O Ano em Que Morri em Nova York

O Ano em Que Morri em Nova York Milly Lacombe




Resenhas - O Ano em Que Morri em Nova York


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Daniella.Gusmao 13/03/2021

Muito bom
O livro começa parado, mas vale a pena cada pagina, muito bom mesmo. Fala de sentimentos de uma forma muito bonita e emocionante!
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Ju 07/03/2021

Amei! Leitura fluída, traz reflexões interessantes sobre a vida e relacionamos, exaltando a importância do amor próprio.
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Brunav_ 03/03/2021

Legal
Livro legal, leitura que flui bem. Nao me envolveu de forma pessoal, mas é legal de acompanhar a história de quem a escreve. :)
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Edméia 08/11/2020

*Milly em busca de si mesma !!!
Neste livro, Milly narra suas tristezas, seus medos , suas fraquezas , suas carências e eu gostei do livro , principalmente, por essa CORAGEM que ela teve ! Não é nada fácil e confortável , o fato de nós realmente nos DESNUDARMOS diante do outro e / ou de outras pessoas !
Tudo começa com a desconfiança de que a mulher dela (Tereza ) a estava traindo com uma amiga ! Isso não fica claro no livro ! (Na minha humilde opinião, houve mesmo uma traição ! ).
Elas estavam casadas há dez anos e se amavam profundamente e foi o inferno na terra para Milly tomar coragem e vir embora para o Brasil ! Elas moravam em Nova York ! Milly trabalhava como escritora , fazendo frilas e Tereza era uma próspera advogada !
Milly faz parte da classe média alta ! Temos aqui um estilo de vida de uma mulher sensível, inteligente, lésbica , de família rica e que escreve muito bem e se atreve a tentar sobreviver através dos seus textos !
Gostei muito dos ensinamentos de Peter e da Renata em "Alter do Chão " ; dos ensinamentos da xamã, da índia , da vó do Arnaldo, a senhora Muria-Ubi e diverti-me bastante , ri muito com o jeito extrovertido, autoritário, seguro, alegre e dinâmico da mãe de Milly ! Tenho que lembrar aqui que senti vontade de conhecer a pessoa da Manuella, a primeira namorada de Milly ! Algo me diz que de fato se tratava de uma pessoa especial ! (Que Deus a tenha ! ).
Achei interessante a experiência de Milly com a ayahuasca e cheguei à conclusão que realmente, esta experiência não é pra mim ! (risos).
A personagem da qual mais gostei foi a da mãe de Milly e a que menos me simpatizei foi com a Tereza ! Considero-a muito egoísta ! Sei lá !
Bom, vou deixar aqui alguns trechos do livro ( entre tantos ! ) que eu considerei relevantes !
De zero a 10, dou nota 08 para este livro.

* * *


"Era uma festa de achados e perdidos, pensei; ainda assim, era das festas mais animadas de que eu já tinha participado. Na pista, Paola e Tereza se acabavam de dançar e de chorar - e eu nem sabia mais pelo que choravam, talvez nem elas. Simone, já cabeluda e bastante corada, dançava agarrada a Lúcia. Valentina e Peter conversavam e riam. A mãe de santo e o rabino seguiam papeando como amigos de infância. O telão rodava as fotos de minha mãe, e volta e meia eu me via, pequena e frágil como a criança que um dia fui, que dependia do olhar materno para existir. Fiquei me vendo nas imagens. " (Posição 4013 do Kindle )"

* * *

"A vida não é colorida como um dia você achou que era. Verdade. E é isso mesmo : as pessoas que a gente mais ama machucam a gente. Tudo verdade, meu amor. Mas a tristeza é bonita e é mais uma das vítimas do preconceito neste mundo do homem branco. Ninguém pode ficar triste. O homem branco, quando vê a tristeza chegar, sai correndo. Para não sentir a tristeza, ele toma um remedinho, bebe ou vai comprar alguma coisa. Tá errado, meu amor. A tristeza é uma professora. Ela ensina, ela abraça. E quanto mais você a aceita, menos feia ela fica. Quanto mais você entende que a vida pode também ser triste, mais vê a beleza disto. As coisas são preciosas justamente porque estão morrendo. Tudo está morrendo. Você, eu, essa pedra, aquelas vacas lá longe, as estrelas. Ter consciência de que estamos acabando gera dor. Eu pedi que você ficasse aqui porque a grande tristeza merece um ritual. A coisa mais desrespeitosa que podemos fazer em relação à tristeza é não a ritualizar. E, para embelezar a tristeza, é preciso ficar sozinho com ela. Ela é uma dama que exige exclusividade. Sair com amigos, beber, buscar distração, nada disso é nobre quando uma enorme tristeza encontra a gente. Quanto à raiva, a gente faz assim : recebe, deixa ela entrar e libera ela para o universo. Não deixa ela dentro de você. Raiva e tristeza não podem existir juntas. A raiva ofusca a tristeza, a dama mais nobre. Então, a raiva você libera a cada expiração, pode ser assim ? Recebe, reconhece e deixa ir. " (Posição 3015 )"

* * *

"Ela tentava me explicar que o ambiente seria capaz de ter efeito sobre os genes, que ambientes estranhos e pesados provocavam uma alteração interna, que os disparos entre as sinapses poderiam passar informações aos genes via circulação e sistema nervoso e que essas informações fariam transformações internas. Ela me dizia que a rotina, nos mesmos ambientes externos, gerava sempre os mesmos pensamentos, as mesmas escolhas, as mesmas experiências e sensações, e que isso fazia com que nossos genes trabalhassem sempre da mesma forma, criando, assim, um mesmo destino genético na forma de ver, pensar, sentir. Lembro-me de ela me dizer que “reações emocionais são memorizadas da mesma forma que o conhecimento” e que esse era um estado de espírito que fazia com que o passado não passasse jamais. “Redes neurais não identificam passado, presente ou futuro”, repetia, rindo, enquanto tomávamos vinho. “Para o cérebro, realidade e imaginação são a mesma coisa”, Manuela dizia, enquanto implorava para que eu abrisse mão da rotina que eu tanto amava. “Novas visões geram novas realidades e, se é difícil mudar o ambiente externo, é perfeitamente possível mudar o interno e, com ele, sua configuração-padrão.” Lacombe, Milly. O Ano em que Morri em Nova York . Planeta. Edição do Kindle."

* * *

"Desde pequenos, somos treinados a recorrer aos outros. A relação de dependência com nossos pais é a primeira delas. Depois disso, passamos a vida em busca de algum tipo de legitimidade, de aprovação, de figuras de autoridade. Agir por conta própria se torna, com o passar dos anos, um esforço cada vez maior. Eu intuía que, de muitas formas, ainda era uma criança emocional, incapaz de existir por conta própria. Mas, se intuir já é melhor do que nada, por outro lado não é suficiente para gerar transformação. Lacombe, Milly. O Ano em que Morri em Nova York . Planeta. Edição do Kindle."

* * *

"Eu estava sozinha, não tinha dinheiro, jamais teria, não tinha mais casa, teria que voltar ao Brasil feito uma sem-teto, implorar ajuda de amigos, morreria uma velha fracassada, sem dentes – porque não haveria dinheiro para repor aqueles que a vida vai tirando –, que nunca mais amaria ninguém, muito menos seria amada porque todos me veriam como a abandonada fracassada. Por volta da meia-noite, o telefone de Bruno tocou. Era minha irmã, que tinha tentado me ligar no celular e falou com Tereza, que pediu para ela ligar para Bruno. Ele me passou o celular e disse: — Fica com ele esta noite, porque imagino que será longa. Lacombe, Milly. O Ano em que Morri em Nova York . Planeta. Edição do Kindle."

* * *

Guaratinguetá - Novembro de 2020.

site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Marcela 01/11/2020

Bom, interessante, gostei do desenrolar.
E, principalmente, me deu vontade de ir em Alter do Chão.
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thayná 20/08/2020

Livro que mudou meu olhar para comigo mesma. É sensacional! Te prende, te mantém conectada com a história e tem grande peso na questão do amar a si mesmo antes de qualquer coisa
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Larissa 02/08/2020

estou pensando em como descrever minha relação com esse livro e ainda não sei exatamente a resposta.

desde o início da leitura vi pequenas luzes de alerta se acendendo e, infelizmente, ignorei todas em nome da ideia de ler um livro sobre lésbicas escrito por uma mulher lésbica. mas os sinais estavam lá (e agora vou falar várias palavras já desgastadas e sem cor, mas que acho que cabem aqui): romantização da lesbianidade, fetichização do sexo entre mulheres, normalização da toxicidade nos relacionamentos.

segui lendo porque queria acreditar que isso seria colocado em perspectiva crítica, mas não foi bem o que aconteceu. embora a autora teça algumas críticas à forma como a protagonista se relacionava com suas parceiras, isso se dá de forma rasa, moralista, arrogante e, a partir de certo ponto, descambando para a autoajuda. esse processo, inclusive, é constrangedor.

são páginas e mais páginas de personagens-guru falando sem parar, sem qualquer simulação da realidade de um diálogo, e a verdade é que isso mata o livro. a história em si teria potência pra ser interessante, fazer o leitor mergulhar nas camadas por trás das ações da protagonista e fazer, ele mesmo, aquela leitura das situações apresentadas. mas, ao nos pegar pela mão feito crianças que não sabem observar as camadas do texto, ao esmiuçar verbalmente cada processo e raciocínio da protagonista, qualquer possibilidade de experiência literária morre.

a sensação é de ler, na melhor das hipóteses, uma matéria de revista meia-boca voltada para mulheres da classe média alta paulistana em busca de amor próprio ? uma busca válida, óbvio, mas que não cabe num livro que se vende como literatura.
Cristina117 14/09/2020minha estante
Ai, estou sentindo todos esses sinais... Com pena de abandonar, mas acho que ele não vai me contar nenhuma novidade... ??


Mari 06/10/2020minha estante
Olha! Que bom ler este teu comentário! Porque apesar de eu ter me emocionado muito com o livro (mais a ver com a identificação das dores, das relações familiares, etc) e ter me feito refletir em várias coisas, achei uma forçada de barra muitas situações. E quem é sã consciência ainda cita Osho como modelo a ser seguido, gente? Eu li o livro no escuro e realmente achei que era uma biografia (não baseado) e acho que ler isso, em momento de pandemia me fez ficar bem sensível, mas acho muito oba oba em cima de um livro ok.


Mari 29/05/2021minha estante
Concordo em 100%, há muitos excessos, uma leitura cansativa e fora da realidade até de quem procura profundamente esse auto conhecimento e cura




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Fabiana.Diaz 06/07/2020minha estante
Estou querendo comprar mas não encontro em lugar algum...nas opções submarino, Shoptime e americanas estão esgotados.
Caso alguém saiba algum lugar me indiquem..
Obrigada


Camila 06/07/2020minha estante
Fabiana, este eu consegui via troca aqui no Skoob, também não encontrei para comprar o físico, apenas o eBook, imagino que a tiragem tenha esgotado.


Fabiana.Diaz 06/07/2020minha estante
Entrei no aplicativo agora, como faço pra trocar com alguém??


Mari 06/10/2020minha estante
Camila, adorei seu comentário! Foi exatamente o que eu senti! Eu tive algumas identificações pessoais com várias questões, por isso acabei me emocionando bastante, mas isso me incomodou muito.




ryryca 25/06/2020

Um mar de emoções
Fiquei sabendo desse livro por conta de um vídeo que a Nanda Costa fez, onde ela lia um pequeno trecho que foi o suficiente para eu me apaixonar. Depois disso não consegui descansar até iniciar essa leitura (minhas amigas estão de prova). E ainda bem que iniciei! Milly Lacombe realmente sabe usar as palavras e conversar diretamente com seus leitores. "O ano em que morri em Nova York" é um livro denso, cheio de descobertas e momentos em que o livro tem conversas íntimas com você. Você quer chorar, rir, as vezes matar a personagem principal, as vezes abraçá-la por sentir o que ela está passando. Um verdadeiro mar de emoções que todos deveriam, pelo menos uma vez na vida, mergulhar.
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Laura 12/06/2020

lindo!
Que bela história, me vi Tereza, Paola, Simone, Manuela...
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| @contemumlivro 30/05/2020

Se eu pudesse dar infinitas estrelas eu dava. Que livro incrível, gigante em significado e aprendizado! ?
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Esther 29/04/2020

Melhor livro da vida
Esse livro é muito bom e deveria ser comentado cada vez mais. Não sei se é porque estou na pindaiba, mas ele tem muitos ensinamentos e me ajudou bastante.
Minha vontade é sair pelos sebos caçando o livro e dando para todo mundo que eu sei que está fudid*.
Grifei o ebook inteiro.
Se alguém tiver para vender, me avisa, pelo amor de Deus!! - 2020

Reli o livro em 2022
O começo do livro é bem massante, ela fala vezes a mesma coisa, mas talvez seja para dar a sensação do que ela estava passando no momento.
O livro começa a ficar mais legal quando ela chega na Amazônia.
Acho esse livro super interessante e me ajudou bastante em 2020. Relendo agora, pude absorver novamente os insights que ela teve durante sua vivência e observar o que posso mudar para ter uma vida mais plena, com mais amor.
Recomendo esse livro para todos que estão meio perdidos na vida, sem saber o que deveriam fazer e em que se focar.
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Milena 30/03/2020


A gente se conhece. Cada um sabe o que gosta de fazer, o que considera qualidade e defeito quando se refere a própria personalidade, sabe definir a cor preferida, a cidade que mais gosta, a posição política e até que bebida é melhor no verão ou no inverno. Mas será que a gente se conhece mesmo? Por fora? Do avesso? Nu e cru?
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Milly Lacombe de despe de maneira literal no livro 'O ano que morri em Nova Yok'. Abre sua vida, seus sentimentos, seu romance, seus medos e inseguranças, se expõe e até faz a gente se expor, de verdade, pra si mesmo. O livro é sobre a história dela e sobre como o fim de um romance a fez morrer, pra então nascer de novo. Ela que sempre foi decidida e cheia de certezas se viu diante de uma situação complicada com a mulher que ama e precisou fazer algo por si mesma.
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Mais do que um romance, esse livro é sobretudo uma história de amor próprio e uma jornada de autoconhecimento. Na marra, mas também à sua maneira, Milly viveu e se propôs a diferentes experiências para encontrar uma maneira de se reconhecer e se reconectar. Uma leitura forte, por vezes divertida, e que nos deixa reflexivo sobre nossas próprias vidas.

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Pâmela 26/03/2020

Um livro bem interessante! Não pensei que a jornada da protagonista fosse me prender tanto, mas me surpreendi!
Acho que dá pra tirar boas lições da história.
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