Aryta.Mancini 19/04/2024
Talvez, há alguns anos atrás eu teria gostado desse livro.
Quando vi esse livro, jogado em um canto da casa da minha irmã, segurei para dar uma olhada e ela disse: ?Leva para você, é bem legalzinho. Nada demais, mas, bom para passar o tempo.? (Ao contrário de mim, minha irmã não guarda livros. Uma vez lidos, tchau.)
Quando vi que o livro se passava em Florença, me interessei ainda mais. Adoro Florença. Na verdade, a Itália em geral é especial para mim
Comecei a leitura mal: Fui enganada. Pelos comentários da minha irmã, achei que por falar bastante da cidade, iria me ?transportar? para lá, a ponto de conseguir até sentir o cheiro do lugar enquanto lia.
Minha relação com esse livro começou errada desde as primeiras páginas.
De início, já não gostei da Lina. Tentei mil vezes lembrar de que era uma adolescente, que tinha acabado de passar por uma coisa horrível como perder a mãe, que estava em um país estranho, descobrindo coisas sobre a mãe que ela nunca imaginou? Enfim, nada conseguiu me fazer ter empatia por ela. O fato dela nem demonstrar o mínimo interesse em tentar fazer com que as coisas deem certo me irritou muito.
Eu normalmente gosto de romances adolescentes (cada vez com menos frequência, mas, gosto), só que, o romance desse livro demorou muito para me conquistar.
Uma coisa puxa a outra e eu comecei a implicar com tudo. Não vou negar que a narrativa - no que se refere à descrição de certos pontos da cidade -, é bem feita, mas, para simples efeito gráfico. Se você já foi à Florença, honestamente, não acho que esse livro consiga te fazer sentir nada além do que você pode sentir se digitar ?Florença? no Google e ler o que estiver disponível na primeira página encontrada.
No fim, concluí que a história é um pouco infantil, o que, para mim, acabou tornando tudo meio chato (assim como eu escrevendo essa resenha e parecendo ser a pessoa mais amargurada desse mundo).