To Kill a Kingdom

To Kill a Kingdom Alexandra Christo




Resenhas - To Kill a Kingdom


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readingstatus 24/06/2018

Sereias Assassinas e um Príncipe Pirata Aventureiro (e assassino de sereias)
**Review editada, após releitura.

To Kill a Kingdom traz uma versão mais dark, divertida e cativante do conta de A Pequena Sereia. Com uma narrativa fluída e muito bem elaborada, Alexandra Christo, trouxe uma versão original para esse conto tão conhecido.

Em TKAK, conhecemos Lira, ela é a realeza entre as sereias e também é a mais letal de todas. Com uma coleção de dezessete corações de príncipes, ela é reverenciada pelos mares. Até um dia, por uma reviravolta do destino, Lira acaba matando uma de sua espécie. Como castigo, a Rainha dos Mares (e mãe de Lira), a transforma em algo que elas mais detestam, em uma humana. Sem sua canção, Lira terá até o solstício de inverno para entregar o coração do Principe Elian – herdeiro de um dos reinos mais poderosos e que tem como missão, caçar sereias – como forma de redenção, caso contrário Lira permanecerá humana para sempre.

Esse livro, é MARAVILHOSO! A autora trouxe um retelling totalmente diferente e surpreendente, soube trabalhar o enredo, criando uma lógica para os acontecimentos, se preocupando em explicar a construção de mundo que ela propõe, pegando referências de outros mitos, TKAK acaba trazendo um enredo cheio de ação, um romance slow burn (VICIANTE!) e personagens originais e cativantes.

Os protagonistas do livro, são únicos! Alexandra, soube trabalhar a construção de ambos muito bem, criando personagens com vozes próprias e personalidades fortes, Lira é destemida, cheia de atitude, acompanhar a evolução dela ao longo da história é encantador. Elian, por mais que traga como pano de fundo o cargo de herdeiro de um reino, a autora trouxe todo um ar diferente para um tipo de personagem que nas fantasias está um tanto quanto “passado”, é um personagem divertido e toda a parte de “espirito de pirata” é muito bem trabalha, acompanhar a interação entre os dois personagens foi uma das minhas partes favoritas do livro.

Talvez, soe repetitivo, mas novamente reforço esse enredo é muito bem trabalhado, os acontecimentos não são coisas precipitadas, tudo vai se desenvolvendo de forma gradual, fazendo com que o leitor acompanhe com calma todo o desenrolar da história, acho que a única ressalva que eu faço em relação ao enredo é:

1) Talvez ele possa ser cansativo, devido a quantidade de descrição e informação que a autora insere na história, ela descreve muita coisa, desde o funcionamento dos reinos, o porquê existe essa briga entre humanos e as sereias, como funciona a passagem da coroa no reino das sereias, etc. E talvez isso acabe sendo cansativo para o leitor.

2) O Final, ele não é decepcionante, mas nos é apresentada tanta informação que acaba acontecendo muita coisa ao mesmo tempo que fica difícil absorver muita coisa, fazendo com que algumas informações que foram apresentadas ao longa da história fiquem meio que soltas.

No geral, To Kill a Kingdom, é uma leitura mais do que satisfatória, tem humor, romance, ação... todos na medida certa, fazendo com que o leitor acabe facilmente se envolvendo com a história, e se você, assim como eu AMA a trope “enemies to lovers”, esse livro tem essa trope muito mais do que bem trabalhada aqui, você quando menos imaginar vai se pegar na torcida pelo casal e o fim desse livro te deixa com aquela famosa sensação de “quero mais” de tão envolvido que você acaba ficando com a história.
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Ivy (De repente, no último livro) 11/10/2018

Resenha do blog "De repente no último livro..."
To kill a Kingdom é uma novidade bem recente que alcançou notoriedade grande em pouco tempo. A ótima campanha de marketing por parte das editoras que publicaram a obra ao redor do mundo + as constantes resenhas positivas colocaram esse livro no topo, e a descrição oficial prometendo um retelling obscuro e viciante do clássico da Pequena Sereia só me deixavam ainda mais cheia de expectativa.

Talvez haja sido justamente por causa dessa grande expectativa que acabei de certa forma me decepcionando. Não é que To kill a Kingdom seja ruim. Ele é até que legal, tem uma ambientação fabulosa e eu gostei demais da protagonista sarcástica e kick-ass mas, com certeza, algo faltou pra que o livro figurasse entre meus queridinhos do ano. Pode ser que as expectativas altas demais frustraram a coisa toda, ou pode ser que simplesmente a narrativa de Alexandra Christo não tenha sido ideal pra mim, mas o fato é que o livro foi morno, às vezes até cansativo, e quando a coisa toda começa a engrenar (lá perto do final) já me sentia completamente apática. O final aliás, ah esse final, foi bom mas poderia ter sido tão melhor! Faltou outra vez aquele tiquinho de emoção que deixa a gente suspirar e sonhar depois de encerrada uma boa leitura. Enfim, To kill a Kingdom é bom em muitos aspectos, mas falha em tantos outros, quizá por se tratar do debut de sua autora, Alexandra Christo, ou pode até ser que a história, bem complexa, acaba carecendo em detalhes que poderiam imergir um pouco mais o leitor na trama e em seu universo.

Lira é uma sereia temida. Ela é conhecida como A Perdição dos Principes, por conta da quantidade de herdeiros da realeza que já conseguiu tragar para as profundas águas do oceano. Com ela estão seus corações, que são arrancados de seus corpos humanos ainda vivos, e com os quais as sereias prolongam sua vida, beleza e magnetismo. Acontece que a Lira só está permitido roubar um coração por ano, na data de seu aniversário. E quando ela decide ajudar sua prima Khalia a ganhar um primeiro coração, Lira acaba não resistindo e termina ela mesma também matando um jovem principe para pegar o coração para si. A Rainha do Mar, indignada com a rebeldia e insolência de jovem sereia acaba decidindo castigá-la. Já que Lira se sente tão boa assim, deverá provar seu valor indo caçar um coração humano sem os seus encantos de sereia, e, o que é pior, que o faça em forma de uma humana comum. Assim Lira é lançada no mar como uma jovem qualquer, com pernas e emoções humanas, com um coração vivo batendo em seu peito e sua missão será conseguir um coração para a Rainha do Mar. Mas não um coração qualquer e sim o coração de Elian, o principe de Midas e mais famoso caçador de sereias já conhecido.
Quando Elian encontra uma jovem sozinha se afogando no mar, ele fica desconfiado. Lira sugiu do nada, mas ela tem pernas e sabe falar o idioma local. Lira alega que foi abandonada e que sua familia de caçadores foi assassinada. A jovem convence Elian a aceitá-la como parte da tripulação alegando conhecer segredos sobre as sereias e mais que isso, a oportunidade de ajudar a destruí-las de uma vez por todas.
Assim, Lira e Elian partem em uma missão onde alianças são feitas e quebradas e a confiança é sempre frágil. Lira sabe que ao final da jornada, deverá traí-lo. Mas, quando ela começa a se sentir cada vez mais humana, ela terá dúvidas em se ao trair Elian estará realmente apenas traindo ao principe ou talvez traindo até mesmo as suas próprias verdades, que aos poucos passou a descobrir.

A sinopse é bem legal, e o livro prometia um retelling com ares meio dark, meio obscuro. Publicidade apenas. Não senti nada de obscuro ou dark na história (talvez o fato de Lira arrancar corações com as próprias mãos?).
Na verdade, se sou bem sincera, o livro demora bastante em adquirir um ritmo legal. Durante grande parte da leitura eram apenas os personagens interagindo e nada mais. Elian forjando alianças esquisitas em busca de informações nada confiáveis. Lira tentando ganhar a confiança da tripulação. E então os dois se aproximando, adquirindo maior confiança entre si. Lira vê em Elian detalhes que ninguém conhece e ele também sabe que há segredos profundos que ela oculta e de uma maneira meio imprudente decide confiar na garota como se não houvesse amanhã.
Enfim, eu acho que na parte de construção das relações, seja de Lira - Elian seja de Lira com o resto da tripulação, a autora foi bem detalhista e cuidadosa. A maneira como a lealdade aflora em cada personagem é coerente, realista, detalhes bem planejados pela autora. Mas infelizmente o ritmo pausado depõe contra em grande parte da história.

Eu esperava por muito mais ação, por maiores reviravoltas e por um livro bem mais cheio de batalhas e traições, algo que me deixasse roendo as unhas. Encontrei com uma trama leve até, que apesar de apresentar uma ou outra surpresa, em grande parte pra mim foi morna, sem aquele brilho necessário pra me amarrar na história.

Os personagens até que foram bons. Lira é destemida, astuta e ardilosa, eu gostei dela do início ao fim e mesmo quando descobre que está apaixonada, não deixa o amor se antepor à suas missões, ela não se torna uma chata de galocha ou uma romântica de plantão e eu achei legal que o personagem mantivesse sua essência vibrante apesar das constantes mudanças de caráter que sofre ao longo da história.
Elian é cheio de truques, é o principe com ares de pirata que pensa que sabe tudo. Ele até é carismático, mas me lembrou demais outros personagens que eu amo, como o Nikolai de Grisha, o Kaz Brekker de Six of Crows e até mesmo o Gancho de Once upon a time. Elian é uma junção desses três e embora tenha tido muitos momentos de ouro ( e suas interações com a tripulação e com Lira foram bem geniais) senti falta de algo novo nele, algo original que me pegasse de surpresa e me fizesse dizer: opa, não esperava por isso! Enfim, por mais que eu amo o estilão do personagem, é o tipo de personalidade que já se tornou corriqueiro em livros do gênero então faltou aquele toque pessoal que fizesse de Elian aquele personagem único, insubstituível, como acontece por exemplo com Kaz ou Nikolai.

Os secundários também são bons, mas foram mal aproveitados. Lira tem uma prima sereia que tinha um super potencial na história, mas só apareceu na verdade em ocasiões contadas nos dedos e isso me deu muita pena porque era uma personagem que poderia ter agregado um toque interessante à trama. O mesmo digo com relação à nefasta Rainha do Mar e até mesmo os membros da tripulação de Elian que, embora saibamos seus nomes, terminei pouco familiarizada com eles.

A verdade é que mesmo com os pontos bons, a história me deixou indiferente, e eu sentia que o que quer que acontecesse aos personagens não me importava nem um pouco. Não rolou aquela conexão legal, aquele apego que me deixasse sentimental com relação aos seus destinos finais. Foi aquela coisa fria de apenas ler a história, curtir alguns momentos e já está. Não me empolgou.

Esse foi o primeiro retelling que li da Pequena Sereia e embora tenha achado a premissa toda maravilhosa e original, e a ambientação seja muito especial, não foi o melhor livro de todos. Acho que o hype ao redor da obra faz ela parecer muito mais do que é, porém, como sempre digo, vale a pena dar uma oportunidade sempre pois enquanto para mim a obra não conquistou, sei que para muitos foi uma leitura fabulosa, então, é de leitor pra leitor e depende demais de gostos, estilos e momentos. Portanto, se To kill a Kingdom tem toda a pinta de que vai te fazer perder o sono, arrisque-se e conheça a história. Como disse, há vários pontos positivos que podem surpreender muitos leitores.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2018/09/review-236-to-kill-kingdom.html
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inari 14/10/2018

SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!
Por mais pessoas como ELIAN e Lira e a magia que os rodeiam.
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librariesz 29/03/2020

não sei nem oq falar, so sentir, eu to apaixonada. meus surtos valeram a pena, cada um deles
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ilyranwan 09/06/2020

Que livro fantástico. Foi um dos melhores que li esse ano, tenho certeza.
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Bruh | @meumundoemlivros 21/08/2019

AMEI!
Conhecida como A Maldição dos Príncipes pelos humanos por roubar corações de príncipes, Lira é a filha da rainha do mar, uma das sirenas mais perigosas de seu reino.

Elian é o príncipe de um dos maiores e mais poderoso reino do mundo, e embora seja o futuro rei, não é bem isso que almeja para si. Ele vive no mar com sua tripulação como um pirata e caçador de sirenas.

Como punição por desobedecer a mãe, Lira é transformada em tudo que sua especie mais odeia e sem sua força habitual, tem que tomar o coração de Elian para conseguir o seu perdão. Já ele, tem como meta matar A Maldição dos Príncipes como vingança pelo último coração levado por ela.

O destino dos dois se cruzam e ai, a historia começa a se desenrolar.

Eu simplesmente devorei o livro lendo a qualquer oportunidade e lamentando quando não podia lê-lo.

A autora soube como prender o leitor, escrevendo com fluidez, colocando personagens secundários hilários e cenas de ação muito bem escritas.

Como uma releitura mais dark de A Pequena Sereia, para mim, o livro não deixou a desejar.
Para quem gosta de fantasia e releituras tá aí uma ótima indicação. Sério, leiam!

Eu me apaixonei por Elian e seu coração justo e honroso. Também me apaixonei por Lira, que demonstrou força e determinação a cada página, sem ficar se fazendo de coitadinha e vítima de uma mãe muito fdp. Ela é totalmente a Girl Power que amamos.

Foi lindo acompanhar o desenvolvimento deles, ver a confiança crescendo entre eles juntamente com o amor.

Amei e já estou com saudades de Lira e Elian
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Aline221 04/12/2019

"Esse é o problema de correr riscos. É impossível saber quais valem a pena até que seja tarde demais." Kye
Um livro que me surpreendeu do início ao fim, primeiro que fui tombada logo de cara, pois comecei lendo o livro com a história de A Pequena Sereia na cabeça e as únicas coisas que tem em comum são as sereias e um príncipe, mas até nisso tudo é diferente.
Lira, nossa sirena poderosa, A Maldição dos Príncipes, tem uma evolução tão empolgante, é tão emocionante de acompanhar e ao contrário do que a mãe dela sempre afirmava, ela é muito forte, é bondosa mesmo com todo o poder e força que ela tem, a coragem e inteligência que ela teve para enfrentar os obstáculos que surgiram, sempre com um humor negro misturado com verdades.
Elian é um príncipe muito diferente dos que eu conheci nesse mundo literário, principalmente pelo fato dele ser um pirata, um viajante e capitão de um navio (só queria um Elian para me levar para viajar no Saad, por favor), muito inteligente e justo, tem muita lábia, sabe jogar com os outros reis, é um sonhador que só quer viajar pelos mares.
E o mais legal é que ambos buscavam a paz em seus mundos, entre seus mundos, mesmo que no início se veja mais raiva, vingança e promessas de morte, o que achei normal, já que todos saiam perdendo, tudo por conta da Rainha do Mar (com uma mãe e governante dessa, quem precisa de inimigo?).
E o que mais me encantou foi o fato de que todas as peças da história foram encaixadas no final, para mim não ficou nenhuma dúvida, um livro que tem realmente começo, meio e fim, apesar de ter imagino por alguns minutos em um final diferente, foi uma leitura muito rápida, encantadora, para quem curte sereias é uma boa dica.
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thvvvv 14/03/2024

Definitivamente não esperava que esse livro fosse me cativar tanto!!!!!!! literalmente me tirou da ressaca literária, o que me impressionou bastante. comecei a ler apenas por estar entediada e eventualmente acabei me apegando ao livro, curiosa pra saber como as coisas iriam se desenvolver. como havia mencionado antes, um pouco previsível em alguns momentos e imprevisível em outros, por isso atiçou a minha curiosidade. gostei dos personagens secundários e como a relação dos protagonistas se desenvolve. nada muito rápido, mas nada tão enrolado também. apenas o suficiente para se desenvolver em um livro só (não sei se tem continuação mas vou pesquisar). lira e elian me cativaram como casal e como personagens separados. enfim, é interessante e com uma leitura tranquila. li ele em inglês e gostei da escrita da autora :D
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dragonrider 05/03/2020

Pequena Sereia
Uma releitura diferente de pequena sereia na qual a sereia mata príncipes e o príncipe é um pirata assassino de sereias.
Muito bom.
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Agatha.Cristina 19/03/2020

To Kill a Kingdom
"Todo mundo é uma tela em branco, esperando para ser preenchido com a cor da descoberta."

Lira é uma sirena.
E se você acha que só pelo fato de ela ser uma sirena, já pode ser considerada perigosa, é porque eu ainda não terminei de descrevê-la: Ela é a princesa. Herdeira do legado de "Rainha do Mar". A Maldição dos Príncipes.
Com 17 corações de príncipes em sua coleção, a princesa é temida em todo o vasto reino de sua mãe. Lira é exatamente o que sua mãe quer que ela seja, ou quase.
Depois de um mal entendido, a sirena é punida pela rainha do mar. Agora, com pernas e sem poder cantar para enfeitiçar os humanos, Lira tem a missão de pegar o coração do Príncipe Elian ou sua mãe irá pegar seu coração em troca.

Elian, é apenas Elian. Apesar do sangue da realeza correndo em suas veias, o rapaz não consegue ouvir alguém chamando-o de "Sua Alteza" ou qualquer nomeação de realeza, sem fazer uma careta. Sua única casa é o mar, onde navega com sua tripulação leal caçando e matando qualquer sirena que apareça em seu caminho. E não pense que ele goste disso, há muitas coisas sobre Elian que não sabemos e, por isso, não podemos subestimá-lo.
Ele é herdeiro do trono de Midasan, melhor amigo de um diplomata e de uma ex-escrava, capitão de um navio que caça sirenas pela segurança do mundo (não somente a deles), um amante do mar, uma pessoa descontraída, divertida, mas que não se deve virar as costas, pois suas jogadas são certeiras, e claro, um assassino de sirena em suas horas vagas. Não necessariamente nessa ordem.

Ao saber de uma alternativa para salvar o mundo dos monstros que vivem no mar, Elian não pensa antes de agir o mais rápido possível para que consiga finalizar a sua missão de uma vez por todas, e, finalmente, ter paz. O que ele não esperava era salvar uma garota de se afogar, e logo depois essa garota revelar que sabe a última peça do seu quebra cabeça para a paz. Poderia um pirata confiar em uma garota que nem ao mesmo sabe dizer de onde veio? Quanto tempo dura até que uma sirena perca sua paciência e ataque?

E quem e o quanto Lira e Elian estarão dispostos a negociar para alcançar seus objetivos? E será esses objetivos, tão diferentes um do outro?



Em um mundo cheio de magia e mistérios, To Kill a Kingdom me cativou em cada página. O universo em que o enredo foi construído é incrível, são cem reinos e mesmo que nem todos tenham sido apresentados, faz com que o leitor se encante por cada um dos descritos.
As histórias dos personagens são carregadas de significados, não sendo difícil de se espelhar em alguns momentos.
O desenvolvimento de Lira, uma das protagonistas, é apresentado de uma forma leve e até divertida, fazendo com que a leitura não fique cansativa, enjoativa ou até pesada.
Infelizmente, Alexandra pecou no final do livro e no desenvolvimento de amizades, personagens secundários e relacionamentos. Alguns pontos ficaram soltos, e teria sido incrível se o livro possuísse mais alguns capítulos para a finalização da história, cortando quaisquer pontas soltas. Porém, o brilho e a magia da história fazem com que nós, meros leitores, perdoem isso.
Apesar de ser uma jornada de herói comum - que não deixa de ser incrivel -, To Kill a Kingdom nos mostra valores morais que muitas vezes são importantes e acabamos banalizando eles: Respeito, confiança e lealdade. Essas três palavras montam o alicerce do livro, nos fazendo repensar sobre o poder delas e como estamos usando-o. Você já parou pra pensar que um "Eu acredito em você" pode ter um significado mais forte do que um "Eu te amo"?
Além disso, a representatividade está presente em cada página da obra de Alexandra, as personagens femininas são fortes e fora de qualquer estereótipo, uma vez que temos uma ex-escrava com uma história incrível a bordo de um navio pirata. Alexandra não nós deixa faltando a representatividade racial. Arrisco ainda dizer que, a autora não foca tanto em descrever a cor dos personagens logo de início, nos mostrando que muita vezes imaginamos um personagem muito padronizado.
De alguma forma, acredito que se ela desenvolvesse a história para um segundo livro seria possível personagens lgbt+ serem apresentados sem parecer que foi forçado. E claro, para entender melhor essa questão você vai ter que ler o livro!
Acredito que seja difícil de entrar em um navio pirata para se aventurar e se arrepender disso no final, tanto quanto é quase impossível aprender a nadar e não querer entrar no mar para ver o que ele esconde, mesmo sabendo de todas os perigos. Não tenha medo de entrar nesse navio. Respire fundo, e se prepare para uma história que não é recomendada para contar às crianças antes de dormir. Ou talvez, seja.
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Stein 12/04/2020

Um banho de água fria
Ai, tá, vamos lá.

Eu tinha expectativas MUITO altas para esse livro, então acredito que a culpa seja mais minha por não ter gostado muito dele.

Não me entendam mal, eu amei a construção do relacionamento dos personagens principais e amei a ambientação da história (jurava que eu estava no meio do oceano junto com a Lira e o Elian).

No entanto, o final foi muito decepcionante para mim. Senti como se todas as minhas expectativas tivessem sido jogadas ao mar. Uma pena.
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hanna 10/04/2020

Estou fascinada por esse livro, incrível de verdade.
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Ana_pf 07/04/2020

Eu amei a leitura só não fiquei 100% satisfeita com o final mas eu fiquei tão feliz de ler um livro com essa temática de piratas, sereias e reinos.
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Lari 03/04/2020

To kill a kingdom
Esse é o primeiro livro da Alexandra que leio e posso dizer que gostei da narrativa.
Elian foi o personagen que mais me encantou, em especial por causa da dualidade que existe entre seu "eu-pirata" e o seu "eu-príncipe".
A relação dele com a família, princilpamente com a irmã, traz uma sensação de paz, pois tudo flui muito naturalmente, o que me fez sentir falta de presenciar mais disso na história.
Lira também é uma ótima personagem, em especial quando conseguimos entendê-la, assim como sua jornada até ali. Isso faz com que se torne mais fácil saber a maneira como age e se comporta.
Outro aspecto que senti falta foi a relação entre ambos, acredito que deveria ter sido mais explorado, mais abordado.
Por fim, outro motivo pra eu não dar cinco estrelas é que, apesar de ser um livro muito bom, acredito que se desenvolveu muito rápido o desfecho; q história é digna de no mínimo uma duologia.
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