Os despossuídos

Os despossuídos Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin




Resenhas - Os Despossuídos


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bela.mar 31/07/2022

inspirador
esse livro é totalmente diferente do que eu costumo ler, Shevek é um sonhador inspirador. aprendi muito com esse livro!!! final emocionante
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Michele Alberton 23/06/2022

Talvez eu não tenha aproveitado da profundidade desse livro nas questões políticas que ele aborda de maneira magistral, mas adorei de qualquer forma, pois ficção é um gênero que está me atraindo cada dia mais.

Shevek é um estrangeiro, de certa forma. Sua alma é inquieta demais para se adaptar a qualquer um dos planetas apresentados no livro, e onde ele estiver, sua inquietação acabará por causar uma revolução - o que é sensacional!

Fiquei meio perdida com alguns termos mais científicos que o livro tem, mas isso não afetou em nada o prazer pela leitura. Recomendo super!
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Caio194 11/06/2022

Uma história altamente sensível e politicamente carregada sobre anarquismo, as prisões do capitalismo, Ciência e pensamento livre. Shevek é um cientista em Anarres, uma sociedade anarquista estabelecida em uma lua de Urras, um planeta capitalista. Anarres é uma utopia complicada, por vezes presa em seus próprios rituais e hábitos e em um coletivismo exacerbado; Shevek inicia uma espécie de revolução dentro da revolução, chegando a Urras para desenvolver suas teorias. Personagens e cenário extremamente bem construídos, e uma ficção para criar futuros.
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Rafael467 25/05/2022

Finalmente um livro que me permita observar uma sociedade fora do capitalismo. Chega de pós apocalipse, a gente quer ter esperança de um futuro sem exploração do homem pelo homem.
cid 08/07/2022minha estante
Também tenho esperança numa sociedade que não seja centrada no lucro e na ganância.




Brunna Brasil 13/05/2022

Como eu gostaria que Ursula Le Guin fosse mais lida e divulgada no Brasil!
Tive meu primeiro contato com Ursula K. Le Guin recentemente através de Os Despossuídos. E que livro! Através de Anarres e Urras, duas sociedades opostas, Le Guin traz uma narrativa que prende, e através da história do cientista Shevek (cujos capítulos se intercalam entre o passado e o presente do protagonista) aborda política e filosofia de uma forma acessível e profunda.

O livro é fluido e coloca na balança conceitos opostos, não para defender um ou outro, mas para fazer com que o leitor reflita sobre ambos.

Um dos questionamentos do livro é quanto o meio pode influenciar em nossa personalidade e reações. Costumamos achar que decidimos como agimos e reagimos, mas será que vivendo numa sociedade totalmente oposta seríamos os mesmos (ou sequer pensaríamos a realidade da mesma forma)?

Shevek é um anarresti (morador da lua de Urras). Cresceu num mundo em que o coletivo vem à frente do individual, em que tudo precisa ser útil para todos e a desigualdade de gênero foi abolida. Além disso, relacionamentos não são iguais, já que a sensação de posse é algo mal visto.

Mas então ele decide ir a Urras achando que entre os urrastis sua ciência será mais valorizada e que ele encontrará meios de evoluir sua teoria.

Lá encontra uma sociedade individualista, de possuidores de coisas e pessoas. Como isso mudará a forma de pensar e agir dele? Vivenciando os dois mundos, será que Shevek renunciará ao coletivo em prol dos benefícios de Urras?

Esse livro me fez querer ler todos os livros da Ursula para ontem!

site: https://www.instagram.com/p/Cbs-ZrKrvxw/
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Isa Góes 03/05/2022

Genial ?????
Percebi que ainda não tinha feito resenha desse livro que simplesmente foi o melhor de ficção científica que li na minha vida.
No começo demorei para adaptar com a escrita, mas quando me adaptei tudo desembolou muito fácil e rápido.
Esse livro te faz refletir conceitos que nascemos aceitando em nossa sociedade, sobre economia, gênero, relacionamentos, sexualidade, educação, questões sociais... Te faz refletir muito sobre como tratamos tantas coisas erradas em nosso mundo de forma banal.
Me mostrou também que a natureza humana, independente do tipo de sistema político vigente, sempre irá obstruir e tentar tirar vantagem dos mais vulneráveis e o que nos resta é escolher o menos pior para todo mundo.
A Úrsula é genial, esse livro é viciante, te faz viajar para outros mundos completamente diferentes do nosso. COM CERTEZA irei ler outros dessa autora.
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Mickael 30/04/2022

Que leitura surpreendente!
Um autor que gosto disse certa vez que se você quiser realmente aprender sobre personalidade ou a mente humana é melhor ler literatura do que os manuais de psicologia. Essa foi a sensação que tive ao ler Os Despossuídos. Aprendi sobre o anarquismo aqui de modo tão claro que os manuais e os 'entendedores' não conseguiram transmitir.
Ursula Le Guin executou tão bem a empreitada. As experiências anteriores com o anarquismo beiravam ao juvenil/pueril, mas este livro colocou de modo tão sereno, tão 'real' que estou surpreendido.
A história me fez (re)pensar a sociedade em que vivo ao mesmo tempo levantando questões humanas. A cena da queda do helicóptero é quase didática.
Outro fator que me surpreendeu foi me pegar me 'importando' com os personagens! Fazia tempo que não sentia isso. Durante a leitura ficava pensando no destino dos personagens, me preocupando com o futuro deles. Muito louco isso. Você se importar com pessoas que não existem (não na perspectiva do História Sem Fim rs).
Enfim, uma ótima leitura. Só recomendo rs
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Nicole 22/04/2022

"É verdade que o nome de vocês é escolhido pelo computador?
- Sim
- Que medonho, ter um nome escolhido por um computador!
- Por que medonho?
- É tão mecânico, tão impessoal.
- Mas o que é mais pessoal do que um nome que nenhuma outra pessoa viva tem?"
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Nica 17/04/2022

Le Guin, apenas
Toda vez que leio uma obra da Le Guin, tenho um sentimento diferente. Toda vez me surpreendo, e é impossível ficar na zona de conforto.
Na mão esquerda, fiquei completamente apaixonada pela autora. Com Floresta é o nome do mundo, senti como se o livro fosse um ensaio pra algo maior. Com o conto de Omelas, chorei sem saber pq. E com esse, achei que não ia conseguir acabar. Senti raiva e medo, angústia e tristeza em todo tempo de leitura. Até a metade do livro, considerei com muita amargura deixar de ler, ainda bem que continuei. Me apaixonei pela história, ou histórias pra ser mais precisa, mesmo se referindo ao mesmo personagem, as linhas de tempo diferentes propõe quase uma prática da física apresentada no livro.
É extremamente difícil chegar na metade do livro, exige muita atenção e parece muito que ao invés de vc ler o livro, ele tá lendo vc.
Não consigo expressar tudo o que a história significa, tudo o que ressignificou pra mim.
Se for ler, o que recomendo muito, o faça com resiliência, com paciência e delicadeza pra entender que a leitura não vai sair na força, respeite seu tempo de leitura!
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Marafa 01/04/2022

Esse livro, assim como A Mão Esquerda da Escuridão, tem capítulos longos, demora até engrenar e também parece que o protagonista não tem um objetivo bem definido, o que dificulta que o leitor simpatize com ele ou "compre a briga" dele. Ainda assim, é um livro profundo e cheio de reflexões. Um livro que, a partir da metade, te deixa com muita vontade de descobrir mais e chegar até o final. Olhando agora, é um livro muito bom e passou a ser o meu preferido da autora. De algumas formas, nos identificamos tanto com os personagens quanto com os acontecimentos. Vale a pena ler
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Vanessa.Perin 22/02/2022

Ainda não sei....
Ainda não sei o que achei do livro.... Foi uma leitura lenta e densa.
Não é um livro fácil, é um livro com muitas camadas, muitas discussões políticas sociais. Tenho certeza que tem muitas camadas que nao consegui absorver.
Foi uma leitura demorada, gostaria que os personagens fossem mais profundos, talvez mais pessoas... Difícil explicar...
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Germana.Nunes 07/02/2022

Ursula k. Le guin é incrível!
Segundo livro da autora que leio que me encanta e envolve. Uma ficção científica das boas, cheia de reflexões atuais, personagens intrigantes e cenários descritos de um jeito muito particular. Só leiam!
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Letícia Goliczevski Medeiros 26/01/2022

Muito cedo pra apostar que vai ser o melhor livro do ano?
Através da comparação entre os planetas de Urras e Anarres, a autora faz muitas críticas ao capitalismo e às relações de posse e de poder, mas também pondera sobre os pontos positivos e negativos dos dois sistemas socioeconômicos e sobre os possíveis problemas e desafios de uma sociedade utópica anárquica como a de Anarres. Acho que o objetivo é muito mais levantar debates e questionamentos do que trazer respostas prontas. Todas as reflexões sobre como seria uma sociedade onde não existe governo nem propriedade privada são interessantíssimas, adorei ver como isso impactou o comportamento dos personagens, a visão de mundo deles e os reflexos disso até mesmo na língua právica. As questões que o livro traz sobre desigualdade social, consumismo, vida em sociedade e liberdade individual me prenderam desde o início e me tocaram profundamente. Acho que dá pra tirar muitas coisas boas dessa história para a nossa vida, como rever prioridades e ter um estilo de vida menos focado em ter e consumir e mais voltado para a comunidade.
O único defeito do livro, na minha opinião, é que ele é bem lento. Eu lia algumas páginas e já me sentia cansada. Acho que a autora devia ter pulado algumas partes como fez no final do livro. Por exemplo, ela não descreveu os piores anos da fome em Anarres, mas ficamos sabendo das consequências e um pouco do que aconteceu durante a conversa entre Shevek e o motorista do trem. A autora não descreveu como Shevek chegou à embaixada de Terran, mas depois a gente fica sabendo como isso aconteceu durante uma conversa entre ele e a embaixadora. Eu acho que se a autora tivesse feito isso mais vezes a narrativa teria ficado menos lenta e monótona e mais ágil. Demorei 10 dias pra ler o livro e ele nem é tão grosso.
Ainda sim, recomendo demaisss, gostei mais dele do que imaginei que iria. Fazendo uma breve comparação com A Mão Esquerda da Escuridão (o primeiro livro que li da autora), achei a trama de Os Despossuídos menos parada, tinha mais coisas acontecendo, mais conflitos e debates sobre questões culturais e também achei a história mais emocionante e cativante, bem como os personagens.
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ju 12/01/2022

primeiro livro do ano e desse gênero que leio, foi um ótimo início. quando comecei o livro estava com receio de ser uma leitura difícil de acompanhar, principalmente pela história não ser linear, mas não tive muita dificuldade

questões de gênero, posse e classes sociais são tratadas aqui de forma muito interessante, provável que uma segunda leitura vai tornar mais claros certos debates e diálogos, mas foi muito legal tudo que foi trazido aqui e ver certas coisas de maneira diferente

quero muito ler mais coisas dela!
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Juliana 06/01/2022

Distopia fascinante
Um livro muito interessante que aborda questões de gênero, luta de classes e relações de posse (de objetos a pessoas/família). Tudo isso em uma ficção escrita por uma mulher!! Vale muito a pena ler!
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