O Protegido

O Protegido Peter V. Brett




Resenhas - O Homem Pintado


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Cássia 31/05/2016

Maravilhoso
O livro já possui tantas resenhas que falam o quanto ele é bom... Eu só vou repetir. Peter V. Brett me surpreendeu com sua narrativa, os detalhes e a história diferente de tudo que já li. A leitura não é nem um pouco maçante, lemos cada página ávidos pela próxima.
Já comprei a Lança do Deserto e não vejo a hora de continuar essa história.
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Rabello 29/05/2018

Muito bom mas esperava bem mais!!!
Uma bela introdução com as explicações sobre o mundo, seres, magia e personagens.
Eu ouvi muitos elogios sobre a série e acho que criei muitas expectativas sobre o início dela, porque faltou algo pra mim. Mas não tem como dizer que o livro não eh incrível.
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Duda Razzera 19/07/2018

Adorei! Uma dark fantasy que ensina muito sobre a vida!
O que importa é sobreviver!




O Protegido é o primeiro livro da saga Ciclo das Trevas do autor Peter V. Brett. Eu já estou lendo o terceiro volume (A Guerra de Luz) e espero trazer a resenha do segundo e terceiro aqui para vocês também. Mas, chega de enrolação. Do que se trata esse livro?



Basicamente, ele conta a história de como a raça humana se tornou refém de demônios de todos os tipos. Eles aparecem à noite, saindo das Profundas, e espalham terror, morte e tristeza por onde passam. Eles são conhecidos como Terraítas e o único jeito de se proteger é com proteções desenhadas em volta das casas. Mas não é todo mundo que sabe desenhar boas proteções e as proteções de combate, por exemplo, foram há muito tempo esquecidas. Ninguém mais tem esperança de que seja possível combater esses demônios, apenas tentar sobreviver.



A história de Arlen, Leesha e Rojer



Neste primeiro volume é isso que vamos ver. E eu simplesmente amei a maneira como a história foi ambientada, os personagens foram criando vida e crescendo, amadurecendo… Mais do que isso, adoro quando o autor começa a história isoladamente de cada personagem e depois as histórias vão se entrelaçando e foi isso que aconteceu.



O livro tem pouco mais de quinhentas páginas e nem vi o tempo passar. Li tudo em menos de uma manhã porque a história é muito boa, envolvente e eu não conseguia parar. A trama é muito bem entrelaçada e não há pontas soltas nessa história.



Começamos com a história de Arlen, que tem 11 anos e o sonho de conhecer as Cidades Livres e aprender as proteções de combate, pois ele já sabe desenhar as proteções muito bem para sua idade, é um talento nato. Quando sua mãe morre em um ataque dos Terraítas, ele deixa tudo para trás em busca de seu sonho.



Em seguida, conhecemos a história de Leesha, que tem 13 anos e vive um inferno na terra com a sua mãe Elona, e o pai Erny – que não faz nada para defendê-la da mãe. Ela fica amiga da curandeira da vila e aprende os seus ofícios, desenvolvendo-se cada vez mais nessa arte.



Por fim, conhecemos Rojer, o mais jovem. Sua família inteira morre em um ataque dos demônios e ele acaba sendo apadrinhado pelo menestrel que estava de passagem e passa a aprender o ofício.



O Protegido



Enquanto vamos acompanhando a história dos protagonistas, conhecemos O Protegido, na história de Leesha. Ele é um homem todo tatuado com proteções e enfrenta os demônios com as próprias mãos, diferente de todas as outras pessoas, que fogem e se escondem atrás das proteções de suas casas.



Mas ele quer ensinar a todos que é possível lutar e se defender, não apenas se esconder. E que é possível mandar todos os demônios de volta às Profundas.



Ainda conhecemos alguns personagens secundários nesse livro, como Reena, que terá maior participação no segundo e terceiro livro (e quem sabe nos próximos) e é bem interessante. A maneira como os personagens se relacionam, como os romances se desenvolvem e como a vida acontece nas vilas e aldeias é bem peculiar, pois além de ter que lidar com os demônios e toda desgraça causada por eles, cada personagem tem os próprios demônios pessoais para enfrentar, e é isso o que os torna humanos.





E em um mundo cheio de demônios, ódio e terror, é bom não perder a humanidade se você quer salvá-la, não é mesmo?

site: https://livrosetalgroup.blogspot.com/2018/04/resenha-o-protegido-peter-v-brett.html
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GabrielGSM 07/05/2017

Vai lhe surpreender não importando quantas resenhas você leia!!
Eu fiz uma aposta muito arriscada ao comprar esse livro quando paguei 130 reais no Primeiro e Segundo volume da saga o Protegido. Mas como faz parte da minha natureza eu paguei uma quantia exorbitante somente em dois livros que não sabia se eram bons e contava somente com as palavras de uns amigos e do funcionário que me vendeu o mesmo e por isso fiquei com um pavor pós compra de que eu poderia não gostar da obra e me arrepender profundamente...




Eu não podia estar mais errado. Caso você seja um leitor que já tenha lido uma quantidade relativamente grande de livros ou achado aquele especial você com certeza já se deparou com aquela obra que faz com que você afunde completamente na historia e lhe prenda de uma maneria viciante lendo direto e sem pausa, percebendo depois que já se passaram horas desde que começou a ler. Esse foi o meu caso, eu li ele em 3 dias sem parar e absorvendo completamente a historia e minhas expectativas foram muito mais que recompensadas e sim elevadas muito acima.



A historia se passa em um universo apocalítico numa época medieval onde a humanidade se encontra a merce de Demônios que surgem de debaixo da terra no momento em que o sol se põe matando e destruindo tudo pelo caminho, e por essa razão, a humanidade se refugia atrás de símbolos que pintam para a própria proteção fazendo com que se torne um escudo na escuridão. Nos somos apresentado a 3 personagens diferentes que são o Arlen, Leesa e Rojer mostrando seus pontos de vista separadamente. Esse é um dos melhores acertos do livro: a construção. Durante o livro ele ira desenvolver totalmente nossos personagens de uma maneira incrível mostrando da sua infância ate a fase adulta com todos os seus temores, sonhos, desejos e medos e é impossível você não se envolver com eles. Do momento em que é iniciada a historia separadamente de cada um e até os três se encontrarem é feito todo um caminho de uma maneria genial e quando finalmente acontece é impossível não ir a loucura. (A melhor coisa é descobrir os personagens por si só pois são peculiares cada um de sua maneira por isso não irei escrever nada sobre eles aqui afinal é uma construção bem longa e complexa.)



Esse livro é uma sincronia entre diversos gêneros e consegue se manter muito bem do começo ao fim e encerrando de uma maneira perfeita não fazendo com que você fique completamente louco pelo segundo e mesmo assim criando aquela expectativa enorme do que está por vir. Eu recomendo a todos que gostem do gênero de fantasia pois ela é um prato cheio de tudo de melhor e principalmente a aqueles que amam algo mais Dark do que o normal pois isso a Darkside faz um trabalha excelente trazendo pro Brasil.

(Comprem o livro físico se possível pois a edição é maravilhoso e a mais incrível que já vi e e com um acabamento de primeira linha.)
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Danielle 14/08/2016

Excelente
Desde os primórdios os demônios (Terraítas) surgem a noite para destruir os humanos, houve um tempo que os humanos conseguiram ser mais forte que eles usando proteções de vários tipos desenhadas, até que eles despareceram, o que ficou conhecida como a Primeira Guerra Demoníaca.
Com o tempo a humanidade se acostumou a viver sem o taque dos demônios e muitas proteções acabaram esquecidas no tempo, até que algumas eras depois os demônios ressurgem, algumas proteções ainda existem, porém, as pessoas se recusam a lutar e ficam presas em suas torcendo que os demônios fiquem ao lado de fora das proteções, mas nem sempre isso é possível e eles conseguem atacar.
O Ciclo das trevas é narrado de três pontos de vistas e locais diferentes através dos jovens Arlen, Lesha e Rojer, as estórias de ambos são fascinantes e irão se interligar em algum momento livro.
A premissa da trama é basicamente essa: demônios infernizando a vida dos humanos e eles tentando sobreviver, o ápice da trama é o surgimento do Protegido que dará a esperança de dias melhores para todos, que irá mostrar que é possível lutar e não apenas ficar escondidos dentro de suas proteções esperando pelo fim da humanidade.
A narrativa tem um efeito muito visual o leitor consegue ler e já imaginar o filme na sua mente, é também muito envolvente, impossível não se sentir um frio na espinha quando seus personagens queridos estão em perigo e sendo atacados pelos demônios.
Recomendo a leitura a todos os fãs de fantasia épica, o toque sobrenatural dos demônios dá um ar todo especial à trama e os amantes de terror como eu também irão se identificar.


site: www.delirioselivros.com.br
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pato 16/10/2012

Saga dos Demónios
Este foi um livro que me surpreendeu imenso pela positiva!
É para continuar a ler a saga...uma vez que tb já tenho o próximo volume.
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Racestari 04/11/2020

Muito Bom
Estou surpreso sobre como a história me pegou! Muito bem escrita!
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Whebson 11/07/2017

Um livro frenético, cheio de aventura e violência. Excelente.
Tudo na medida certa, uma história bem contada, enredo maravilhoso e sangrento. O livro valeu cada minuto lido. Recomendo.
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Tha 29/12/2018

Pra quem gosta de fantasia ou pretende começar a ler esse estilo, O Protegido é uma grande estória envolvente e viciante. Leesha me conquistou do começo ao fim. Minha personagem preferida da vida!
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Lit.em Pauta 29/09/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"O Protegido, primeiro volume da série Ciclo das Trevas escrita por Peter V. Brett, é um livro de fantasia bem estruturado, que apresenta um universo assustador habitado por personagens atormentados, enquanto propõe, mesmo que brevemente, discussões sobre a sociedade. No entanto, seus últimos dois atos jogam para o alto tanto o desenvolvimento dos personagens quanto o bom senso, destruindo boa parte do que havia sido trabalhado até então."

Participe da discussão, conferindo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/o-protegido-critica/
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spoiler visualizar
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Paulo 11/06/2017

Ter esperança é um luxo quando um mundo vive apenas em um frequente medo sobre coisas aterradoras. Neste livro, Peter V. Brett fala de um medo assolador e cada página é repleta de desesperança. Mas, o homem não é um ser que goste de ficar preso em um pequeno muro para o resto da vida. Ele anseia pela liberdade, pela possibilidade de caminhar livremente pelos campos. E é este anseio que moverá a obsessão de um homem.

A vida de Arlen muda completamente do dia para noite. Todos os dias ele e o pai traçam proteções nas casas de forma a que as pessoas possam se proteger à noite contra os terraítas. Traçando símbolos misteriosos, eles são capazes de sobreviver mais um dia para contar a história. Mas, Arlen não suporta a vida de um prisioneiro em sua própria casa. Um determinado dia Arlen e sua mãe demoram um pouco para entrar em casa e são atacados ferozmente por demônios da madeira. Enquanto eles são atacados, seu pai, Jeph, nada faz para salvá-lo e sua mãe. A partir daí, Arlen abandona a vila e jura matar todos os terraítas que encontrar. O menino é adotado por Ragen, um mensageiro de Miln que é conhecido por ser destemido. Ragen irá ensiná-lo a ser um homem responsável, mas ao mesmo tempo procura dissuadi-lo de tentar ser um mensageiro. A vida de um é muito difícil, já que eles precisam atravessar os campos infestados de demônios para levar mensagens entre as vilas. Leesha é uma menina de Clareira do Lenhador que está prometida ao belo e forte Gared. Ela tenta viver sua vida ao lado de sua odiosa mãe Elona e seu gentil pai Erny. Leesha desconfia da infidelidade de sua mãe, mas ainda não havia pego sua mãe em flagrante. Tudo muda quando Gared e seu pai Steave precisam passar algum tempo em sua casa após um ataque de terraítas. É então que toda a rede de mentiras irá se desvencilhar e uma pequena mentira de Gared fará a vida de Leesha virar de cabeça para baixo. Ela será acolhida pela misteriosa Bruna, uma ervanária que guarda os segredos dos antigos. Já Roger é um jovem menino de Pontefluente que mora junto de seus pais em uma estalagem. Um dia, as proteções da vila falham e os demônios entram com fome, devorando pessoas a torto e a direito. O menestrel Arrick, que estava na vila a mando de um duque, acaba se envolvendo de forma negativa no ataque, mas acaba salvando o menino. A partir de então, a vida de Arrick e Rojer, que perdera seus pais durante o ataque em Pontefluente, precisarão aprender em conjunto.

O Protegido possui uma escrita fantástica. O autor imprime um ritmo muito bom na história. Ele é um livro grande o qual o leitor não sente o tamanho do mesmo. Eu buscava sempre arrumar um pouco de tempo para continuar minha leitura. Não são todos os livros que possuem essa peculiaridade. E o vocabulário usado pelo leitor é simples, então logo conseguimos nos acostumar com os jargões usados ao longo da história. Uma escrita também muito suave e ritmada que conduz o leitor por centenas de páginas. Brett usa o esquema dos Pontos de Vista: temos a história sendo contada por Arlen (o protagonista), Lessha e Rojer. O grosso da história fica a cargo de Arlen, mas temos bons momentos com os demais personagens. A narrativa da história é em terceira pessoa, onisciente. O autor descreve tudo o que acontece ao seu redor, mas deixa uma brecha para que o leitor possa imaginar aquilo que está sendo escrito nos capítulos.

Eu adorei a história. Mas, acredito que o livro seja um pouco lento o que acaba prejudicando um pouco sua avaliação final para mim. Ele sofre do mal do primeiro volume. Para poder desenvolver os personagens e apresentar o mundo, o autor se vê sacrificando o plot central. Aliás, não há exatamente um enredo central. Podemos dizer que o objetivo final era conseguir um meio para destruir os terraítas. Sim, eu entendo, mas eu senti que este primeiro volume é muito mais uma apresentação, uma grande introdução para os eventos vindouros. Os três personagens são muito bem construídos e suas histórias de fundo são muito interessantes. Quando o leitor consegue gravar os nomes daqueles que circundam os personagens no passado, é sinal de que o autor fez um trabalho bem competente. Dois terços do livro são empregados para mostrar o crescimento e o amadurecimento dos mesmos ao lado de algum tipo de mentor: Ragen para Arlen, Bruna para Leesha e Arrick para Rojer. Na minha modesta opinião, a história de Leesha é a melhor das três. Entendo que toda a jornada de Arlen em busca do poder de derrotar demônios seja a típica jornada do herói, mas a história de Leesha envolve vários elementos interessantes como o bullying, a violência doméstica, a virgindade, o estupro. O autor toca em temas bem pesados com ela. Já a história de Rojer é a mais fraca. Não senti muita empatia pelo personagem, apesar de ele crescer nos capítulos finais da trama. O triângulo amoroso não funcionou e o leitor sabe a quem Leesha irá dirigir o seu afeto eventualmente.

Queria falar de alguns temas bacanas trabalhados ao longo da trama. O mais óbvio é a desesperança. Os humanos são caçados pelos demônios há mais de trezentos anos na história. Eles perderam completamente a esperança de serem capazes de ferir ou até de matar um demônio. Eles se conformam em apenas sobreviver. Ou seja, os demônios se tornaram o topo da cadeia alimentar. O autor demonstra isso através de algumas cenas bem violentas: a morte dos pais de Arlen, o ataque em Pontefluente, a obsessão do Maneta por Arlen e até mesmo a invasão à cidade protegida de Miln. Todos são ilustrações do poder e do medo causado pelos demônios. Quando acontece posteriormente a batalha na Clareira do Lenhador, o leitor suspira finalmente com a capacidade de vencer estes demônios. Mas, ao longo de três quartos da história, Brett nos mostra o lado covarde do homem. O que ele faz para poder sobreviver chega a ser repulsivo em algumas situações: Arrick empurrando os pais de Rojer e causando a morte dos mesmos; Jeph abandonando sua família para salvar sua pele, ou o duque abandonando os mais necessitados para servirem de alimento aos demônios. A fúria de Arlen faz sentido; a grande questão é quando esta se torna o seu objetivo de vida. Ele deixa de viver, principalmente depois de ser traído, para se tornar uma máquina de matar demônios. A desesperança se torna em obsessão; o medo se torna ódio. Só que Arlen está tão possuído pelo ódio que ele não percebe que se tornou aquilo que ele mais temia: um demônio tanto quanto os demônios que ele caça. Não um demônio no sentido literal, com chifres ou cuspindo fogo, mas na sua psiquê. Ele passa a ver os humanos como tolos e medrosos, e sua companhia apenas lhe incomoda. O próprio Arlen se alija da sociedade.

Já a história de Leesha é mais complexa. Com uma mãe abusiva, tudo o que ela deseja é poder fazer suas próprias escolhas. E esta capacidade lhe é retirada pelo simples capricho de um macho querendo provar que o é para seus colegas. A partir de então, Leesha passa a ser comparada à sua mãe, o que para ela é terrível. Elona é vista como um mal para a jovem. É tudo o que há de errado em sua vida. Ela quer poder escolher o que fazer de sua vida, a quem dar sua virgindade, com quem se casar. Bruna irá lhe devolver essa capacidade, mas não sem alguns sacrifícios. O irônico de tudo é que a vida irá novamente lhe tirar o que ela quer, mas ela precisará se conformar com o fato de que não podemos ter tudo o que queremos. Nesse processo de amadurecimento, com todas as mazelas que ela vai passar, Leesha se tornará uma mulher melhor. Sabedora de suas habilidades, com confiança em si mesma e lidando com os problemas de cada dia.

A edição da DarkSide está muito bonita. Como sempre eles fizeram um acabamento em capa dura e com folhas em papel pólen. A folha de guarda tem símbolos que tem a ver com a história. Vir com uma folha por dentro com tatuagens que podem ser colocadas com aplicação na pele é uma iniciativa bacana que estimula o leitor a imergir na história. A fonte também é agradável aos olhos apesar de a costura do livro atrapalhar um pouco quando chegamos na metade do livro. A ilustração de capa é feita em relevo o que dá uma brilho especial para o mesmo. Mais uma vez a editora se supera na apresentação de seu livro. E isso conta muito na hora de adquirir o mesmo.

O Protegido é uma interessante história de dark fantasy. Nos apresenta um mundo diferente, tomado por demônios onde uma pessoa pode ser morta em um piscar de olhos. Os personagens apresentados são bem desenvolvidos ao longo da trama, mas o livro sofre do fato de ter de fazer muitas apresentações ao longo de sua história. Não há necessariamente um plot central, sendo que a justificativa pela busca da habilidade de ferir monstros uma justificativa muito vaga para centrar a história. A batalha final é muito bem desenvolvida e emocionante. Isso demonstra que o autor sabe construir momentos de tensão. A história pode ser encarada como fechada, já que ele encerra bem o enredo, deixando alguns pontos a serem trabalhados em volumes futuros.

site: www.ficcoeshumanas.com
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souza 31/12/2016

Ficção fantástica de primeira qualidade
O PROTEGIDO, de Peter V. Brett nos leva a conhecer um mundo que é assaltado todas as noites por demônios . Essas bestas da noite são elementos demoníacos que podem ser mantidos à distância pelo uso de proteções; Símbolos mágicos desenhados. Assim, a sociedade é composta de aglomerados populacionais apertados que se escondem atrás de suas proteções, que são apenas de natureza defensiva.

A lenda diz que as proteções ofensivas existiram uma vez ... mas elas foram esquecidas ao longo das eras.


O protagonista, Arlen, está cansado de viver atrás de proteções , de não lutar contra os demônios que continuam a abater a população decadente de sua Vila.Depois de uma tragédia, Arlen decide partir em busca das cidades livres,afim de se tornar um mensageiro,os homens que ele julga mais corajosos.

A viagem de Arlen parece guiá-lo direto para a outra protagonista da novela, Leesha. Arlen é ferido, Leesha é uma curandeira, e Arlen está tropeçando através da floresta para uma curandeira de grande reputação, que os leitores sabem ser o mentor de Leesha. No entanto, em vez de permitir que esses dois personagens se encontrem, Peter introduz um terceiro protagonista, chamado Rojer! E isso traz vantagens e desvantagens ao desenvolvimento da história.

A parte positiva é a mudança no tom,caminhando para o lado mais escuro da fantasia, onde nem tudo termina feliz e os bons morrem, porque o mundo pode ser um lugar difícil.

Considerado um dos grandes talentos recentes da fantasia, para muitos Peter V. Brett está na mesma turma de gente como Patrick Rothfuss, Joe Abercrombie e Scott Lynch, entre outros. Apesar do óbvio talento do autor, esse livro de estréia peca em algumas coisinhas.

A força de "O Protegido" é definitivamente o mundo intrigante. Brett cria um cenário inovador e original que é muito bem estruturado e se comporta consistentemente ao longo da história. Brett faz um trabalho tão fantástico de estabelecer o estado desesperado, assustado e oprimido da humanidade que o meu desejo de ver o Protegido lutar contra a horda imparável de demônios me arrastou através das primeiras centenas de páginas. A antecipação para o maravilho desenvolvimento desse personagem foi suficiente para sustentar meu interesse por conta própria.

Infelizmente, o Protegido não é o único personagem principal. Os outros dois protagonistas de pontos de vista, Leesha e Roger, são mais fracos, tanto em termos de desenvolvimento quanto de valor e a interseção de seus arcos de complô parece tão artificial quando comparados com o arco do Protegido que acaba freando um pouco do ritmo de leitura . O artifício é necessário no entanto para configurar o clímax emocionante que irá catapultar a maioria dos leitores para o próximo livro da série.

Parece desnecessário desenvolver três personagens de grande ponto de vista, especialmente voltando à infância de cada um. Brett passou perto de fazer tudo desandar,mas ainda funciona!


O mundo é tão rico e o Protegido uma figura tão intrigante que você se vê vidrado na história desde o princípio. Tive a sensação que se fosse focada mais em Arlen a história seria ainda melhor.Eu acho que o que está em jogo aqui é que Leesha e Rojer são grandes personagens,mas que sofrem numa comparação com Arlen, um personagem estupendo.


Brett pode contar uma história como poucos, se deixe ser arrastado para o mundo do Protegido, vale muito a pena.


Visitem o meu novo Blog; http://cronistaindeciso.blogspot.com.br
Micael.Lopes 05/01/2017minha estante
Eu não senti isso que você sentiu a respeito do Leesha, com Rojer eu senti. Eu simplesmente amei o núcleo de Leesha, principalmente Bruna.


Gilvan L. 10/01/2017minha estante
Hahaha comecei a ler esse livro depois que terminei "O Temor do Sábio". Espero que seja bom.




Marina Garcia ( 03/02/2017

O Protegido (Ciclo das Trevas #01) escrito por Peter V Brett (Publicado pelo blog Um Reino Muito Distante)
O Protegido, obra de estreia no mercado editorial do autor Peter V. Brett, nos narra a história de um mundo dominado pelo medo da noite, momento em que surge uma misteriosa ruptura entre essa e outra dimensão, permitindo com que criaturas demoníacas submersas nas profundezas da escuridão brotem da terra para devastarem pequenas vilas e manterem cidades livres dentro de muros protetores.

A únicas armas, até então conhecidas, contra essas criaturas são antigas Runas de proteção desenhadas por todos os cantos, mas, mesmo elas, não são mais capazes de deter os cruéis monstros que se multiplicam dia após dia.

"Desesperada e temerosa, Leesha fez a única coisa que podia. Chorou. Chorou pelos mortos, pelos feridos e por si mesma. Em uma aldeia com pouco mais de quatrocentas pessoas, não havia ninguém cuja morte não a ferisse."

Em meio a esse cenário de desespero somos apresentados a três figuras protagonistas. Arlen que vive sob a proteção dos seus pais e que se recusou a abandonar sua coragem, uma vez que se agarrou a ela no momento em que precisou proteger sua família e depois quando decidiu partir em busca de ensinamentos. Leesha que após suas desavenças com a mãe descobriu sob a orientação de Bruna, a velha ervanária de sua vila, o prazer de ajudar aos feridos e buscar por mais conhecimentos. E, ainda temos, Rojer que perdeu seus pais quando tinha três anos de idade e foi criado por um menestrel, uma rapaz novo com um talento peculiar para a música mesmo que esteja lhe faltando um dedo da mão.

Preciso ir diretamente para o ponto que mais me encantou nesse livro: Os personagens. Pessoas comuns, que vivem em um mundo marcado pelo medo constante das criaturas que surgem assim que chega a noite, eles estão em meio a uma multidão de pessoas que perderam as suas esperanças e apenas tem a certeza de que a morte chega uma hora mais cedo ou mais tarde. Arlen, Leesha e Rojer, são jovens sobreviventes que optaram por lutar, aprenderam, estudaram e batalharam para adquirir todo conhecimento que podiam sobre o seu papel, seja para se tornar um exímio guerreiro, curandeiro ou menestrel.

"Estive tão ocupado pensando contra o que estava lutando que esqueci do motivo pelo qual lutava. Durante toda a vida não sonhei com nada além de matar demônios, mas do que adianta acabar com eles nas florestas e ermos, e ignorar aqueles que assombram os homens todas as noites?"

O Protegido é um livro com muitas cenas de ação empolgante e personagens carismáticos, a leitura flui rapidamente entre um capítulo e outro sem perder o ritmo. É prazeroso e divertido.

Sabe aquele ditado "nunca julgue um livro pela capa"? Puf... Em tempos de DarkSide dá gosto folhear um livro desses. Capa dura de material aveludado e verniz localizado, papel amarelo de ótima qualidade e até mesmo uma daquelas fitas para marcar a página. É cuidadoso o trabalho gráfico da editora e contribui para tornar a leitura o mais prazerosa possível, mas peca na questão da finalização e revisão do texto, letras faltando, um parágrafo ali no meio um tanto quanto mal redigido, não chega a atrapalhar o momento da leitura, mas alguns leitores mais exigentes podem se incomodar com isso. Contudo, não dá para deixar um livro desses de lado.

site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2017/02/o-protegido-ciclo-das-trevas-01-escrito.html
Kelly Martins 06/02/2017minha estante
Acabei de comprar a edição. Ótima resenha!!


Marina Garcia ( 07/02/2017minha estante
:) Oba! Espero que curta a leitura




Na Nossa Estante 05/03/2017

O protegido
O que faz um livro de fantasia se tornar épico? O herói corajoso e abnegado que coloca a vida de outros a frente da sua própria? Batalhas épicas contra os inimigos? A união de diferentes povos contra um inimigo comum?

É verdade que em O Protegido, primeiro volume do Ciclo das Trevas, escrito por Peter V Brett, publicado no Brasil pela Darkside Books, podemos encontrar tudo isso, mas me surpreendi durante a leitura ao perceber que o autor não se limitou a contar a jornada apenas daquele herói que enfrenta os perigos de frente, mas também daqueles heróis que agem confortando, curando ou trazendo um alento para as pessoas. E mais importante, dando a importância que essas pessoas merecem.

Nesta jornada vamos acompanhar a trajetória de três personagens desde a infância até a fase adulta. Arlen, natural do Riacho de Tibbet, que com apenas 11 anos já sabe desenhar proteções melhor do que muitos aprendizes da função de protetor e mensageiros experientes, é filho de fazendeiros. Leesha, natural da Clareira do Lenhador, filha de um fabricante de papel e uma dona de casa, que sonha em se casar com seu prometido. E por último, mas não menos importante, o mais jovem dos três, Rojer, natural de Pontefluente, filho de estalajadeiros, que começa sua jornada com apenas 3 anos.

Teoricamente, a vida dos três já está traçada, os filhos seguem a profissão dos pais com frequência nestes pequenos vilarejos. Porém, a vida destas crianças não tem nada de comum, pois elas vivem em um mundo assolado por terraítas, seres equivalentes a demônios, que se dividem em várias espécies, tais como, pedra, fogo, vento, água, areia e madeira. Estes demônios têm como prato favorito a carne humana, e todos os dias após o pôr do sol, se erguem da terra para se alimentar de pessoas desprotegidas. A única forma de se proteger é colocando proteções em suas construções ou no terreno, mas a menor falha é capaz de causar grandes tragédias, e com isso a humanidade se torna refém do medo de serem consumidos por estes seres misteriosos.

Há alguns séculos surgiu um Salvador, que conseguiu não apenas se defender, mas atacar os demônios através da magia das proteções e liderar exércitos de homens. Após levar a considerada extinção dos terraítas, a humanidade deixa de ter um inimigo em comum e passa a lutar entre si pelo poder. O Salvador foi então convocado a liderar exércitos nesta guerra, porém se recusou e preferiu desaparecer. Após um longo período de batalhas, os homens se espalharam pela terra e deu-se início um período conhecido como Era da Ciência, em que o principal erro foi deixar a magia de lado.

Três mil anos se passaram sem que um terraíta fosse avistado, e o homem chegou ao ponto de duvidar que esses seres realmente existiram. No entanto, como nem tudo é tão bom o quanto parece, eles apenas estavam juntando forças para se reerguerem mais fortes do que nunca, e como os seres humanos achavam estar livres dos demônios, a maior parte do conhecimento sobre proteção se perdeu, e o máximo que o homem consegue mais de trezentos anos Depois do Retorno é se trancar em suas casas e torcer para que as proteções aguentem durante a noite, aguardando o dia em que um Salvador irá se levantar e liderar novamente os humanos contra o inimigo.

A mitologia criada pelo autor se assemelha muito com a teologia judaico-cristã-muçulmana, não somente nesta questão do Messias, o Salvador, mas também no que se refere ao papel do homem e da mulher na sociedade, e na culpa da humanidade por seu sofrimento. Os sacerdotes deixam claro que a fé deles acredita que os terraítas foram enviados pelo Criador, por conta dos pecados da humanidade. O autor não nos poupa de personagens e situações em que o machismo se mostra de forma intensa, principalmente enquanto nos conta a história de Leesha.

No começo eu estranhei um pouco essa questão de meninas de 13 anos grávidas, sendo tratada como algo comum, mas então entendi com o que o autor estava trabalhando, alta taxa de mortalidade, seja pelos ataques dos terraítas ou por doenças, e baixa taxa de natalidade, e vi que poderia muito bem acontecer isso mesmo, os jovens serem incentivados a se casarem e terem filhos bem cedo.

Diversos personagens me marcaram durante a leitura, mas preciso destacar Bruna, ervanária da Clareira do Lenhador e professora de Leesha. Além de garantir momentos hilários, a personagem nos faz refletir sobre a forma como julgamos o próximo e como deixamos certos conceitos morais, mas principalmente religiosos e patriarcais ditarem os rumos de nossa sexualidade, principalmente a feminina. O próprio Arlen é uma personagem que se mostra feminista em diversas situações, especialmente durante sua estadia em Krasia, o que me fez gostar dele um pouco mais.

A construção de mundo é perfeita, descritiva sem ser cansativa, e os diálogos muito bem construídos. Apesar de estranhar nos primeiros capítulos a forma como as crianças falam, tive de abrir a minha mente e levar em consideração que apesar da pouca idade, essas pequenas pessoas já viram muito coisa e são criados para se tornar independentes muito cedo, então comecei a entender o porquê de apesar de serem crianças, não serem personagens infantis.

Nossos protagonistas são assolados quando seus lares sofrem ataques dos demônios, muitas perdas, sejam das vidas de pessoas queridas ou da inocência com relação aos que os cercam, irão ajudar a traçar seus caminhos. Arlen deixa o lar e o futuro como fazendeiro para se tornar aprendiz de mensageiro, Leesha irá se tornar aprendiz de ervanária, e Rojer, aprendiz de menestrel. Essas três profissões são de extrema importância neste mundo, pois a única forma de comunicação é através dos mensageiros, que dormem muitas vezes ao ar livre durante a noite para chegar a cidades distantes e levar mensagens e fazer comércio de alimentos e outros produtos, as ervanárias são curandeiras e parteiras, e os menestréis, trazem um pouco de alegria e distração dos problemas, pois são artistas que contam histórias, tocam músicas e divertem as pessoas de diversas formas.

Quando o caminho dos três finalmente se cruza, foi no momento de maior tristeza para mim no livro. Chorei e tive que tomar um tempo para retomar a leitura, pois como já acontece na parte final da história deste primeiro volume, eu já estava me sentindo muito próxima das personagens. Neste momento também começa a ser traçado o novo caminho que se mostra para os três, que parece já estar claro, mas a reunião de suas forças traz novas possibilidades e novas formas de lutar contra os terraítas e ajudar realmente a humanidade. É bacana ver que além do sofrimento, o grupo passa a compartilhar a fé em derrotar estes seres malignos, não confiando em um Salvador, mas na força da humanidade.

O Protegido foi mais que uma simples leitura para mim, foi uma experiência, o tipo de livro que mais me motiva a entender as entrelinhas e buscar realmente a entender as ações e palavras das personagens, mas também consegue entreter de forma mais do que satisfatória. Se a história virar filme, torço para ser uma adaptação bem fiel e bem produzida, pois este livro merece.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/03/o-protegido-resenha-literaria.html
Bruna Araujo 19/03/2017minha estante
O que me desanimou da leitura são esses aspectos feministas, não dá pra mim, sério! Esse ponto é muito forte na trama? Pq se for, já desisto agora!




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