Nossa Senhora do Nilo

Nossa Senhora do Nilo Scholastique Mukasonga




Resenhas - Nossa Senhora do Nilo


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Josiane.Castro 27/11/2021

Ruanda e seu genocídio
Mais um sobre o genocídio em Ruanda e a guerra entre hutus e tutsi. Nossa Senhora do Nilo e a escola em que as moças estudavam . Livro sobre amizade , crenças , fé e principalmente traição .
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ElisaCazorla 04/11/2019

O final faz valer toda a leitura
O início do livro não me agradou muito. É fraco e sem personagens muito interessantes. Cada capítulo conta uma breve historinha sem grandes emoções. O que eu mais gostei foram as várias referências à Dian Fossey de Gorillas in the Mist ou “Nas Montanhas dos Gorilas”.
O final é fabuloso! Os últimos 3 capítulos são sensacionais. Emocionantes e não consegui largar o livro nestes últimos capítulos. Um desfecho interessante e profundamente triste.
Valeu a pena.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/02/2020

As internas do liceu são filhas de ministros, de militares de alta patente, de homens de negócios, de ricos comerciantes. O casamento de suas filhas é uma questão política e as moças têm orgulho disso: elas sabem o valor que têm. Foi-se o tempo em que só a beleza contava. Como dote, suas famílias vão receber não só o gado ou os tradicionais jarros de cerveja, mas também maletas cheias de notas e uma conta recheada no Banco Belgolaise, em Nairobi, em Bruxelas. Graças às suas filhas, essas famílias vão enriquecer, o poder do seu clã será fortalecido e a influência da linhagem se espalhará. As jovens do liceu Nossa Senhora do Nilo sabem o quanto elas valem

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788569020202
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Lariza 02/02/2021

Em alguns momentos senti sono..
Mas também senti raiva de alguns personages, senti alegria, senti nojo em outros momentos.

O livro não tem nenhum personagem principal, o que me fez (principalmente no começo) voltar várias vezes para lembrar a história de cada nome que aparecia.

A história é contada através dos olhos de crianças, dando um ar bem leve.. mesmo diante brutalidades. (Maaas.. reforço que teve momentos bem difíceis de digerir).
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fev 13/01/2021

#BingoLitNegra #LeiaNegros

Eu esperava um pouco mais desse livro. Mas ainda assim acredito que é bom livro. Nossa Senhora do Nilo narra a história de meninas ruandesas em um internato para meninas que farão parte do futuro político do país. O internato é a representação do grande país. A história que acontece em Nossa Senhora do Nilo e ao redor dele é uma parte menor do que acontecia longe dele.

O debate e a luta política, o colonialismo, a cultura ruandesa, o preconceito étnico-racial, a dominação católica está tudo ali. Diferente dos outros livros da autora que são de memórias essa é uma ficção que apresenta uma Ruanda antes do maior massacre. Então não vemos tantos relatos sanguinários e violentos, mas um desenvolvimento das alunas e do clima de tensão que chegaria a este momento extremo de violência.

A leitura entretém, mas para mim ficou faltando algo. Você consegue identificar cada personagem porque há características marcantes, mas senti que precisava de mais profundidade. O livro não tem uma sequência. A autora vai narrando fatos importantes e mostrando algumas conexões. Talvez esses espaços vazios foram o que faltaram para mim.

Os outros livros de Mukasonga são mais marcantes. Provavelmente por terem relatos e lembranças muito mais pesadas. Ainda assim indico este livro.
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Amanda 28/10/2020

5 estrelas
O que mais me impressionou na leitura desse livro foi o tom que a autora conseguiu passar, inocente, aquele olhar verdadeiro, curioso e puro, de descoberta (e em muitos momentos me senti assim, descobrindo esses novos costumes, tradições e lendas e hábitos, de uma pequena mas significativa parte de uma África que muito pouco se conhece). Assim, é como se realmente víssemos a história através do olhar de uma menina, mas, ao mesmo tempo, aos olhos menos inocentes, é possível enxergar profunda camada de crítica politica, religiosa e social.

Precisamos destacar a importância de ler mais livros como este, de termos a história da África contada pelo povo africano, nos possibilitando um entendimento de seus costumes, lendas, hábitos e tradições que são, muitas vezes, tão diferentes dos nossos e tão desconhecidos.

O livro aborta também de uma forma muito forte os direitos (ou a falta deles) da mulher e, se você não é fã de spoilers pode parar por aqui! Kkkkkkk Como clímax, os dois últimos capítulos tratam efetivamente da guerra civil que eclodiu entre tutsis e hutus e, para mim, a visão da autora, de certeza de sobrevivência e esperança num futuro melhor para Ruanda fecham a trama de uma forma encantadora, sem destoar da visão gera do livro, nos fazendo partilhar dessa esperança e terminar a leitura desejando que Virgínia tenha alcançado seu desejo.
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carol 07/08/2020

Bom, mas faltou algo a mais
É um livro interessante porque contém muitos aspectos culturais que por si só chamam atenção. Mas a leitura não foi bem o que eu esperava. Confesso que tinha criado uma grande expectativa, o que se deveu em parte às sinopses disponibilizadas da obra (ou talvez a minha má interpretação delas). Mas o livro demorou para engrenar para mim. Os capítulos são pequenas histórias do dia a dia das estudantes do liceu, histórias que nem sempre são tão emocionantes ou instigantes. Minha leitura oscilou bastante entre momentos de muita atenção e capítulos que eu relutei para continuar. Não consegui me envolver pelos personagens e terminei com a sensação de que faltou algo e de que eu gostaria de ter tido mais sentimentos durante a leitura.

Toda a emoção fica para os dois capítulos finais e é possível terminar o livro com uma sensação de que a leitura valeu a pena. É um livro bom, mas imagino que não seja o melhor da autora.
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Ianna 21/02/2018

A narrativa é ambientada em Ruanda. Do liceu Nossa Senhora do Nilo, emergem as principais personagens que conduzem a conhecer um pouco da cultura ruandesa. Aprendi muitas palavras bonitas, de sonoridade e significado cativantes. Fui apresentada a várias lendas belíssimas e a algumas receitas simples que vou até me arriscar a cozinhar. Superada essa parte serena do livro, fica muito evidente a hostilidade a que são submetidas as meninas de origem tutsi (cujos opositores são hutus) no ambiente escolar. É que o liceu, destinado à "elite feminina de Ruanda", guarda uma cota de 10% das vagas para garotas tutsis, a desagrado de algumas intolerantes hutus (que são, em geral, de famílias abastadas). O belo cenário em que é sediado o colégio, no alto das montanhas, esconde mais desgraça do que se possa supor. Não é realmente um ambiente protetor - e nesse ponto, nem as hutus estão de todo a salvo. Há muita hipocrisia no lugar. Alguns diálogos e descrições são cortantes. Finalmente, o livro denuncia o genocídio de Ruanda, que levou a cabo mais de 800.000 mil pessoas (fato, até então, ignorado por mim - e não me orgulho disso). Um livro riquíssimo! 📖💭"Agora não tenho dúvidas, dentro de cada homem há um monstro adormecido: não sei quem foi que o acordou em Ruanda."

site: https://www.instagram.com/iannamatos/
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Murilo Amorim 20/06/2019

O romance Nossa Senhora do Nilo revisita os antecedentes do grande genocídio. A história se desenvolve nos anos 1970, durante um período letivo no fictício Liceu Nossa Senhora do Nilo, a 2.500 metros de altitude, próximo à nascente do famoso rio. Trata-se de uma escola destinada a fornecer a melhor formação cristã e europeia às filhas dos altos dignitários ruandenses. É nesse microcosmo isolado que são retratadas as principais forças em atuação no país.

(...)

Os personagens e situações são metáforas do contexto político mais amplo do país: o conflito entre a maioria hutu e os “tolerados” tutsis, a difícil relação entre o cristianismo e as crenças tradicionais, o complexo espectro das relações dos brancos estrangeiros com os ruandenses, entre o racismo, o misticismo e a omissão. O livro passa gradativamente de um quadro geral e metafórico do liceu e seus personagens para o dia-a-dia, com inspiração autobiográfica, de duas adolescentes tutsi em meio a uma escalada de tensão “racial” – nos anos 70, a autora, então estudante tutsi, fugiu para o Burundi e depois para a França.

Não há como ler o livro senão no “pretérito mais-que-perfeito”, isto é, como o momento anterior que inevitavelmente levou ao genocídio que agora já se começa a ver também no retrovisor da história. Mas, pela força da metáfora, também estão presentes no enredo os elementos que, para a autora, vão permitir a construção do futuro, com a formação de uma identidade autenticamente ruandense através da reconciliação necessária.

(Resenha completa no site)

site: https://www.madruganalapa.com.br/post/nossa-senhora-do-nilo-scholastique-mukasonga-resenha
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Stéfany 22/02/2020

O livro é bastante diferente dos outros da autora, fala sobre as mesmas questões por uma perspectiva diferente.
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Dani Pontes 08/05/2021

Violência em ebulição
O livro mostra as vidas de várias meninas num colégio colégio para elas algum tempo antes do genocídio de Ruanda
Além da rotina da escola e uns dramas de algumas delas a autora retrata mto claramente o crescendo da violência em ebulição no país, dos hutus X tutsis.
Apesar do tempo tão pesado e violento a escrita é leve e gostosa e não dá vontade de largar o livro!!
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Duda 23/02/2023

Uma história sobre um grupo de meninas ruandesas em um internato católico administrado por belgas. Tendo isso como pano de fundo, vamos presenciar questões de intolerância, racismo, muita religião, o genocídio em Ruanda e grandes amizades.
Os capítulos são quase independentes, a história não tem grandes reviravoltas, a autora te faz passar raiva em muitos momentos com as situações descritas, também tem uma escrita irônica na qual nos envolve.

Achei bem arrastado no começo, porém, a partir do terceiro capítulo, não tem como parar de ler.
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Raquel 19/05/2021

O livro me interessou mais em vista do contato com a história e cultura da Ruanda, especialmente porque a obra tem características autobiográficas. Mas, em termos literários não me agradou tanto, porque os capítulos não têm muita conexão. Eles exploram características culturais do povo e da rivalidade étnica e no final fica mais interessante, com o relato do episódio ocorrido, em face desse enfrentamento.
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Anatolen 09/01/2023

Nossa senhora do Nilo
Este é o terceiro livro que leio da Mukasonga e foi o que menos gostei. Apesar de ser baseado em sua experiência não é considerado um livro biográfico. É interessante para conhecermos um pouco mais dos costumes e da história de Ruanda.
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