Beto 13/12/2017Melhor leitura de 2017Despretensiosamente comecei a leitura deste livro e MEU DEUS, como me surpreendi. Como o subtítulo realmente diz é um livro sobre de fato amar a si próprio.
Milly através da sua experiência nos mostra que amar o outro só é possível se amarmos antes a nós mesmos, sem isso, amar outra pessoa vai gerar sempre uma relação de dependência. "...eu ficava feliz, mas não era uma felicidade completa, era uma felicidade parcial, porque eu dependia do olhar e do afeto exclusivo de outra pessoa, uma felicidade dependente que mais parecia uma prisão..."
"Eu tinha um doença medonha, cruel: a que aflige aqueles que não sabem quem são, que dependem da aprovação de outra pessoa para existir, que terceirizam a felicidade. Quem era eu?"
Este livro é uma leitura riquíssima capaz de proporcionar um crescimento emocional e espiritual ímpar e deveras te levar a amar a si próprio. Me emocionei, chorei e ri inúmeras vezes e talvez tenha gasto milhões de post its, não obstante ele agora mora na minha cabeceira, onde posso sempre quando bater a saudade, revisitá-lo.
"Tão múltiplos são os interesses de nossa vida que não é raro que, numa mesma circunstância, os marcos de uma felicidade que ainda não existe estejam pousados ao lado da agravação de um mal de que sofremos." - Proust