spoiler visualizarDuda 16/10/2022
D. Leopoldina
D. Leopoldina nasceu na manhã do dia 22 de janeiro de 1797 na Áustria. Filha do Imperador Francisco II do Sacro Império Romano-Germânico com a sua segunda esposa, Maria Teresa das Duas Sicílias, a princesa nasceu no centro de uma dinastia que se formou por meio de alianças matrimoniais.
A princesa foi educada da melhor forma possível, aprendeu diversos idiomas, como francês, italiano e alemão. Estudou dança, música e pintura; história, geografia, matemática e física. Ela gostava de mineralogia e de passeios ao ao livre no que incluia cavalgadas pelos bosques e caçadas.
Desde cedo, ela sabia que o seu destino era se casar e tornar-se imperatriz ou rainha e quando o seu casamento foi arranjado ela estava disposta a fazer de tudo para ser a melhor esposa e imperatriz para o seu marido e país. Ela se apaixono pela imagem de D. Pedro e criou uma ilusão de como seria a sua vida no Brasil. Chegando lá ela se deparou com grandes decepções, o marido não era o que ela havia idealizado, a sogra mostrou-se uma pessoa horrível, o país não era o que ela estava acostumado e o clima muito menos, o que causou grandes desconfortos para a princesa.
Ela tornou-se uma mulher muito forte após os primeiros anos de casamento. Aturava as infidelidades do marido e o desgosto de quase todos ao seu redor. A influência que a relação de D. Pedro com a amante oficial afetou muito a imperatriz. Ela foi humilhada de diversas formas, teve que tratar a amante com cordialidade, os seus filhos tiveram que conviver com a filha bastarda e isso ela não suportava, realizou viagens em que D. Pedro levou a amante a bordo do mesmo navio que a imperatriz. Ele deixou de lhe dar atenção e o mínimo de respeito.
Uma mulher forte, paciente, culta e muito inteligente, que foi importante para a independência do Brasil e que deixou a suas ideologias, família e amigos para seguir a vida em um lugar desconhecido. Gostei muito de conhecer a Leopoldina mas, recomendo que a leitura seja feita com um espaço de tempo maior entre este livro e o de D. Pedro I, pois o autor pode repetir-se em diversas partes do livro, tornando a leitura cansativa.
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