estagiário de Direito. É só isso? Sim, é só isso.

Trata-se de um casal ordinário. Michael é um adolescente comum, no qual o amor e o desejo físico insaciável são uma única coisa, e Hanna é uma mulher madura um pouco enigmática, que não está aberta para falar de sua vida e é justamente essa personalidade difícil de decifrar que dá continuidade aos capítulos.

Em certo ponto o enredo torna-se repetitivo. As visitas e a descrição do sexo entre eles são cansativas, mas o maior problema é que a protagonista não é capaz de causar empatia, apesar de percebermos que é esta a intenção do autor ao descrever minúcias do horror do holocausto. Bem, tentativa frustrada.

Existem alguns temas que a história trouxe, como o analfabetismo, liberdade, dignidade da pessoa humana e individualismo, que seriam interessantes de abordar, mas foram vistos com pressa, ficaram em segundo plano. Portanto, para quem gosta de amores sofridos e não consumados, acredito ser um bom livro; já para quem prefere um contexto mais bem elaborado, com assuntos interligados, deixa a desejar.
Vitor Silos @vitus_livrus 14/10/2016minha estante
Ixi, desculpa, fiz tanta propaganda e você não gostou...haha


Natalie Lagedo 14/10/2016minha estante
Que nada, Vitor! Todo mundo gosta, não vi nenhum comentário negativo. Acho que a perspectiva da narrativa não foi boa pra mim. Muito foco no relacionamento, não gosto.


Aline164 14/10/2016minha estante
Gostei do filme e estou com esse livro para ler. Pela sua resenha, quando for ler, não vou esperar tanto.




Tatynha - @cantinho_datati 30/09/2016

Citação do Livro
"Como o prisioneiro do campo de concentração que sobrevivia mês após mês acostumando-se,registrando com indiferença o horror dos recém-chegados.Registrando com o mesmo entorpecimento com que ele percebe o ato de matar e de morrer.Toda a literatura relata esse entorpecimento,sob o qual as funções vitais são reduzidas,as atitudes tornam-se apáticas e egoístas,a câmara de gás e a cremação viram coisas cotidianas.Mesmo nas declarações escassas dos carrascos,encontra-se a câmara de gás e o forno de cremação como ambiente cotidiano,os próprios carrascos reduzidos a poucas funções,e sua desconsideração e apatia,sua estupidez como que anestesiadas ou embriagadas."

"Naquela época a imaginação era quase inerte;o que a poderia mover estava além do abalo que o mundo dos campos de concentração causou.As poucas imagens,que nos chegaram através das tropas aliadas e dos relatos dos prisioneiros,impregnaram a fantasia das pessoas em demasia,até se estagnarem como clichês."

"-O senhor tem razão,não havia nenhuma guerra e nenhum motivo para o ódio.Mas o carrasco também não odeia aquele a quem executa,e o executa assim mesmo.Seguindo ordens?O senhor acha que ele faz a execução porque mandaram?E o senhor acha que estou falando agora sobre ordens e obediência,falando que as tropas nos campos de concentração recebiam ordens e tinham que obedecer?-Ele deu um sorriso de desprezo-Não,não estou falando sobre mando e obediência.O carrasco não segue nenhuma ordem.Ele faz o seu trabalho,não odeia os que executa,não se vinga deles,não os assassina porque estão no seu caminho,ou o ameaçam ou o atacam.É indiferente a eles.Tão indiferente que pode tanto matá-los quanto não matá-los."

"Só que fugir mão é só correr de um lugar,mas também chegar a outro."
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Jonhny 02/09/2016

Marcou minha adolescência
Tenho um imenso interesse em livros que retratam a segunda guerra mundial, e este me marcou profundamente por tocar em assuntos delicados que muitos não gostam de mencionar. A escrita é gostosa e o livro é muito tocante, adorei!
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Nena 07/07/2016

Um caso de amor q atravessa o tempo. Um segredo. Um crime. Um julgamento. Um final surpreendente. Perdão, amor, vergonha, segredos, superação, tempo ou a falta dele. Até onde alguém é capaz de mudar sua vida por um segredo? Tanto Hanna como Michael escondem segredos q a vergonha e as aparências os impedem de revelar e de viver. Uma belíssima história. O filme tbém é ótimo.
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Márcio_MX 26/10/2015

Sentimento entrelinhas
Eis um livro do qual agradeço não ter desistido (e olha que pensei nisso algumas vezes).
Sobre os personagens, retiro do próprio livro trechos reunidos que descrevem bem minhas impressões:
“Lê-se o livro com especial profundidade e, no entanto, não é possível apropriar-se dele. [...] O livro (meu grifo) não convida à identificação e não torna ninguém simpático [...] Os personagens não (meu grifo novamente) ganham figura e rosto suficientemente distintos para que o leitor possa relacionar-se com eles, achá-los melhores ou piores.”
Outra coisa, o livro é extremamente óbvio, tanto o segredo de Hanna quanto os acontecimentos principais.
Mas o que vale minha recomendação para lê-lo?
Primeiro as palavras não ditas, um entendimento que fica nas entrelinhas.
Segundo o lindo final, que fica te martelando na cabeça questões como culpa, amor, mágoa, saudade e nostalgia. Destino!

P.S: Se você não conseguir descobrir o segredo e nem imaginar o que vai acontecer, o livro deverá ser ainda melhor!
@fabio_entre.livros 23/11/2015minha estante
Este é um dos meus livros favoritos, e o primeiro de Schlink que li. Gostei tanto que fui atrás de outras obras dele, e todas elas me satisfizeram com a sua simplicidade narrativa e, simultaneamente, sua densidade psicológica.


Manuella_3 24/08/2016minha estante
Ainda não li, mas vi o filme, que achei bem interessante e com a Kate Winslet em excelente atuação.




spoiler visualizar
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Gabs 05/10/2015

Sutil e surpreendente
Quando ouvi falar sobre "O Leitor" de cara imaginei uma história chata e penosa, porém resolvi dar o benefício da dúvida ao livro e o comprei. Fui surpreendido pela narração simples de Schlink e pelos rumos ao longo da trama. Um livro curto, li em 3 dias sempre antes de dormir, mas muito charmoso e envolvente!
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Erica 20/08/2015

Sobre a sinopse, ou eu interpretei mal ou o livro não cumpriu com o "prometido". O verdadeiro segredo de Hanna não é algo que eu pudesse imaginar, mas trouxe emoção à narrativa. A relação entre os protagonistas depois do reencontro também me surpreendeu, os conflitos que imaginei não existiram.
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Cecília 30/07/2015

Leia para mim.
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O Leitor foi o primeiro livro que li depois de já ter assistido ao filme. Agradeço a minha ex professora de Redação por não ter preparado a aula do dia, e ter decidido preencher o tempo com ele. Isso ocorreu no inicio do ano passado. Amei o filme e decidi procurar pelo livro. Achei. Era caro demais para uma estudante e para o meu azar, era inexistente nas bibliotecas públicas.

Eu tenho muita preguiça de assistir filmes, encarar uma tela por longos minutos não me atrai nem um pouco. E a facilidade que tenho para me distrair, também não ajuda para me manter concentrada na história que está sendo exibida, ou seja, eu sou uma péssima acompanhante para um cinema.

Mas curiosamente, O Leitor me prendeu em todos os minutos. Talvez o fato de está assistindo em uma sala de aula, em plena matéria de redação e sem pipoca, fez meu cérebro entrar no modo "ATENÇÃO: isso pode cair na prova!". Agradeço por isso também, caso contrário, teria perdido o romance mais lindo que já vi/li. O Leitor não caiu na prova. Caiu no meu caderno de livros-que-preciso-ler-antes-de-morrer. E mais de um ano depois... estou viva e com O Leitor lido! Agradeço a Biblioteca Thales de Azevedo, que mal conheço, mas já considero pacas.

Ai ai O Leitor. É extremamente difícil explicar os sentimentos que essa história, tão simples, despertou em mim. Ou melhor, é difícil dizer qual sentimento foi o mais forte: amor, dor, esperança, piedade, ódio, medo, paixão, tristeza... Eu senti todas elas, as vezes, várias delas ao mesmo tempo. O que resultou em gordas lágrimas e orações para o autor não fazer o que eu achava que ele iria fazer. Mas o autor nunca escuta, né?

Eu lembro de também ter chorado durante o filme, mas foi quase nada, pois correria o risco de ser zoada pelos meus colegas. O que observei de mais diferente entre as emoções que senti assistindo ao filme e lendo o livro, foi a forma como os fatos me foram apresentados. Devo confessar que o filme é bem fiel ao livro, a cada capitulo eu já previa o que iria acontecer e acontecia mesmo. Mas há um detalhe: O narrador-personagem é muito mais presente. E junto com ele, temos uma visão clara de todos os seus pensamentos mais felizes e tristes. Michael se apresenta, te puxa pela mão e te leva para conhecer a sua casa, a sua escola e a sua amada Hanna. Hanna, a melhor personagem inspiradora que já conheci. Normalmente, eu sempre acho as mulheres de romances idiotas, mas Hanna é exceção. Ela foge daquele esteriótipo princesinha disney. É trabalhada em uma sensualidade, ingenuidade e força, que fica presente em cada linha, até mesmo quando não está em cena: nos pensamentos fugitivos de Michael e em suas ações ou a falta delas (muito frustrante). Apesar dos seus defeitos, Michael também foi o amante mais sincero que já conheci. Gostaria de abraçar os dois.

E como se não bastasse os belos personagens, a história entre eles é marcada por leituras e cartas. Um contato por escritas e vozes. Algo mais forte que um beijo ou qualquer outro toque. Leitura é realmente mágica, escrever é uma ação que exige coragem e aprender seus símbolos permite conhecer o mundo e as pessoas. E quando um livro não-didático fala sobre leitura da maneira mais suave e emocionante... É puro amor na certa! Pelo menos para mim, que ainda acho bilhetes e romances duradouros as coisas mais fofa do universo.

Se eu fosse resumir O Leitor em uma única palavra, "triste" seria a melhor definição, até o Michael pensa assim. O Leitor é uma história triste, mas verdadeira. Valeu todas as lágrimas derramadas, vou sentir muitas saudades e sim, é melhor que o filme.
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