Perto o Bastante Para Tocar

Perto o Bastante Para Tocar Colleen Oakley




Resenhas - Perto o Bastante Para Tocar


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Carous 20/03/2020

Uma boa ideia mal executada
Eu estava curtindo muito a história - afinal, tem uma premissa tão interessante -, até que não estava mais. A partir daí foi penoso para terminar o livro
Os personagens tiveram sua parcela de culpa, mas não exclusivamente.

Uma marca nos livros de Colleen Oakley é incapacidade de comunicação entre os personagens. Isso aparece também em "Antes de partir", e só assim para termos conflito. Seus enredos são frágeis demais para sustentar uma boa história, então ela transforma seus inteligentes e funcionais personagens em criaturas que não podem simplesmente esclarecer qualquer mal entendido de uma vez.

É assim que, depois de muito drama, confusão e suspense, Eric descobre que Jubilee é alérgica a pessoas. Não, ela não poderia revelar isso a ele durante uma conversa. Isso eliminaria 100 páginas e 6 capítulos (estou chutando) e deixaria o livro mais curto.

Jubilee. Alérgica ao contato das pessoas se isolou do mundo após uma experiência traumática e quase fatal na escola. Nove anos depois, além da alergia, ela é agorafóbica (compreensível). Mas isso é resolvido em dois capítulos e nunca mais mencionado.
É dito que por causa de sua alergia a pessoas, ela nunca trabalhou na vida, dependendo esse tempo todo do dinheiro que sua mãe lhe enviava. É uma explicação, com certeza, mas fraca demais diante da era digital. Ela poderia muito bem trabalhar de casa. Aliás, nem o uso da internet seria necessário; ela poderia ser costureira, vender quentinhas. Ou, sim, vender produtos online, ou simplesmente ter qualquer profissão com home office.
Se fosse dito que ela nunca trabalhou por causa da economia, pareceria mais plausível.

Jubilee é branca, magra, tem olhos claros - não lembro a cor - e apesar dos anos de isolamento longe do sol, das mudanças da moda e dos exercícios físicos, das idas ao salão de beleza para cortar o cabelo, ela permaneceu atraente o suficiente para atrair a atenção de Eric. Soou forçado pra mim. Até porque sou o time que acredita que o amor não dev ser negado a ninguém - principalmente a pessoas feias, comuns ou cafonas. Mas na literatura sempre funciona diferente e apenas os belos merecem afeto romântico...

É contraditório que Jubilee queira uma vida normal, no entanto, abandona o tratamento que fazia na adolescência, sai nas ruas sem pulseira médica ou caneta de epinefrina - algo essencial para sua condição -.
Ela só pensa numa cura para sua doença quando Eric entra em sua vida. Dentre tantos motivos que ela tem...

Eric. Ele é bonito, óbvio! E essa parece ser a única qualidade dele.
Capítulo após capítulo ele toma as piores decisões possíveis e ainda se surpreende que sua vida é só ladeira abaixo.
Eu não deixaria um prego sob a responsabilidade de Eric, que dirá um ser humano (qualquer ser vivo, aliás). Ele tem dois filhos e é um pai incompetente tanto para Ellie quanto para Aja - só Jubilee o considera um bom homem e bom pai e sabemos a razão disso. Adolescentes são difíceis, mas não impossíveis. E o problema com Aja tem solução, basta ele ouvir a opinião dos professores e psicólogos.
Terapeuta após terapeuta diz que Aja precisa de acompanhamento psicológico e ele apenas ignora.
Eric não estranha que Aja nunca tenha chorado pela morte dos pais e que até hoje não fale deles. Só não seria preocupante essa ausência de reação do filho se Eric tivesse certeza de que cria um psicopata.
Só dou um desconto a ele porque à medida em que as páginas avançam, ele perde espaço e seus capítulos ficam cada vez mais curtos impedindo que seu lado da história seja propriamente contado.

Ele também é branco como Jubilee. Seus olhos são verdes, mas foram comparados a azeitonas como sempre acontece.

Há um consenso entre escritores brancos de que apenas quando o personagem não é branco que sua cor deve ser citada. E mesmo assim, eles cometem deslizes fazendo comparações esdrúxulas com o tom de pele do personagem. Aja foi comparado a uma fruta. Se bem que nesse caso não sei se a falha foi da autora ou da tradução. Vou chutar os dois, porque o original não devia estar muito melhor ao dizer que o menino tinha cor de jambo. C o r d e j a m b o.
COR
DE
JAMBO

O consenso entre os escritores brancos também nos mostra que quando o personagem é branco vale a pena dedicar uns parágrafos para descrever o belo formato de seu rosto, os lindos cabelos sedosos, a cor de seus olhos. Os olhos não são apenas azuis ou verdes. São comparados a joias, ou o oceano ou o céu num belo dia de verão.
E nunca nos é dito que se trata de uma pessoa branca. Tá implícito, é o padrão.

Aja. Eu relevo porque ele tem 10 anos. Eu relevo em dobro porque ele é criado por um completo demente. Relevo mais uma vez porque ele trás uns traumas pesados ignorados pelo pai adotivo.
Ainda assim... ele não caiu no meu gosto e não o acho doce como a Jubilee. Acho-o bem enjoado e sem noção. Não importa em qual idioma nem quantas pessoas lhe digam que não existen pessoas com superpoderes, ele ainda acredita que pode movimentar objetos, levitar ou mexer com a eletricidade. Foi engraçadinho a princípio, mas depois a ingenuidade dele pareceu fora de lugar.
Estranhíssimo a ausência de empatia em relação a tudo ao seu redor.
E eu poderia atrelar a dificuldade de comunicação dele ao fato de ser criança, mas acho que foi apenas a escritora enrolando para o arco dele não ir direto ao ponto.

O romance, que poderia ser uma chance para eu ver os personagens com outros olhos, não funciona. Falta tempero e os dois agem como dois adolescentes virgens e tapados.
Cortando em miúdos, Jubilee é chata. Eric é chato. Aja é chato.
Só Connie e Madison que salvam, mas, claro, a presença dela é limitada. Uma oportunidade perdida de vermos mais da relação de Connie com o irmão (Eric); e a amizade de Madison com Jubilee. As únicas coisas empolgantes neste livro.
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Lari 01/11/2019

O começo é ruim o final parece o começo
Livro simples, uma longa narrativa sem de fato uma história envolvente.
Jubilee não pode ser tocada, fica trancafiada dentro de casa, sua vida se cruza com a de um cara recém divorciado, com seus próprios problemas e fim
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Jeh 06/02/2019

Decepcionante!
Nossa não sei nem o que falar... Para mim foi bem frustrante.
Tibe dificuldade desde o inicio a me apegar ao livro e pirncipalmente a personagem principal, Jubilee. Não gostei dela ter tornado a alergia dela praticamente numa síndrome do pânico.
Achei-os (Jubilee e Eric) muito inseguros diante dos sentimentos deles que eatava tão na cara o tempo todo.

Amei Eric e seu modo de ver a vida, de encarar os problemas e seu bom humor. Mas gostaria que no final fosse melhor explorado sua relação com Aja e Ellie.

O final, totalmente inesperado. Qndo faltava umas 50 folhas pra terminar mais ou menos sabia que não seria um final satisfatório.
Dito e feito. ?
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Leitora Cle 01/10/2018

Perto o bastante para tocar
Extraordinário, é o mínimo q posso dizer. Fez-me rir, chorar, refletir muito sobre tudo... Indico demais... Leitura espetacular.. Escrita que não deixa nada a desejar... Tô encantanda até agora... Já sinto falta do Erick e Jubilee.
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Flávia Charlene 05/08/2018

O que há na escuridão que leva uma pessoa a revelar tánto?
Inacreditável como essa frase quase no final do livro me pegou de surpresa, dentre tantas citações possíveis que tem neste amoroso livro, está - que está neste título- achei a mais delicada.

Amei de verdade, mas fiquei principalmente os diálogos sobre os livros.
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Emanuelle - @LivrosUai 30/07/2018

Encantador
Colleen Oakley já havia me ganhado com Antes de Partir; e em Perto O Bastante Para Tocar, a autora conseguiu superar minhas expectativas e fez do livro uma das minhas melhores leituras até agora de 2018.

Jubilee tem uma doença muito rara, ela é alérgica a pessoas, o que faz ela desde pequena, quando a doença foi descoberta, se sentir extremamente sozinha e viver reclusa de outros seres humanos. Ela tentou levar uma vida normal, até que na adolescência, após o seu primeiro beijo, ela foi parar no hospital entre a vida e a morte. E depois disso, Jubilee se isolou completamente dentro de casa, vivendo durante 9 anos sem nenhum contato humano. Mas quando sua mãe morre e sua única fonte de renda acaba, Jubilee se vê obrigada a sair de casa para procurar um novo emprego, e é nessa aventura que ela conhece Eric.

Divorciado e com uma filha que se recusa a falar com ele, Eric tenta como forma de reaproximação ler os livros que a jovem leu e anotou num diário. Ao mesmo tempo ele tenta ser o melhor pai possível para Aja, uma criança que perdeu os pais num acidente trágico de avião e foi adotado por Erik. E quando os dois se conhecem e há uma química entre eles, a grande pergunta que fica é: como eles vão conseguir desenvolver um relacionamento?

Perdi as contas de quantas vezes me peguei rindo ao longo da leitura para, logo depois, também me emocionar. Fazer essa leitura foi uma experiência de entretenimento e lazer, mas também de extrema conexão com os personagens ali descritos e comigo mesma. A única coisa que tenho a ressaltar é que pequenas coisas ainda ficam pendentes no final, aquele gostinho de quero mais e muito mais. Tudo o que eu queria era uma continuação.

Nosso epílogo se passa após 7 anos de história, e ele é curto. COMO ASSIM? Então fica aquele sentimento de o que aconteceu nesse tempo todo? Contudo, esse gostinho de “quero mais” é de certa forma aceitável, finalizando o livro de um jeito bom, de um jeito que faz você querer reler cada capítulo novamente do livro.
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garotadovlog 11/04/2018

RESENHA: Perto o Bastante Para Tocar (Colleen Oakley)
Boa tarde, leitores!
Tudo belezinha com vocês? Espero que sim!
Hoje eu trago a resenha de um romance muito fofinho, estou falando do livro "Perto o Bastante Para Tocar", da autora Colleen Oakley, já lançada aqui no Brasil pelo Grupo Editorial Record. Bora lá?!

Aqui nós vamos conhecer a vida da Jubilee, uma mulher com seus 27 anos e que é alérgica ao toque humano (sim, isso mesmo que você leu!).
Ela não sai de casa a mais ou menos nove anos depois de um incidente onde ela quase morreu... Porém, depois que Jubilee recebe a notícia de que sua mãe faleceu, a moça se vê obrigada a sair de casa á procura de um emprego para que ela possa pagar as contas atrasadas e sobreviver!
Também vamos conhecer o Eric, um homem recém divorciado e tutor de um menino de 10 anos que perdeu os pais em um acidente de avião. Sabemos que Eric tem problemas com sua filha, Ellie, que não fala mais com ele e também é obrigado a lidar com os problemas comportamentais de Aja, que ainda está lutando com a dor da perda dos pais.
O caminho de Jubilee e Eric se cruzam depois de um incidente onde ela acaba por salvar a vida de Aja e claro, quase perder a sua por salva-lo - graças a sua alergia. Obviamente, os dois começam a se aproximarem cada vez mais e é então que o romance começa a de fato acontecer.

A primeira coisa que eu preciso dizer sobre esse romance é que é mega fofo e dá quentinho no coração da gente (♥). A narrativa da autora é muito cativante e gostosa de se ler, os personagens são muito bem construídos e super reais (gente como a gente).
O que eu mais gostei no livro é que a história é cheia de surpresas e reviravoltas e muitos outros acontecimentos se englobam no decorrer que vamos avançando no livro, não só p fato principal da protagonista ser alérgica aos humanos.
É aquele tipo de romance que nos deixa loucos para saber o final e como a autora vai desenrolar toda a trama, e lógico o final é realmente de arrancar suspiros dos leitores!
Os capítulos são intercalados entre o ponto de vista da Jubilee e o ponto de vista do Eric, o livro é dividido em três partes, o que é bem interessante porque a cada parte temos um tipo de "jornal" onde a história de saúde da nossa protagonista foi noticiado e isso só deixa a leitura ainda mais fluída e o leitor mais ansioso para saber qual será o final do enredo.
Levou uma classificação de 4,5 estrelas no Skoob e eu mega recomendo que leiam, principalmente os fãs de romances!
Beijos da Cah ♥

site: http://garotabibliotecaria.blogspot.com.br/2018/03/resenha-04-perto-o-bastante-para-tocar.html
Joyce Oliveira 30/04/2018minha estante
O casal tem um final feliz?


garotadovlog 10/05/2018minha estante
Você quer mesmo um spoiler? uhusahusa


Joyce Oliveira 11/05/2018minha estante
Sim kkk


garotadovlog 13/05/2018minha estante
UASHUASH mais ou menos, a autora da a entender que eles possam ter ficado juntos no final, mas ela deixa isso pro leitor decidir haha


Joyce Oliveira 13/05/2018minha estante
Aff
Pq as autoras fazem isso kkkk




cris.leal 04/04/2018

Ela não pode ser tocada!
Solidão é a primeira palavra que me vem à mente quando lembro da história de Jubilee Jenkins, que aos seis anos foi diagnosticada como alérgica a seres humanos, ou seja, se a pele de outra pessoa tocasse a dela, poderia ser fatal.

Aos 17 anos, depois de passar por uma humilhante experiência de quase morte na escola, Jubilee tornou-se reclusa e viveu os últimos nove anos sem sair de casa. No entanto, após a morte de sua mãe, que não vivia com ela mas a sustentava financeiramente, Jubileu foi forçada a sair de sua zona de conforto, passar por cima de seu medos, e se aventurar fora de casa em busca de um emprego para se manter.

Uma vaga de trabalho na biblioteca da cidade, o retorno de antigos conhecidos ao seu convívio e a chegada de novas pessoas, como Eric Keegan e seu filho Aja, são fundamentais para transformar a vida de Jubilee, dando a ela o entusiasmo necessário para não se ver mais como uma aberração da natureza e pensar, inclusive, em aceitar um tratamento experimental.

Eu gostei da história, da originalidade da enfermidade de Jubilee e da mensagem de superação e autoaceitação, mas não gostei do final. A autora tentou uma reviravolta apressada, como se ela estivesse indecisa sobre que fim dar aos seus personagens. Ao meu ver, gerou uma expectativa confusa e desnecessária.


site: http://www.newsdacris.com.br/2018/04/resenha-perto-o-bastante-para-tocar-de.html
Joyce Oliveira 30/04/2018minha estante
O casal tem um final feliz?




Nesthfall 18/03/2018

Diferentes formas de tocar
Quando vi a sinopse desse livro fiquei muito empolgada para ler.
Primeiro por que gosto de livros que tenham "Um problema", e segundo por que gosto de aprender com o desfecho desse problema.
Quando descobri que Jubile era alérgica a pessoas pensei: "Meu Deus, é o motivo que eu precisava pra nunca ter que sair de casa."
Mas então, ao longo do livro notei que não é bem assim. Embora a doença seja fictícia, vemos que as pessoas hoje tem dificuldades de tocar umas às outras de forma correta.
Tente imaginar de quantas formas diferentes se pode tocar uma pessoa.
Esse livro me ensinou a amar sem precisar do toque, mas também saber que não podemos viver sem ele.
Precisamos uns dos outros. O que seríamos de nós sem aqueles abraços reconfortantes no final de um dia difícil, ou daquelas palavras que esquentam o nosso coração de um sentimento bom, ou aquelas atitudes que não precisam de toque ou palavras para emocionar.
Sinta-se tocadode todas as formas possíveis por esse livro, e não só por estar perto o bastante para tocar, e sim saber tocar. Chore e sorria com essa leitura doce e surpreendente.
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Dreeh Leal | @dreehleal 28/02/2018

Perto o Bastante Para Tocar - Colleen Oakley
Você pode nunca ter ouvido falar da Colleen Oakley, mas com certeza já viu seus livros por ai. Inegavelmente, suas capas lembram as da Jojo Moyes e isso foi o que me deixou mais instigada quando conheci seu primeiro livro, o Antes de Partir. A autora mais uma vez conseguiu me conquistar com um sick-lit, mas apesar dessa história ser muito menos mórbida que a anterior, não fui arrebatada como imaginei.

Perto o bastante para tocar é narrado em primeira pessoa, alternando a visão entre Jubilee e Erik. A história de inicia lentamente, aprofundando os dilemas individuais dos protagonistas e mesmo após o breve momento em que se conhecem, leva um tempo até que suas vidas sejam entrelaçadas de forma concreta. Erik camufla suas intenções iniciais com a gratidão que sente pro ela, mas a verdade é que a garota que nunca tira as luvas começa a visitar constantemente seus sonhos.

A escrita da autora é fluida, mas achei a história um tantinho cansativa. Em alguns momentos eu lia como se não houvesse amanha, em outros ficava me controlando para não pular algumas páginas e ver o que aconteceria mais a frente. O romance foi sutil, emocionante e assim como a trajetória de Jubilee, me impulsionavam a seguir a diante. Porém o drama de Aja exigia muito da minha paciência. Não nego que a intenção da autora em aprofundar um assunto tão delicado como o luto foi ótimo, mas não consegui me envolver.

A verdade é que esse é um livro de muitas tramas e alguns personagem secundário tiveram a uma chance de se destacar. Madison é um daqueles personagens que nos faz refletir sobre as coisas sem noção que fazemos quando jovens. Por mais certinho que você seja, tem algum momento que te envergonha. Nem que seja aquele tchauzinho pro crush juvenil. Tive uma relação de amor e ódio com ela e com Ellie, a filha de Erik. Relações familiares é um dos temas mais recorrentes na história, já que está presente em todos os núcleos. Cônjuges, filhos, pais, irmãos... nem sempre a família é um mar de rosas, né?

O final me surpreendeu, muito! Por mais que eu ansiasse por ele, não imaginava que a autora nos presentearia com lágrimas de felicidade. Principalmente por ela ter conduzido o desfecho de uma maneira mais crível ao invés do conto de fadas onde o príncipe beija a princesa e todos são felizes para sempre.

O leitor que estiver a procura de um drama, pode apostar que Oakley irá lhe agradar.

site: http://www.maisquelivros.com/2018/01/resenha-perto-o-bastante-para-tocar.html
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Nattália Azevedo 14/02/2018

Perto o Bastante Para Tocar

Perto o Bastante Para Tocar é minha primeira resenha de 2018, eu o comprei na Bienal do ano passado, mas acabei adiando a leitura por alguns meses, o que foi um grande erro, porque esse livro é fantástico, ganhando meu coração logo nas primeiras páginas, sendo capaz de me arrancar de uma espécie de “ressaca literária” das brabas hahaha.
Nele vamos conhecer a jovem Jubilee Jenkins, que sofre de uma alergia rara a pessoas, isso mesmo, ela tem alergia a pessoas. Essa enfermidade tira muito da nossa protagonista, já que ela não pode levar uma vida normal como qualquer criança, adolescente ou adulta. Sem abraços, beijos ou demonstrações físicas de carinho vindas daqueles que ela ama.
Ainda na adolescência Jubilee passa por uma situação constrangedora e quase mortal, o que a faz se esconder do mundo dentro de sua pequena casa, tendo como única companhia a mãe, já que a protagonista nunca conheceu a identidade de seu pai. Meses depois sua mãe acaba se casando, o que a faz mudar de cidade, deixando Jubilee completamente sozinha, a única coisa que as matem ligadas é uma simples ligação algumas vezes ao longo do ano e um cheque, enviado por sua mãe, todos os meses para que ela possa se sustentar.
Sem mais ninguém ao seu lado, a jovem passa a de fato viver uma vida de isolamento, fazendo tudo pela internet, como compras, estudos e etc.
Nove anos depois a mãe de Jubilee acaba falecendo, o que interrompe não somente os telefonemas esporádicos como também com os cheques, sem opções para se sustentar e com dívidas que aumentam a cada dia, a jovem decide enfrentar seu maior medo, sair de casa em busca de um trabalho. Com o auxilio de uma colega da época da escola, ela consegue trabalho como bibliotecária na biblioteca municipal e é justamente lá que ela conhece Eric e seu filho adotivo Aja.
Eric é uma espécie de administrador de empresas, que após a morte de seu melhor amigo e esposa, decide adotar o filho do casal, esse é o golpe final em seu casamento, que já andava mal das pernas há tempos, como se tudo isso não bastasse ele também acaba se afastando da filha adolescente após uma discussão.
O pequeno Aja acaba sendo o elo que une Eric e Jubilee, já que graças a ele seu pai adotivo e sua mais nova “colega” também se tornam amigos.
O envolvimento dos protagonista é algo lindo de se ver, a autora foi de uma sensibilidade incrível em cada página, narrando como pessoas podem se apaixonar mesmo sem ter se beijado uma única vez. Nem preciso dizer que derramei muitas lágrimas, diante da aflição de amar alguém e não poder demonstrar esse amor, através de pequenos toques, carinhos, sem ter uma luva ou peças de roupa no meio.
Também tenho de fazer uma destaque especial para os personagens secundários, muito bem escritos e maravilhosos, como a louquinha da Madisom e todos os funcionários da biblioteca, assim como seus frequentadores.
O final foi algo extremamente envolvente e ao mesmo tempo incerto, tanto que acabei a última página sem saber o que de fato pensar. Através do facebook, entrei em contato com a autora, que sanou todas as minhas dúvidas e fez meu coração de leitura apaixonada voltar a bater e a suspirar por Jubilee e Eric, um casal tão fofo, sensível e envolvente, capaz de ganhar um lugar mais que especial em meu coração.
Por essas e outras indico esse livro de olhos fechados e me arrisco a dizer que me sinto um pouco incapaz de demonstrar através de palavras tudo o que ele representou para mim, por isso, leiam vocês mesmo e se encantem, assim como eu.
BOA LEITURA...









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Dai Angelina 29/01/2018

Sem palavras. Simples assim.
Uau!!!
Com toda a sinceridade do mundo, essa foi a única palavra (ou melhor, expressão) que me veio à cabeça quando fechei o livro. É difícil colocar em palavras ou tentar explicar todos os sentimentos que essa história provocou. Foi uma verdadeira montanha russa, do início ao fim. Quando li a sinopse, já esperava por algo assim, mas com certeza foi muito além daquilo que eu poderia imaginar.
É aquele tipo de história que toca, sabe? E não de uma única forma, mas sim de diversas formas. Você deixa de ser o leitor, aquele simples expectador e se torna o próprio personagem, a ponto de sentir tudo que é descrito naquelas páginas. Empatia. Sim, essa é a palavra. A autora conseguiu desenvolver a história de uma forma tão bonita que é impossível não se ver mergulhado na vida dos personagens e vivenciar seus medos, suas frustrações e suas tristezas.
A história é narrada por Jubilee e Erik. Os capítulos são intercalados e talvez por isso a leitura flui tão bem. Em momento algum se torna cansativa e a única coisa que desejamos é chegar logo ao final e descobrir o que a autora nos reserva.
Para mim, mais do que uma história de amor, é uma história de amizade, onde temos duas pessoas necessitadas, que encontram uma na outra aquilo que tanto lhes faz falta. De um lado está Erik, um divorciado que tenta a todo custo entender os próprios filhos. Do outro lado temos Jubilee, uma jovem solitária que teme o mundo devido a sua doença. Ambos se ajudam mutuamente e passam a entender o que antes desconheciam. E eles são tão reais, tão imperfeitos, tão humanos que talvez por esses motivos nos sentimos tão identificados a eles.
E embora eu soubesse que o ‘felizes para sempre’ não seria possível nessa história, isso não me impediu que deseja-lo profundamente.

Enfim, é uma história que nos ajuda a refletir sobre a vida, mas em especial sobre o perdão. As vezes estamos tão focados na nossa própria dor, que não enxergamos a dor alheia. Mas a grande lição mesmo é que nunca é tarde para se começar a viver. O medo existe e ele sempre estará presente, mas isso não pode te impedir de viver. Sempre devemos arriscar.

Sobre o final, devo confessar que ele me causou um tremendo conflito interno, sério, muitos sentimentos encontrados.
Segundo Jubilee, a vida pode ser injusta e cruel. Bom, pra mim, cruel mesmo foi a autora com esse desfecho. Ainda não sei se ele me agradou, até porque, as coisas ficaram muito no ar e eu prefiro quando as coisas ficam as claras. Mas ao mesmo tempo, eu o vejo como o fechamento de um ciclo. Isso era necessário. A protagonista precisava fechar algo para enfim poder começar algo novo. Assim é a vida...

Obs: O que dizer do golfista do travesseiro??? Como é possível gostar de alguém a quem se conhece tão pouco??? Sinceramente, não sei. Parte de sua história foi revelada no final e quase que imediatamente já gostei dele a ponto de me sentir dividida. Estranho, eu sei, mas existem coisas inexplicáveis e essa é uma delas, rs.
Mah 08/02/2018minha estante
O golfista não me conquistou. Pq a autora não quis, eu acho...kkkk
Me apaixonei pelo Erik, fiquei pensando nele o tempo todo. Pode ser por isso que o golfista não me conquistou.
Mas amei o livro, queria saber mais o que aconteceu depois. Mas fiquei muito feliz por ter lido esse livro. ?


Dai Angelina 14/04/2018minha estante
Com certeza, se a autora tivesse escrito um pouco mais sobre o golfista, talvez seria diferente, rs.
Mas apesar de ter escrito tão pouco, já gostei dele, porque parecia ser alguém legal e bom para Jubilee e o que eu sempre (ou quase sempre) desejo para as mocinhas, é que sejam felizes e acredito que ela poderia ser feliz tanto com um, quanto com o outro.




day 23/01/2018

Perto demais para se emocionar!
"Porém ,Jenkins não é alérgica a pasta de amendoim ,ou a picadas de abelha,ou a pelos de animais,ou a qualquer outro alérgeno mais comum.

Jubilee Jenkins é alérgica a outras pessoas."



Jubille tem uma alergia rara...Ela é alérgica a PESSOAS!!

Imagine você nunca poder ser tocada,abraçada pela própria mãe...

A mãe de Jubille também é bem esquisita ,é aquele tipo de mãe que não é carinhosa com a filha,fazendo até piadinhas ácidas sobre Jubilee.

E assim ela vai crescendo com essa mãe que vive trocando de namorados,fumando muito e deixando um pouco a filha de lado.

Um dia,no ensino médio Jubilee é beijada na escola ...e o pior acontece.

Ela fica entre a vida e a morte com esse contato.

Depois desse acontecimento ,ela fica totalmente reclusa em casa,e sua mãe acaba indo embora com o novo namorado .

Jubilee ,passa 9 anos sem sair de casa!!

9 anos!!

Um dia Jubilee ,recebe a notícia que sua mãe faleceu...e assim ,ela sabe que a única coisa que agora tem na vida é a sua casa,porém sem dinheiro nenhum para se manter.

Até que depois de muito custo um dia ela sai de casa,e por coisas do destino,encontra uma ex colega de escola.

Daí ,tudo na vida dela muda...

Um emprego,novas amizades ...

Um homem que é cliente da biblioteca que ela está trabalhando e seu pequeno filho Aja ,um menino que parece está no espectro autista.

Gente,o livro é tocante,bonito e cheio de superação e recomeços.

A relação de Jubilee ,vai desenvolvendo com a vida, as pessoas ,é algo sofrido e encantador.

Tem romance? Sim!! Mas algo totalmente diferente de tudo que você já leu.

Posso afirmar que vale muito ler esse livro,se emocionar com a Jubilee,rir e se apaixonar com ela.

Eu gostei bastante da leitura,e super recomendo.

"O tempo cura todas as feridas" Mas isso não é verdade.O tempo não cura nada.Tudo o que faz é atenuar a memória ,até que algum lembrete ,como um clássico infantil define mais o foco,tira seu fôlego ,e todos os sentimentos voltam correndo".

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br
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Amiga Leitora 16/01/2018

Jubilee não é como todas as garotas de sua idade e isso não é uma metáfora, uma vez que ela é portadora de uma doença raríssima. Jubilee é alérgica as células cutâneas, o que faz com que ela seja alérgica a todos os seres humanos e por isso precise evitar contato com todos ao seu redor.

No entanto, a garota não está disposta a deixar de experimentar todas as coisas que puder, mesmo sabendo que para ela essas experiencias podem ser fatal. É por isso que no ultimo ano do ensino médio ela acaba beijando um dos garotos por quem tinha um crush a muito tempo. Porém o beijo é no minimo desastroso, além de descobrir que o beijo fazia parte de uma aposta, Jubi tem uma reação alérgica que quase a leva a morte.

Com o fim do ensino médio, e a mudança da mãe para outra cidade, uma vez que a mãe de Jubi resolveu se casar com o namorado rico, a garota toma uma decisão. Jubilee se tranca em casa, num processo de quase hibernação, fazendo todas as coisas necessárias via telefone e tendo como único companheiro seus livros.

Anos mais tarde Jubilee recebe a noticia que sua mãe faleceu e é a partir dai que a vida da garota vira de ponta a cabeça. Até então, a mãe dela enviava uma quantia em dinheiro semanalmente que ajudava a garota em sua sobrevivência, mas o padrasto dela resolve não enviar mais nenhuma quantia, e portanto, Jubi precisa arrumar um emprego.

Depois de anos sem colocar nem mesmo o pé para fora de casa, Jubi se vê completamente desesperada sem saber o que fazer. Enquanto se prepara tanto física quanto psicologicamente, ela acaba por encontrar uma colega do tempo da escola, que tem uma oportunidade de emprego maravilhosa. Um emprego na biblioteca publica da cidade.

Tomando todo os cuidados necessarios, Jubi inicia seu trabalho na biblioteca e é no seu trabalho que tempos depois ela acaba conhecendo Erik que é um pai solteiro e seu filho Ajax. Três pessoas fora do 'padrão', Jubilee, Erik e Ajax acabam por aos poucos construindo uma amizade interessantíssima, e antes que percebam, Erik e Jubilee dão um passo mais a diante, construindo entre eles sentimentos que vão muito além da amizade.

Porém Erik tem assuntos não resolvidos em seu passado que podem leva-lo para longe de Jubilee, e ela? Bom, ela tem uma doença que não permite que seja tocada por ninguém. Procurando uma forma para lidar com esses e outros empecilhos que surgem ao longo do caminho, Jubi e Erik vão ter que descobrir até que ponto estão dispostos a ir para levar a diante o relacionamento deles.

Antes de qualquer coisa eu preciso dizer que esse livro entra totalmente na lista das melhores leituras de 2017. Eu estou tão apaixonada por ele que eu já quero todo mundo lendo ele também (hahaha).

Confesso que no inicio, eu demorei um pouco a me envolver com a leitura, achei até mesmo a personagem principal um pouco mimada e algumas coisas me incomodaram um pouco, mas eu tinha dentro de mim um sentimento de que eu precisava continuar lendo, eu insisti e acabei me apaixonando totalmente pelo enredo e pelas personagens.

Um dos pontos altos pra mim é que a narrativa nesse livro acontece a partir da perspectiva dos dois personagens e eu particularmente amo isso. Outro ponto que amei, foi como a autora construiu duas histórias paralelas e conseguiu fazer com que elas se cruzassem de uma maneira tão natural que é profundamente encantador.

De forma geral, 'Perto o Bastante' é uma história de amor e sensibilidade ao outro, um livro que acredito que todo mundo em algum momento deveria ler.

* ESCRITO POR ANA LUISA CANEDO DO BLOG AMIGA DA LEITORA *

site: http://www.amigadaleitora.com/2018/01/resenha-perto-o-bastante-para-tocar.html
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