No seu pescoço

No seu pescoço Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - No Seu Pescoço


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Leticia.Strehl 17/02/2020

Fundamental
Esse livro é comovente porque demonstra que temos entre nós, em nosso tempo, um gênio da literatura.

Os contos são variados sobre temáticas socialmente e culturalmente relevantes. A escrita de Chimamanda é poética e fuida; sua consciência humana é profunda e densa.

Acho este um livro fundamental!
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vannybs 12/02/2020

Coletânia de contos
Coletânia de contos de personagens nigerianos como a autora. Ótima leitura.
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Bárbara 28/01/2020

Temas super importantes
Um dos grandes nomes na atualidade no que se refere ao feminismo negro é Chimamanda Ngozi Adiche. Nascida na África, no final dos anos 70, ela dedica-se a mostrar ao mundo, através de seus livros, temas como a Nigéria e, especialmente, o preconceito com o imigrante africano. Outros temas bastante abordados em suas obras são a desigualdade de gênero e a injustiça social.

"No seu pescoço" é o primeiro livro de contos da autora. Em seus 12 contos, somos convidados a conhecer mais a fundo a cultura nigeriana, um país rico, mas oprimido pelo governo de Abacha, presidente do país nos anos 90. Cada estória narrada é independente das demais; entretanto, há alguns pontos em comum: mulheres nigerianas, choque cultural, rascismo. Outros temas são também tratados: luto, opressão, relacionamentos tóxicos, luta por liberdade financeira, machismo.

Outro ponto que também merece ser destacado é a necessidade - da parte de estrangeiros - de tentar se adaptar ao american way of life, americanizando-se e, por consequência, esquecendo-se de suas raízes. Os contos fazem sempre ponte entre a África e os Estados Unidos, e mostram o sonho e a comemoração de muitos nigerianos por "ganhar na loteria do visto americano". Contudo, ao chegarem à terra dos sonhos, a realidade cruel é mostrada, e eles são obrigados a morar em lugares aquém do que esperavam, e a ter um estilo de vida pior do que levavam na África. Se a realidade é difícil para os estrangeiros em geral, o que dizer das mulheres africanas? A intolerância segue de mãos dadas com essas mulheres, mesmo que tenham estudo e competência para ter uma vida melhor. Sofrem pelo simples fato de serem mulheres - e negras.

Destaco os contos: "Os casamenteiros", "No seu pescoço", "Amanhã é tarde demais" e "A historiadora obstinada". É impossível ler o livro e passar incólume. Através da Chimamanda, porta-voz de um povo tão pouco retratado, podemos levantar o véu da ignorância e conhecer uma cultura e um povo tão rico quanto o nosso. E, sem sombra de dúvida, descobrir mais de um ponto de vista, evitando a história única, mas plural.

site: http://www.instagram.com/leiturasdebarbara
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Bruna3344 14/01/2020

Razoável
Fui com bastante expectativa para ler "No seu pescoço", talvez por já ter lido outra obra da autora, que gostei muito (Americanah).

A obra conta com doze contos, com histórias interessantes, sempre abordando a cultura nigeriana e também a questão da imigração para os Estados Unidos, porém os finais ficam muito soltos, sem uma resolução plausível e isso me incomodou bastante.
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Deborah Kufner 13/01/2020

Contos Nigerianos
Chimamanda possui uma forma única de escrita. Ela é extremamente sucinta e prática. Nada em suas estórias é demasiado prolongado e por isso a leitura flui rapidamente. No entanto acho que é essa foi a falta que senti ao ler o livro No Seu Pescoço: um pouco de ar para respirar.

Seus contos, embora interessantíssimos, causaram-me diversas vezes confusão pela grande quantidade de informações, principalmente pra mim que sou de outro continente e possuo outra história, muito diferente da Nigeriana.

No entanto, não deixa de ser uma obra linda, cujas realidades eu apreciei demais conhecer. Vale a pena a leitura.
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Thaís - @comprandopelacapa 12/01/2020

Profundo demais para ser resumido numa resenha
Quem já leu alguma coisa da autora sabe que as suas narrativas permeiam estórias sobre racismo e opressões, então quando comecei a ler me questionei se os contos (são 12) não seriam de alguma maneira repetitivos, mas todos eles exteriorizam perspectivas diferentes, mesmo que às vezes sobre o mesmo assunto.

Os contos que mais gostei foram:
📖 A cela um - Essa estória se passa na Nigéria e mostra as relações de poder e opressão entre famílias ricas e pobres, principalmente quando se trata do privilégio de poder cometer pequenos delitos se você tiver alguém em quem se apoiar. Além disso, mostra a diferença cultural entre a criação de um filho e de uma filha. A parte mais tocante para mim foi a mudança sofrida pelo protagonista, Nnamabia, ao ver um senhor de idade exposto a inúmeras humilhações pela polícia apenas pela sua condição simples.

📖 Réplica - Esse não é o único conto em que as relações matrimoniais são abordadas, mas acho que talvez seja o mais claro sobre a condição da mulher pobre na Nigéria, considerando que, apesar de tudo o que acontece com Nkem, ela pesa várias e várias vezes tudo que Obiora proporcionou não só a ela, mas principalmente a sua família. Um adultério resolvido sem brigas, escândalos ou questionamentos, apenas "do jeito que deveria ser".

📖 Na segunda-feira da semana passada - Aqui, uma nigeriana consegue um emprego na casa de um americano, como babá. O conto traz uma síntese muito acurada sobre a visão que os norte-americanos têm dos africanos (já que para eles é tudo a mesma coisa), bem como a visão também estereotipada de Kamara, que, apesar de ter mestrado, precisa no momento se contentar com esse emprego. As reflexões que ela faz sobre eles e sobre seus costumes são muito pertinentes, do tipo que só lendo para entender.

📖 Jumping Monkey Hill - Um conto sobre como o Homem Branco Ocidental gosta de se cercar de pessoas que ele julga inferiores e oprimidas, além de se sentir livre para apontar o que é ou não relevante e verdadeiro na cultura do outro; e como a voz e a estória de uma mulher negra pode ser facilmente apagada por ele.
"'O conto inteiro não é plausível", disse Edward. "Isso é literatura ideológica, não é uma história real sobre gente de verdade."' (p. 124)
Foi bem difícil escolher os contos, não posso dizer que desgostei de algum. Outro ponto que eu gostaria de mencionar é o comportamento das mulheres em relação ao casamento, que acaba sendo mais uma oportunidade que uma escolha. O livro é muito profundo para ser abreviado em apenas uma resenha. Indico a leitura!

site: https://www.instagram.com/comprandopelacapa/
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Mariana.Vieira 09/12/2019

Maravilhosa! Perspectiva cultural de um povo que é uma das bases do povo brasileiro, personagens femininas fortes, contos interessantes de maneiras muito diferentes.
O único defeito é que alguns contos são tão bons que lamentei não se extenderem mais um pouco.
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marcelabrazao 02/12/2019

Incrível
Há algum tempo eu queria ler mais livros da Chimamanda. Cheguei a ler seu manifestos Sejamos todos feministas (quotes aqui no @quotesmarcelalendo) e gostei demais de tudo que li. Meu plano inicial era ler Americanah mas no momento, estava mais fácil ler um ebook. Então acabei escolhendo No seu pescoço.

No seu pescoço é uma coleção de 12 contos. Os contos vão se passar basicamente na Nigéria ou nos Estados Unidos mas seus protagonista sempre são nigerianos como a autora. Com texto impecável e histórias tocantes, a autora traz em cada conta história distintas e sem nenhuma conexão, que vão discutir e evidenciar uma série de situações como racismo, colonização da África, colonização religiosa.

Assuntos como sistema prisional, corrupção, violência contra mulher (agressão, silenciamento, redução da capacidade intelectual feminina e abuso sexual), machismo, guerras religiosas de grupos distintos são constantes nos contos deste livro. Resistência e luta contra governos opressores, sexualidade feminina, escravidão, direitos humanos, classes sociais, religião e doutrinação também são discutidos e vivenciados pelos personagens que passamos a conhecer nesta obra contos. Além de tudo isso, a autora fala sobre a tentativa de "americanizar" os estrangeiros para serem mais aceitos pelos americanos, e também sobre a xenofobia e o racismo nos EUA. A questão do branco desconstruído que não abandona sua posição de protagonista está no meu conto favorito que é justamente o que leva o nome do livro. Outro ponto forte da maioria dos contos é da questão religiosa tanto em dia a dia, como em guerras, como na catetização forçada na África.

Impossível ler No seu pescoço de Chimamanda sem passar por uma série de reflexões e emoções. Difícil escolher os contos favoritos mas vou destacar: Uma experiência privada, A embaixada americana, A história obstinada e No seu pescoço
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Stephanie214 01/12/2019

A Realidade dos imigrantes
Chimamanda nós presenteia com 12 contos que se passam na Nigéria e Estados Unidos mostrando a vida dos nigerianos tanto em seu país natal como em uma nova vida nos Estados Unidos.
Os personagens dos contos tem que lidar com questões como: intolerância religiosa,guerras,morte,traição,lidar com o fato de ser um estrangeiro/imigrante num país que você não conhece,não entende algumas coisas no idioma,não entende os costumes e por vezes é tratado como inferior e ter que lidar com preconceito,intolerância entre outros aspectos que fazem parte da realidade de muitas pessoas.
Esse livro de contos foi lançado em 2009 e mesmo 10 anos depois os assuntos retratados são bem atuais e vemos como o mundo ainda tem muito para mudar em relação ao tratamento aos imigrantes.
As histórias deixam o leitor totalmente imerso e propõe reflexões sobre os assuntos retratados nos contos.
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Ri :) 27/10/2019

Chimamanda <3
Reticente por ser conto... Chimamanda conquista! Acessível e profundo. Cada história comovendo, colocando no lugar dos dilemas e sofrimentos dos personagens. Primeiro contato com ela e meta de consumir a biografia.
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guigagirl 19/10/2019

Contos sem fim
O meu problema com livros de contos é que deixam um monte de histórias inacabadas. Boas histórias, mas irrita não ter fim
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Amigos da Leitora 11/10/2019

Terminei de ler o livro "No seu Pescoço", de Chimamanda Ngozi Adichie <3
Honestamente, não amei o livro. JURO, tentei! Mas não rolou, quando vi esse livro me apaixonei pela capa, pensei: uau, um livro com uma personagem negra! E fui ler, sem procurar muito sobre do que se tratava de fato a história. E se seguinte, o livro é um compilado de doze contos, todos envolvendo personagens negros, com temas dos mais variados: criação dos filhos, casamento arranjado, racismo, machismo, crenças, visto americano, entre outros. E cada contos vai tratar de um tema desse, com tema aos personagens e locais da Nigéria. Ao meu ver os contos ficaram mal acabados, faltando algo, não gostei do final de nenhum, embora eu tenha gostado de cinco contos dos doze que compõe o livro. Achei que a autora enrolou muito em alguns contos, o que perdeu um pouco o foco e a atenção na história. Maaaas, a autora escreve bem, os personagens e enredo são bem construídos, e indico apenas se você gosta de história envolvendo a cultura Nigeriana.
E você, leu esse livro ou quer ler? Me deixa sua opinião, vou amar saber!
:)
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Bianca 01/10/2019

https://www.instagram.com/p/B3Fbs-Rj9kb/?igshid=7jsyh5x5r8s4
No seu Pescoço

Um livro para conhecer outras realidades, outra cultura, outros pontos de vista. Um livro para pôr em prática um conselho valiosíssimo que a própria Chimamanda nos dá através de um de seus discursos mais famosos ?O perigo de uma história única? (que já virou livro! Obrigada companhia das letras
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keilasue 17/08/2019

Super recomendo
O jovem que rouba para ser descolado. A esposa e seu martírio em um país diferente do seu. Os conflitos internos e suas consequências. As histórias que permeiam o tempo e só quem as vivenciou sabe o sabor e ardor da imposição. Uma paixão proibida. A omissão e restrição da verdade. O sofrimento. A distância do lar. O exílio por medo da punição, do fardo. Os disfarces. A americanização. A fuga. A cultura africana. Os negros. E toda uma história de luta. Este é o livro de Chimamanda.

Uma leitura intensa e cheia de sentimentos, de contar e expressar a Nigéria sem artíficios, que com a maior franqueza e docilidade nas entrelinhas nos comove. Uma leitura que me encantou!

As colonizações influenciaram e influenciam as culturas, tendo em seu cerne a extinção e implementação do correto, daquilo que é civilizado, isto é, o modelo americano/europeu. A origem perde sua indentidade, não se passa de uma geração para outra e com isso perdemos muitos rituais e misticismos das riquezas que o diferente tem a nos ensinar. Sejamos nos mesmos, pois somos o resultado destes recortes, dessa miscigenação.

Trechos do livro:

"...que a religião e as etnias muitas vezes são politizadas porque o governante fica a salvo quando os governados famintos matam uns aos outros."

"...que barrigas cheias davam tempo aos americanos para que temessem que seus filhos pudessem sofrer de uma doença rara sobre a qual tinham acabado de ler; faziam com que eles pensassem que tinham o direito de proteger seus filhos das decepções, das necessidades, dos fracassos. Barrigas cheias davam aos americanos o luxo de se gabarem de serem bons pais, como se cuidar dos filhos fosse a exceção e não a regra."
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50livros 14/08/2019

Não tão incrível assim
Esse não foi o meu primeiro contato propriamente dito com a escrita da autora, mas foi o seu primeiro livro que eu li. Confesso que não foi uma das minhas melhores experiências. Não sei se minha expectativa estava muito alta ou se realmente não me conectei com a escrita da autora. Sei que há um distanciamento muito grande entre mim e a temática das histórias, principalmente por conta dos meus privilégios de mulher branca, mas o meu problema real foi com a forma como as histórias são desenvolvidas. Achei as personagens muito parecidas, as conclusões muito mornas e enredos desinteressantes. Foi uma leitura um tanto truncada por conta disso, já que era difícil eu terminar de ler um dos contos e realmente gostar muito e ficar com vontade de seguir a leitura, tudo ficou muito arrastado. Escrever contos não é fácil, tanto que normalmente quem escreve contos e crônicas raramente engrena em um romance maior, pois são técnicas muito diferentes. Talvez esse não seja o estilo da autora e está tudo bem, procurarei um romance dela propriamente dito para conhecê-la de verdade.
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