Um Milhão de Mundos Com Você

Um Milhão de Mundos Com Você Claudia Gray




Resenhas - Um Milhão de Mundos Com Você


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Liachristo 20/06/2017

Um final eletrizante
pretende matar o maior número possível de versões de Marguerite.

Vamos ter a oportunidade de ver vários clones de Marguerite, e há uma chance para todas as versões se encontrarem e se unirem. Elas têm uma conferência de tipos, informações comerciais e planos para proteger suas respectivas dimensões. Também permite que as Marguerites questionem "nossa" Marguerite sobre suas motivações e lhe permitam responder por suas ações enquanto usam seus corpos.

Marguerite veio crescendo e amadurecendo muito no decorrer das histórias e ao chegar ao final da trilogia, já tinha me conquistado totalmente. Criei uma total empatia por ela, por seus questionamentos, suas fraquezas, erros e acertos. Nem sempre tomou decisões acertadas, mas estava sempre trabalhando para ser melhor e para fazer o melhor em cada situação que lhe era apresentada.

Vamos finalmente descobrir quem é o grande vilão por trás de toda estas maldades, descobrir a verdade. Teremos a oportunidade de conferir algumas cenas divertidas, aspectos criativos e fantásticas construções mundiais. As peças do grande quebra-cabeça que vai sendo montado durante a leitura dos dois primeiros livros, finalmente é terminado e vemos as peças se encaixarem totalmente.

Em relação ao romance, desta vez ele é abordado de uma forma mais completa, o triângulo amoroso deixa de existir e a escolha é feita de uma forma muito sarisfatória não só para mim como leitora mas também para os personagens. Gostei muito da maneira como a Claudia trabalhou esta parte.

Para ler a resenha completa, vá ao Doces Letras.

site: http://www.docesletras.com.br/2017/06/resenha-trilogia-firebird-claudia-gray.html
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Isa 02/07/2017

Ahhh, este livro ... Eu ainda sinto que a ideia era super única e que poderia ter sido uma trilogia fantástica. Mas, para mim, a execução não foi tão boa.

Eu gostei que neste terceiro livro vemos muitos "mundos" diferentes, que eram minhas partes favoritas nos dois primeiros livros também. Nós vamos para Roma, Rússia, Egito e alguns universos loucos na Inglaterra e nos EUA também. Essas partes são super interessantes, mas a autora poderia ter passado mais tempo explorando esses mundos.

No entanto, além disso, o que eu acho que me irritou mais nesses livros é se estava falando em destruir universos inteiros - o que significa que bilhões de pessoas morreriam - e a única coisa que Marguerite pensava era em Paul - e Theo de vez em quando . O romance assumiu completamente o enredo, o que poderia ter sido fantástico se tivesse se concentrado mais no aspecto de fantasia / ficção científica.

No geral, eu dou a trilogia 2.5 estrelas e 5 estrelas para as capas. :D

site: https://www.goodreads.com/review/show/2038615720
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Rodrigojean 10/07/2018

firebird
pegue o seu firebird e vamos dar uma volta
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Fabi | @ps.leitura 05/09/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Para quem não conhece a trilogia, ela é narrada no ponto de vista de Marguerite. Os pais são cientistas e criaram um Firebird. Mas para que serve? Ele faz viagens entre dimensões. E é nisso que os livros gira em torno.

Quando você viaja para outro universo, há outra pessoa de você; vivendo uma vida completamente diferente da sua. Ou seja, existe uma Marguerite em cada multiverso. E quando ela chega nesse novo universo, a versão dela, daquele local, fica adormecida. Confuso? Somente no começo.

Em ↬mil pedaços de você↫ conta como funcionam essas viagens, como tudo começou; já no segundo livro, ↬dez mil céus sobre você↫, sabendo como Firebird funciona e como tudo pode ocorrer, Marguerite viaja novamente pelas dimensões para recuperar os fragmentos e procurar curas.

Após o final bombástico de "dez mil céus sobre você", Marguerite vai ter que lutar com todas as suas forças e encarar todos os universos para resolver todos os problemas que aconteceram nessas viagens interdimensionais.

Os universos serão destruídos; o destino dos multiversos está nas mãos de Marguerite. Ela conseguiu recuperar os fragmentos e descobrir as curas junto com Theo e Paul, mas agora muitas vidas estão em jogo e somente Marguerite será capaz de salvar a todos e também salvar a si mesma.

Sabe quando você ama infinitamente uma trilogia e não encontra palavras para descrevê-la? Sou eu fazendo essa resenha. Eu amei tanto esse livro, assim como os anteriores, que desejo que todos tenham oportunidade em conhecer esses livros maravilhosos.

Quando iniciei essa trilogia achei que seria confuso entender esses multiversos, mas não. A escrita da Claudia é tão boa que fica fácil se adaptar no enredo, de compreender quando é o personagem do universo principal e quando é do universo visitado.

Eu esperava um final um pouco diferente para "um milhão de mundos com você". O livro realmente é bombástico! Muitas vezes me vi prendendo a respiração, completamente apreensiva e ansiosa para saber o que iria acontecer no capítulo seguinte. Porém os últimos capítulos foram corridos demais e tudo resolvido "magicamente". Acredito que a autora poderia ter explorado um pouco mais, nem que isso levasse a mais páginas.

Exceto isso, elogios e mais elogios para essa fantástica trilogia. Eu realmente amei todos os livros. Se vocês conferirem as resenhas anteriores vão entender essa emoção que senti com cada um deles. Ah, realmente foi a melhor experiência que já tive com esse gênero.

Ler essa trilogia foi uma experiência única; ler uma ficção científica com aquela pitadinha de romance foi incrível. São aqueles livros que prende o leitor, que instiga a continuar e faz querer mais. Já estou sentindo saudade de viajar entre as dimensões com a Marguerite.

Acho que nem preciso dizer o quanto recomendo essa trilogia, não é mesmo? Leiam! Apaixonem-se pela escrita da Claudia; apaixonem-se por todos os Paul e Theo de todos os universos; viva essa emoção junto com Marguerite.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2017/09/resenha-um-milhao-de-mundos-com-voce.html
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Barão 16/11/2017

Resenha.
”Nos enganamos ao pensar que a felicidade era um presente que nos seria dado repetidamente. É muito mais assustador admitir que nossas vidas estão nas nossas mãos, nossas mãos falhas, imperfeitas. O nosso futuro não é tão seguro quanto pensamos e não está descansando nas mãos do destino. Ele precisa ser polido da pedra, escavado da lama e construído lentamente, um dia confuso de cada vez.” - pág 257

Após as descobertas que encerram o segundo livro dessa história, Marguerite Caine tem nas mãos o destino de todos o multiartista (todos os universos que ela já visitou) usando o protótipo criado pelos seus pais, o Firebird, contudo não é apenas esse universo que possui tal tecnologia, a Triad, está em uma disputa multidimensional para a aniquilação de centenas de universos e com isso a morte de todos que vivem neles.

Com a ajuda do enigmático Paul e do extrovertido Theo, Marguerite precisará viajar em varias dimensões e salvar cada uma de seu eu próprio de um perigo inimaginável: uma Marguerite de outra dimensão, uma versão maligna, doente e disposta a tudo para vencer essa guerra.

“Por trás dessa maldade infinita existe uma dor que ela não consegue curar, não importa a quantidade de universos destruídos.” - pág 200

Como último livro de uma trilogia eu falei o essencial para deixar um gostinho de quero mais em vocês, mas, tenho algumas considerações finais: com certeza essa história poderia ter se resumido aí no máximo uma duologia, o excesso de informação criada para três livros deixou a narrativa muito pesada, principalmente para quem vai ler os três volumes seguidos; o desfecho não foi aquilo tudo que eu esperava, mas, foi legalzinho! Não posso negar que a autora possui uma escrita incrível e repleta de quotes maravilhosos!

Não posso deixar de falar dos varias erros de digitação que encontrei, coisa que chegou a incomodar mesmo, faltou um pouco de revisão!

site: https://www.instagram.com/meninatecaria/?hl=pt-br
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Fabi129 11/02/2018

JÁ SINTO SAUDADES...
''Se você se sente amado, se sabe que é amado, algo profundo e precioso dentro de você vai sempre estar seguro.''

Mais uma trilogia concluída! E esta foi uma que tive medo de ler, mas que no final o enredo me prendeu. Isso de viagem para novas dimensões, você ser o hospedeiro de outro eu seu, foi um negócio muito doido e legal de se ler.
Em Um milhão de mundos com você (só eu que amei essas capas e títulos?) iremos saber como que Marguerite esta após ter tido o corpo possuído pelo seu eu do mal.
No começo do livro já vemos que ela está lutando pela vida pendurada segurando uma corda. A sua outra eu (a do mal), a deixou em uma enrascada. Ela quer matar todas as Marguerite das dimensões e a nossa Marguerite (do bem) irá correr contra o tempo para lutar pelas vidas dessas garotas.
Como já sabemos, seus pais na Tríadeverso estão juntos com Wyatt Conley. Aqui descobrimos que eles apoiam isso de matar todas as Marguerites. O motivo? Nessa dimensão Josie está morta, e eles estão dispostos a acabar com outras dimensões para obter fragmentos da alma dela.
Eles não se importam que assim, vão estar matando milhões de pessoas, eles só querem ter sua filha de volta.
Marguerite se verá lutando por cada dimensão que esta correndo risco.
O legal deste livro é que chega um momento que as dimensões irão se juntar para sobreviver. Outra coisa super legal que não posso deixar de mencionar é quando todas as Marguerite se juntam. Gente, bacana demais essa parte! =)
O romance entre Marguerite e Paul terá mais foco aqui. Tem um momento que ficamos bem aflitas com certo acontecimento.
E nessa andança por várias dimensões, há uma dimensão que Paul e Marguerite estão com a vida mais que perfeita juntos. *-* Esta parte foi fofura!
O final juntamente com outros leitores, achei que foi corrido. Merecia algumas páginas a mais. Contudo não é por isso que vou desgostar do livro.
Termino mais uma vez recomendando esta trilogia. Nunca pensei que fosse gostar tanto de um livro sobre ficção científica.
Leiam!

''Mesmo que você visitasse um milhão de mundos, não conseguiria. Não dá para saber tudo sobre outra pessoa, nem mesmo a pessoa que você ama. [...] É preciso amar o mistério. Arriscar.''
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Brandolin 21/03/2024

Bom, mas eu esperava mais...
O livro é bom, mas acontecem coisas demais em um curto espaço de tempo, e ficam algumas pontas soltas.
O final é resolvido de maneira muito simples (se levar em consideração o contexto do livro), mas não é ruim, é apenas raso demais para uma problemática tão complexa.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 28/02/2019

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Um Milhão de Mundos com Você é o livro que fecha a trilogia Firebird. Apesar dos altos e baixos da série e alguns detalhes nesse último livro, até que fechou de boa forma a história.

Nesse livro, eu tive uma relação de amor e ódio com Marguerite. Enquanto eu admirava a coragem e disposição que ela havia de sair pulando de universo e universo tentando salvar todo o multiverso da conspiração da Tríade, em certos momentos eu quis dar na cara dessa criatura por se importar com problemas um tanto nada importantes naquele momento. E o problema é ele mesmo, Paul Markov.

Desde o primeiro livro, apesar de todo o destaque que Paul Markov já teve até aqui, o próprio Paul Markov da dimensão de Marguerite não foi explorado, já que ele geralmente aparecia em outros Pauls nas viagens. Nesse livro ele está lidando com as consequências da fragmentação da sua alma. De um personagem com bastante potencial, ele se tornou um personagem um tanto chato por estar sempre - eu digo SEMPRE - discordando dos seus sentimentos e os sentimentos que Marguerite sente por ele. Toda vez que chegava nesse tópico em suas conversas, eu realmente respirava fundo e só conseguia pensar “migos, vamos focar no mais importante, sim?”.

Apesar desse pequeno detalhe, curti o ritmo da história. Com o lance de impedir os planos da Tríade, a história tem um ritmo bem acelerado. Nas partes que Marguerite ficava choramingando pela relação com Paul, em sua maioria ela se lembrava que existia uma missão maior em jogo e vida de bilhões de pessoas em várias dimensões. Nesse livro, Marguerite tem que encarar e enfrentar um lado seu que ela não conhecia.

Theo aqui continua roubando a cena, como maior apoio que Marguerite pode ter nessa missão. Pra mim, foi o personagem de maior crescimento na história. Mesmo com seus sentimentos por Marguerite, ele não deixava essa questão ou o fato que ela e Paul estarem juntos atrapalhar seu discernimento. Fora o amor e a amizade que ele tem por Paul é algo que achei diferente. Geralmente em romances YA, o carinha que fica de lado sempre acaba com algum remorso em relação ao casal.

Gostei também dos pais de Marguerite terem um maior destaque, principalmente os responsáveis pela conspiração da Tríade. Em contrapartida, temos o que também estão lutando contra a Tríade. Foi bem interessante ver a semelhança, assim como a diferença desses personagens. Por mais que eles sejam mentes brilhantes e amam suas filhas, em cada universo esse amor e inteligência levou a outro destino.

Outro detalhe que poderia ter feito o livro ser melhor é o final. Achei muito corrido e umas soluções bem miraculosas para uma história que é baseada em toda ciência e física. Por mim, teriam diminuído as viagens de Marguerite (porque teve lugar que foi desnecessário) e explorado melhor a conclusão.

Apesar de não ter sido uma história do jeito que imaginei e com aquele péssimo começo, a autora soube conduzir bem o seu propósito no restante da série. Um Milhão de Mundos com Você teve seus problemas, mas foi um bom final de trilogia.

site: https://balaiodebabados.blogspot.com/2019/02/resenha-362-um-milhao-de-mundos-com-voce.html
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Bia 15/02/2019

Resenha - Um Milhão De Mundos Com Você
Acho que tinha me esquecido do livro na minha estante. Passei o olho e quando o olhei, lembrei que ele estava na minha lista de séries/trilogias para terminar em 2018. Então corri para lê-lo, porque já estamos no finalzinho do ano.

Marguerite Caine precisa correr contra o tempo, ou as dimensões podem acabar deixando de existir. Uma Marguerite do mal de uma outra dimensão está pulando de dimensão em dimensão matando varias Marguerites por onde passa. E a Marguerite do bem precisa segui-la e impedir de algum modo isso aconteceu. A também o fato de que os pais da Marguerite do mal (os pais de outra dimensão) pretendem destruir mil dimensões para recuperar a alma de sua filha mais velha, Josie, que em uma viagem acabou tendo sua alma fragmentada em mil pedaços espalhados por mil dimensões.
Paul está tentando ajudar, juntamente com Theo e os pais da Marguerite do bem, para criar um dispositivo que pode proteger as dimensões, mas não é tão simples assim. Depois de ser fragmentado em quatro pedaços, sua mente está confusa, como um vidro trincado e ele está perdendo o controle.

Estranhamente tive a sensação, pouco antes de pegar o livro para ler, de que ele seria chato. Mas não foi, porém também não foi uma leitura muito fluida. Em muitos momentos a leitura foi arrastada, tem muita coisa envolvendo física que me deixou meio entediada kkkk. Mas o bom do livro é que não focou no romance, e tem muita explicação sobre as dimensões como ela funciona e tudo mais, a autora não deixou duvidas no ar sobre nada, é tudo bem mastigadinho e fácil de entender.
Marguerite está amadurecendo no decorrer do livro, em cada dimensão em que passa ela acaba aprendendo algo sobre si mesma, sobre seus sentimentos, sobre de tudo um pouco, e com cada informação ela vai crescendo.

Paul não aparece muito no livro, quero dizer o Paul da dimensão original, não os das outras. Ele está muito deprimido, e apesar de ser compreensivo por causa da fragmentação, ainda acho que essa auto-piedade dele foi chatinha. Precisou de um bom tempo (quase no final do livro) para ele se dá conta de que pode lutar contra isso e que precisa parar de se martirizar.
Theo, o Theo da dimensão original, também não tem muita presença. O livro é basicamente a Marguerite pulando sozinha de dimensão para dimensão e se interagindo com os Pauls e os Theos (e os pais) de cada dimensão.

Foi interessante ter a Marguerite do mal, é uma personagem bem loucona e insana que deu um toque de adrenalina no livro.
Não temos muita participação da Josie, irmão mais velha de Marguerite, mas isso acontece desde o primeiro livro. Ela é uma personagem fantasma.

O livro é legal, é interessante, mas poderia ter sido melhor. De certa forma ele não tem muita ação, o que faz com que, para mim, o livros seja parado. Mas ele não foi totalmente parado, com a ameaça das dimensões desaparecendo, é uma luta contra tempo para impedir que o pior aconteça. To feliz de ter terminado a trilogia e ter cumprido mais uma meta da lista de 2018.

site: https://biiabrito.blogspot.com/2018/12/resenha-um-milhao-de-mundos-com-voce.html
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livrosepixels 20/04/2018

Um infinito de possibilidades de explorar esse universo
É muito gratificante para eu poder dizer “uau, essa trilogia foi o primeiro contato com a autora, mas já entrou para os favoritos”. De fato, Firebird se mostrou uma trama muito bacana e envolvente ao longo de seus três livros, e se antes de conhece-la eu julgava como mais uma história jovem romântica, agora posso dizer que tenho uma opinião totalmente diferente. Tem romance sim, mas tem aventura, tem suspense, tem mistério e a boa e velha ciência no meio. Todos os elementos narrativos que eu gosto estão ali, e todos são bem aproveitados.

A escrita de Claudia Gray neste terceiro volume se manteve fiel aos dois anteriores: fluida, inteligente e divertida. Eu me senti muito preso a história em grande parte, e confesso que havia finais de capítulos que tornavam a leitura impossível de adiar. A autora soube aproveitar bem a narrativa, equilibrando ela com momentos dramáticos, científicos e reflexivos, o que ao meu ver não é algo tão simples de se fazer. Na verdade, a mente da autora é muito criativa.

“Os Firebirds podem parecer medalhões futuristas supercomplicados, mas na verdade, são as criações científicas mais poderosas já criadas desde a bomba atômica.”

Marguerite enfrentou grandes obstáculos desde que foi envolvida na conspiração da Tríade, e agora que é parte dela não pode simplesmente recuar. Muitas de suas ações nas diferentes dimensões por onde passou modificaram a vida de suas outras versões, e ela tem noção de que muitas dessas escolhas foram erradas, impulsivas e invasivas. Porém, gostei de ver que a personagem, mesmo quando batia um pequeno desespero do tipo “não vou conseguir sair dessa”, logo se recuperava e encarava a realidade, assumia os seus erros e acertos e buscava formas de compensar o que tinha feito de errado. É uma personagem forte, mas não daquelas “resolve-tudo”. Pelo contrário, ela conhece suas limitações e aceita ser quem ela é.

Gostei bastante também desse livro pelo fato de ele dar mais “voz” aos pais da Marguerite, que vão ter uma participação maior, além também de ele responder várias perguntas que tinham ficado em aberto dentro da trilogia, com por exemplo, de que forma funciona os Firebirds. Desde o começo é dito que eles viajam por dimensões, mas como eles fazem isso? Bom, é aqui nesse livro que vem as respostas científicas, mas de uma forma tão simples que qualquer pessoa que não está familiarizada com a ciência consegue compreender.

“Nunca pensei nesses termos antes, de lealdade. Se eu pudesse proteger somente uma dimensão, não deveria ser a que eu chamo de casa?”

Outro ponto positivo também é que o personagem Paul agora teve uma importância maior dentro da história, ainda que apareça menos que a protagonista. Aqui ele está lidando com o dilema dos seus vários “eus” presos dentro de sua cabeça. Desde que Marguerite reuniu seus pedaços fragmentados, Paul tem sido atormentado por pequenas farpas de suas versões dimensionais, sendo que a maioria delas eram de Pauls do mal. Além disso, uma das teorias a qual Paul se agarrava desde o primeiro livro é derrubada no segundo, e isso coloca em jogo o seu relacionamento com a garota. Como ele pode ficar com ela se, cientificamente falando, o destino não existe?

Foi interessante ver o personagem tendo esse conflito interno, já que para ele tudo tinha uma explicação matemática, inclusive o amor, mas quando essa explicação falha, não sabe como agir. É como se um brinquedo perdesse sua bateria: sem ela, ele não funciona. Digamos que na nossa vida temos muito disso, nos apegamos a pensamentos ou conclusões “irrevogáveis”, mas quando elas se mostram erradas, ou passíveis de falhas, muitas vezes perdemos o chão, como se esquecêssemos do que somos.

“Saber mais sobre outra versão de você mesmo, e sobre todas as opções de pessoas que você poderia se tornar sem perder sua essência… É intoxicante.”

Quando terminei o livro, fiquei refletindo sobre a história, e de certa forma não sinto “raiva ou rancor” da Tríade. Na verdade, apesar do plano deles ser algo ruim e condenável, a motivação por trás dele era sincera e verdadeira, uma busca por amor, por afeto e, acima de tudo, por princípios morais. Qualquer pessoa diante daquela situação, e tendo somente aquelas alternativas, certamente faria aquilo (ou tentaria). Arrisco dizer que se fosse possível para a Tríade realizar o objetivo sem destruir vários universos, a Marguerite teria ajudado sem pensar duas vezes.

Apesar de tudo, a história não levou cinco estrelas por dois pequenos detalhes: o final achei um pouco atropelado, poderia ter sido um pouco mais explorado, eu não me importaria, estava num ritmo muito bom. E também que algumas das dimensões que a Marguerite passa não agregaram muita coisa para a história, então talvez a autora poderia ter pulado elas. Não é nada que prejudique a trama, apenas eu realmente não captei nenhuma “mensagem” ou “pista” que justificasse o motivo da importância delas para a trama toda.

“O nosso futuro não é tão seguro quanto pensamos e não está descansando nas mãos do destino. Ele precisa ser polido da pedra, escavado da lama, e construído lentamente, um dia confuso de cada vez.”

É complicado se despedir de uma trilogia tão bacana e tão bem escrita como foi a Firebird. Mas fico feliz em saber que ela se tornou uma das minhas preferidas e que, quando possível, farei uma releitura. Claudia Gray cria mundos incríveis, com personagens muito bem desenvolvidos, carismáticos, além de dar um toque de realidade muito crível e sincero.

site: http://resenhandosonhos.com/um-milhao-de-mundos-com-voce-claudia-gray/
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Nath 24/01/2019

Uma boa finalização
Este último livro explorou ao máximo o conceito de viagens dimensionais. Cada universo foi carregado de emoções e possibilidades e achei que foi retratado na medida para agregar o valor que a estoria merece. Ciência ficcional na medida e romance também. Achei tudo ajustado. Só o final que fiquei um pouco zonza, sem saber se foi totalmente racional (por isso quatro estrelas e meia e não cinco), mas comparado a beleza da triologia, ele não se perde totalmente, foi ok até.

Virei fã da Claudia Gray depois dessa trilogia. Espero que ela saiba aproveitar bem as estórias que cria, como aproveitou essa.
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Dri F. @viagenscomlivros 21/12/2018

Chegamos ao fim da saga.
O destino dos multiversos vai ser definido.
Marguerite Caine finalmente vai encontrar todas as respostas que procura desde que começou a viajar com o Firebirds..
Mas até lá todas as certezas serão questionadas.
.
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Essa com certeza foi uma entre poucas trilogias que os três livros foram ótimos no mesmo nível.
Muitas vezes em trilogias, parece que um dos livros não flui tão bem, vai meio empurrado mas não senti isso aqui nessa história.
A autora tem uma escrita leve, que flui de uma maneira muito gostosa, gra muitas reviravoltas na história, momentos de drama, romance e aventura tudo na medida certa.
Não sabia nada da história e comprei o primeiro e-book meio aleatório por ter gostado da sinopse mas não me arrependi.
Esse universo de ficção científica me encantou.
Muitas perguntas foram respondidas nesse último livro e tudo foi fechado com chave de ouro, na minha opinião.
Recomendo muito para quem quer uma ótima leitura! Me conta se você já leu e se gostou ou não ?.
"O nosso futuro não é tão seguro quanto pensamos e não está descansando nas mãos do destino. Ele precisa ser polido de pedra, escavado da lama, é construído lentamente, um dia confuso de cada vez."




site: Instagram @viajecomlivros
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