Coisas Frágeis

Coisas Frágeis Neil Gaiman
Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - Coisas Frágeis


199 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


Potterish 30/11/2012

Dicas natalinas, parte 2
E os presentes do Potterish ainda não acabaram! Após a primeira parte das Dicas Natalinas das Resenhas, a coluna conjunta de amigo secreto e as cartas para os personagens, trazemos a segunda parte dos livros adequados para o final de ano.

As obras de hoje não foram escritas exatamente com a temática natalina, mas lidam com religião e a reflexão sobre os valores da vida. “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes, e “Coisas Frágeis”, de Neil Gaiman, são as escolhas de Léo Scarpa e Luciana Zulpo. Leia a extensão e saiba mais!

“Coisas Frágeis”, de Neil Gaiman

Outubro ajeitou sua barba multicolorida e iniciou a reunião dos Doze. Era sua vez de contar uma história. Agosto aconchegou-se, atento. Era uma história sobre coisas frágeis.

O que seria uma coisa frágil? Seria o grão de poeira que levou o detetive à verdade em uma Londres de ficção científica? Estaria mais distante, trancada no quarto mofado onde o garoto mais bonito do mundo definha? Talvez perdida naquele misterioso circo subterrâneo, onde criaturas extintas andam livres. Seria ela um conto e seu apanhado de letras?

Com um estilo adulto e sem moralismo, Neil Gaiman reúne nove contos que nos fazem refletir sobre a fragilidade dos pequenos detalhes, dos valores e da beleza – as delicadas coisas que sobrevivem bravamente em um mundo de constante mudança. Não seria o Natal também uma coisa frágil?

Resenhado por Luciana Zulpo

208 páginas, Editora Conrad, publicado em 2008.
*Título original: Fragile Things. Publicado originalmente em 2006.



“O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes

Vindo do interior baiano, Zé-do-burro e sua esposa carregam uma pesada cruz como pagamento de uma promessa feita a Iansã, ou Santa Bárbara no catolicismo: salvar a vida de seu burro. Chegando a Salvador, eles encontram a porta da igreja fechada e o padre se recusa a abri-la, principalmente depois de saber que a tal promessa fora feita em um terreiro de umbanda.

Dias Gomes, em sua obra de renome internacional, mostra a simplicidade do povo baiano e a grande influência da Igreja Católica na mentalidade das pessoas. Na década de 1960, Dias Gomes lança a peça que seria o maior êxito de sua carreira e pelo qual se tornaria internacionalmente conhecido. Adaptado para o cinema e para a televisão, “O Pagador de Promessas” ganhou diversos prêmios, entre eles a “Palma de Ouro”, no Festival de Cannes em 1962.

Resenhado por Léo Scarpa

176 páginas, Editora Bertrand Brasil, publicado em 2006.
Peça originalmente encenada em 1960.


ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
comentários(0)comente



Silvana (@delivroemlivro) 24/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/10/coisas-frageis-neil-gaiman.html

Gostou? Então também siga e curta:
*Twitter: @4blogsdelivros
*Facebook: http://www.facebook.com/ColecaodeFrasesTrechosSelecaodosLeitores

Tks!
comentários(0)comente



Kari 27/10/2012

Esperava mais do livro...
É um livro de contos... Vários contos diferentes que não se inteligam, embora tenha o mesmo personagem presente em mais de um conto. Assim, tem contos bons e outros nem tanto... Os contos são daqueles que tem final inacabado... o autor deixa no ar o final das histórias... eu, particularmente, não gosto muito de histórias que me deixam curiosa pra saber "e depois?", a não ser que eu tenha a opção de ler a continuidade em outros livros, o que não é esse caso. Enfim, nem to muito animada pra ler "coisas frágeis 2"...
comentários(0)comente



Pedro M Schmitt 10/10/2012

Contos bons de ler! Com direito a continuação de "Deuses Americanos"
Excelente obra de Gaiman. O livro tem contos adultos, com algumas passagens fortes, outras leves e engraçadas.
E para quem leu "Deuses Americanos", o o último conto do livro nos mostra uma aventura de Shadow, o protagonista, após os eventos do livro anterior!
comentários(0)comente



Lord_Vaynard 13/08/2012

Ótima introdução à obra de Gaiman
Esse foi a minha primeira leitura da obra de Gaiman e fiquei satisfeito, apesar de alguns contos não terem me despertado tanto interesse, a maioria deles tem um final surpreendente, que te anima a ler o conto novamente, e a ficar refletindo por horas.

Recomendadíssimo!
comentários(0)comente



Thall 10/08/2012

Este foi praticamente meu primeiro contato com o Neil Gaiman, e eu não poderia ficar mais satisfeito, o nível de criatividade dele é impressionante, aposto que lendo alguns desses contos as pessoas se perguntaram se ele é mesmo desse planeta. Só não dou 5 estrelas, porque dentre os vários contos do livro, tiveram uns 2 ou 3 que não me agradaram tanto, mas eu recomendo muito a leitura.
Marcela 14/12/2012minha estante
Experimente mais, se gostou desse, provavelmente gostará dos outros.
Abraço.




Felipe 26/07/2012

Uma Mistura de gotico com histórias já conhecidas
Bom esse livro de Neil Gaiman é básicamente isso, ele deu um tom gótico a historias conhecidas e muitas das vezes histórias inspiradas em outros autores de que Neil admira, enfim voce vai gostar, tem todos elemntos para agradar leitores de qualquer tipo.
comentários(0)comente



Vinicyus B 24/07/2012

"Acho.. que prefiro me lembrar de uma vida desperdiçada com coisas frágeis..."
A seguir, uma coletânea das minhas opiniões enquanto lia o livro:

ESTUDO EM ESMERALDA/O conto flui de maneira rápida. Separado em atos introduzidos por textos de época de onde podemos encontrar personagens clássicos da literatura.
A VEZ DE OUTUBRO/ O conto só perde um pouco por questões culturais/geográficas. Se a estória tivesse sido escrita por um brasileiro, por exemplo, um dos personagens seria colorido ao invés de tons de cinza.
LEMBRANÇAS E TESOUROS/ O que eu poderia falar sobre Smith e o Sr. Alice?
OS FATOS NO CASO DA PARTIDA DA SENHORITA FINCH/Gaiman é um camaleão de estilos.
O PROBLEMA DE SUZAN/ Gostaria de ver a cara de C.S. Lewis quando lesse este conto. Esse eu preciso reler, não sei se tive a impressão correta do texto.
GOLIAS/ Fico me perguntando como um argumento tão bom como o de Matrix produziu filmes tão ruins e um conto tão bom.
COMO CONVERSAR COM GAROTAS EM FESTAS/ Prende a atenção.
O PÁSSARO-DO-SOL/ A conclusão do conto é na última página, não dá para dizer se é uma boa história antes disso. Eu pessoalmente mudei a nota que estava dando para a estória.
O MONARCA DO VALE/ Fecha com chave de ouro a coletânea. Muito satisfeito de ter lido este livro."
comentários(0)comente



Manoela 13/07/2012

Coisas frágeis
Neil Gaiman chegou em minhas mãos por acaso, por promoção, e foi a primeira obra dele que li, apesar de já ter ouvido falar de Coraline e Sandman, suas obras mais conhecidas. Já tinha também lido alguma coisa criticando Coisas Frágeis, mas me aventurei mesmo assim. Não posso dizer que me arrependi, ao menos com o primeiro volume, mas também não foi total satisfação.

O primeiro conto, Um Estudo em Esmeralda, remete às histórias de Poe, alguma coisa bizarra tirada de Lovecraft junto com um pouco de loucura que agora estou certa que o Gaiman tem bastante. Um ‘consultor investigativo’ tão hábil quanto Holmes e seu amigo, narrador da história, tentam encontrar e capturar o assassino de um membro da família real britânica de uma Londres diferente do que se conhece. É um bom conto, instigante, mas, particularmente, esperei mais do final.

A Vez de Outubro, segundo conto, é uma delícia. Bem escrito, interessante, sendo que os personagens são os meses do ano, cada um peculiarmente caracterizado. Aquela é a vez de Outono contar uma história, e ele escolhe a de um garoto que por ser tão humilhado por sua família, foge de casa e encontra um amigo incomum. Leia com a mente aberta, e imagine todas as possibilidades após o final.

Comecei Lembranças e Tesouros empolgada, já que tinha gostado do conto anterior, mas a linguagem e a temática do conto me fizeram ir devagar. É um conto denso, sobre a “sordidez humana” e tudo que se pode fazer para satisfazer os desejos da carne, mesmo que seja algo imoral ou até ilegal. É interessante considerar o lado critico, sobre as atitudes humanas e que dinheiro às vezes pode conseguir o que se quer, mas não tudo.

Os Fatos no Caso da Partida da Srta. Finch poderia ser mais interessante. Um casal convida um amigo para acompanha-los em uma saída com uma mulher pouco simpática com a qual não querem se ver sozinhos, constrangidos com seus comentários e atitudes. Vão a um circo em salas subterrâneas, com apresentações visivelmente falsas, até que a Srta. Finch, que não é seu nome verdadeiro, é escolhida para ter um sonho realizado. Relevar a história, devido às circunstancias curiosas da situação e também a profissão dos protagonistas, é algo inútil, pois seriam desacreditados. Ao final, tive a impressão de que foi a libertação da moça, não outra encenação.

Alguma coisa no conto O Problema de Susan me incomoda e talvez seja a incerteza da realidade. Somos apresentados a uma professora aposentada e uma jovem repórter que acham injusto o fim de Susan, uma das protagonistas de Nárnia, que não pode ir para o Paraíso com seus irmãos. Ao fim, fiquei na duvida, é ou não é?

Golias está entre os contos de destaque do livro. Aqui lemos a história de um homem muito alto, diferente de todos e que acredita que o mundo que vê não é real. Relacionou com Matrix? Não está enganado, pois o conto foi escrito com base no roteiro do filme e divulgado uma semana antes de sua estreia. Ao descobrir que tem vivido em uma espécie de loop temporal, ele é enviado em uma missão, que só poderia ser designada a ele. É um conto bem escrito, bem pensado, com boa história e não deixa a desejar.

Depois de uma masterpiece vem um conto não tão bom, Como Conversar com Garotas em Festas. Enn e seu amigo procuram a casa onde está tendo uma festa, mas acabam indo para o lugar errado. O inicio é bom, sim. Mas aí começa a loucura, já normal nesse ponto do livro. A única conclusão que cheguei é que Enn não entende as mulheres, definitivamente. Fiquei esperando mais do final, esperando algo que nunca veio.

Deixaram os outros dos melhores contos para o fim do livro. O Pássaro do Sol começa despretensioso, com uma linguagem quase infantil, mas se desenvolve tão bem e criativamente que não parece tão estranho ou maluco quanto os outros contos, apesar dos comentários ou situação até engraçadas. Cinco pessoas reúnem-se ocasionalmente para degustar comidas incomuns para nós, humanos “normais”, até que acreditam já ter comido tudo que se podia ser comido. Não até o pássaro do sol ser citado pelo personagem mais bizarro do conto e empreenderem uma busca até o Egito para capturar a ave. Considero este meu conto favorito.

Fechando do primeiro volume, temos O Monarca do Vale. Pode parecer um nome pomposo e até instigante, mas não acrescenta muito a história. Posso estar errada, já que não conheço a história de onde o conto foi tirado, Deuses Americanos. Shadow, nome pelo qual o protagonista prefere ser chamado, viaja pela Escócia e é recrutado para ser segurança em um festa. Ele conhece Jennie, uma mulher muito bonita e também estranha (o que não é incomum agora no final do livro). Temos aqui o Sr. Smith e o Sr. Alice, do conto Lembranças e Tesouros, que são os organizadores dessa festa. Gostei desse conto no início, afinal parecia promissor sendo bem escrito e com uma trama que parecia de desenrolar bem. Aí, depois da metade, na festa, a coisa começou a ficar estranha, mais estranha que a estranheza do próprio livro todo. Acabou com um final apressado, pouco desenvolvido em relação ao resto do conto, deixando a desejar.

No geral, é um livro de contos razoável, com alguns poucos ótimos contos, muitos outros nem tanto. E discordo completamente com a contracapa, que diz que são “contos brilhantes” ou que Gaiman é “um dos mais inteligentes e ímpares escritores de sua geração”.
comentários(0)comente



Milena 12/07/2012

Gostei especialmente do primeiro conto, que é uma releitura do 'Um estudo em vermelho', primeiro livro de Sherlock Holmes, escrito por Conan Doyle.
Outros contos gostei também, outros nem tanto. Alguns ao terminar de ler fiquei com a impressão que eu não havia captado algo. Talvez a escrita do autor de não se apegar a realidade tenha me confundido em alguns pontos.
Meu primeiro livro do Neil Gaiman, o próximo, Lugar Nenhum, já está na fila de espera! :)
comentários(0)comente



thaugusto 26/06/2012

Opiniões Multiplas
Queria aproveitar as críticas positivas e negativas do livro do Gaiman para convidar a ouví-los uma discussão literária a respeito em um podcast.

Falamos sobre o Coisas Frágeis na estréia, quem se interessar, está convidado.

http://cegoemtiroteio.com/2012/06/20/cego-em-tiroteio-01-coisas-frageis-neil-gaiman/
comentários(0)comente



Igor Gabriel 25/06/2012

"Essa gente deve saber quem somos e contar que estamos aqui!"
Comprei esse livro por ser de um autor que me foi muito bem recomentado, Neil Gaiman, e porque estava interessado em entrar em outros gêneros literários, para conhecer e porque queria saber se Gaiman era isso tudo mesmo.

Coisas frágeis é uma coletânea de contos escritos ao longo da carreira de Neil Gaiman e o nome do livro caiu perfeitamente: Os contos são como pequenas e intrincadas jóias que te fazem perguntar sobre o que estava na cabeça do joalheiro no momento da criação, jóias que são extremamente frágeis e que é preciso todo o cuidado possível para admirar sua beleza .

Mesmo sendo feito de pequenos contos as tramas da maioria das histórias são muito bem feitas, os personagens muito bem construídos, as idéias fenomenais os finais me fazem sonhar até hoje.
Depois que li esse livro comecei a caçar desesperadamente tudo sobre Gaiman, principalmente Sandman , me arrependo de ter perdido tanto tempo sem procurar nada dele, suas idéias, roteiros nos quadrinhos, ele viaja, o cara é fera, muito bom!

Notas 0 a 5
Capa: 4
Tramas: 4
Idéias: 5
Personagens: 5
comentários(0)comente



Alysson 20/05/2012

O livro apresenta um nível baixo da "inconstância natural" aos livros de contos. Alguns são realmente muito fodas, destaque para "O Pássaro do Sol".
comentários(0)comente



JH 22/04/2012

Li alguns contos, inclusive os dois últimos.
São interessantes, mas, volto a dizer, Neil Gaiman é um ótimo roteirista de quadrinhos. Talvez por isso não funcione muito bem no formato de livro; suas histórias são muito estéticas.
comentários(0)comente



Andrea 05/04/2012

Mais para não gosto do que gosto
Ao pensar nos nove contos de Neil Gaiman a primeira palavra que me vem à mente é: estranho. Mesmo passados alguns dias após o término da leitura, ainda não sei se gosto ou desgosto.

A escrita é rápida, algumas vezes subentendidas, outras escandalosamente diretas. Mas uma coisa é certa: não é leitura para quem gosta de histórias bonitinhas, mas também não chega a surpreender fãs de contos fantásticos em algumas de suas histórias.

Meu conto favorito foi “A Vez de Outubro”, ao relatar a decisão do filho caçula ao se sentir inferior aos seus irmãos mais velhos. O que parecia uma birra de pré-adolescente, mostra o quanto às comparações podem influenciar nos caminhos de quem não tem força para lutar contra.

A ironia, na minha opinião, ficou no conto “O Pássaro-do-Sol”, onde o desejo pelo diferente parece uma maldição que atinge gerações das mesmas famílias. Já o “Monarca do Vale” coloca ação, mitologia e uma certa lição de moral.

Resenha completa em: http://literamandoliteraturando.blogspot.com.br/2012/03/coisas-frageis.html
comentários(0)comente



199 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR