umalivraria 28/12/2017Resenha @umalivraria - #resenhasdaelayZoe e Edward se conheceram na faculdade, mas a garota não se sentiu atraída pelo rapaz. O tempo foi passando e os sentimentos foram despertando, mesmo Ed optando por curtir a juventude, reprimindo tudo o que sentia.
Após o término dos estudos, os dois acabam se reencontrando. Ed conquista Zoe e eles deixam o amor acontecer. Namoram, casam e decidem partir para o maior passo, ter um filho. Tudo estava perfeito, se não fosse pela infertilidade de Zoe. Depois de tentar todos os métodos tradicionais, eles optam por um processo de fertilização.
Os resultados negativos vão aparecendo, o casal se afastando, o companheirismo sumindo e isso vai prejudicando a relação forte que os dois construíram. O apoio, que deveria estar mais forte que nunca, não permanece no relacionamento. A cada novo obstáculo vai ficando mais difícil para ambos seguir adiante com os planos de formar uma família.
É como dizem: “A vida é um sopro”.
Em um dia normal de trabalho, Ed sai para iniciar sua rotina. Zoe, que não está aguentando mais viver sob o mesmo teto que o marido, recebe uma péssima notícia e isso muda sua vida para sempre.
Ed está morto.
Ela não pôde se despedir e nem teve a chance de se declarar, dizer que ainda o amava.
A morte de Ed trouxe uma tristeza enorme para a vida de Zoe, ela não conseguia olhar para os cômodos de sua casa e, principalmente, para o jardim que seu marido cultivava com tanto amor. Tentando se livrar da dor que estava sentindo, ela decide arrancar todas as flores e todos os galhos.
Em um rápido movimento, ela escorrega e bate a cabeça, desmaiando instantaneamente. Ao acordar, percebe que está em um ambiente completamente diferente do jardim de sua casa e logo reconhece o lugar. Zoe acorda no quarto de sua faculdade, exatamente no dia em que conheceu Ed.
A obra chama atenção por seu enredo, quem não queria ter uma segunda chance para consertar um erro do passado?!
A história mostra ao leitor a importância de viver o presente. É sobre amor, recomeços e a capacidade de perdoar.
Apesar de um livro sem ousadias, a autora trouxe um início, meio e fim satisfatórios. O livro traz uma mensagem da vida real, nunca é tarde para dizer a alguém o quanto ela é importante, como sua vida mudou ao conhecê -la.
É inevitável não se emocionar, mesmo Clare Swatman não trazendo algo surpreendente. Uma leitura linda, agrada ao leitores de romances, é reflexiva e sensível.
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