Sobre a brevidade da vida

Sobre a brevidade da vida Sêneca




Resenhas - Sobre a brevidade da vida / Sobre a firmeza do sábio


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Leticia 24/11/2022

Só se vive quando não há mais vida
Sobre a brevidade da vida é um livro escrito de um ponto de vista estóico, onde se sobressae a pergunta: O que é o prazer da vida acima do materialismo.
Esse livro não tirou minha atenção do começo ao fim, me fez cair em pensamentos incessantes até a conclusão dele. O principal pensamento defendido por Sêneca foi do que se baseia a vida: tempo. E de quanto tempo subtraímos nossa vida dia a dia, milésimo por milésimo a coisas infames de que em um segundo ao outro já não terão qualquer importância para nós, quanto tempo deixamos de pertencer a nós mesmos ou apsnas estando nos preenchendo com um "viver" totalmente vazio. Adiamos nossas vidas até o dia em que elas se acabam, e então, nos tornamos pessoas velhas, aparentemente sábias, mas apenas amargarudas por ter vivido pouco menos da metade de nossas vidas. Trazendo o sentimentalismo, coisa que pode ser irracional do ponto de vista estóico, perdemos anos de nossas vidas sendo inflados por dias ruins e reclamações e problemas alheios, nos submetendo a uma pequena parte de felicidade quando se poderia haver muito mais dela, perdendo nosso tempo com brigas e desentendimentos que poderiam ser sim resolvidos de alguma maneira, mas são muitas as histórias escutadas de pessoas que em seus últimos dias de vida se arrependeram e imploraram para ver por uma última vez o rosto de um ente querido que não se via há anos, enquanto outros choraram por ter perdido tanto tempo servindo a pessoas que apenas tiraram do teu tempo, nunca adicionaram em nada. Enfim, são grandes os dias perdidos por coisas que nunca valeram a pena.
Sêneca também argumenta muito sobre o saber viver sem esbanjar, porque se não há objetivo, se já se conquistou tudo e se pode ter tudo então não há vida para ser vivida. Nossas vidas não são eternas, mas nossas escolhas ficaram para a eternidade.

. Trechos favoritos:

"A maior parte dos mortais, Paulino, queixa-se da malevolência da Natureza, porque estamos destinados a um momento da eternidade, e, segundo eles, o espaço de tempo que nos foi dado corre tão veloz e rápido, de forma que, à exceção de muito poucos, a vida abandonaria a todos em meio aos preparativos mesmos para a vida."

"Não é curto o tempo que temos, mas dele muito perdemos."

"O fato é o seguinte: não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores."

" 'Pequena é a parte da vida que vivemos. ' Pois todo o restante não é vida, mas tempo."

"Pergunta por aqueles cujos nomes se aprendem de cor e verás que eles são identificados pelas características seguintes: este é servidor daquele, que o é de um outro ? ninguém pertence a si próprio. "

"Como mortais, vos aterrorizais de tudo, mas desejais tudo como se fôsseis imortais."

"Não te envergonhas de reservar para ti apenas as sobras da vida e destinar à meditação somente a idade que já não serve mais para nada? Quão tarde começas a viver, quando já é hora de deixar de fazê-lo. Que negligência tão louca a dos mortais, de adiar para o qüinquagésimo ou sexagésimo ano os prudentes juízos, e a partir deste ponto, ao qual poucos chegaram, querer começar a viver!"

"Deve-se a aprender a viver por toda vida, e, por mais que tu talvez te espantastes, a vida toda é um aprender a morrer."

"Tendo aquele obtido os cargos com que tanto sonhava, deseja abandoná-los e repete incessantemente: ?Quando este ano passará??"

"Cada um faz precipitar sua vida e padece da ânsia do futuro e de tédio do presente."

"Tudo lhe é conhecido, tudo foi desfrutado até a saciedade. Do resto, que a Fortuna disponha como queira: a vida já lhe foi assegurada. Nada se lhe pode adicionar ou arrebatar, e, mesmo que algo se acrescente a ela, seria como se alimentassem alguém já farto de alimentos quaisquer"

"Portanto não há por que pensar que alguém tenha vivido muito, por causa de suas rugas ou cabelos brancos: ele não viveu por muito tempo, simplesmente foi por muito tempo. "

"Os homens recebem pensões e aluguéis com muito prazer e concentram neles suas preocupações, esforços e cuidados, mas ninguém dá valor ao tempo; usa-se dele a rédeas soltas, como se nada custasse. "

" Ninguém devolverá teus anos, ninguém te fará voltar a ti mesmo. Uma vez principiada, a vida segue seu curso e não reverterá nem o interromperá, não se elevará, não te avisará de sua velocidade."

"A vida divide-se em três períodos: o que foi, o que é, e o que há de ser. Destes, o que vivemos é breve; o que havemos de viver, duvidoso; o que já vivemos, certo. "
Yasmin.Bragato 24/11/2022minha estante
mds como ela arrasa nas resenhas




Giovanna.Pereti 10/11/2022

De cabeceira
Temos pouco tempo ou somos péssimos administradores do tempo que temos em mãos? É necessário e sábio sentir-se atacado com comentários ou piadinhas idiotas? Aprenda a ser diligente com o seu tempo e a ser sabiamente firme na sua vida, tenha esse livro como livro de cabeceira,
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Mark.Bossuet 07/11/2022

Curioso e com algumas partes bem marcantes. Porém, dado a sua idade, alguns pensamentos são ultrapassados e danosos. Vale a leitura se feita com um filtro de idade.
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Jessi 07/11/2022

Algumas coisas eu me perdi, preciso me atentar ao contexto
Escrito por volta do ano 49 A.C ( Antes da Era Comum), a brevidade da vida é mais como se fosse talvez carta, podemos dizer assim ou um tratado, na qual possivelmente endereçado a seu amigo Paulino sobre a brevidade da vida, que já no primeiro capítulo Seneca a contradiz, afirmando que nossa vida não é breve, mas que fazemos a breve, pois gastamos o tempo de nossa vida com coisas fúteis, que não nos engrandecem que tiram nosso prazer de viver, prazer nas pequenas coisas nos esquecemos em detrimentos de paixões, ódios, trabalho, tédio perdemos o sentido que temos da vida é só tornamos a da sentido a ela quando já estamos ?perto de partir?, quando estamos mais velhos, o que para o autor não faz sentido começa a viver quando já se estar perto de morrer, por isso é preciso darmos sentido a nossa vida no hoje, no presente com pequenas coisas, dando sentido e importância a nos sem perdemos a cabeça de forma insensata com coisas insensatas e assim termo uma boa vida, uma boa missão vivida aqui na terra.
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Henrique609 05/11/2022

Qual o preço do seu tempo?
Sobre a brevidade da vida é um livro que fala daquilo que é mais importante na vida: O tempo.

O que garante que você vai viver toda essa vida que você acha que vai viver? Porque fazer coisas que não gosta no presente acreditando que o futuro será melhor? Porque acredita que o dinheiro trará a realização de todos os seus anseios?

Sêneca, traz as respostas pra todas essas perguntas nesse livro curto, porém, cheio de sabedoria.

A leitura é fácil, o livro é pequeno e altamente instrutivo. Recomendo a todos. Sem dúvida o lerei mais vezes.
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Vic 03/11/2022

Resolvi me aventurar em um estilo completamente diferente da leitura do meu habitual. Acredito que o livro tem varias falas importantes, mas as vezes sinto que fala a mesma coisa várias vezes de forma diferente, um repetição não sei. Mas quem sou eu pra falar desse livro né?? Kkkkkk e também sinto que poderia ter aproveitado muuuuuito mais caso estivesse habituada a esse estilo de escrita, as vezes só passava sem entender muito bem oq ou porquê tal coisa estava sendo falada. Mas no fim acredito que a nota não tão alta está por minha culpa, não do livro kkkk
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Ana Miguel 28/10/2022

O livro está dividido em dois diálogos: Sobre a Brevidade da Vida e Sobre a Firmeza do sábio.
Os dois tem uma pegada filosófica e leva a uma grande reflexão sobre a vida ser bem vivida!
No primeiro, Sêneca relata a forma como reclamamos de como a vida é breve, mas na verdade, nós é que perdemos tempo com o que não vale a pena! Passamos a vida ocupados demais com o trabalho, ou nos dedicando a coisas que na verdade não nos satisfaz e sempre estamos pensando no futuro, dizendo que quando a aposentadoria chegar, vamos fazer o que gostamos...ou seja, esquecemos de viver o presente e esquecemos que o futuro que tanto esperamos, pode não chegar. Desperdiçamos muito tempo com o que não é importante!

Já o segundo, fala muito sobre a pessoa sábia. Acho muito interessante a forma como ele aborda as reações do sábio ao receber uma ofensa ou uma afronta...ele simplesmente não se sente ofendido ou afrontado, pois nada o atinge! Sua sabedoria não permite que ele conviva com pessoas que possam ser nocivas, pois ele simplesmente mantém distância delas!
Vale muito a pena a leitura e a reflexão!
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Pedro 19/10/2022

Uma vida mal vivda é breve e o sábio nunca se abala.
Inicialmente, expondo sua visão sobre a vida, Sêneca, trouxe uma reflexão fundamental há todos: é de fato a vida breve?
Após ler a primeira parte da obra, conclui que não; a vida bem vivida não é breve. Contudo, a vida em que se luta pelo ignóbil, trabalha-se à guisa da ambição, do orgulho, ou ainda por prazeres efêmeros; essa sim é breve, uma vez em que se perdem anos em aspirações triviais e incompletas.
Além disso, um argumento interessantíssimo de Sêneca é a distinção entre viver e existir. Uma visão que iluminou para mim o conceito de tempo dentro da subjetividade humana.
Outrossim, creio que a Breviedade da vida é um pilar para se ter na atualidade, em que o tempo é "escasso"; haja vista que ela põe em cheque as buscas materialistas do nosso quotidiano, que tanto anos nos pesam.
Posteriormente, na segunda obra " Sobre a Firmeza do Sábio" a defesa que uma postura altiva é inspiradora. Discutindo sobre como o sábio age perante os impactos da Fortuna, como a perda( de qualuquer tipo) e injúrias ou criméias proferidas para um, expõe-se o pilar do estoicismo: uma grandeza de alma. Grandeza essa que se manifesta em resignação e inferença antes uma ofensa, entendendo o caráter imaturo daquele que a proferiu; e na compreensão que o homem tem apenas a si mesmo, por isso, nada perde de fato.
A partir dessa obra, comecei a compreender a magnitude que uma postura correta ante a vida e a dor possuem em nossa percepção da realidade.
Sem digo isso dos livros que leio, e esse não foge à regra, recomento muito a leitura a todos, pois esses ensinamentos, ao meu ver, são essenciais para viver uma vida feliz no camimho da virtude.
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mafe 18/10/2022

?De muitas coisas tais pessoas realmente se esquecem, mas de muitas também simulam esquecer. Comprazem-se com alguns vícios como se fossem prova de sua boa fortuna: saber o que se faz parece coisa de gente muito simples e desprezível.?
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Edicom.Candido 15/10/2022

Um ótimo livro.
Leitura indispensável para quem aprecia a filosofia estoica.
Sêneca nos faz perceber que nosso ativo mais importante é sem dúvidas o tempo que temos e como devemos aproveitá-lo ao máximo em nosso benefício próprio.
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naicaroline 14/10/2022

"Pequena é a parte da vida que vivemos". Pois todo o restante não é vida, mas somente tempo.

muito legal o livro e te faz refletir sobre....
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Raquel 12/10/2022

"Brevíssima e demasiado angustiosa é a vida daqueles que se esquecem do passado, negligenciam o presente e temem o futuro. Quando chegam a seus momentos derradeiros, tardiamente compreendem, os infelizes, que por tão longo tempo estiveram ocupados em não fazer nada."
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Mayara Guedes 07/10/2022

Tão antigo e tão atual. Uma excelente experiência, como se vivesse naquele tempo, e ao mesmo tempo vendo como nada mudou. A vida não é curta, nós que a desperdiçamos.
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MilaMelo 14/09/2022

Estoicismo
Corrente filosófica que nos faz pensar em assumir a responsabilidade por aquilo que é nosso e não sofrer por aquilo que não podemos mudar.
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