Resenhas - 1977: Enfield

Angélica Arias 04/06/2017

Verdadeiro e fiel a estória real
Levando em conta como o próprio Guy fala sobre a estória no início, presumi que seria uma leitura entediante, de fato algumas vezes foi repetitivo (fala muito sobre mobília voando pra lá e pra cá o tempo todo) porém o livro é narrado com muitos detalhes e podemos notar que é fiel a história real, pois após terminá-lo, procurei as filmagens do caso real no YouTube e realmente, até as falas com o poltergeist ele descreve exatamente como acontece. Não tem nada de aterrorizante no livro, se trata de suspense e mistério. Eu gostei bastante, indico.

Teteu 07/04/2020

Não é convincente...
Esse livro contém a investigação sobre o caso de Enfield, canalizado para as telas pelo filme Invocação do mal 2.

Ao contrário de outros livros de relatos sobrenaturais lançados pela Darkside, uma coisa que me incomodou muito nesse livro é a forma robótica e pouco temperada com a qual os fatos são narrados. Tudo que ocorria na casa era contada de forma extremamente repetitiva. Outro ponto é a descrença do autor do livro que mesmo após mais de um ano no caso, fazia constantes testes duvidando das família que morava na casa além de nunca procurar uma ajuda sensata como um Padre. A parte que mais me deixou com raiva foi entrevistador chamar o dono de um circo pra olhar se realmente tinha um espírito demoníaco na casa. Sério? Nesse ponto a voz extremamente grave que saia pelas paredes da casa conversava muito com as pessoas dentro do lugar quase como se fosse algo normal e ele chama o dono de um circo?

(PARTE COM SPOILERS)?
Outra coisa que me incomodou é o final, onde primeiro, o escritor diz que o caso acabou depois de 2 anos mas no livro "Demonologistas - Ed e Lorraine Warren" também lançado pela Darkside, o Ed diz ter sido chamado pra resolver o caso depois da família ter sido atormentada por mais de quatro anos. Fiquei super confuso.

A segunda coisa que me incomodou no final é a desculpa esfarrapada do autor de falar que o espírito que estava na casa e que por um acaso levitava móveis de mais de cem quilos, falava igual pobre no Sol e chegou a teletransportar uma das filhas da dona da propriedade, era a filha morta dele. AMADAH, ME POUPE!!

Tirando tudo isso é um livro interessante e eu até recomendo embora não saiba o porque kkkk...

Mara.Mares 31/03/2020

1977 Enfield
Acostumada com livros que tratam do assunto com mais "ação ". As cenas são extremamente repetitivas. Cansativo.

Caroline.Santos 19/11/2019

Enfield
O caso Enfield foi um dos mais relatados no campo do paranormal, esse livro aborda exatamente como aconteceram os fatos.
Um livro que não dá medo, mas que te deixa com a sensação de que ?espero que nunca ocorra isso em minha casa?. É curioso partindo de um interesse jornalístico e não de um conto de horror.

Luiz Carlos 20/08/2019

História sobre Caso Enfield
O livro se propõe a ser um relato, por vezes repetitivo e cansativo, sobre um possível caso de Poltergeist ocorrido em 1977, na Inglaterra, o próprio autor não esconde em sua introdução, que o livro por vezes é enfadonho e foi somente após muitas paradas que consegui conclui-lo, já na expectativa de passar para outras leituras! É boa leitura para os que gostam de entender o tema, mas será decepcionante para quem espera perder alguma noite de sono por medo de suas histórias de terror ou suspense.

Luciana 15/08/2019

Fiel ao que se propõe
Esse livro nada mais é do que o relato de um dos pesquisadores que participaram na linha de frente do famoso caso de Poltergeist de Enfield. Como o próprio autor diz, esse livro pode ser muito cansativo e repetitivo. Se você gosta de livros de terror, adora tomar uns "sustinhos", não recomendo esse livro, pois realmente é repetitivo e cansativo, assim como o caso todo foi. Para quem assistiu ao filme "invocação do mal 2", quero dizer que você foi enganado pela indústria holywoodiana, pois o famoso casal Warren não tem participação de 1/3 do que ocorreu em Enfield, totalmente o oposto do que mostra o filme. O livro serve como uma base para quem realmente se interessa por parapsicologia e assuntos paranormais. Gostei muito do livro, pois até antes de o ler, eu tinha uma outra visão sobre o caso (eu realmente achava que o casal Warren tinha participação rs), e tirei a minha conclusão com base no que li no livro e no que eu pesquisei no decorrer da leitura. Recomendo muito para quem curte.

Eremita suburbana 01/07/2017

Resenha sincera..
Procura por uma resenha sincera e objetiva??? Veja o meu vídeo sobre esse livro,espero que gostem

https://youtu.be/0Y5jBn4RNL4

Giovanna.Vani 01/06/2019

1977: Enfield
Gostei muito do livro, apesar de se tornar uma leitura cansativa ali pela página 170, logo volta a se tornar interessante. O final não foi muito satisfatório pra mim, por não ter dado muita atenção ao fato dos eventos terem acabado de repente, sendo descrito brevemente em uma linha. Tirando isso, muito legal ver como um caso de poltergeist funciona (se vc acreditar).

Lali 10/04/2024

Mesmo não acreditando, ler um relato tão intenso de quem acredita totalmente é mega impactante. Falta um pouco de fluidez, mas o próprio autor justifica isso em seu prólogo. Leitura super rica.

Carol - carollivros 12/10/2018

Exatamente o que foi prometido!
Este livro foi ótimo! Exatamente o que se propôs a!
Um estudo de caso demorado... 3 anos!
Até hoje há quem sinta uma "atmosfera" na casa...

Wood Lane 84. Endfield.

site: https://www.carollivros.com.br/2018/10/1977-endfield.html

Kinha Fonteneles 21/09/2018

E o tempo passa arrastado...
Quando pensamos em obras que são baseadas em fatos reais, o fato delas – algumas – serem realmente assustadoras, nos colocam uma pulga atrás da orelha sobre o céu, a terra e a nossa vã filosofia. No entanto, esse não é o caso de “1977 – Enfield, de Guy Lyon Playfair”.

Não basta ser “baseado em fatos reais”, tem que motivar o leitor. Inseri-lo na história como parte integrante. Afinal, se lemos um livro que se propõe ser do gênero terror, o mínimo que merecemos é ter que permanecer com as luzes acesas antes de dormir. Tivemos o sono dos justos, e bom… o livro ficou arrastaaaaado…

Parece muita crueldade começar já assim, numa espécie de “olha… achamos melhor você nem ler”… mas é que algumas obras decepcionam. Prometem e não cumprem. E gosto é algo tão particular, que ousamos dizer que você também não vai gostar dessa resenha. E ok. Não há o menor problema nisso. Mas ao menos, temos que vender nosso peixe, e a leitura, senhores… essa não foi das melhores.

Posto isso, chegamos à conclusão que essa resenha vai flertar por um caminho um pouco diferente. Não podemos simplesmente falar mal do livro e deixar vocês com essa cara de “como assim?!”. Então, decidimos relatar como foi nossa experiência. E quem sabe assim, o nobre leitor entenda do que estamos falando.

“1977 – Enfield” foi publicado originalmente em 1980, mas nossa leitura deu-se de sua reedição pela Editora Darkside, lançado em 2017. A Darkside anda dando um show nas suas reedições. Capa dura, fotos temáticas, marcadores em cetim… realmente, edições dignas de colecionadores.

Narrado em primeira pessoa, pelo próprio Guy Lyon Playfair, que resolveu escrever depois de passar por experiências sem explicação lógica, a obra vai contar, em riqueza de detalhes o que aconteceu no ano de 1977, em Enfield – subúrbio de Londres – com a família Harper.

Playfair joga limpo com o leitor. Logo nas primeiras páginas ele nos alerta que essa é uma obra de relatos, logo – “Se você não está satisfeito com todos os horrores e as excitações ocultistas de livros ou filmes como ‘O Exorcista’ e sua batelada de imitações, e ainda está ávido por emoções mais exóticas, este livro não é para você.” (p.11) Então, se nos decepcionamos, foi porque talvez não levamos a sério o que o próprio autor nos falou. Ces’t la vie…

A questão é que por se tratar de relatos gravados e escritos dia após dia de pesquisa e investigações, e colocados (quase que) fielmente no livro, não podíamos esperar muito “movimento”. Playfair, junto ao investigador Maurice Grosse tem que provar à sociedade, ao centro de pesquisa, à própria família e, quiçá, a eles mesmos, todos os fenômenos que estão ocorrendo com as filhas da senhora Harper, Janet e Rose.

A família passa mais de um ano sendo atormentada pelo que eles acreditam ser um poltergeist. E parece que as meninas são o cerne dessa problemática. Mas até que tudo seja provado, móveis continuam sendo arrastados pela casa, as crianças são arremessadas de suas camas, batidas vêm de lugar nenhum; e coube ao nosso autor contar o que foi o caso mais famosos de poltergeist de todo os tempos. Inclusive, estampando a 1ª página de jornais consagrados.

Sem mais delongas e – sem mais vocabulário também – deixamos aberto à leitura para que vocês tirem suas próprias conclusões. Em tempos onde o Terror/Horror tem sido enaltecidos tanto na literatura quanto no cinema, é bom salientar que nem tudo que faz barulho, é fantasma.

Resenha publicada originalmente na minha coluna na Revista Woo! Magazine em: 21/09/2018

site: http://woomagazine.com.br/resenha-1977-enfield-de-guy-lyon-playfair/

ThIaGoMF 09/09/2017

Bem mais ou menos
Bom, o livro é o relato da experiência do autor numa casa localizada em Enfield, norte de Londres, na qual supostamente estava infestada de Poltergeists. Tudo começa com Maurice Grosse que, após perder a filha num acidente, tenta uma forma de compreender a existência ou não do espírito da sua filha. Há tempos ele vinha pedindo casos na SPR (Society for Psychical Research) para investigar, até que chegou o caso Enfield em suas mãos. Após o encontro de Maurice com Playfair numa reunião da SPR, os doid se vêem dentro do caso.
Ao iniciar o livro, o autor nos avisa sobre a possibilidade de termos uma leitura entendiante, devido ao fato de repetições das atividades, pois o caso decorreu no período de mais de um ano. A verdade sobre isso logo começa a aparecer e continua durante todo o livro, com narrativas de atividades idênticas por diversas vezes (peças de Lego voando pra lá e pra cá, batidas e arranhões nas paredes, móveis se movendo e etc.).
O livro é basicamente isso, acrescido de informações das pesquisas e conhecimento de Playfair com outros casos, inclusive aqui no Brasil. A todo momento, chega alguém a fim de entender e tentar esclarecer o que ocorre na casa.
Nesse meio tempo, vem as vozes e as "levitações" de Janet, além de outras diversas atividades.
O autor tenta a todo momento fazer você acreditar que realmente aconteceu os fatos ali citados, ainda que o próprio afirma que muitas das atividades foram fabricadas por Janet e sua irmã, Margareth, mas ainda acredita que outras são genuínas.

Sou um cara cético e bastante interessado em casos sobrenaturais. Apesar do ceticismo, mantenho sempre a mente aberta e procuro casos considerados reais pra entender e tirar algumas conclusões. Entretanto, toda vez que pego um livro como esse, assim como foi com "Exorcismo" e "Amithville", cada vez mais me decepciono. Quando você para pra analisar um caso como esse, você encontra coisas que jogam tudo que ali foi escrito no lixo. As fotos das "levitações" de Janet é claramente a menina pulando da cama (o movimento do cabelo já entrega isso). É sabido que Janet era uma atleta, que competia em provas na sua escola, sendo capaz suficiente de fazer tais saltos. A reportagem pra BBC citada no livro também mostra o quão ridículo é esse caso. (Colocarei o link da reportagem para quem se interessar).

Enfim, se você procura passar o tempo com livros de ficção sobre assuntos sobrenaturais, 1977 pode ser o livro que você procura. Até porque, apesar de tudo, Playfair tem uma boa escrita e faz você se manter curioso. Nesse sentido, acaba por ser uma leitura rápida.

Um ponto negativo da edição da Darkside é a qualidade das fotos. Escuras e de difícil visualização. Existem fotos das "levitações" e dela "dormindo" sob o rádio coloridas e a editora deveria mostrar melhor as "evidências".

site: https://www.youtube.com/watch?v=wp1qnI-3sqc&t=83s

Erika 04/10/2017

Não dar para esperar muito de livros sobre poltergeist já que os acotencementos são repetitivos, mas na construção da narrativa foi transmitido os detalhes do caso. Só gostaria de saber o que aconteceu com a família. 1977 é um bom livro.

Talita Hanna Cabral 09/10/2017

Em cima do muro
Playfair inicia sua narrativa de forma muito sincera, alertando o leitor que por vezes parecerá uma leitura monótona, mas que ele optou por descrever os detalhes tal qual aconteceram. Por questão ética, algumas pessoas receberam pseudônimos para proteger a identidade real. Foi o que aconteceu com o casal Warren, que receberam o pseudônimo de Shaw. São pessoas que foram fundamentais no caso, mas são mencionados em dois parágrafos e esporadicamente durante a narrativa. Ao final do livro não descreve como os acontecimentos pararam, apenas menciona que "um dia tudo acabou, voltando às vezes com poucos incidentes" e conclui que tudo aquilo poderia ter sido provocado por Janet Harper a partir de problemas psicológicos. Ficou parecendo que Playfair precisava justificar seu grau de sanidade científica após descrever todos os acontecimentos que presenciou e documentou.
Para mim foi um final frustrante, mas de toda maneira vale a pena a leitura em conjunto com outros livros que mencionam o caso, a exemplo do livro da mesma editora "Ed e Lorraine Warren".