D. Leopoldina

D. Leopoldina Paulo Rezzutti




Resenhas - D. LEOPOLDINA - A HISTÓRIA NÃO CONTADA


79 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Adiel.Guimaraes 19/06/2022

!!!!
[?] Querido pai, assuma o papel de nosso verdadeiro amigo e aliado; certamente será para meu esposo e para mim um dos nossos dias mais felizes quando tivermos essa certeza; quanto a mim, caríssimo pai, pode estar convicto de que, caso aconteça o contrário, para nosso maior pesar, sempre permanecerei brasileira de coração, pois é o que determinam minhas obrigações como esposa, mãe e gratidão de um povo honrado, que se dispôs, quando nos vimos abandonados por todas as potências, a ser nosso esteio, não temendo quaisquer sacrifícios ou perigos.
comentários(0)comente



nicetereis 28/02/2022

Perfeita a escrita e análise apurada dos fatos verídicos da vida da nossa eterna Imperatriz.
O concatenamento dos fatos de sua vida e a desmistificação dessa personalidade forte e sensível.
comentários(0)comente



Amanda3913 15/02/2022

Ainda não é momento.
Acredito que algumas leituras devem ser feitas no momento certo da nossa vida. A história de Leopoldina se encaixa perfeitamente nisso, é um livro que quero muito dar outra chance futuramente!

site: https://www.instagram.com/segredoparalelo/
comentários(0)comente



Marcus Martins 26/01/2022

Princesa, Imperatriz, Mãe e muito mais, essa era Leopoldina
A obra de Paulo Rezzutti nos apresenta a jornada ímpar da mãe da independência, d. Leopoldina, não tenta criar a imagem de uma santa patrona do brasileiros, que tudo suporta, mas também não tenta nos mostrar uma imperatriz feminista e empoderada.
O autor se dedica a nos mostrar uma mulher filha de seu tempo, com defeitos e acertos, vícios e virtudes, muito católica e uma mãe dedicada, mas também um patrona das artes e da arte, e articuladora política habilidosa. Uma coisa é consenso, sem ela o processo de independência do Brasil seria outro e seu papel - ao seu modo -, foi tão importante quanto o de D. Pedro I ou de José Bonifácio.
Conhecer mais sobre essa mulher magnífica sempre é uma honra e Rezzutti nunca deixa a desejar, sempre com fatos novos e bem fundamentados. É um livro que dá gosto de ler.
comentários(0)comente



EduardoCDias 28/11/2021

Uma guerreira independente
Dona Leopoldina, uma princesa educada na corte da Austria, teve uma educação política, social e cultural muito mais completa que D. Pedro I e, por esse motivo, foi muito importante na condução da independência do Brasil pelo seu marido. Inteligente, articuladora, visionária e centrada foi, no entanto desprezada e humilhada pelo marido por uma grande parte da sua curta vida no país.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kakau 04/10/2021

D. Leopoldina A história não contada
Esse foi um livro, que recebi indicação, e fiquei curiosa para ler, me encanta muito a história do Brasil, e eu acho interessante demais de estudar sobre isso.

Demorei um tempo mais longo do que o comum para ler este livro por ser a primeira biografia que li, sendo totalmente diferente do que costumo ler.

Mas a história é bem detalhada, retrata realmente como foi a vida da Princesa e posteriormente imperatriz do Brasil, sua familiat, ancestrais, sua vida antes e depois de vir ao Brasil, trechos de cartas, quadros com momentos.

A triste história da vida de uma mulher que se dedicou tanto para o país que adotou como seu, e foi amada pelo povo, porém não ocorre o mesmo com seu esposo, tão amado e idolatrado.
comentários(0)comente



Amanda 27/08/2021

O livro apresenta D. Leopoldina muito além de uma esposa traída, as suas origens e o porquê de suas atitudes quanto a política. De maneira leve e com muitas citações de documentos históricos, cartas o autor consegue nos transportar diretamente para dentro da história, nos levando a sentir a euforia pela independência e as dores da imperatriz.
comentários(0)comente



Vitoria 18/08/2021

Que prazer conhecer essa mulher e mãe maravilhosa que foi a nossa primeira imperatriz, sem contar com a escrita e pesquisa do Paulo Rezzuti, impecável como sempre!
comentários(0)comente



Marcio.Araujo 05/07/2021

Leitura concluída.

Em "d. Leopoldina, a história não contada" Paulo Rezzutti nos conta a história da nossa primeira e mais amada imperatriz. Sendo filha de Francisco I, imperador da Áustria, d. Leopoldina pertencia a casa de Habsburgo, como tal, teve uma instrução de excelência, aprendendo não só ciências (pelo que era apaixonada) mas também línguas estrangeiras, noções de política, caridade e principalmente: senso de dever e as responsabilidades de um monarca. Essa educação, típica dos Habsburgo, será constantemente lembrada por todo o livro.

Rezzutti trata também sobre o maior adversário dos Habsburgo na época de Leopoldina: Napoleão Bonaparte. O qual tendo feito os austríacos amargar diversas derrotas, não lhes deixou alternativa, senão fazer aliança com o inimigo, para isso, o imperador austríaco teve que entregar a contragosto a irmã de Leopoldina, Maria Luísa, para se casar com o governante francês. É com essa irmã que Leopoldina irá trocar cartas por toda a sua vida, cartas essas que são frequentemente citadas no livro.

Com a derrota de Napoleão, reis de toda a Europa se reúnem em Viena para decidir os rumos do velho continente e tentar restaurar a antiga ordem. Evento esse que, ocorrido na capital austríaca, teve Lepoldina como uma das anfitriãs. É nesse contexto que se iniciam as negociações para o casamento de Leopoldina com o príncipe d. Pedro, herdeiro do trono português. Para Portugal a aliança diminuiria a dependência em relação à Inglaterra, já para o Império Austríaco, enfraquecido pelas guerras, era a oportunidade de abrir o Brasil para o comércio com os austríacos e de ter um aliado da Santa Aliança no continente americano, já que a corte portuguesa ainda estava no Brasil.

Concluída a negociação, a arquiduquesa austríaca casou-se por procuração com o príncipe português. Porém Leopoldina teve que aguentar uma longa espera em Livorno, onde embarcaria para o Brasil, já que a esquadra portuguesa, que faria o transporte, demorou muito a chegar devido a uma reforma no navio que traria a nova princesa dos portugueses.

Chegando ao Brasil, a princesa foi recebida com festas, porém teve dificuldade em se adaptar a nova corte, já que era bem diferente da austríaca e com menor valorização do intelecto. Porém, tinha no rei d. João VI, um alento, já que este fizera de tudo para agradá-la, inclusive após a independência.

Entretanto, em razão da revolução liberal do Porto, d João VI se vê obrigado a voltar para Portugal, porém deixa o marido de Leopoldina como regente do Brasil, é nesse momento em que toda a inteligência de d. Leopoldina começa a ganhar destaque, pois o parlamento português (também chamado de Cortes de Lisboa), o qual tomou o poder com a revolução, era hostil tanto ao rei, quanto ao seu filho que ficara no Brasil. Entretanto essa antipatia não era recíproca, d. Pedro simpatizava e muito com a revolução do Porto, chegou ao ponto de jurar a constituição portuguesa, antes mesmo dela ser escrita! Foi Leopoldina e não d. Pedro, quem primero percebeu que os rumos que as coisas estavam tomando trariam sérias consequencias para o Brasil.

As Cortes de Lisboa revogaram vários atos de d. João VI no Brasil e pretendiam rebaixar o Brasil novamente ao status de colônia. Segundo Rezzutti, a princípio e contra os conselhos de Leopoldina, d. Pedro estava realmente disposto a obedecer as ordens vindas das Cortes, mesmo as mais absurdas, entretanto a falta de tato das Cortes, bem como dos soldados portugueses posicionados no Rio, foi progressivamente favorecendo a posição de d. Leopoldina e de brasileiros favoráveis a emancipação, os quais foram mudando a opinião do príncipe português. D. Leopoldina tinha papel ativo na administração do Brasil e estava como regente quando presidiu a reunião do Conselho de Estado, que recomendava a declaração de independência, decisão que foi enviada para ratificação de d. Pedro, o qual estava em viagem.

Foi nessa viagem que o príncipe português proclamou a independência e que conheceu um personagem que mudaria a vida de Leopoldina para sempre: Domitila do Amaral, a futura marquesa de Santos. Com ela d. Pedro teve um caso que foi ficando cada vez mais escancarado, lhe favorecendo e a sua família de diversas maneiras. Para Rezzutti a frieza com que Leopoldina tratou o assunto, longe de revelar passividade por parte da imperatriz, era motivada por uma visão mais ampla que a do imperador, d. Leopoldina sabia que tinha que proteger a imagem da Coroa perante o povo e que brigas recorrentes, bem como escândalos enfraqueceriam a monarquia. Sua tática, segundo o autor, foi politicamente bem sucedida, já que os sucessivos erros de d. Pedro, inclusive o seu caso com a marquesa de Santos, foram lhe custando a popularidade, enquanto a da imperatriz só aumentava, há inclusive alguns relatos de que revoltas militares só não ocorreram contra d. Pedro por respeito à Leopoldina e não a ele.

As constantes humilhações a levaram a um quadro de profunda melancolia, a qual se não lhe causou uma doença, certamente a agravou. D. Leopoldina estava grávida quando adoeceu e seu estado de saúde foi ficando cada vez mais grave, para desespero da população carioca, a qual acompanhava pelos jornais a evolução da doença e fazia grandes manifestações religiosas pedindo pela recuperação da imperatriz, entretanto em 11 de dezembro de 1826 d. Leopoldina faleceu no Rio de Janeiro, enquanto d. Pedro estava no Sul resolvendo assuntos referentes a guerra da Cisplatina. Sua morte causou grande comoção, a qual foi atestada por vários estrangeiros residentes no país, seu sepultamento foi acompanhado por uma grande multidão e mesmo mais de 80 anos após a sua morte, já no período republicano formou-se nova multidão para acompanhar a transferência do seu corpo do convento da ajuda, onde fora sepultado inicialmente, para o convento de Santo Antônio.

Recomendo muito a leitura, ele cita várias cartas e documentos, bem como foge do estereótipos de passividade e de apatia formados em torno da imperatriz, bem como levanta dúvidas sobre alguns documentos normalmente aceitos sem muita contestação.
comentários(0)comente



Ana beatriz 22/06/2021

Durante o ensino médio eu fiquei muito encantada com a história do brasil império, até então conhecia apenas o d. Pedro I e o d. Pedro II. Assim que comecei a pesquisar sobre quem havia sido os imperadores brasileiros achei dois vídeos que me chamaram muita atenção sobre a d. Leopoldina e um deles era o do Paulo Rezzutti, assisti o vídeo e sai dele com um sentimento de que eu precisava saber mais sobre a nobre imperatriz que tivemos e foi assim que eu descobri a bela obra escrita pelo Paulo, que conta de uma forma instigante os maus bocados e as poucas felicidades que viveu a imperatriz. Quando eu comecei a ler o livro da Leopoldina achei que poderia ser bem cansativo, uma vez que não costumo ler ?biografias?, mas o livro me surpreendeu em alguns pontos:
? a escrita do Paulo decorre muito bem.
? os títulos dos capítulos não são sensacionalistas, pelo contrário, são bem instrutivos.
? sempre mostra dados e provas históricas.
? a leitura foi muito fluida pra mim.
comentários(0)comente



Michele 21/06/2021

A mãe
Na tríade histórica do Império brasileiro a quem mais tenho apreço é Pedro II, isso é fato. Mas para entende-lo li o pai e a mãe, o pai eu já sabia que era nada, a mãe eu tinha curiosidade acerca da sua vida e resiliência, mas, para mim, esse livro é uma compilação da obra do pai, muitos textos retirados do livro do Pedro I para encher linguiça. Bom, não sei se faltam dados sobre a Imperatriz ou se uma história não existiria sem a outra, e isso me confundiu e amornou minha leitura. No mais, mulher incrível, subestimada, silenciada, treinada, inteligente, amável e adorada!

Vale a leitura. Na verdade, além de toda a leitura ser bemvinda, a LEITURA SOBRE A HISTORIA NÃO CONTADA NOS BANCOS ESCOLARES DEVERIAM SER MAIS ESTIMULADAS!
comentários(0)comente



Robby 19/06/2021

Leopoldina, uma mulher à frente de seu tempo
O escritor Paulo Rezzutti é pesquisador e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Decididiu escrever sobre Leopoldina quando se surpreendeu com todas as suas qualidades, ao se deparar com um conjunto documental sobre a Imperatriz, que incluía um diário da época de sua juventude em Viena, entre outros documentos.

A narrativa é muito leve e rápida, o escritor mistura ao texto trechos de cartas, bilhetes e diários dos personagens que participaram da História. Parece que estamos vivenciando os acontecimentos.

Gostei demais do livro, porque sempre fui uma apaixonada por Leopoldina, uma mulher à frente do seu tempo, que foi muito bem educada e preparada para ser uma estadista. Sem abrir mão da delicadeza de suas maneiras, amor ao próximo e empatia por todos.
comentários(0)comente



WeltonLuis 25/05/2021

O livro procura, com sucesso, trazer um lado da princesa e imperatriz Leopoldina que é pouco falado nas discussões de história do Brasil. Desmistificando a ideia de que D. Leopoldina era frágil, decorativa, traída e sofredora, ela é, baseado em farta documentação, retratada como uma figura, culta, forte, e decisiva no processo de Independência do Brasil. E mais que isso, uma imperatriz muito atuante no próprio governo de Pedro I e que tinha plena consciência do papel que desempenhava no Império. Enfim, uma grande mulher da história do Brasil.
comentários(0)comente



79 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR