Resenhas - Arqueiro

Erica 21/02/2022

De início parece complicado por conta dos nomes afegãos e algumas palavras em dari, mas logo a gente se acostuma e entra na história.
A descrição da cultura e alguns fatos históricos citados traz a narrativa para o real, nem parece ficção.
O único senão é a quantidade de personagens que, sem um mapa, fica fácil se perder.


Mapa de personagens:
Rahima - narradora
Parwin - irmã. Linda, mas antissocial. Desenha bem.
Rohila - irmã
Sitara - irmã mais nova. Bebê
Shahla - irmã mais velha. Agradável e educada
Madar-jan - mãe. Raisa
Padar-jan - pai. Arif
Khala Shaima - tia mais velha
Khala Zeba - tia mais nova
Munir (e outros) - primo
Abdullah e Ashraf - amigos da escola
Abdul Khaliq - senhor da guerra
Abdul Sharif e Abdul Haidar - primos de Khaliq
Bibi Gulalai - mãe de Khaliq
Shahnaz, Badriya e Jamila - esposas de Khaliq
Jahangir - filho

Shekiba - trisavó de Rahima
Tariq e Munis - irmãos
Ismail e Shafiqa - pais
Aqela - irmã. Apelido Bulbul.
Bobo Shahgul - avó
Kaka Freidun, Kaka Zalmai e Kaka Shiragha - tios
Khala Zarmina, Khala Samina e Khala Nargis - tias
Hamid, Ashraf - primo
Azizullah e Marjan - "compradores"
Habibullah - o rei
Amanullah - filho do rei
Ghafur (e outros) - guardas do palácio
Agha Baraan - amigo de Amanullah

Camila 20/02/2022

Livro incrível e emocionante, com personagens fortes que mexeram muito comigo. Me emocionei diversas vezes. Fiquei com vontade de ler mais sobre o Afeganistão.
Recomendo demais o livro!

Jana 18/02/2022

Que história!!!
Livro forte, intenso, emocionante, lindo, rico, pesado e muito importante!!!
Simplesmente amei a história, os personagens, a estrutura da escrita e narrativa!!
Culturalmente rico e cheio de aspectos importantes e necessários atualmente!!
A narrativa em duas épocas diferentes é ótima e flui muito bem!!
Esse livro me tocou demais e me acrescentou reflexões!!
Recomendo demais essa leitura e as reflexões que estão inseridas em toda a história!!

Booksbythammy 17/02/2022

A Pérola
Que história incrível que personagem guerreiras... Como essa história me tocou e me fez pensa como é a vida de outras mulheres em outros países.
Shekiba e Rahima duas mulheres com o destino decidido por outros que lutaram para viver e sofrerão coisas terríveis ? jamais esquecerei das duas.

Tatu 14/02/2022

Confesso que fiquei um pouco perdida no início da leitura, mas depois isso passou. O livro conta a história de 2 mulheres, ou deveria dizer meninas, que vivem no Afeganistão em épocas distintas. E mesmo com a década que separam as vidas das personagens elas tem muito em comum: principalmente o fato de ser do gênero feminino e viver em um local que as vêem como posse/mercadoria. O livro aborda o machismo, preconceito com pessoas " com defeitos", o autoritarismo religioso, a negação a educação das mulheres.. Até aí, ao menos pra mim, não tem muita novidade. Mas a autora mergulha nesse mundo e traz fatos da cultura como o fato das meninas bacha posh, ela entra nas casas e fala da hierarquia, das agressões, dos hábitos alimentares.

Mika 14/02/2022

Leitura necessária
A história de duas mulheres afegãs que devido a cultura misógina, a família acaba adotando um costume de tornar a menina em menino.

Izabella.Carrielo 14/02/2022

A pérola ?
Nossa! O que dizer desse livro?
Ao mesmo tempo ele é surpreendente, emocionante, doloroso... Mas sem sombra de dúvidas eu recomendo. Ele nos traz a realidade de um povo, uma cultura, extremamente diferente da que estamos acostumados. E uma realidade ao mesmo tempo antiga e atual.
Como não sofrer com Shekiba? Como não sentir sua dor? E Rahima?
Leiam!

Manda de Oliveira 12/02/2022

Um livro que mostra a história das mulheres afegãs em dois períodos: 1900 e 2000. Como essas histórias se cruzam? O que tem em comum ? Qual a ligação desses personagens? Uma ficção com histórias muito reais, com a presença da cultura afegã e momentos importantes para toda aquelea população. Recomendo muito a leitura.

Mari BT 09/02/2022

É muito complicado ler um livro com uma cultura tão diferente da nossa, principalmente quando se trata de uma cultura machista e opressora em tantos níveis, com tradições realmente de outro mundo, aos meus olhos. A pérola que rompeu a concha mostra detalhadamente coisas que provavelmente aconteceram a mulheres e famílias afegãs, e, como diz no livro ?a vida como menina é muito diferente da vida como menino?. E conseguimos ver isso com clareza.

@loop.literario 08/02/2022

Imersão cultural
A leitura desse livro nos faz viajar numa cultura violenta e machista. Mesmo que em duas épocas distintas, percebemos o quanto ainda precisamos evoluir enquanto seres humanos.

Ao mesmo tempo a autora traz questões culturais, sociais e religiosas muito interessantes, e que renderam boas pesquisas.

Um livro recheado de mulheres fortes e determinadas.

Tangerina 07/02/2022

Um livro forte, inspirador, e extremamente nescessário.

Li por influência de uma querida aqui do skoob, e sinto que sou uma outra pessoa depois de lê-lo. Um livro que trata tão de perto uma cultura diferente, e aborda questões como misoginia, corrupção, pedofilia...abre nossa mente para algo que nosso privilégio por vezes nos deixa anestesiados.

Rafa Gomide 06/02/2022

Esse livro é uma obra importantíssima para mostrar ao mundo um pouco da cultura afegã e da diferença (e semelhança) entre duas épocas: a de Shekiba, que se passa nos anos 1900 e a de Rahima, que começa em 2001.

Existem algumas diferenças nas histórias das duas mulheres, mas as duas são permeadas pela falta de liberdade e sofrimento pela decisão que seus familiares fizeram para suas vidas.

É uma história forte, mas necessária e que deveria ser lida por todos!

Denise.Sartori 05/02/2022

"A pérola que rompeu a concha" conta a estória, de forma paralela, de duas personagens, Rahima e Shekiba, duas meninas de épocas diferentes que tiveram que conviver com uma cultura rígida e com ideais deturpados. É uma leitura comovente e que gera muitas reflexões, recomendo! (O início é, em certo ponto, lento, no entanto após flui muito bem)

Faluz 04/02/2022

A PEROLA QUE ROMPEU A CASCA - NADIA HASHIMI
A escrita de Nadia Hashimi nos transporta `a uma Cabul das dificuldades femininas. Ambientada em dois momentos da história afegã, início e final do século XX. As dificuldades presentes na vida das mulheres são gigantescas e na experiência de duas mulheres que vivem em papéis masculinos também Transitando nessa intercambialidade elas personificam de modo mais enfático as diferenças de possibilidade de vida entre o papel masculino e feminino.
Mulheres que lutam por possibilidades de vida mais interessantes do que se apresentam, mas com perigo em pagar muito caro por essas possibilidades.
Emocionante.

Maria.Thereza 14/01/2022

Sem palavras.
Ainda digerindo tudo que li. São duas histórias de mulheres afegãs se passando em tempos diversos. O sofrimento, a dor, a luta, a limitação que essas mulheres sofreram e sofrem num lugar tão misogeno e opressor para quem não nasce homem. Eu me emocionei muito com esse livro...