Bárbara 12/05/2022Sobreviventes"seja como for, todos esses estranhos nacos de vida (os gatos)
nos permitem saber o quanto estamos sozinhos
para sempre e
ao mesmo tempo
nunca."
Existe algo de dolorido, solitário, rude e doce nos gatos e nesses poemas de Bukwoski. De acordo com o que ele conta a história de cada um dos seus nove filhotes peludos, ele vai se identificando na judiação da vida e na sobrevivência às dificuldades.
É tocante a gratidão que os bichanos oferecem a ele, cada um a seu modo, por os ter resgatado e oferecido casa quando o mundo os surrupiou. E o autor, por sau vez, retribui com cuidados os ensinamentos de vida que recebe com os gatos. Por isso a escrita é rude e também é doce, como aquele gatinho esquivo. É legal acompanhar a identificação que há entre eles.
Este é um livro interessante para os humanos solitários que gostam de gatos e querem um pouco de companhia sincera.