O Protegido

O Protegido Peter V. Brett




Resenhas - O Homem Pintado


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Talita.Mantovani 22/01/2017

Vale a pena conhecer esse mundo
Em um mundo em que a vida das pessoas depende apenas de proteções mágicas para protege-las dos demônios que caminham livremente à noite, os únicos que se atrevem a enfrentar as estradas noite após noite são os mensageiros, indo de lugarejo a lugarejo, levando cartas e mantimentos, protegidos apenas por seus círculos portáteis, enquanto as pessoas permanecem amedrontadas e escondidas atrás de suas paredes protegidas.
Em um começo um tanto quanto lento, onde acompanhamos o luto e os atos funerários após um ataque dos demônios, que acredito que o autor poderia ter sido mais objetivo, conhecemos Arlen, um garoto de apenas 11 anos que ajuda seu pai com a fazenda, e desenha proteções como gente grande. Porém após um acontecimento, Arlen se revolta com a covardia das pessoas que não se atrevem a enfrentar as bestas nem para salvar seus entes queridos, e foge para as cidades livres a fim de se tornar um mensageiro, os únicos que o garoto vê como homens corajosos e livres.
Ao mesmo tempo, em outro vilarejo, Leesha, uma menina de 13 anos que sofre nas mãos da mãe que só a humilha, conhece Bruna, uma ervanária com grande conhecimento e que está treinando uma aprendiz que não tem lá muito talento para a profissão. Bruna vê grande potencial na menina e após alguns acontecimentos começa a treiná-la como sua aprendiz.
E por último Rojer, um menino de apenas 3 anos, que em outro lugarejo, sobrevive a um ataque de demônios à estalagem de seus pais e, sem família será criado pelo menestrel que havia se hospedado na estalagem e que sobreviveu ao ataque também.
Estes são os 3 personagens principais, e vamos acompanha-los enquanto estão crescendo, e enquanto descobrem mais sobre o mundo e os terraítas - os demônios que os assombram todas as noites. Porém o ponto de vista que mais nos empolga é o de Arlen. Pelo menos comigo foi assim. Os capítulos com ponto de vista dele, voam. É ele que mais questiona os demônios e que tem as dúvidas que nós temos. Não que os capítulos dos outros personagens sejam ruins. Na verdade, eles pintam um pouco mais o mundo para nós, mas eu achei difícil enxerga-los como protagonistas. Se o autor queria que tivéssemos a sensação de ter mais de um protagonista, ele falhou. Vejo um como protagonista e dois como coadjuvantes.
Gostei do background e desenvolvimento de todos, a única coisa que não gostei foi que o autor quis desenvolver um romance de forma abrupta, e “sem desenvolvimento”. Ficou forçado, e só não digo desnecessário, pois o autor usou como um gancho no final do livro, para mostrar que Arlen está cheio de dúvidas a respeito de si mesmo e de sua natureza. Mas poderia ter deixado para o próximo livro e desenvolvido melhor.
Dei 4 estrelas pois o livro me entreteve muito bem. Mesmo com esses pequenos “poréns” foi uma leitura prazerosa e instigante, e eu estou muito curiosa sobre esse mundo.

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Rodrigo 18/03/2021

O protegido
Este livro sempre me surpreendendo positivamente.
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Jefslau 06/02/2022

Gostando...
O gostoso foi ver as histórias se aproximando e ficar agora com o gostinho de saber como este trio vai lidar com o que vem por aí.

Bora destruir os Terraitas.
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Luan 27/11/2015

Uma história viciante que fala, acima de tudo, do medo
Acredito que eu esteja diante da minha melhor leitura do ano e uma das "melhores da vida". Tinha certa expectativa para ler Ciclo das Trevas - O protegido, mas confesso que elas foram superadas e surpreendidas. Não era nada do que eu esperava e ao mesmo tempo tudo que eu precisava como leitor. Termino o livro uma enorme satisfação e a sensação de que demorei demais para conhecer essa história. Mais que uma fantasia épica, com demônios do melhor estilo, e mais do que a construção de um mito, o livro narra a saga do medo e do que ele pode fazer com a gente.

Em uma terra distante da nossa, em uma época diferente da nossa, existe Thesa, uma terra habitada por vários povos. Grandes cidades, algumas comunidades... algo que nos remonta ao período medieval. O único porém é que eles precisam conviver com os terraítas - ou simplesmente, demônios (que são formado de vários elementos, como fogo, ar, rocha, areia e madeira). Toda noite, eles surgem das profundas para se alimentarem de carne humana. Até que o sol não surja, eles se guiam através do cheiro até o banquete. Ao longo dos séculos a magia foi a única forma de se protegerem. As proteções, sinais mágicos desenhados em superfícies como madeira, funcionam como um escudo e não permitem que os demônios ultrapassem o espaço marcado.

É neste cenário que vamos conhecer os três protagonistas desta história: Arlen, Leesha e Rojer. Ao longo das páginas, vamos acompanhar a vida destas três crianças que não se conhecem mas guardam um desejo em comum: dar fim ao sofrimento de todos. Cada um por um motivo, tem seu futuro drasticamente mudado e se veem sendo aprendizes de pessoas sábias e importantes. E que vai fazer com que eles três, diferente de todos os demais habitantes desta terra, enfrentem o maio dos males: o medo. Depois de superá-lo, encarar os terraítas não será a tarefa mais difícil. No passado, apenas o Salvador foi capaz de combater as feras. E no futuro, que vamos conhecer, será o misterioso Protegido que terá essa função.

Essa premissa já é mais do que eu sabia sobre o livro e resumo bastante a construção detalhada da história destes três personagens. E acho que foi exatamente isso que mais me fisgou na leitura: a forma com que a história foi construída e desenvolvida. Desta forma, é impossível não comparar Ciclo das Trevas com O nome do Vento, de Patrick Rothfuss. As duas narrativas e a forma de escrita são muito parecidas. Gostei muito do livro de Rothfuss, mas a construção fantástica de Peter V. Brett me conquistou de verdade. Ele souber usar melhor as ferramentas e não enrolou ou detalhou sem necessidade como o outro. Mas as comparações param por aí.

Quero mesmo é elogiar essa história que se tornou uma de minhas preferidas para sempre. Embora tendo um início lento, o primeiro volume de uma série de cinco livros conquista logo. O desenvolvimento dos fatos - que não é narrado com uma agilidade de livros contemporâneos, mas com vários acontecimentos - chama a atenção logo de cara. O roteiro disso é muito bem cuidado e você vai sendo hipnotizado como uma coisa vai levando a outra. Vários anos serão narrados ao longo das páginas. Creio que somos levados por quase 15 anos de história. A descrição dos cenários e dos próprios demônios também é feita de forma ímpar. Praticamente perfeita.

Chama a atenção também o cuidado na construção de cada personagem, por mais que ele vá aparecer apenas por algumas páginas. Eles se tornam palpáveis. E o que dizer dos protagonistas? A gente vai conhecendo os três ao poucos sem saber qual a importância que eles terão ao decorrer da história. Mas são personagens marcantes e de grande carisma. Arlen, conhecemos com 11 verões, já Leesha se apresenta com 13 e, por fim, Rojer, o mais jovem, cerca de três verões - mas todos vivendo na mesma época. E por mais que cada um viva em uma lugar diferente, o destino fará com que eles se cruzem - muitos anos depois - para protagonizarem um final épico. E partir daí construírem uma grande relação - mas acho que, assim como a maioria, Arlen acaba sendo o preferido, até por dominar maior parte da história.

Outro fator que merece destaque é a ousadia do autor: ele aborda vários temas, de religião a sexo, sem maiores pudores. Nos deparamos com assuntos atuais como incesto, estupro, alem do próprio medo, tão onipresente em todas as páginas. Alguns problemas, claro, foram percebidos ao longo da leitura - nada é perfeito nesse mundo. Como já disse, o início é lento, desmotiva um pouco. Mas se você insistir, vai logo ser fisgado. Passado um pouco da metade, a história dá uma caída no ritmo, mas logo recupera. Alguns capítulos acabam sendo longos e deixando, em poucos momentos, a leitura um pouco arrastada. Mas nada que atrapalhe.

Já falando sobre a edição. O que falar da DarkSide Books, que mal conheço e considero pakas? Trabalho quase perfeito. Capa dura linda, com textura quase aveludada. Fita de marcar página vem junto. As primeiras páginas vem todas decoradas com as "marcas" usadas como proteção. O início de cada capítulo tem uma arte especial muito bacana, as letras têm tamanho agradável e cada fase do livro também passa por um tratamento gráfico diferenciado. O único porém mesmo é a revisão. Muuuitos erros de digitação. Fazia tempo que não lia um livro com tantos probleminhas na escrita. Mas a história incrível quase nos faz esquecer disso.

Por fim, me faltam palavras para dizer o quanto fui conquistado pela história e espero que a qualidade apresentada neste volume não caia nos próximos quatro. Aqui no Brasil, a editora já publicou o segundo - A lança do deserto - e dizem ser ainda melhor. Lá fora, Peter V. Brett já lança o quinto e último volume. Os direitos também já foram comprados para série ou filme - e sim, vai ficar incrivelmente fod* ver isso adaptado. Até porque, como disse o criador da série Resident Evil, na contra-capa, Ciclo das Trevas é "a fantasia épica mais significativa e cinematográfica desde O senhor dos anéis. Inspiradora, obrigatória e totalmente viciante". CORRAM PRA LER AGORA!!! VAMOS CONVERSAR SOBRE ELE!
Leandro Assumpção 07/01/2016minha estante
Gostei bastante, fiquei bem surpreso com o livro, e ainda tenho cenas dele na minha mente como se tivesse visto um filme haha

Sobre a revisão é verdade, e ainda tive a infelicidade de comprar um livro de um lote que saiu faltando um capítulo, mas que a editora trocou prontamente assim que sinalizei o meu problema.


Luan 15/01/2016minha estante
Pois é, vi que teve uma remessa sem um capítulo, isso é péssimo hahaha a minha veio "de boa. Mas baita livro mesmo.


Gabrielle | @portrasdascapas 07/07/2016minha estante
Li esse e o segundo livro em praticamente uma semana e não aguento a espera pelo próximo! Um dos melhores que já li, sem dúvida! E a sua resenha é fantástica, parabéns!


Luan 07/07/2016minha estante
Obrigado, Gabi. Também acho uma das melhores histórias... Ansioso pelo terceiro




Neto 24/01/2016

Me dá uma grana que faço uma série de tv!
Fiquei impressionado com a história e a fluidez desse livro. Ótimos personagens (Arlen - O Protegido, Leesha e Rojer) compõe o trio principal dessa primeira história. É cheio de aventuras e momentos de ação que quando vc imagina ... é incrível. Não dá pra saber se o mundo que se passa é anterior ao nosso ou posterior mas prefiro pensar que é outro universo, onde os humanos pagam brutalmente pelos pecados e crimes que cometeram. Os terraítas (demônios) são elementais e ao longo do livro é desenvolvido os meios como aniquilá-los, isso foi muito bom porque prepara terreno pra muitos outros momentos épicos a vir nas sequências. Eu ouvi falarem que o livro tinha recebido críticas com relação ao tratamento das mulheres, não achei nada fora do comum ao que o autor cria... É uma sociedade em que todos devem casar cedo, terem filhos, e até uma das motivações do protagonista é essa - ir contra - bem, ao meu ver a mulheres nesse livro tão igual pra igual. Não vou me prolongar mais do que o costume, a edição da darksidebooks é linda e sem mais, são 508 páginas que fluem muito rápido devido a escrita do autor o qual não enrola ou fica "falando bonito" como outros aí que já li. Já possuo o volume 2 aqui e espero continuar em breve. Pelo estilo em achei semelhante à estrutura do Éragon (ciclo da herança), o qual tem o 1º livro fantástico mas as sequencias são uma decepção, eu espero que não aconteça o mesmo aqui nesse ciclo. Se procura uma fantasia dark de qualidade leia o ciclo das trevas sem falta!
Ah e havia um comentário que dizia que iria virar filme na mão do Paul W Anderson, espero que não seja verdade porque esse homem acabou com umas das minha séries favoritas no cinema (Resident Evil), além de que pela estrutura do livro acho que não funcionaria na forma de um longa metragem e sim numa série para tv, lógico num canal que a violência e ... tripas sejam liberadas. Me dá a chance que produzo uma série perfeita e faço acontecer! Não custa nada sonhar!
Rafa Ferrante 24/01/2016minha estante
Sua resenha atiçou minha curiosidade


Neto 24/01/2016minha estante
É bem legal se vc gostar de fantasia-dark. Eu gostei bastante mas tem que saber que ele não é uma história fechada.


Rafa Ferrante 24/01/2016minha estante
como assim?


Neto 25/01/2016minha estante
é um livro grande, o autor desenvolve bem a história dos personagens e fica logo evidente na metade que só esse livro é apenas o comecinho... não sei quantos serão, até agora saíram 4 volumes.




Trajano 18/11/2022

Um lirvo heróico, sangrento, profundo e viciante
Tem sensação melhor do que a que vem depois de ler um livro incrível?

Eu fui impactado de muitas formas com esse, especialmente pq eu realmente não esperava gostar tanto. Eu vibrei, lamentei, me emocionei, me assustei, fiquei apreensivo, reflexivo, e ansioso demais O TEMPO TODO.

As histórias de Arlem, Leesha e Rojer têm uma ascendência impressionante. Cada um à sua maneira, Brett conseguiu escrever origens, passagens e desfechos tão interessantes para cada um que quase não há desconforto ao alternar as narrativas de cada um dentro do livro. São personagens tão profundos, com traumas e problemas tão profundos, rodeados de figuras tão profundas (vide Bruna, Gared, Arrick, etc) que cada um poderia herdar sua própria narrativa numa edição única e eu ficava pensando "imagina quando esses três se juntarem?" e eu asseguro que foi realmente incrível quando isso aconteceu.

A história se passa num mundo muito imersivo e interessante ao mesmo tempo, com o terror iminente dos terraítas, com os confrontos internos de Arlem entre criar raízes e encarar seu destino longe da cidade, seu pai acovardado (que foi o estopim de seu destino). Leesha e sua honra posta à prova e seu auto controle em tomar decisões maduras tão jovem. Rojer e seu trauma prematuro e sua superação em desenvolver talentos mesmo em sua condição especial. E quando estas três narrativas se juntaram foi como se as minhas espectativas perante o livro tivessem sido não apenas alcançadas, como ultrapassadas. Eles não apenas venceram os problemas internos, como conseguiram encontrar ainda mais força um no outro e tiveram ampla importância cada um de seu jeito.

De cenas de luta maravilhosas, de dramas humanos cativantes e de criatividade ilimitada, foi um prazer acompanhar a jornada dos três e será um prazer ler os próximos livros da série.
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spoiler visualizar
Nina 23/11/2020minha estante
foi exatamente por isso q eu n comprei nem o segundo livro pq n iria investir o meu dinheiro em um livro q trata o estupro de uma forma tão horrível. Não consigo entender como ele tem notas boas de outras pessoas.




Laís Helena 24/05/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
O Protegido foi um livro que, logo no comecinho, não me cativou muito, devido à narrativa um pouco lenta. Mas depois de umas poucas páginas essa impressão se desfez, e eu me vi mergulhada em um mundo interessante, mas ao mesmo tempo sombrio. Um mundo onde, todas as noites, os demônios emergem das Profundas e assombram as pessoas, que se escondem atrás de suas precárias Proteções. Um mundo que conquistou avanços tecnológicos e científicos, mas que retrocedeu, e agora se encontra estagnado porque as pessoas, amedrontadas, têm de dedicar todo o seu empenho em sobreviver a mais uma noite.

O primeiro volume de Ciclo das Trevas é ambientado em um mundo muito bem construído, e as consequências dos ataques noturnos diários dos demônios está muito presente no dia-a-dia das pessoas. O clima de medo e desesperança está presente, mesmo que em segundo plano enquanto os personagens tentam seguir com seus afazeres e com seus sonhos. Mas não só isso foi bem retratado, como também os demais aspectos. Como algumas cidades, cada qual com suas particularidades culturais, e um pouco (mas muito pouco) da época anterior ao retorno dos demônios. (Sobre a qual eu fiquei muito curiosa, pois foram citadas a ciência e a tecnologia, e eu gosto muito de histórias de fantasia que misturam a magia e a tecnologia, mesmo que só de passagem, como foi feito aqui.)

A narrativa é em terceira pessoa e os capítulos se alternam entre os pontos de vista dos três principais personagens: Arlen, Leesha e Rojer. E é o tipo de narrativa que vem na medida certa: mostrando todos os detalhes (e, ao mesmo tempo, sem exagerar) necessários para que o leitor se sinta dentro da história e, em alguns trechos, até mesmo se esqueça de que está lendo.

Os personagens são outro ponto forte do livro: conhecemos Arlen, Leesha e Rojer quando eles são apenas crianças e acompanhamos não só seu crescimento como seu desenvolvimento como personagens, que foi muito bem feito. Pelo menos, até certo ponto. O autor muitas vezes faz saltos no tempo e nas primeiras partes do livro consegue administrar isso muito bem. Mais para o final, porém, acaba pulando grande parte do desenvolvimento de um dos personagens (justamente a parte que, eu imagino, seria a mais interessante). Mas, afora isso, gostei muito deles — mesmo os secundários são bem desenvolvidos, e todos me convenceram como pessoas que poderiam existir no universo proposto, com medos, inseguranças e sonhos.

Outro ponto que gostaria de destacar é o sistema de magia. A sensação, ao final do livro, é que aprendemos muito pouco dele (afinal, muito foi esquecido), mas ainda assim é muito visível que a arte de desenhar proteções é um sistema de magia muito bem construído, com toda uma lógica por trás. Ainda é cedo para afirmar, já que ainda temos muitos livros pela frente e muito para ser desvendado, mas acredito que esse sistema até mesmo poderia rivalizar com os de Brandon Sanderson.

A trama une todos os arcos aos poucos e culmina em um final cheio de ação que, apesar de satisfatório, me deixou ansiosíssima para A Lança do Deserto. Foi um livro que me surpreendeu muito e que, mesmo com alguns pontos negativos (como o já citado detalhe no desenvolvimento de um dos personagens, um romance de que não gostei e a revisão que não é tão boa assim), acabou se tornando um dos meus favoritos.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/04/resenha84.html
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Ruttiere 29/08/2016

O Protegido - Ciclo das Trevas I
O livro conta a história de Arlen, Leesha e Rojer, que em determinada circunstâncias da vida se encontram. A terra é assolada por terraítas - monstros que aparecem no pôr do sol e voltam para as profundezas no nascer do sol - retratando como as pessoas enfrentam isso em suas vidas, cidades, vilas e lugarejos.
Esse é o primeiro livro com uma temática mais adulta que li. E adorei a narrativa, e como as personagens e suas personalidades iam se formando no decorrer da leitura.
Não achei uma leitura leve, pois se assemelha muito com nossa realidade brutal. Consegui ver muito levemente questões sobre feminismo e a importância da mulher em diversas realidades. Em suma, apesar der um livro de fantasia se parece muito com a realidade em que vivemos, dando uma oportunidade de mais uma vez questioná-la.
Micael.Lopes 05/01/2017minha estante
Nossa. Eu concordo contigo. Fiquei impressionado com esse livro. Muito impressionado. O autor é pra mim um gênio


Ruttiere 06/01/2017minha estante
Ele é um gênio mesmo!!! A construção dos personagens é incrível!!!


Ruttiere 06/01/2017minha estante
Ahh fiquei feliz pelo seu comentário! Obrigada


Micael.Lopes 06/01/2017minha estante
Eu gostei da sua resenha. Eu amo incondicionalmente a Leesha, acho ela super inteligente


Ruttiere 14/02/2017minha estante
Oi Micael, sou um tanto quanto displicente com essa rede aqui, desculpe a demora. Pra mim, é difícil escolher, mas acho que me apaixonei por Arlen. Não sei se já conhece/viu o anime Inuyasha, consigo ver grandes semelhanças na maneira como eles encaram a vida, sabe?


Ruttiere 14/02/2017minha estante
Oi Micael, sou um tanto quanto displicente com esta rede aqui, desculpe a demora. Obrigada, fico feliz que gostou. Pra mim, é difícil escolher, mas acho que me apaixonei por Arlen.
Não sei se você conhece/viu o anime Inuyasha, consigo ver grandes semelhanças na maneira como eles encaram a vida, sabe?




Delírios e Livros 14/08/2016

Excelente
Desde os primórdios os demônios (Terraítas) surgem a noite para destruir os humanos, houve um tempo que os humanos conseguiram ser mais forte que eles usando proteções de vários tipos desenhadas, até que eles despareceram, o que ficou conhecida como a Primeira Guerra Demoníaca.
Com o tempo a humanidade se acostumou a viver sem o taque dos demônios e muitas proteções acabaram esquecidas no tempo, até que algumas eras depois os demônios ressurgem, algumas proteções ainda existem, porém, as pessoas se recusam a lutar e ficam presas em suas torcendo que os demônios fiquem ao lado de fora das proteções, mas nem sempre isso é possível e eles conseguem atacar.
O Ciclo das trevas é narrado de três pontos de vistas e locais diferentes através dos jovens Arlen, Lesha e Rojer, as estórias de ambos são fascinantes e irão se interligar em algum momento livro.
A premissa da trama é basicamente essa: demônios infernizando a vida dos humanos e eles tentando sobreviver, o ápice da trama é o surgimento do Protegido que dará a esperança de dias melhores para todos, que irá mostrar que é possível lutar e não apenas ficar escondidos dentro de suas proteções esperando pelo fim da humanidade.
A narrativa tem um efeito muito visual o leitor consegue ler e já imaginar o filme na sua mente, é também muito envolvente, impossível não se sentir um frio na espinha quando seus personagens queridos estão em perigo e sendo atacados pelos demônios.
Recomendo a leitura a todos os fãs de fantasia épica, o toque sobrenatural dos demônios dá um ar todo especial à trama e os amantes de terror como eu também irão se identificar.


site: www.delirioselivros.com.br
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Dhiego Morais 18/07/2016

O Protegido
Depois de muito aguardar por este lançamento, finalmente consegui o exemplar de “O Protegido”, de Peter V. Brett. Já não é de hoje que sabemos do trabalho fantástico que a DarkSide Books realiza em suas edições em capa dura. Antes de comentar qualquer coisa sobre a leitura da obra, seria um erro não citar o fascínio e a atração que a edição nacional causou nas pessoas por onde eu andava com o livro nas mãos.
Em “O Protegido”, Thesa está assomada pela escuridão; pelas trevas nas quais os demônios se erguem para assombrar e destroçar a humanidade. A fome dessas criaturas é imensurável, e o terror e o medo não desgrudam das comunidades que ainda resistem. Demônios de fogo, madeira, rocha, vento, areia e água rodeiam todas as cercanias, saindo das Profundas e esperando a oportunidade de capturar suas presas ao cair da noite. E o que poderia impedir a completa aniquilação dos homens diante de criaturas aparentemente imortais? As Proteções — marcas variadas que repelem os demônios, se e somente se, estiverem traçadas e reparadas corretamente; sem falhas. Perdidas no tempo as marcas de combate, as Proteções são a única esperança de sobreviver à noite.
É nesse ambiente hostil que acompanhamos a vida de três personagens distintos: Arlen, Leesha e Rojer. Com idades e histórias particulares, somos levados pela escrita de V. Brett através dos anos, absorvendo a dureza da vida, as tristezas e crueldades de um mundo onde o medo se infiltrou na carne dos homens.
Arlen, um garoto de Riacho de Tibbet, convive em uma família tradicional, que zela pelos cuidados do pôr do sol no que se diz às suas proteções. Após a visita de um mensageiro, descobre que pode haver muito mais fora de seu vilarejo do que aparentava acreditar. Aos poucos ele descobrirá que existe um mal ainda mais poderoso corroendo a humanidade do que as visitas constantes e sangrentas dos demônios.
“Ergueu os olhos e viu as figuras ainda longe da estrada, mas perto o bastante para vê-lo. Ouviu um grito quando o mundo desapareceu na escuridão.”
Leesha é uma garota que, em um primeiro instante, parece ser mais chorona do que corajosa, porém, responsabilidades gigantescas seguirão mudanças constantes em sua vida na Clareira do Lenhador. Personagens como a ervanária Bruna — uma anciã de idade desconhecida — e seus pais, representarão grande parte dos eventos vindouros. Aos poucos, percebe-se um claro amadurecimento da construção da personagem. Além disso, Leesha figurará cenas poderosas e dolorosas, que provarão ao leitor a realidade do mundo criado por V. Brett.
Por último temos Rojer, o mais jovem do trio principal, natural de Pontefluente, um lugarejo dividido pelo Rio Divisor. Junto de um menestrel ele provará o sabor amargo da vida e contracenará o poder da música, portando sua rabeca.
A escrita do autor é cuidadosa e certeira. As quebras temporais que poderiam significar um problema são feitas de maneira hábil e apenas reforçam o amadurecimento e crescimento das personagens. Iniciando a leitura com o trio na infância, terminamos as poucas mais de quinhentas páginas com personagens bem construídos e já adultos. Existe uma carga emocional e trágica que faz com que nos afeiçoemos não apenas à Leesha, Rojer e Arlen, mas também à Bruna, Jaycob e outros mais.
“— Lá vem ele — falou Gaims naquela noite, observando o imenso demônio da rocha erguendo-se do chão. Woron juntou-se ao colega, e os dois observaram da torre de guarda os demônios farejando o chão próximo ao portão. Com um uivo, afastou-se, subindo até o outeiro. Um demônio da chama dançava lá, mas o demônio da rocha lançou-o violentamente para longe, curvando-se baixo no chão para procurar algo.”
Alguns segredos sobre a história de como os demônios vieram ao mundo, de sua biologia e hábitos são contados, mas restam muitos mais a serem descobertos.
A trama é agradável e bem amarrada, de fato. Tudo flui com muita facilidade. É, talvez, o único ponto negativo da obra a falha na revisão do texto traduzido. Os erros se repetem com bastante frequência, o que pode incomodar um pouco. No entanto, não é ponto que impeça a leitura prazerosa de “O Protegido”.
Demônios, batalhas, traições e muitas emoções rondam o primeiro livro do Ciclo. Para aqueles que gostam de tudo isso, este livro é a escolha certa!
“Existe luz na escuridão.”
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NyTrooX 13/06/2016

Ótimo Livro, fascinante eu diria
Bom por onde começar, esse livro em si é incrivel, uma leitura intenssa, foi escrito com maestria do começo ao fim, a estória é marcante, forte, linda, contagiante vc sempre vai querer mais, eu diria viciante, os detalhes do livro são incriveis, a descrição dos personagens é fantastica, são bem trabalhados, cada um com sua personalidade, seus medos e suas historias, os locais bem detalhado, foi descrito como se vc estivesse la, sua imaginação sempre fica a milhão quando vc lê. Recomendo para quem é fã de fantasy dark, com uma pitata de romance e recomendo para quem goste de uma boa estória.
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Tiago sem H - @brigadaparalela 10/09/2015

Sinopse: Ao cair da noite, eles surgem por todos os lados, famintos por carne humana, demônios de areia, de vento e até de pedra, conhecidos como terraítas. Depois de séculos, a humanidade definhou e se tornou refém da escuridão. Arlen, Leesha e Rojer, jovens sobreviventes, atrevem-se a lutar e encarar as trevas. O jovem Arlen recebe os ensinamentos de um mensageiro e descobre que o medo, mais que os demônios, é o mal a ser combatido. Leesha tem a vida destruída por uma simples mentira e se torna ajudante de uma velha e misteriosa ervanária. E o destino de Rojer muda para sempre quando um menestrel chega à sua vila com uma rabeca. Juntos, eles podem oferecer ao mundo uma última, e fugaz, chance de sobrevivência.

Gravem bem esse nome: Peter V. Brett, por que com total certeza ele será um das maiores revelações da literatura fantástica nos próximos anos aqui no Brasil, uma vez que, lá fora o autor já é sucesso absoluto para os amantes do gênero. O Protegido é o primeiro livro da saga Ciclo das Trevas, que tem previsão de ser formada por 5 livros (o último ainda em processo de escrita). Esse livro, também marcou a estréia do autor em meados de 2008.

Mas o que afinal faz com que O Protegido seja um livro tão aclamado pelo público em geral? A resposta é bem simples: a narrativa. A história é dividida em 4 partes e pode ser dividida em 3 núcleos principais que irão retratar os acontecimentos que englobam os 3 personagens principais: Arlen, Leesha e Rojer. Esse tipo de narrativa em que o autor revesa o núcleo da história em pontos diferentes da trama, é sem dúvida nenhuma é uma estratégia enorme para o fluir da leitura por proporcionar ganchos que não necessariamente serão resolvidos no capítulo a seguir que deixam o leitor aflito. Esse recurso já consagrado é utilizado por outros grandes autores, como por exemplo George R. R. Martin com suas Crônicas de Gelo e Fogo e Haruki Murakami com sua trilogia 1Q84.

Para os amantes de RPGs, será visivelmente claro a influência que esse tipo de mídia teve no autor para a construção de seu universo, desde a criação das vilas, estradas a até mesmo os demônios que surgem após o Sol se por. Ahh e por falar em demônios, nesse mundo eles são chamados de Terraítas e são seres quase que elementares. Quando a escuridão surge, eles surgem do fogo, da água, da madeira, das rochas, do chão, da areia com um só objetivo: comer carne humana. Um fator que piora ainda a situação da humanidade é o fato de que os Terraítas se curam com facilidade e não há indícios de que possam ser mortos. O que resta para a humanidade é se proteger por meio de proteções que são pintadas nas portas, janelas e em quaisquer outros lugares que se assemelhem a um abrigo, porém, qualquer poeira ou descascado que a proteção tiver, abre uma fenda que permite que os Terraítas quebrem toda a rede de proteção e se banqueteiem. É ou não é um ótimo enredo de RPG?

Falando dos nossos personagens principais, são três crianças que passam por enormes adversidades e procuram uma forma de provar ao mundo que eles são capazes de realizar feitos e serem lembrados, cada um com seu sonho e seu sofrimento e isso irá mudar drasticamente a forma de como encaram os Terraítas. Embasado nesse viés, já de cara, pode-se dizer que O Protegido não é um livro infantil e sim um livro de Fantasia Dark, inclusive relatando de forma verossímil a brutalidade apresentada pelos Terraítas. Tanto a descrição dos ambientes, quanto o sofrimento das crianças é descrita de uma forma tão simples, mas tão bem feita que o leitor irá construir na mente os cenários com muita facilidade e não conseguirá parar de ler, até chegar a um capítulo em que as crianças estão seguras (se este capítulo existir).

Além disso, Peter se utiliza desse ambiente quase que apocalíptico para abordar temas contemporâneos como o culto à religião e a posição das mulheres perante uma sociedade dominada pelos homens com muita maestria.

O Protegido veio para o Brasil, pela editora DarkSide Books que como sempre mandou super bem na edição do livro. Livro de capa dura, com folha de rosto envernizada, fita marca página, mapa para o leitor se situar e ilustrações entre uma parte e outra, além das proteções sempre acima de um novo capítulo. Simplesmente o padrão DarkSide de qualidade.

Os direitos cinematográficos já foram vendidos e em breve, teremos o filme do Ciclo das Trevas, que será dirigido por Paul W. S. Anderson (Resident Evil). Acontece minha gente, que o livro será 8 ou 80. A história é fantástica, os personagens são cativantes, os Terraítas são foderásticos, porém, basta uma má produção ou direção para que o filme perca todo seu potencial.

Pra finalizar, O Protegido é um livro recomendadíssimo, com uma edição linda e uma história que prende o leitor do início ao fim. Ao terminar a leitura fiquei em estado de choque por ter que esperar até a continuação, porém, no Twitter a DarkSide já informou que o segundo volume será lançado ainda este ano... juntando as moedas!!

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2015/09/bora-ler-11-o-protegido-peter-v-brett.html
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Gustavo.Silva 18/11/2020

Chamavam-no de Shake"Dama Ka, O Salvador.
Gostei bastante do desenvolvimento do Arlen no decorrer da história, e fiquei com pena do Rojer FaltaDedo.
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