O Ano em Que Morri em Nova York

O Ano em Que Morri em Nova York Milly Lacombe




Resenhas - O Ano em Que Morri em Nova York


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Beto 13/12/2017

Melhor leitura de 2017
Despretensiosamente comecei a leitura deste livro e MEU DEUS, como me surpreendi. Como o subtítulo realmente diz é um livro sobre de fato amar a si próprio.

Milly através da sua experiência nos mostra que amar o outro só é possível se amarmos antes a nós mesmos, sem isso, amar outra pessoa vai gerar sempre uma relação de dependência. "...eu ficava feliz, mas não era uma felicidade completa, era uma felicidade parcial, porque eu dependia do olhar e do afeto exclusivo de outra pessoa, uma felicidade dependente que mais parecia uma prisão..."

"Eu tinha um doença medonha, cruel: a que aflige aqueles que não sabem quem são, que dependem da aprovação de outra pessoa para existir, que terceirizam a felicidade. Quem era eu?"

Este livro é uma leitura riquíssima capaz de proporcionar um crescimento emocional e espiritual ímpar e deveras te levar a amar a si próprio. Me emocionei, chorei e ri inúmeras vezes e talvez tenha gasto milhões de post its, não obstante ele agora mora na minha cabeceira, onde posso sempre quando bater a saudade, revisitá-lo.

"Tão múltiplos são os interesses de nossa vida que não é raro que, numa mesma circunstância, os marcos de uma felicidade que ainda não existe estejam pousados ao lado da agravação de um mal de que sofremos." - Proust
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Mila 08/08/2017

Não sei bem o que eu esperava desse livro, mas definitivamente não era o que encontrei. Não que não tenha gostado, apenas não era o que eu procurava no momento.
Amei a protagonista desse livro, cujo nome não é dito em nenhum momento, o que achei uma jogada maravilhosa porque durante o livro todo ela procura descobrir, afirmar e amar a própria identidade. De qualquer forma, é uma personagem muito bem criada, extremamente humana transparente para o leitor.
A história foi o que mais me surpreendeu, isso devido à pegada mais espiritual e até um pouco autoajuda. O foco do livro é felicidade e autoconhecimento, e como atingi-los. Foi muito bem escrito, porém a sinopse poderia ter focado mais nesse ponto ? já que ele é tão importante ali.
Ha muitas referências à autores clássicos e também alguns filósofos, e dá pra ver claramente a inspiração deles na escrita da Milly Lacombe. De alguma forma, ela conseguiu manter longos monólogos e a voz de uma protagonista escritora sem que nada parecesse antiquado ou travasse a leitura.
Alguns comentários, porém, me incomodaram. Senti, em certos momentos, uma generalização e reforço de esteriótipos sobre as lésbicas, alem de alguns outros comentários que podem ofender outras letras da comunidade. Quando se vende um livro lgbt, é um cuidado mais do que necessário.
Além disso, a repetição de algumas ações de alguns personagens tornou a história um pouco repetitiva, sendo que não se aprofundava no momento.
De resto, é um bom livro para quem gosta do gênero, ou para quem se identifica com a personagem. Não é nem de longe o melhor do tipo que já li, mas valeu a leitura.
larissaf11 10/09/2017minha estante
concordo com vc no ponto das generalizações. ela tentou ser engraçada mas não gostei muito de alguns comentários. e ainda não entendi muito bem como toda aquela busca pelo auto conhecimento pode ajudar nos pobres, já que eles não têm
nem o básico de instrução, como podem pensar nisso? de resto, adorei o livro também.


Mila 03/10/2017minha estante
Sim, foi um humor mal feito, contradizendo um pouco a mensagem da história.
Realmente, esse ponto do autoconhecimento foi falho, não tinha pensado nisso.


Duda 26/11/2017minha estante
Eu achei a personagem principal (que é a própria Milly) bastante carente, apegada, dependente e imatura. Só que ela aprende a lidar com isso. Eu acho que se estivesse na posição dela - de nunca ter sido rejeitada e de repente tudo mudar - eu agiria da mesma forma. É um livro gostoso de ler, que nos mostra detalhadamente a aceitação e os caminhos pra mudança, como ela adquire maturidade e também achei um livro esperançoso.. porque se ela ficou bem de novo, todos nós podemos ficar. E achei maravilhosa algumas definições que ela deu para o amor.




Fernanda.Maria 19/07/2017

Maravilhoso!

Comecei a ler despretensiosamente e logo nas primeiras páginas não conseguia mais parar de ler!
Uma história deliciosa, escrita leve, que me proporcionou momentos de reflexão que eu não imaginava.
Como é bom terminar um livro (apesar da ressaca literária que Milly me causou, rs) e ver o que você não é a mesma pessoa que leu a primeira página. Recomendadíssimo!
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Carla Maria 16/07/2017

Arrebatador!
Um livro espetacular para ser devorado em apenas um dia... Tudo bem que não cheguei a ler em 1 dia, mas apenas porque iniciei a leitura tarde da noite.

"O dia que morri em Nova York" é uma biografia minuciosamente detalhada pela autora "Milly Lacombe". Depois de uma até então "suposta" traição, embarcamos nas maiores e mais doloridas "viagens" da autora pelo universo mais traiçoeiro: a dúvida/suspeita. E após isso, a certeza. Nessa incrível história, sofremos e rimos com cada detalhe narrado. Temos por diversas vezes vontade de DEGOLAR Tereza, quanta desconsideração após 9 anos de relacionamento. Pude sentir o sofrimento que a autora passou, pois somos muito parecidas, e como! O livro foi muito bem escrito, e como não seria, não é mesmo? O amor ou a falta dele, é capaz de nos transformar, ou nos mata ou nos faz viver. Quem disse que é fácil amar e ser amada? É uma estupidez tremenda acreditarmos que temos o controle de tudo, porque esse controle se desfaz em milésimos de segundo, basta a insegurança/desconfiança bater a porta. O amor é um caminho sem volta, que além de trazer alegrias, também vem acompanhada de muita dor e sofrimento.

Um relato riquíssimo da mais pura e verdadeira história de amor. Ri e chorei (A reforma no apartamento foi hilária, e a conversa no hospital com a mãe foi arrebatadora). Torci e me decepcionei (O amor do casal era lindo, mas a realidade foi bem mais cruel). Enfim, acabei encontrando alguém no mundo que se parece comigo. Alguém que teve uma história parecida com a minha. Tudo bem que não fui pra Amazônia e nem para uma cabana no meio do nada (risos), mas mudei de cidade por um bom tempo, tudo isso para lidar com esse tal sentimento que é capaz de nos destruir, o tal AMOR.

Um livro encantador! SUPER RECOMENDO.

Trechos:

"Quando a pessoa que amamos começa a se afastar, a sensação é de que alguém abduziu seu corpo e agora existe ali um novo ocupante, alguém que não conhecemos mais."

"O avião se prepara para decolar e dentro dele está tudo o que tenho na vida: roupas, livros, objetos, meu corpo e o que restou de minha alma. Tarde demais, pensei, tudo acabou."
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